**Uma semana depois**

Acordei com alguém fazendo cocégas em mim, com certeza era Maxon, ele adorava me acordar assim. Me virei na direção e vi que era ele mesmo, o homem da minha vida. Ele começou a rir da minha cara de sono.

–Oi meu amor, bom dia. -Ele disse, me dando um beijinho.

–Olá Maxon, bom dia. Vou me arrumar, você devia fazer o mesmo. -Mandei um beijinho no ar para ele, que fingiu pegar.

–Tá bom. -Max disse.

Fui até o meu closet, peguei um vestido até o joelho todo florido, peguei uma sandalia amarela sem salto. Fui para o banheiro, tomei um banho rápido de banheira e me vesti. Fui até a penteadeira, fiz uma trança, passei um pouco de maquiagem e passei o perfume que usava na epóca da Seleção. Maxon já tinha se arrumado e estava à minha espera.

–Pronta meu amor? -Ele perguntou sorrindo.

–Claro, já podemos ir. -Ele me deu o braço e um beijinho na testa.

Fomos até a ala em que o doutor Ashlar ficava, ele já tinha chegado. Nos comprimentou e fez uma reverência. Ele me mostrou um lugar onde eu trocaria de roupa para a ultrassom. Fui até lá e coloquei a roupa. Deitei na cama de ultrassom, o doutor colocou alguma coisa gelada na minha barriga e passou o aparelhinho. Consegui escutar o barulho do coraçãozinho do meu filho(a), é tão emocionante pensar que tem um bebê dentro de você e que apesar de não conhecer, você já ama.

–Bom, a senhora está com duas semanas de gravidez. O neném está muito saudável, mas você precisa tomar vários cuidados, como eu já havia falado, evitar preocupações é muito importante. Para evitar estrias, é preciso que passe um creme diariamente, pela manhã e à noite.

Dr. Ashlar tirou algumas dúvidas minhas e de Maxon e depois nos liberou. Fui até a sala onde minha roupa estava, coloquei minha roupa e Maxon me levou para passear no jardim.

–Como nos velhos tempos. -Nós sorrimos.

Sentamos no banco e ficamos conversando por muito tempo, até uma empregada vir nos avisar que já estava na hora do almoço. Nós fomos para a sala de jantar e almoçamos, de sobremesa comemos brownie, estava uma delícia.

Após o almoço, Maxon foi trabalhar, eu tinha um encontro marcado às uma e meia com Silvia no salão das mulheres. Olhei para o relógio e já era uma e quinze, resolvi já ir, porque pelo que eu sei de Silvia, ela odeia atrasos. Fui andando calmamente até que uns certos ohos verdes me chamaram a atenção.

–Olá Aspen, como vai Lucy? -Perguntei e ele sorriu.

–Oi Meri, ela está bem. Agora, minha família e ela se mudarão para uma casa aqui perto. -Eu sorri.

–Que coisa boa, manda um abraço para toda sua família. -Sorri, já me retirando.

Nós evitávamos conversar de um modo mais íntimo, por causa das circunstâncias. Maxon já estava bem com ele, mas sei que ele, ainda que indiretamente, sentia ciúmes de Aspen sem motivos.

Cheguei ao salão das mulheres uma e vinte e cinco. Silvia já havia chegado, me esperava sentada no sofá com uns papéis em mão.

–Olá Silvia. -Nós sorrimos.

–Olá majestade. -Ela fez uma reverência.

–Sem formalidades Silvia, nós somos amigas. -Ela sorriu. -Bom, gostaria de voltar com as minhas aulas de etiqueta, mas o que me trás aqui?

–Majes... America, você nem deve saber, mas os italianos virão vir aqui avaliar a situação de Illéa e ver se podem fazer alianças. Acho que Princesa Nicoletta virá em representação. -Eu sorri, eu adoro Nicoletta. -Essa será a sua primeira tarefa, sei que não será difícil, porque você e Kriss arrasaram na última recepção aos italianos. -Ela piscou. -E se você precisar de ajuda, pode contar comigo. -Sorri para ela.

–Se você não tiver alguma coisa mais importante, gostaria que você me ajudasse. -Ela sorriu.

–Claro que ajudarei. -Ela sorriu e eu a abracei.

Silvia pegava muito no pé às vezes, mas hoje eu entendo o seu lado, ela é sempre muito prestativa e era muito amiga da Rainha Amberly. Sei que ela irá ser uma grande amiga para mim, além de Marlee e minhas criadas.

–Quando eles virão Silvia? -Perguntei curiosa.

–Bom, pelo que eu vejo aqui -ela olhou nos papéis-, daqui a uma semana.

–Acho que dá tempo da gente fazer bastante coisa até lá. Podemos começar agora. -Perguntei animadamente.

–Claro! -Ela respondeu entusiasmada.

Nós sentamos no sofá e ela me entregou aquele mesmo livro em que tinha me entregado a um bom tempo, então, eu deu uma olhada rápida e dei algumas ideia que Silvia adorou. Passamos horas trabalhando na recepção. Após decidir tudo, eu chamei Sivia para um chá, ela aceitou. Pedi para que algumas empregadas pegassem tudo o que precisávamos, tomamos o chá e comemos alguns biscoitinhos.

–America, estou muito feliz por você. -Eu sorri para ela.

–Muito obrigada Silvia. Eu tenho que agradecer a você por tudo o que fez por mim, por todas as aulas de etiqueta que pelo que vemos hoje, me fariam muita falta. -Me levantei e dei um abraço nela, que ficou um pouco emocionada.

Ficamos conversando mais algumas coisas, até que vi no relógio e já era hora do jantar. Me despedi de Silvia e corri até a sala de jantar.

Chegando lá, Maxon já me esperava.

–Oi meu amor. Desculpa o atraso, eu estava com a Silvia resolvendo a recepção dos italianos. -Nós sorrimos.

–Não tem problema, agora vem cá que eu to morrendo de fome. -Ele disse fazendo biquinho.

–Acho que essa frase costumava ser minha. -Nós rimos.

Jantamos e após o jantar subimos. Tivemos uma comemoração particular (hmmmmmm hahahaha), tomei um banho e adormeci nos braços de Maxon.

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