Nós saímos da igreja muito felizes. Do lado de fora, tinha muita gente, as pessoas gritavam e nos aplaudiam, algumas até jogavam flores. Sempre vou lembrar desse dia, como o dia mais feliz da minha vida, o dia em que terei orgulho de contar para os meus filhos.

Entramos no carro, era preto, muito luxuoso, do lado de fora, tinha o brasão de Illéa.

-Eu te amo, Max. -Eu disse em sussuro em seu ouvido.

-Eu te amo mais, meu amor. Você me fez o homem mais feliz do mundo. -Ele me deu um beijinho.

-Você que me faz a esposa mais feliz e orulhosa desse mundo.

Logo chegamos ao Palácio. Já estava bastante movimentado, haviam vários empregados zanzando pelo palácio. Maxon e eu, fomos em direção ao Salão principal, onde aconteceria a festa. Chegamos em frente a porta, primeiro tinhamos que ser anunciado e enfim entrarmos juntos.

''Por favor, com vocês, o Rei e a Rainha de Illéa.'' -Disse a pessoa que nos anunciou.

Então, a porta do grande Salão se abriu e nós entramos. Todos faziam reverências e batiam palmas, estava morrendo de vergonha, mas seguimos em frente. A mesma pessoa que havia nos anunciado, disse:

''Agora, com vocês, a primeira dança real, do Rei Maxon com a Rainha America.'' -Rainha, sim, agora eu era a Rainha.

Nunca me acostumaria de ser chamada de Rainha, mesmo que se passase vinte anos. Eu também não sabia dançar, apesar de ter feito algumas aulas com Silvia, eu devo ter, pelo menos ter pisado umas dez vezes no pé de Maxon, tadinho. Quando a nossa dança acabou, todos estavam aplaudindo e sorrindo.

-Tá vendo? Não é um sacrifício tão grande dançar comigo. -Maxon me disse com uma risada muito gostosa.

-Bobo, eu amo dançar com você. Aliás, o senhor estava me devendo essa dança desde o Halloween. -Eu ria, junto com ele.

-Eu também amo dançar com você. Eu não te devia nada, lembra de quando a gente dançou no terraço, na chuva? -Eu sorri ao me lembrar.

-Na verdade, eu me lembro muito bem, mas não valeu, nem tinha música. -Disse fazendo biquinho.

-Ah, meu amor, você sabe que quando você quiser dançar comigo, estarei disponivel e muito honrado. -Ele sorriu e me beijou.

Percebi que algumas pessoas nos observava, fiquei um pouco com vergonha, mas nada que me levou a corar, pois afinal, nos eramos casados agora. Eu sorri para mim mesma, ao pensar nisso. Maxon era só meu e eu era só dele.

Nós fomos comprimentar todos, havia muitas pessoas importantes, respresentantes de vários países. August e Georgia estavam lá, eles pareciam felizes, August agora era primeiro ministro de Illéa. Maxon foi conversar com August, deixando eu e Georgia sozinhas. Eu dei um abarço em Georgia.

-America, devo dizer, majestade. -Ela fez uma reverência, o que me levou a fazer uma careta e ela riu. -Estava com morrendo de saudade.

-Georgia, eu também, você não sabe quanto. Aconteceu tantas coisas desde que te vi pela última vez. -Eu me lembrei de tudo, fiquei um pouco triste.

-Verdade, mas tenho certeza de que vocês seram ótimos governantes de nosso país. Tenho uma convicção de que vocês iram revolucionar, melhorar Illéa e tranformar nossa terra em um grande país. -Nossos olhos encheram d'água nessa hora.

-Georgia, não sei nem como agradecer a confiança em que está nos depositando. Farei o possível e o impossível para ser uma grande Rainha ao lado de Maxon, que não tenho dúvidas de que será o melhor Rei desse mundo. -Sorri e uma lágrima escorreu pelo meu rosto.

-Ô America, disso eu não tenho dúvidas. Gosto muito de vocês, foram feitos um para o outro, assim como, você nasceu com o dom para ser Rainha e governar esse país como nunca. Agora, mudando de assunto, eu tenho uma notícia para lhe dar. -Ela sorriu e eu também.

-Por favor, fale Georgia.

-America, eu estou grávida, de uma mês.

-Georgia, que notícia boa. -Eu a abracei. -Tenho certeza que você será uma ótima mãe.

-Obrigada America, eu e August estamos muito felizes.

Logo após isso, Maxon chegou com August. Maxon me abraçou por trás e me dei um beijo na buchecha. Olhei para Maxon.

-Vou lá na minha mãe um pouco, você vem?

-Claro meu amor. -Maxon olho para August. -Tudo combinado então August?

-Sim Maxon, aproveitem. -Ele disse levantando a taça de champanhe.

-Obrigado.

Não estava entendendo muito bem. Nos despedimos de August e Georgia e nos dirigimos até minha mãe.

-Oi mãe. -Disse, abraçando ela.

-Oi minha filha. Olá Maxon. Como vão vocês?

-Estamos ótimos, mais feliz, impossível, senhora Magda. -Ele deu um sorrisinho tímido.

-Verdade mãe, onde está May?

-Que bom, ela está na mesa de doces, ela ama doces. -Ela deu uma risadinha.

Minha mãe não era a mesma depois da morte do meu pai, acho que ela se sentia sozinha, apesar de ter May e Gerad. Eles iam ficar por aqui por uma semana, até que tudo na casa nova estivesse pronta.

-Falar em doce, eu tenho muito a agradecer a May, que me deu a honra de ter o primeiro encontro com America. -Eu sorri para Maxon, ele me acompanhou.

-A honra foi toda minha. -Ri ao me lembrar do chute em que dei em Maxon. -Lembra que eu te deu um chute? -Não conseguia controlar, eu ria muito auto.

-Como me esqueceria America? -Maxon e minha mãe me acompanharam e começaram a rir.

Ficamos mais um tempo na festa até que decidi subir, estava um pouco cansada e já era bem tarde.

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