Maxon ficou muito feliz com as alianças que conseguiu fazer com a Itália. Após a reunião, nós fomos para nosso quarto, ele andava todo sorridente.

–Parabéns Maxon! -Disse lhe abraçando.

–Obrigada, mas você também teve um papel fundamental nessa história. -Não entendi.

–Por quê? -Perguntei, surpresa.

–Desde aquele dia em que você me abriu os olhos de como Illéa precisava de melhorias. Eu trabalhei no projeto de exclusão das castas desde aquele dia. Tenho muito o que te agradecer. -Meus olhos estavam cheios de água. Maxon me abraçou e ficamos assim muito tempo.

–Oh, meu Deus! Tenho o chá com a Nicoletta.

–Ih, é mesmo. -Maxon disse, rindo do meu espanto.

Fui até meu closet, peguei um vestido florido, coloquei em cima da cama. Tentei tirar meu vestido, mas eu não conseguia.

–Maxon! Me ajuda aqui, não to conseguindo abrir. -Disse já irritada com o meu vestido.

–Você tem certeza que quer que eu faça isso? -Ele olhou com um sorriso malicioso.

–Ah para Maxon, é só abrir o vestido. Vamos, rápido, já estou atrasada.

–Nossa, que mulher brava. -Disse ele rindo. -Tá bom, mas não em responsabilizo.

–Ah, responsabiliza sim. -Disse eu, também rindo.

Ele veio em minha direção e desabotoou meu vestido. Eu tirei o vestido rapidinho e coloquei o outro, Maxon ficou só observando rindo.

–O que é tão engraçado? -Perguntei fingindo ficar brava.

–Nada, é só você nesse desespero. -Nós rimos.

Coloquei uma sandália sem salto rosa e fui até a penteadeira, ajeitei meu cabelo e passei um pouco de maquiagem -a maquiagem de de manhã já tinha saído- e fui me despedi de Maxon.

–Tchau meu amor. -Disse enquanto ia em direção a ele.

–Tchau America. -Ele me abraçou e me deu um beijinho.

–Nos vemos no jantar? -Eu perguntei.

–Claro. -Ele sorriu.

Saí do quarto e fui em direção ao jardim, o chá ia ser lá. Chegando lá, vi que Nicoletta já estava lá, sentada em um banco, provavelmente me esperando. Quando me viu, se levantou e me abraçou.

–Oi America, achei que você não vinha mais.

–Ah Nicoletta, me desculpe, nem vi o tempo passar. -Nós rimos e fomos nos sentar.

Tinha uma mesa debaixo de uma grande árvore maravilhosa, estava fresquinho debaixo dela. Na mesa, tinha chá, biscoitos e um bolo que eu amava. Ficamos conversando muito tempo, até que Nicoletta falou uma coisa que me deixou muito, muito, muito feliz.

–America, já te considero minha amiga e sei que posso confiar em você.

–Claro Nicoletta, o que falamos aqui, fica aqui. -Ela sorriu.

–Então, como acho que você já sabe, eu casei à três meses com o Victor.

–Sim. Maxon me falou, fiquei tão feliz por você.

–Obrigada, eu gosto muito dele, de verdade e sinto que é recíproco, sabe?

–Sim.

Fiquei como seu eu tivesse flutuando entre as nuvens. Mas logo Nicoletta continuou a conversa.

–Então, eu vou direto ao assunto, tá Meri? -Ela perguntou sorrindo. Amei o Meri, ainda mais vindo da Nicoletta.

–Ok.

–Eu estou grávida, de um mês. -Ela disse toda sorridente.

–Jura? -Me levantei e dei um abraço nela todo entuasiasmado.

–Ah-hã. -Disse ela. -E você? Não pensa em ter filhos agora?

–Senta ai. -Pedi para ela com calma. -Ainda é segredo, mas eu confio em você. Eu também estou grávida. -Sussurei.

Foi a vez de Nicoletta levantar e me dar uma braço, muito apertado por sinal.

–De quanto tempo você está, Meri?

–Três semanas. Maxon e eu estamos tão felizes.

–Imagino. -Ela disse sorrindo.

–E porquê o Vitor não veio Nic?

–Ele ficou tomando conta dos negócios na Itália junto ao meu pai, enquanto eu estaria aqui. Você e Maxon tem que ir à Itália, bom que assim vocês o conhecem. -Ela disse sorrindo.

–Claro, mas você tem que vir aqui com ele também! -Nós sorrimos. -Bom, acho que já deveríamos entrar para arrumarmos para o jantar. Vamos?

–É melhor mesmo, vamos.

Entramos para o palácio, Nicoletta foi para o seu quarto e eu fui para o meu. Chegando lá, não tinha ninguém, toquei o sininho das minha criadas e em alguns minutos elas chegaram.

–Olá meninas. -Disse sorrindo.

–Olá majestades. -Elas disseram em uníssono, fazendo uma reverência.

–Sem isso, por favor. Para vocês são America, já disse.

–Ok America. -Disse Mary sorrindo.

–Vocês poderiam preparar um banho de banheira para mim? Por favor. -Disse sorrindo e elas assentiram.

–America, Mary preparará seu banho, enquanto eu vou pegar o seu vestido. -Disse Anne já se retirando.

–Ok, obrigada!

Após alguns minutos Mary me chamou e disse que o meu banho estava pronto. Entrei na banheira, tomei banho e relaxei. Quando saí do banheiro, estava me sentindo bem mais disposta.

Anne segurava um vestido com uma capa preta, logo tirou a mesma e me deixou de boca aberta.

–Como é lindo Anne! -Disse lhe dando um abraço.

Era um vestido verde longo, tinha um decote em forma de V, era muito discreto. Me deram uma sandália de salto -não muito alto-, me calçaram e me levaram até a penteadeira, Mary fez uma trança embutida e enfeito com pontos de luz. Anne me passou uma maquiagem fraca, exatamente como eu gostava.

Depois que as meninas me arrumaram, elas saíram e eu fiquei me olhando no espelho. Após alguns segundos, levei um baita susto, Maxon entrou no quarto.

–Ai, quer me matar do coração Max? -Perguntei com a mão no coração, um drama a mais não faz mal.

–Desculpe meu amor. -Disse ele me abraçando. -Já está pronta?

–Não tempo problema. Sim, vamos.

Maxon ofereceu sua mão e eu aceitei. Descemos as escadas e fomos em direção a sala de jantar. Nicoletta e os ministros da Itália já estavam todos lá. Nós nos sentamos e tratamos de jantar, estava muito gostoso, de sobremesa teve torta de morando -Amo!

Após o jantar, nos despedimos de todos e fomos nos deitar.

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