Stay With Me escrita por Fenix


Capítulo 13
Palavras Que Nunca Vou Esquecer




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Depois de um tempo ainda no mar, saímos para nos secarmos e irmos embora. Zac me diz que vai pegar o carro onde estacionou e que voltaria logo, assim me beija na bochecha e afasta-se. Eu agora já não sei como reagir na frente dos amigos deles, foi incrível, mas sou muito tímido para encará-los depois disso.

– Você pode me ligar, podemos marcar de sair todos juntos de novo - Carla fala me entregando seu número.

Eles nem se quiser falaram do beijo, foi algo tão natural. Me deixou mais a vontade com eles.

– Tudo bem, vamos marcar sim - Respondo sendo simpático.

– Você teve sorte mano, encontrou um garoto de ouro - Diz Pablo, tocando em meu ombro. Dou um pequeno sorriso acanhado.

– É, acho que sim - Digo sorrindo.

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Zac me trouxe em casa, quando ouço o som do freio de mão parando o carro, meu coração palpita mais forte. Eu sei que é besteira, mas não queria deixá-lo agora, o dia foi tão perfeito e eu não quero chegar em casa, onde as coisas são mais pesadas e quase tudo gera uma briga sem sentido.

Quero ficar perto dele, me sinto mais confortável, protegido. Quando foi que minha casa se tornou um lugar ruim e minha família meu pior pesadelo? Eu tenho que enfrentá-los todos os dias. Meu Pai faz um tempo que não faz discursos homofóbicos, acho que talvez ele possa estar evitando, pois está entendo na verdade quem eu sou.

– Porque você fica sempre assim antes de sair do carro? - Zac me pergunta, me encarando de um jeito doce. Não teve uma vez se quer que ele não me olhasse assim, mas agora... Nesse momento, foi o que mais me reconfortou.

Abaixo a cabeça sem respondê-lo, ele toca em minha nuca e posso ouvir seu suspiro de preocupação.

– Não fica assim...

– Ta tudo bem - Tento responder normalmente.

– "Ta tudo bem"?... Eu não sei se já te falaram isso antes, mas você não mente muito bem... - Ele desce sua mão para meu ombro - Você não tem que ligar para o que as pessoas falam.

– É fácil dizer.

– Eu posso imaginar o que você passa e...

– Não, você não pode! - Digo com meus olhos se enchendo de lágrimas - Você não faz ideia de como é.

Zac respira fundo, ele desce o olhar e me senti mal com o jeito que o respondi. Só falei desse jeito porque estou cansado de fazerem pouco caso do que passo em casa, não que seja algo absurdo, mas ninguém vai entender até que passe pela mesma coisa que você.

– Desculpa... - Fecho os olhos me sentindo péssimo agora. Uma lágrima escorre pelo meu rosto.

Ele toca em meu rosto secando minha lágrima, seguro sua mão e o encaro. Olho no fundo de seus olhos, poderia fazer isso pelo resto da minha vida.

– Eu não quero vê-lo assim... Não gosto de vê ninguém chorar, e principalmente você... Por favor, guarde essas lágrimas quando for sorrir de alegria, ou chorar de felicidade - Zac diz sussurrando.

Ele se aproxima de meu rosto e desvio o olhar para baixo. Zac fecha os olhos virando a cabeça para o lado.

– Eu tenho que ir - Digo.

– Fique bem...

Eu retiro o cinto e olho para ele mais uma vez.

– Se cuida! - Ele me diz, e depois um sorriso.

– Se cuida! - Respondo, sendo ele a única pessoa no mundo que poderia tirar um sorriso de mim agora.

"Se Cuida!" é algo tão bom de ouvir de alguma pessoa. Você sente que a pessoa se preocupa com você, é um jeito menos intenso de dizer "Eu te amo!".

Saio do carro e caminho em direção à porta. A cada passo eu me sentia mais aflito, olho para as janelas que davam para rua, não vejo nenhuma movimentação. Entro em casa e bato a porta, seco minhas lágrimas e caminho para o banheiro.

Ao olhar-me no espelho, vejo meus olhos vermelhos, eu dou uma risada de tão idiota eu posso ser e lavo meu rosto. Preciso me recompor para sair daqui e encarar a todos. Respiro fundo e saio do banheiro.

– Olha quem resolveu vir pra casa, achei fosse ficar o dia todo na rua - Diz minha mãe.

– Hm... - Eu me dirijo pro quarto.

– Ele não conversa mais com a gente, só fica dentro daquele quarto... To brincando não Viviane, você precisa marcar um médico para esse menino, isso não é normal não - Ouço meu pai dizer.

Não, essas palavras que meu Pai costuma dizer, já não me afetam mais. Eu criei um antissentimentalismo para isso, como meu próprio sistema de defesa para não cair novamente.

Deito-me na cama, o dia vai passando como flash's em minha mente. Queria poder vivê-los novamente, sentir o que senti ao ficar perto dele. Meu dia não poderia ficar melhor, eu posso ter colocado tudo a perder por se besta demais... Eu só ainda não me sinto pronto! No entanto, quando ele tocou em meu rosto e secou minha lágrima, eu vi nele o que não vi em ninguém no mundo.

Estou passando por um momento confuso e delicado, às vezes eu me sinto preenchido e vazio ao mesmo tempo. É como se eu amasse muito algo, mas não gostasse tanto disso. Queria tanto poder ficar com ele sem medo, mas parece que isso está cada vez mais longe de mim.

Ponho a play list do meu celular para tocar as músicas lentas. Alguns podem dizer que é tortura psicológica, pra mim é como uma terapia, a música me ajuda muito, me acalma e muitas vezes te entende melhor que as pessoas em si.

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Não vi Zac durante toda a semana. Nos falamos apenas por mensagens e alguns vídeos que gravamos para que um pudêssemos ver como o outro estava. Ele teve a ideia e eu achei o jeito mais fofo do mundo de se manter perto de alguém que você gosta.

Uma vez, ele me mandou um vídeo apenas comendo um hambúrguer na praça de alimentação de algum shopping. Ao lado dele tinha uma cadeira vazia, ele fez questão de gravar o vídeo como se eu estivesse com ele.

– Você está sempre comigo, mesmo não estando - Ele diz no fim do vídeo.

Eu não sei quantas vezes eu vi e revi esse vídeo, parei de contar depois de cem.

Esse final de semana não nos veríamos. Zac precisou viajar com os pais para visitar a família em São Paulo. A sexta-feira foi tão vazia, como se demorasse horas para passar um segundo. Meu coração está apertado, eu só queria tê-lo por perto agora, dizer que senti sua falta e só quero um abraço... Um abraço que duraria por uma vida!

Para não me deixar sozinho, Narayani e Michele combinaram de vir para minha casa no dia seguinte para assistirmos um filme. Acordei cedo e arrumei todo o meu quarto, foi apenas mais um motivo para que eu o arrumasse. A verdade é que está uma bagunça, algumas roupas espalhadas pelo chão, minha cama desarrumada e minha mesa do computador tem tanta coisa, que mal da pra ver o computador.

Coloco uma boa trilha sonora animadora que só Britney Spears pode fazer, e começo a arrumar toda essa bagunça.

– Meu Deus, Felipe arrumando o quarto dele, vai chover - Brinca Aline ao passar na porta do meu quarto.

– O que? - Minha mãe corre para vê - Não é possível, esse garoto ta com algum problema!

– Isso é porque a Michele vem aqui - Aline insinua com seu tom.

Me viro de costas para elas e reviro os olhos enquanto varro o chão.

– Ah é, ta certo, tem que arrumar mesmo, vai que ela não gosta de garoto bagunceiro - Diz minha mãe.

– Aqui, mas a Michele ta afim de você, não é? - Pergunta Aline, entrando no meu quarto.

– Não! - Respondo rude.

– Ah Lipe, eu acho que ta sim... Vocês nunca ficaram?

– Não, Aline! Agora, por favor, sai do meu quarto, eu tenho que arrumar tudo antes que elas cheguem - Digo, de modo frio e áspero.

Ela disfarça e sai do quarto. Paro de varrer o chão e sento bufando na cama. É impressionante, parece que isso não vai acabar nunca, pelo menos não até eu contar a eles. Não é que isso mexe comigo, mas que está me desgastando a cada dia, tenho medo de quando eu não conseguir mais suportar. Espero nunca ter que descobrir isso.

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Depois de algumas horas arrumando meu quarto, Michele chegou animada. Abri a porta para ela e nos abraçamos quando nos vimos.

– Oi gente! - Michele cumprimenta todos na sala, sorridente e simpática como sempre. Ela vira-se para mim - Então, tudo certo pra hoje?

– Claro, arrumei até meu quarto - Brinquei com ela.

– O que? - Ela brinca fingindo se surpreender.

– Pois é, Michele, você faz milagres aqui - Comenta meu Pai.

– Imagino - Michele responde entrando na brincadeira.

Apesar de achar que fosse brincadeira, eu sabia que meu Pai estava de maldade quando disse. Isso é típico dele.

Vamos para o meu quarto enquanto minha mãe prepara sua deliciosa lasanha para o almoço. Michele senta comigo na cama, ela observa meu quarto e fica impressionada com a arrumação que fiz.

– Gente, que colchão - Ela diz ao sentar na minha cama.

– Pode deitar, é novo e foi feito sob medida - Digo, sentando ao lado dela mexendo no celular.

– Cadê a Nara?

– Está vindo!

– Estou com fome, eu só tomei café da manhã.

– Querida, eu nem comer eu comi - Respondi com uma risada junto - Estamos ferrados juntos.

– Brincadeira viu - Seu jeito de falar é sem igual. É algo como deboche e brincadeira juntos, algo que a torna especial.

Dou uma risada e ainda mexo no celular.

– O que você tanto mexe nesse celular?

– Estou falando com Zac.

– Zac, Zac,Zac... Ta apaixonado hein.

– Só que não!

– Não?

Paro de mexer no celular e respiro fundo encarando-a.

– Ta... Talvez...

Ela me encara levantando a sobrancelha com o dedo, já que não conseguia fazer normalmente. Nós rimos de sua ação. É divertido ter alguém assim com você quando você mais precisa.

Horas se passaram e Narayani ainda não tinha chegado. Com meu jeito impaciente de esperar, já começo a ficar irritado e andando sem parar por meu quarto.

– Caraca, ela ainda vai pegar o ônibus! - Digo.

– Meu Deus, ela vai dar uma volta enorme, Fe!

– Eu sei... Senhor... - Digo, com o celular em mãos e falando com ela por mensagem de texto - Ela disse que podemos comer, ela vai demorar.

– Então vamos! - Michele já diz levantando da cama. O que me faz dar uma risada, eu respondo a Narayani e saímos do quarto.

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Sentamos na mesa da sala para almoçar. Minha família sentou para perto da televisão, enquanto eu e Michele na mesa perto do grande espelho na parede. Conversamos um pouco sobre tudo enquanto comíamos, até chegarmos no assunto de sempre, mas com ela eu não tinha problemas em conversar sobre minha homossexualidade. Na verdade eu já não tinha problemas em ser eu mesmo com as minhas três grandes amigas.

– Você sabe que na faculdade muita gente pensa que você é gay - Michele comenta após eu dar a deixa para entrarmos no assunto.

– Eu sei... Só que eu não me importo mais... Ainda é melhor do que eu passei na escola!

– Teve uma vez, que eu não lembro porque, eu estava te esperando na porta da faculdade, o Fabio tava saindo e veio falar comigo, dai eu falei que estava te esperando e ele querendo que eu fosse embora com ele. Eu disse que não ia, então ele disse "Então fica ai esperando o viado do seu amigo"...

Eu nunca gostei desse cara, ele é um completo babaca, e agora eu só confirmei minhas crenças nesse imbecil que não passa de uma pessoa rude, que necessita de atenção das pessoas para tentar ser superior a elas de alguma forma. Esse tipo de pessoa me dá nojo.

–... Falei pra ele "Primeiro, o termo correto é Gay. Segundo, se ele é ou não, o problema é dele e você não tem nada haver com isso", Fe, ele ficou tão sem graça, que foi até embora - Ela conta.

– Isso ae, gostei de vê você me defendendo quando eu to não - Digo depois de uma risada.

– Sempre!

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Nós arrumamos a sala para assistir ao filme e Narayani ainda não tinha chegado. Depois de mais algumas horas, ela chegou com uma comemoração calorosa minha e de Michele.

– Poxa gente, isso não vale, eu perdi a hora - Diz Narayani.

– Problema, marcamos meio dia aqui, você chega são quatro horas da tarde - Michele finge estar zangada. Enquanto eu gargalho sem parar na porta da sala.

– É, Nara, tem vergonha disso não? - Pergunto, quando consigo uma pausa para respirar e falar.

– Sabe o que foi? É que eu saí ontem à noite e cheguei de madrugada em casa.

– Problema, você ainda tinha compromisso hoje - Digo, sentando perto delas no sofá.

– Ta bem, desculpa - Narayani diz de um jeito doce.

– Aaaah para... - Brinca Michele.

– Ih caraca - Narayani fala, depois da uma risada - Vamos assistir qual filme?

– Ainda não sei, mas um de Terror, claro! - Respondo.

– Podíamos assistir aquele de espíritos que você colocou uma parte na internet - Michele fala olhando para mim - Parece ser legal.

– Sim, pode ser!

– Com direito a pipoca? - Michele pergunta.

– Pipoca? - Me deito no sofá e encaro sério ela.

– Que? Filme sem pipoca, não é filme - Diz Michele.

– Não quero lavar a louça, dá a maior preguiça!

– Até parece que vamos deixar você lavar tudo sozinho, Felipe - Diz Narayani.

– Ta bem... - Levanto-me e vamos para a cozinha.

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Ao chegar a noite, os amigos da Aline foram pra minha casa, bem na hora que terminamos de assistir ao filme e as meninas precisavam ir embora. Falei com todos e saímos de casa, quando viramos o corredor ouço meu Pai me chamar, volto alguns passos e o encaro.

– Elas vão a pé? - Ele pergunta.

– Sim! - Respondo.

– Deixa que eu levo elas até o ponto, me espera ai - Helio volta para dentro da casa e eu me aproximo das meninas.

Eu nem quis perguntar, por que afinal estavam todos em casa e os amigos da minha irmã bebendo, eu não achei que ele iria querer levá-las. Surpreendi-me um pouco com a insistência dele, no entanto não vou negar, o ponto é um pouco longe e já está de noite.

Meu Pai saiu de casa e fomos todos até o carro. Sentei-me no banco do carona ao lado dele e elas ficaram no banco de trás.

– Vocês já sabem onde vão passar o Natal e Ano Novo? - Meu Pai pergunta.

– Ainda não - Responde Narayani.

– Eu to mais preocupada com o que vou fazer ano que vem - Comenta Michele.

– Felipe vai trabalhar - Responde meu Pai.

– Eu sei, Pai, não precisa ficar falando toda hora.

– Precisa sim, pra você saber!

– Eu já sei!

– Então, só pra lembrar então!

– Você tem sempre que colocar o trabalho no meio de tudo - Digo, irritado.

– Tenho certeza que suas amigas estão procurando um emprego também - Ele diz.

– Eu só ano que vem - Responde Michele.

– Eu não, minha faculdade é tempo integral - Diz Narayani.

– É, ele também poderia ter feito faculdade assim, se tivesse estudado, se ele se esforçasse mais, parasse um pouco com aquelas historinhas... Agora bem feito, vai ter que trabalhar!

Meu Pai consegue acabar com todo o clima da noite tão rapidamente. Seus comentários em tom de brincadeiras, são totalmente dispensáveis e inúteis. Qual o sentido de falar isso? Vai mudar em alguma coisa? Só me deixa com mais raiva e me afasta cada vez mais dele.

Deixamos elas no ponto, nos despedimos e meu Pai afasta-se com o carro. O silêncio predomina nos primeiros segundos, quando ele começou a falar.

– Você não pega a Michele não?

– Não!

– Ela é muito sua amiga , né?

– É.

– Ela é mais sua amiga que a Narayani, não é?

– Pai, eu conheço a Nara desde o jardim da infância.

– Porra, mas você tem que pegar alguma delas, pega a Nara mesmo, ela ta linda.

Bufo encostando a minha cabeça no vidro da porta.

– É que eu fico preocupado, daqui apouco vão achar que você é viado...

Engulo a saliva, meus lábios secaram rapidamente. Fico sério e tento ignorar o que ele disse.

– Você não tem tendência a virar viado não, né? Ser igual ao irmão do Vinícius... Ta maluco...

– Eu não sei - Digo sem pensar. Uma resposta por impulso, só quero sair desse assunto que sempre acaba mal, e como se já não bastasse ter estragado o dia.

– Não sabe? Que porra é essa? Iiiihhh caralho... Eu hein...

A sua reação me deixou assustado um pouco. Meu Pai nunca falou com tanta raiva contida no tom de voz. Suas mãos praticamente estrangulam o volante do carro. O meu peito parece que está sendo prensado contra uma rocha, podia sentir meu coração batendo mais forte.

– Deus me livre, se você fosse gay, imagina o constrangimento que você ia trazer pra sua família?... Íamos perder tudo... Pensa nas suas irmãs, nenhum cara ia querer namorar elas... Quem vai querer um cunhado viado?... Gosto nem de pensar, Deus me livre... Ta doido... - Meu Pai diz do jeito mais rude e amargo possível. Suas palavras nunca foram tão duras antes.

Eu juro que nesse momento, já não sinto mais nada. Como se tivesse tomado uma anestesia geral, o que seria bem melhor agora. O modo que ele disse, que jogou toda a responsabilidade em meus ombros e me fez me sentir culpado pelo que sou, foi completamente doloroso. Talvez eu não tenha como explicar exatamente o que eu estou sentindo, uma dor que eu nunca pensei que teria... Se decepcionar com uma pessoa tão próxima e tão amada por você, é algo devastador.

– Ser viado é errado... Imagina, tomar piroca no cu... Deve doer pra caralho... Tanta mulher boa ai dando sopa... Eu teria muita vergonha!

Não conseguia respondê-lo, se eu dissesse alguma coisa, tinha medo que uma lágrima escorresse pelo meu rosto e acabasse sendo levado pela emoção e falasse coisas que depois eu fosse me arrepender. A cada palavra que ele diz, é como um tapa na minha cara, que eu aguentava firme. Segurava a dor que estava me dilacerando por dentro.

– Sua mãe já veio falar comigo... Perguntou se você era viado... Estamos preocupados, você até agora não arranjou uma namorada... Precisa ter logo uma, pra nos aliviar e também te aliviar... Tirar essa sua tensão.

Eu só rezo para chegar logo em casa, não estou mais aguentando. Meus olhos encaram o céu por um grito de socorro. Posso senti-los encherem de lágrima, mas não posso fazer isso perto do meu Pai. Eu preciso ser forte, tenho que aguentar, eu preciso aguentar.


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