America & Maxon - Depois do casamento escrita por Giovanna


Capítulo 28
2ª temporada - capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Estou de volta gente!!!
Como a minha amiga diz que a minhas histórias são muito conto de fadas (é, é verdade rs), então eu TENTEI fazer um drama nesse capítulo. Espero que vocês gostem, comentem, favoritem e recomendem (hahaha, se eu merecer).
É só isso por agora. Boa leitura!
beijooos!



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Descia as escadas tranquilamente, depois de Maxon quase me prender no quarto por seus beijos quentes. Quando estava prestes à descer o último degrau, senti uma tontura imensa e depois disso me entreguei a um sono pesado e agitado.

Quando se está desmaiando, é como se tivesse dormindo, mas de um jeito mais incômodo. Você acorda, mas não consegue de jeito nenhum abrir os olhos e acredite, essa sensação é pior do que dormir uma noite inteira no chão e acordar com uma baita dor na coluna.

Acordei em uma sala escura e quente. Não conseguia identificar o lugar e nem conseguia ver nada, a não ser pela pequena greta que se abria entre uma janela. Olhei para os lados assustadas e encontrei um homem, que me olhava sorrindo presunçoso.

– O que eu estou fazendo aqui? – perguntei com a voz trêmula.

– Não faça muitas perguntas majestade – o homem disse fazendo uma reverência irônica.

– Quem é você? – perguntei engolindo a seco o seu último conselho.

– Já disse para você não fazer perguntas America – ele disse com a sua voz grave, me fazendo arrepiar de horror.

– Está bem. Só me responde uma coisa – pedi e ele assentiu entediado. – O que vocês querem?

– O trono, obviamente – respondeu como se o tempo todo, a resposta fosse muito óbvia.

Sulistas possivelmente, apesar de todos estarem “extintos”. Fui me mexer e aí eu percebi o pior, eu estava amarrada, que droga!

– Quanto tempo eu estou aqui? – perguntei assustada.

– Tempo suficiente para o seu maridinho enlouquecer – ele disse e riu irônico.

Ai meu Deus! Maxon, Amberly e Cameron... Será que eles estão bem?

– Não faça nada contra a minha família – era para sair como uma ordem, mas saiu como se fosse uma súplica.

– É claro vossa majestade – o homem disse irônico.

– Qual o seu nome? – perguntei desesperada por informações.

– Trevor. Agora, mais nenhuma pergunta America – Trevor disse ríspido, em seguida colocando um pano em minha cara, me apagando novamente.

***

Acordei e nem mesmo vi uma gretinha de luz. Olhei para os lados e senti uma dor imensa no ventre. Meu filho. Senti as lágrimas descerem descontroladamente. Meu filho não tem culpa disso tudo, tenho que ser forte.

– Trevor? – chamei com a voz trêmula.

– Não, aqui é o Dimitri, majestade – o homem, mais rude, disse com cara de nojo.

– Estou com sede – disse e era um pouco de verdade, mas eu só queria uma brecha para tentar me desamarrar.

– Vou buscar. Fique quietinha aí em – Dimitri disse e eu assenti assustada.

Assim que ele passou pela porta, eu tentei me desamarrar. Fiz tanta força, mas cada vez machucava mais os meus pulsos.

– Tentando escapar majestade? – Dimitri perguntou sorrindo de lado, me fuzilando com os olhos.

– Nã-não – gaguejei e ele gargalhou, me olhando assustadoramente.

– Aqui a sua água – Dimitri disse, despejando toda a garrafinha dentro da minha boca, me fazendo engasgar durante um bom tempo.

Eu me recuperei do engasgo e voltei a chorar. Meu filho estava em perigo. Meu filho estava em perigo. O que eu faço?

Escutei a voz de Demitri falando em um telefone celular e achei melhor prestar mais atenção.

Demitri: Esse rei de merda já descobriu onde estamos? Ele está vindo pessoalmente?

“Droga, estamos com poucos homens aqui. Mande reforços, rápido.”

Maxon estava vindo? Poucos homens? Muita coisa para digerir em pouco tempo.

Fiquei em silêncio, emersa em meus pensamentos. Maxon estava vindo aqui. E as crianças? Provavelmente com Mary e Paige. Maxon estaria seguro vindo aqui? Obviamente não.

– Parece que o maridinho está vindo salvar a sua donzela raptada – Dimitri disse rindo irônico.

– 345 Dimitri. 345 merda – Trevor gritou entrando no local com arma em punho.

345? Arma? Ai meu Deus.

De repente a porta se abre e sinto algo gélido na minha cabeça, Maxon entra também com uma arma em punho e com alguns soldados logo atrás dele. Se a situação não fosse essa, eu diria que ele estava incrivelmente sexy.

– Melhor para vocês se afastarem – Trevor disse, ainda com a arma em minha cabeça.

– Eu te amo – sibilei para Maxon já sentindo as lágrimas escorrerem pelo meu rosto, enquanto esperava a minha morte.

Fechei os olhos e aconteceu tudo muito rápido. De repente, Maxon estava ao meu lado atirando em Trevor, que disparou, antes de cair morto ao meu lado. Os soldados fizeram o resto do trabalho, então Maxon me desamarrou.

– Ai meu Deus. Sinto muito America – Maxon disse vendo a situação dos meus pulsos.

Fui me levantar, mas não aguentei e caí nos braços de Maxon, que me segurou forte, fazendo o meu braço doer e eu ficar muito fraca.

– Maxon... O nosso... Filho – disse fraca, enquanto estava quase adormecendo.

– Ai meu Deus. A rainha levou um tiro – um soldado gritou e eu adormeci.

Mesmo adormecida, me senti segura nos braços de Maxon. Tentei ser forte e ficar acordada, mas a dor foi impossível de suportar.

***

Acordei em um quarto claro e branco. Possivelmente a ala hospitalar. Minha visão ficou turva e foi impossível manter os olhos abertos. Tentei me mexer, mas uma dor pontiaguda no braço me fez parar no instante seguinte. Senti-me protegida por alguém e essa pessoa segurava fortemente a minha mão, mas suavemente. Talvez fosse Maxon.

– Maxon? – murmurei baixinho.

– America – Maxon disse com a voz sonolenta e carregada de alivio. – Que bom que você acordou, meu amor – disse me dando um suave beijo na testa.

– Por quanto tempo eu dormi? – perguntei abrindo os olhos lentamente.

– Talvez por umas cinco ou seis horas. Você ficou tão fraca – ele disse com os olhos marejando.

– Ma-maxon, e o nosso fi-filho? – perguntei já sentindo as lágrimas escorrerem pela minha bochecha.

– Acalme-se meu amor. Foi por pouco, mas você e o bebê estão bem. Você passou por uma cirurgia delicada no braço e terá que ficar em absoluto repouso, tanto por você, quanto pelo bebê – ele disse e eu assenti, sentindo o alivio percorrer toda a extensão de meu corpo.

– E as crianças, elas estão bem e seguras? – perguntei e ele assentiu sorrindo.

– Elas estão bem. Ouvi falar que ambos te chamaram durante a noite – Maxon disse e meus olhos marejaram de felicidade.

– Deita aqui do meu lado? – pedi fazendo carinha de dó (apesar de nem ser muito preciso) e ele riu, assentindo.

A cama era enorme, então cabiam umas três de mim ali. Maxon se deitou ao meu lado e começou a fazer carinho nas maçãs do meu rosto.

– Quem eram eles? – perguntei depois de um tempo em silêncio.

– Era um pequeno número de sulistas que sobraram depois daquele ataque. Ou talvez pessoas que são contra a diluição das castas – ele disse e eu assenti, percebendo o seu corpo tensionado.

– Entendo. E como ficou a situação deles? – perguntei.

– Alguns foram mortos, como também perdemos alguns de nossos bons soldados e alguns foram presos – ele disse meio triste.

– Por que você está triste? – perguntei acariciando seu rosto.

– Pela segunda vez você tomou um tiro bem debaixo dos meus olhos – ele disse com dor na voz.

– Ei – o chamei, fazendo-o olhar para mim. – Você não tem culpa de nada meu amor. Fica tranquilo – disse lhe dando um selinho.

– Só você com esse sorriso para me acalmar em uma hora dessas – Maxon disse sorrindo, enquanto eu sorria abertamente pela sua declaração.

– Eu te amo – sussurrei entre um selinho e outro.

– Eu também te amo – ele sussurrou e começou mais uma sessão de carinhos que me adormeceram.


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Notas finais do capítulo

Comentem! :3
E visitem a minha nova fic, acho que vão gostar
bjsss!