Estávamos todos arrumando para irmos rumo à Itália. Era de noite, nós chegaríamos pela manhã. Nicoletta, a alguns dias nos chamou para o aniversário de um ano de Luca. Ia ser uma celebração bem sofisticada, por ser o primeiro aniversário comemorado de um príncipe.

Estava tomando banho e cantando ''Glad you came''. Saí do banho e fui até o meu closet de roupão. Cheguei lá e já tinha um vestido e um sapato separado. O vestido era lindo, era florido, de alcinha e ia até o joelho, o sapato era de salto alto, azul marinho e que combinava perfeitamente com o vestido ( http://www.polyvore.com/sele%C3%A7%C3%A3o/set?id=137408428 ) - Ignorem o óculos de sol.

–Meri, vamos. Já temos que ir para o aeroporto. -Maxon gritou na porta do meu closet.

–Já estou indo, meu amor. -Gritei de volta, colocando o vestido.

Me arrumei rapidinho e fui até a penteadeira. Fiz uma trança embutida, passei um pouco de maquiagem e coloquei algumas joias.

Fui até os quartos dos gêmeos e conferi suas malas. Mary tinha feito as malas minha e de Maxon, mas nem conferi. Vi que os bebês ainda dormiam e peguei Amberly e chamei Maxon, que pegou cuidadosamente Cameron.

Fomos até o carro, que já nos esperava com as malas e Mary na porta do palácio. Resolvemos levar Mary, porque ela já era mais acostumada com os gêmeos e precisaríamos de uma pessoa para cuidar deles, enquanto estivéssemos ausentes, então, é melhor pessoa conhecida. Entramos e ficamos conversando até chegar no aeroporto.

Chegamos no aeroporto e fomos direto até a pista do avião. Reparei que era o mesmo avião em que nos levou para Londres, na lua de mel. Entramos e nos sentamos, eu continuava com Amberly no colo e Maxon ainda carregava, com delicadeza, Cameron.

O piloto avisou que já íamos decolar e nos mandou apertar os cintos e depois os soltamos, porque ô coisa que incomoda. Na maior parte do voo, ficamos conversando, na hora que os gêmeos acordaram, eu os alimentei e depois voltaram a dormir e eu também.

–Apertem os cintos, já vamos aterrizar -O piloto falou no microfone, me acordando em um pulo.

Maxon, Mary e eu apertamos os cintos e sentimos o ar italiano. Esperamos abrirem as portas do avião para sairmos. Ajeitei meu cabelo e passei um gloss.

Saímos do avião e um carro já nos esperava. Entramos e seguimos rumo ao palácio da Itália.

A Itália era tão linda, tão interessante. Você olha as pessoas e estão todas, sempre, sorrindo.

Chegamos no palácio e Nicoletta com Luca no colo, Vitor, Orabella e Noeme nos esperavam na porta.

–Meri! -Nicoletta exclamou sorrindo, assim que me viu.

–Nicoletta! -Andei rápido até ela e lhe dei um abraço bem apertado. -Que saudades!

–Eu também estava ruivinha. Vocês nos abandonaram. -Disse ela rindo e dando uma olhadinha para Maxon. -Oi Maxon! -Disse ela apertando a mão dele.

–Oi Nicoletta! -Disse Maxon sorrindo.

–Oi, senhorita... -Nicoletta disse olhando para Mary.

–Mary. -Disse eu olhando para ela. -Mary é uma amiga muito querida que irá me ajudar a cuidar dos gêmeos. -Disse sussurrando e rindo para Nicoletta, que me acompanhou rindo.

–Altezas. -Disse Mary reverenciando Nicoletta e Vitor.

–Não precisa disso não Mary! -Disse Nicoletta sorrindo e lhe dando um abraço. Mary se assustou no começo, mas depois retribuiu o abraço.

Nicoletta fez as apresentações. Vitor, seu marido, era um rapaz de uns vinte e um anos, tinha os cabelos castanhos escuros e olhos castanhos esverdeados; Luca, seu filho, era lindo, só tinha o cabelo do pai, o resto era tudo de Nicoletta; Orabella e Noeme, que me abraçaram e disseram estar com saudades, eu também estava, já que elas sempre foram muito educadas comigo.

Apresentei Amberly e Cameron à eles e Maxon à Vitor, Orabella e Noeme. Apesar de saber que Orabella e Noeme o conhecia muito bem, ela até me perguntaram onde se inscreviam para a Seleção, na recepção dos italianos, eu os apresentei mais formalmente.

Nicoletta chamou uma criada para nos mostrar onde eram nossos quartos. Era no segundo andar, já que o segundo andar era só para aliados da Itália. Fomos até dua grandes portas.

Ela nos mostrou primeiro o nosso quarto, que era enorme. Tinha uma cama enorme com colcha azul e com borados brancos, no centro do quarto; Tinha dois sofás com uma televisão bem grande; Tinha dois berços, um rosa e um azul; Tinha três portas, uma dava para o banheiro, a outra para um closet e a outra dava para uma grande varanda.

O quarto de Mary, era menor. Tinha uma grande cama de solteiro no centro do quarto; Um sofá e uma televisão; três portas, uma porta para um banheiro, uma para o closet e uma para uma confortável varanda.

Me despedi de Mary e falei que qualquer coisa eu a chamaria. Voltei para o quarto e Maxon brincava com Amberly e Cameron. Vi que estavam todos rindo e me juntei a eles.

–Oi, amores da minha vida. -Disse dando um beijinho na testa de cada um e um selinho em Maxon.

–Oi, meu amor. -Maxon disse, fazendo gesto para me juntar a eles.

Me sentei e fiquei brincando por muito tempo com eles. Arrumei as roupas no closet, depois, estava um pouco cansada, então, resolvi tomar um banho para relaxar.

–Maxon, vou tomar um banho, ok? -Disse falando baixinho, porque os gêmeos já dormiam.

–Ah... eu vou junto. -Disse Maxon sorrindo maliciosamente.

–Jura? -Perguntei desanimada.

–Aham. -Disse rindo e saiu correndo até o banheiro.

Fui andando civilizadamente até o banheiro e Maxon enchia a banheira. Nós nos despimos e entramos na banheira. Tomamos um banho demorado e relaxante, só tomamos banho mesmo -hahahaha.

–Vamos, temos que nos arrumar para o almoço, Maxon. -Disse já saindo da banheira e me enrolando em um roupão.

–Ai, tá bom. -Disse Maxon, com cara de entediado.

Entreguei um roupão a ele e fui até o closet, peguei um vestido bege e preto e um salto preto. Fui até o espelho, fiz um coque um pouco elaborado, passei um pouco de maquiagem e coloquei algumas joias.

( http://www.polyvore.com/america_na_it%C3%A1lia/set?id=137859129 )

–Pronta? -Maxon perguntou na hora que eu sai do banheiro.

–Eu, sim. -Disse debochando dele, que ainda estava sem sapatos.

–Engraçadinha. -Maxon disse mostrando língua.

–Nossa, essa atitude não é apropriada para um rei, majestade. -Disse eu rindo e imitando a voz de Silvia.

–Ah, nossa, me desculpe. -Maxon disse rindo.

Fui até o banheiro, me olhei uma última vez no espelho e saí. Vi que Maxon já tinha se arrumado e me esperava.

–Maxon, espera ai, rapidinho. Vou chamar Mary, para ficar com as crianças. -Disse já batendo na porta de Mary.

Mary abriu e sorriu ao ver que era eu.

–Oi Mary. -Disse lhe dando um abraço simpático. -Tem como você ficar com as crianças para mim, por favor? -Perguntei apontando para baixo, explicando que eu tinha que ir.

–Ah sim, claro! -Disse ela me dando um sorriso acolhedor.

–Obrigada Mary, tchau. -Disse acenando, vendo ela entrar no meu quarto.

Me virei e vi que Maxon me esperava. Ele me ofereceu o braço, que aceitei com grande prazer. Descemos e fomos até a sala de jantar. Vi que só algumas pessoas tinham chegado. Vi que uma delas, era uma loira, muito bonita e olhava atentamente para Maxon sorrindo de orelha a orelha.

–Bom dia. -Maxon disse educadamente a todos.

–Bom dia! -Todos falaram em uníssono.

A loira não parava de encarar Maxon e sempre mandava olhares que não faziam me sentir nenhum pouco confortável.

Descobri quem ela era. Daphne! Princesa Daphne! Droga.

Depois do almoço, ela começou a conversar com ele e a dar de cima dele na minha frente. Menina insolente! Ficar dando de cima de homem casado e ainda por cima, com seu noivo ao lado. Não conseguiria ficar ali sem dar umas más respostas, então falei com Maxon que iria ver as crianças e perguntei se ele viria junto, mas ele disse que depois iria.

Subi para o quarto, dispensei e agradeci Mary por cuidar das crianças. Deitei na cama e comecei a ler um livro. Fiquei uns cinquenta minutos que eu tinha entrado no quarto, Maxon entrou.

–Onde você estava? -Eu perguntei, mas nem me importava o onde, mas sim com quem.

–Na sala de reuniões daqui. -Hum, sei não.

–Estava com a Daphne? -Falei com voz de que ela não era ninguém que eu me importasse.

–Sim. -Ai que raiva.

–O noivo dela tava junto? -Perguntei com o olho no livro, mas vi que ele tava me olhando como se não entendesse onde eu queria chegar.

–Sim, porque? -Ele me olhou, tentando ver as minha expressões.

–Nada. -Respondi ríspida.

–O que que ta acontecendo America? -Perguntou ele, com uma cara de quem não está entendendo nada.

–Já falei que nada. -Olhei para ele, me fazendo de boba.

–Sei. -Disse ele indiferente.

Ele tirou o sapato e se deitou ao meu lado, não falou mais nada, mas sabia que estava pensando em alguma coisa, ou alguém. Eu confio em Maxon, mas não confio naquela Daphne. O quarto estava em silêncio total, quando Maxon faz uma cara de quem acabou de descobrir alguma coisa muito importante. Ele virou pra mim, com um sorrisinho de canto e falou:

–Você estava com ciúmes? -Perguntou ele me olhando incrédulo.

–Não. -Respondi de cara fechada e me voltando novamente para o livro.

–Estava sim. -Falou ele me fazendo cocégas.

–Paaaaraaaa Maaaaxoooon. -Falei gritando baixinho.

–Só se você me falar o que estava acontecendo.

Aff, Maxon e suas chantagens.

–Táááá booom, eu me reeendo. Agoooraaaa paaaaraaaa. -Disse rindo por causa das cócegas.

–Então tá, diga.

–Tá bom, eu estava com ciúmes. Aquela Daphne ficou dando de cima o almoço inteiro. -Falei tampando o rosto com o livro.

–Ah que bonitinha. -Maxon disse rindo da minha cara.

–Ah é, você vai rir da minha cara? -Perguntei séria. -Você não perca por esperar Maxon Calix Schreave. -Disse dando um olhar maligno na última frase.

–Estava brincando... -Disse ele sério, mas logo depois começou a rir de novo.

Ah Maxon... Ah Maxon... Quem brinca com fogo, acaba se queimando.

Fiquei a tarde inteira assistindo televisão ou brincando com as crianças. Quando deu quatro horas da tarde, eu comecei a arrumar as crianças.

Maxon me ajudou a dar banho nas crianças e saiu todo molhado e eu também.

Vesti Amberly com um vestido e um sapatinho preto e vesti Cameron com um terninho, ele ficou lindo!

Amberly: http://www.eroupasdebebe.com/wp-content/uploads/2013/03/vestido-de-crian%C3%A7a1.jpg

Cameron: http://mlb-s2-p.mlstatic.com/terno-smoking-importado-macaco-de-beb-pronta-entrega-16139-MLB20114526058_062014-O.jpg

Mandei Maxon tomar conta das crianças e fui tomar meu banho. Quando saí do banho, já eram cinco horas.

–Maxon! Pode ir tomar seu banho, porque se não a gente se atrasa! -Disse fazendo gesto para ele ir para o banheiro.

–Ai... tá bom! -Disse ele se levantando e indo até o banheiro.

Ri e fui até as crianças.

–Oi, meus amores! -Disse dando beijinho na bochecha de cada um. -Vocês estão brincando? -Perguntei pegando uma bonequinha e começando a brincar de fantoche com eles.

Maxon saiu do banho rapidinho e cuidou das crianças, enquanto eu me arrumava.

Fui até o closet, coloquei o meu vestido azul que Mary tinha feito, coloquei uma sandália cinza que ficava lindo com o vestido. Fiz uma maquiagem e coloquei algumas joias.

(http://www.polyvore.com/sele%C3%A7%C3%A3o/set?id=137410401 )

–Maxon, vou ali rapidinho na Mary. -Disse já saindo do quarto.

–Ok. -Gritou ele enquanto eu saia.

Bati na porta de Mary e ela atendeu prontamente.

–Oi Mary! -Disse sorrindo.

–Oi Meri, o que posso ajudar? -Perguntou ela, me olhando sorrindo.

–Sabe aquele penteado que você fez no meu aniversário? -Perguntei torcendo para ela se lembrar.

–Acho que sim, aquele trançado na parte de trás? -Perguntou ela se lembrando.

–Sim! Esse mesmo! Você acha que consegue faze-lo em tempo recorde? -Perguntei rindo.

–Ah, entre, vamos. -Disse ele abrindo caminha na porta. -Senta ai na cama, que eu vou buscar os grampos.

Me sentei na cama e ela foi ao banheiro, buscar os grampos. Ela saiu rapidinho com uma caixinha de grampos e começou o penteado. Ela fez o penteado em quinze minutos, tempo recorde mesmo. Agradeci e elogiei, depois sai e fui para o meu quarto.

Entrei no quarto e Maxon terminava de arrumar a gravata.

–Demorou em!? -Maxon falou sorrindo de lado.

–É, literalmente sim. Mary estava fazendo um penteado em mim. -Disse sorrindo e me virando para ele conseguir olhar.

–Lindo! -Disse ele sorrindo.

Vi que as crianças estavam apagadonas na nossa cama, fui até o banheiro e coloquei a coroa que Maxon tinha me dado de natal. Ela era simplesmente linda.

* * * *

Foi anunciado ''Família Real de Illéa'' e entramos. Maxon com Cameron no colo e eu com Amberly. A festa estava linda, toda decorada de azul e dourado. Os lugares estavam marcados pelo nome dos respectivos países e obviamente sentamos na mesa de Illéa.

A festa estava muito agradável até uma certa pessoa se dar o trabalho de ir até a nossa mesa e chamar meu marido para, digamos, uma ''conversa''.

–Olá. -Disse Daphne chegando em nossa mesa.

–Oi Daphne. -Disse eu nenhum pouco feliz com sua chegada.

–Oi Daphne! -Disse Maxon sorrindo.

Acho que Maxon perdeu a noção do perigo, só pode.

–Eu poderia falar com você, Maxon? -Ela olhou para mim com cara de desdém e continuou. -A sós, por favor.

Maxon olhou para mim hesitante e olhou para ela.

–Tudo bem. -Ele olhou para mim hesitante novamente.

Maxon pegou minha mãe e deu um suave beijo.

–Te amo, não se esqueça. -Sussurrou e se levantou.

Fiquei lá, conversando com todos que vinham até mim. Após um tempo sentada lá, sem nada para fazer ao não ser olhar para o nada, Nicoletta veio até mim.

–Oi Meri. -Disse ela me abraçando. -Porque essa carinha? -Perguntou se sentando ao meu lado.

–Daphne e Maxon. -Disse com voz de desdém.

Ela me olhou com cara de interrogação e eu lhe expliquei toda a história.

–A quanto tempo ela chamou ele? -Perguntou ela.

–Não sei, deve ter uns quarenta minutos. -Disse dando de ombros.

–Se eu fosse você, procuraria ele, porque a Daphne costumava ser meio da pá virada. -Disse ela sem expressão na face.

–Ah, não sei não Nicoletta. Tenho medo do que eu possa ver. -Disse lhe olhando apreensiva, procurando, talvez, respostas para minhas dúvidas.

–Você confia em Maxon? -Perguntou me analisando.

–Sim, mas nela não. -Falei sem hesitar.

Então, mulher! -Exclamou Nicoletta rindo.

–Ah, você quer saber? Vou ver o que aqueles dois estão aprontando. -Disse rindo nervoso.

–Ok. -Disse ela se despedindo de mim e dando beijinho nos gêmeos, que já dormiam tranquilamente no carrinho. -A propósito, você está linda com esse vestido. -Eu sorri e agradeci com a cabeça.

Ela me abraçou apertado antes de sumir pela pista de dança.

Me levantei e comecei a andar pelos corredores silenciosos do palácio com o carrinho dos bebês. Andei por uns dez minutos antes de escutar uma vozes e que eu sabia perfeitamente a quem pertenciam. Parei o carrinho e fiquei escutando a conversa. Sei que não é uma atitude de rainha, mas aza.

–Eu sei, Daphne, eu sei, mas eu amo a minha esposa.

Eu sei, eu sei o que?

–Eu sei que você me ama Maxon, igual eu amo você.

–Daphne eu amo você, mas não do jeito que você quer. Amo você como uma amiga. -Ele fez uma pausa e continuou. -Uma amiga muito querida, Daphne.

Percebi que ela chorava descontrolavelmente.

–Você não pode amar aquela sonsa, não pode.

–Ela não é sonsa Daphne, ela é o amor da minha vida e mãe dos meus filhos.

Depois que ele falou isso, o choro dela piorou muito.

–Ela roubou você de mim.

–Ela não me roubou de mim, porque eu nunca fui seu. Agora se me der licença, eu vou me juntar a minha esposa e você deveria fazer o mesmo com o seu noivo. -Maxon disse dando ênfase no ''minha esposa''.

Meu. Deus. Ele vai me ver. Eu tenho que me esconder.

Estava pensando em um modo de me esconder, quando eu escuto um barulho... de BEIJO.

A raiva me subiu a cabeça, tive que pensar rápido. Fingi que estava passeando de carrinho com as crianças quando eu olhei para eles.

–O que está acontecendo aqui? -Gritei, já sentindo lágrimas em meu rosto.

Vi que Maxon tentava empurra-la, enquanto ela agarrava ele. Na hora que ele conseguiu se desvencilhar de seus braços, ele olhou para mim com uma expressão de espanto.

–Eu perguntei, o que estava acontecendo aqui? -Gritei de novo.

–Eu posso explicar, America. -Disse com os olhos cheios de lágrimas.

–Então comece. -Olhei para ele fazendo gesto para ele falar. -Agora, Maxon! -Gritei.

–Ela. -Disse ele apontando para Daphne.

–Ela o que, Maxon? Fala! -Gritei, sentindo a quantidade de lágrimas aumentando cada vez mais em meu rosto.

–Eu estava indo encontrar você, quando ela me agarrou. -Maxon disse me olhando com um olhar de medo.

–E você Daphne, qual é a sua explicação? -Olhei em sua direção e vi que ela soltava fogo pelas ventas.

–A única explicação é o que você viu. -Disse ela como se fosse óbvio sua resposta.

–Isso é verdade, Maxon? -Perguntei com a voz falha.

–Não, claro que não. -Disse ele olhando para Daphne com ódio e lhe fuzilando com os olhos.

–Te espero no quarto. -Disse séria, para não deixar sombra de dúvidas de quais eram as minhas intenções.

Esperei Maxon chegar no quarto, ele não demorou muito.

–Eu escutei vocês conversando um pouco, eu sei que você estava falando verdade. Desculpa eu ter escutado, mas eu estava tomando um ar, quando eu escutei e eu também não confio naquela Daphne. -Disse chorando de raiva.

Maxon me olhou e lágrimas escorriam em seu rosto.

–Você sabe que eu te amo e sempre vou te amar, né? -Disse Maxon correndo para me abraçar.

–Eu também te amo, mas aquela menina me tira do sério. -Disse enquanto Maxon limpava as lágrimas que escorriam em meu rosto. -Tive que me segurar para não dar uns tapas nela lá. -Disse e Maxon riu.

–Você quer voltar para a festa? -Perguntou Maxon limpando o rosto na manga do casaco.

–Vamos. -Disse um pouco animada. -Só vou lavar o rosto e retocar a maquiagem. -Disse lhe dando um beijinho.

–Você é a última pessoa de quem eu espera escutar isso. -Disse ele gargalhando.

Gargalhei junto e fui para o banheiro.

Lavei meu rosto e retoquei a maquiagem em tempo recorde. Saí do banheiro e fui até Maxon, que observava os gêmeos.

–Meu amor, vamos? -Perguntei o assustando.

–Ah... sim. Os bebês vão ficar aqui? -Perguntou Maxon.

–Ah... vamos leva-las.

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