Apenas amor escrita por Michely Maia


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Olá, meninas...estou de volta.

Coisas e mudanças já nos eixos por aqui, bem instalada em BH mais uma vez, graças a Deus, agora só voltar com a fic rsrsrsrs

Então, estou devendo algumas respostas ainda, mas semana que vem já estará tudo ok. Conseguindo conciliar aqui tudo com meu curso de finanças, que acaba no próximo mês, mas mesmo estando mais apertado, vai dar tudo certo no final rsrsrsrs Agora só aguardando um trampo bacana mesmo e o Festeja Brasil no Mineirão, né...pq ninguém vive sem festas e eu não digo "Não" á Marília Mendonça.

Obrigada por todos os comentários nos capítulos passados e por serem, como eu sempre digo, AS MELHORES. Pois vocês são mesmo.

Senhorita Coelho, Babi, More, Tampinha, Juju, Fê...vocês com a fofura de sempre me desmontam.

Juliana, várias coisas pra você nesse capítulo e espero que consiga pegá-las rsrsrs
Adorei te rever e enfim conhecer sua gatinha. Beijo para as duas.

Agora acabou as notas enormes, meninas...Deixa só eu confessar algo.
Quando eu lia fic antes de começar a escrever, eu nuca lia as notas kkkkkk. Sacanagem, mas a mais pura verdade.

Espero que leiam as minhas rsrsrs

Bom, agora sim acabou, eu quando começo não paro mais.

Ótima leitura e ótimo fim de semana.
Beijos.



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E então Regina acaba com o pouquíssimo espaço entre elas, colando seus lábios aos dela.

O beijo começa lento, como se bocas e línguas estivessem se reconhecendo, uma buscando pela outra. Mas logo o que começou lenta e calmamente vai ganhando intensidade, mais desejo.

Emma empurra Regina lentamente até encostá-la a porta de entrada e prende a morena ao mesmo tempo em que aperta seu corpo ao dela, em uma necessidade enorme de senti-la.

 

Enquanto puxa a loira mais para si pelo pescoço, Regina desce uma das mãos para a cintura dela e tenta colar ainda mais seus corpos. Não conseguia parar de desejar isso, nem de beijá-la. O beijo cada vez mais urgente, mais quente. A morena desce as duas mãos para a bunda da loira, a apertando com vontade e trazendo mais para si.

— Êpa!- Emma ri ainda nos lábios dela.- Olha essa mão boba aí.

— Você disse que eu podia ter o que eu quisesse.- Regina também ri.

— Senhora Mills.- Emma faz uma expressão de surpresa.- Estou em choque com a senhora.

As duas estavam abraçadas agora, uma agarrada á cintura da outra e rindo.

De repente a luz da entrada, logo acima da porta, pisca e Regina não aguenta e cai na gargalhada.

Emma a acompanha ao mesmo tempo em que pergunta:

— Foi impressão minha ou essa luz realmente piscou?

Regina mal consegue controlar o riso na hora de responder:

— Acho que minha mãe quer que eu entre, senhorita Swan. Talvez seja melhor nos despedirmos por hoje.

— Mas agora que estava começando a esquentar!?- Emma reclama a abraçando e afundando o rosto no pescoço dela, distribuindo beijos.

— Que tal você me levar mesmo para dar uma volta amanhã então!?

— Isso aí e pelo que me lembro, temos um encontro marcado para ás 20 horas.

— Sim. Um restaurante legal naquele seu clássico.- Regina ri apertando o abraço.

— Ah, qual é, para de zoar meu carro!

— Estou zoando mesmo. Aquele carro é um charme, a sua cara.

As luzes piscam mais uma vez e Emma diz a soltando:

— A sua mãe é osso duro, hein.

— A gente desconta quando forem seu pai e ela.

— Oi?- Emma não entende.- Como assim?

— Ah meu Deus, esqueci de contar. Sabe a namorada secreta do seu pai? A mulher que me contou que ele andava vendo!?

— Não! Brincadeira, não é!?

— Não mesmo. É a senhora minha mãe.

— Não creio.

— Pode ter certeza.- Regina continua.- Mas eles não sabiam que nos conhecíamos. Seu pai descobriu que ela era minha mãe a uns dois dias.

— Não acredito mesmo nisso.- Emma ri.

— Vá pra casa antes que ela abra a porta aqui e eu te conto mais tarde.

— Ok! Eu vou então, antes que ela venha me enxotar.

— Me liga assim que chegar.- Regina se afasta segurando as mãos dela.

— Sabe que meu pai mora à algumas casas daqui e eu vou voltar para lá, né!?

— Sim, eu sei e ainda quero que me ligue.

— Eu vou.- Emma diz de forma sedutora e leva as mãos dela aos lábios. Beijando uma e depois a outra.

— Já estou com saudades.

— Eu também estou.- A loira toca o rosto dela agora.- Se quiser posso dar uma escapada do meu pai e subir pela sua janela.

— Tentadora a proposta.- Regina diz com os olhos fechados, aproveitando o carinho da loira.- Mas não gostaria de ver minha mãe atirando em você achando que é um invasor.

— É, eu acho que vou mesmo embora.- Emma olha assustada para a porta.- A sua mãe está começando a me assustar. Se ela aparecer por essa porta eu vou enfartar ou tomar um tiro por tentar deflorar a filhinha dela.

— Acredite, senhorita Swan, na hora você vai adorar alguém já ter feito isso.- Regina diz com um olhar safado e um sorriso presunçoso.

— Que se exploda a sua mãe!- Emma termina a frase nos lábios dela, a beijando de forma faminta enquanto volta a agarrá-la.

Regina não deixa por menos, corresponde aos beijos com a mesma fome. Aqueles nem lembravam os beijos de mais cedo.

Quando enfim para em busca de ar, Regina sussurra entre os repetidos beijos que trocavam:

— Não vai precisar subir pela janela. Te aviso quando ela dormir.

— Hum, isso acabou de melhorar.- Emma ronrona a abraçando.

— Te vejo mais tarde então, detetive.

— Mal posso esperar.- Ela dá um estalado beijo no rosto de Regina e se afasta.

Regina sorri e continua com o sorriso bobo enquanto Emma se afasta. Ficando ali mesmo após ela virar na calçada subindo para a casa do pai e ela perde-la de vista.

 

“Meu Deus!”

Ela pensa consigo mesmo após a loira ir. Ainda conseguia sentir as mãos de Emma em torno de si, a puxando, abraçando, esmagando-a contra si. Seu corpo ainda latejava e tinha certeza que o rosto estava pegando fogo quando a mãe abriu a porta. Por isso ignorou o barulho por alguns instantes antes de se virar.

— Minha nossa, hein Regina!- Cora diz mal ela se vira para entrar.

— Mãe, é sério isso!?- A morena diz com a mão na cintura.- Quando o senhor Swan vier te trazer em casa, vai ver só o que eu vou aprontar.

Cora ri e diz estendendo o braço para ela:

— Vem cá, sua chata. Vem me contar como foram as coisas.

— A parte que a senhora não viu, não é!?- Regina pega a mão dela, a seguindo para dentro.- Ou não ouviu.

— Minha querida, sempre terei esse direito.- Cora a lembra fechando a porta.- Não se esqueça que sou sua mãe.

— Acredite, a senhora torna isso impossível.

Cora volta a rir e a puxa para a sala. Onde se sentam e Regina abre seu coração. Contando à mãe todos os detalhes que havia omitido até então, sobre como Emma foi ganhando espaço na sua vida, como lidou com isso, como teve certeza, sobre o que conversaram; não estava escondendo nada. Pela primeira vez em anos estava sendo sincera sobre seus sentimentos, por mais que ainda fossem novos para ela.

Regina pede comida e depois disso ainda continuam conversando, só se dando conta da hora quando Cora também começa a sentir fome, notando que já passava das onze da noite.

— Come a pizza, mãe!- A morena insiste diante da negativa da Mills mais velha.

— Nem pensar que vou comer essa coisa, ainda mais fria.

— Tenho uma maquininha ótima chamada micro-ondas.- Regina se levanta com a caixa de pizza nas mãos.- Mas vai por mim, pizza fria com café é dos deuses.

— Senhor! Deus me livre!- Cora arranca a caixa da mão dela.- Eu me viro na cozinha, enquanto jogo esse resto de coisa no lixo. Pode subir.

— Nada disso. Pode guardar na geladeira já que não vai comer.

— Sobe logo, Regina! Assim pode combinar melhor sua escapada com a senhorita Swan.

— Você não presta!- A morena a olha entre surpresa e divertida.

— E eu achando que minhas dores de cabeça com você tinham acabado na adolescência.- Cora vai rumo a cozinha.- Além de me aparecer agarrando uma garota na porta de casa, ainda me vem com esse lixo de comida. Por isso que a cada vez que te vejo está um pouco maior.

— Ah, mamãe, eu nem vou responder essa!- Ela ri e sobe a escada rumo a seu quarto.

Sobe os últimos degraus até correndo, no quarto já vai logo até a bolsa e procura por seu telefone. Se assustando com a quantidade de ligações perdidas e notificações de mensagens, WhatsApp e e-mails.

Várias ligações de Emma, tanto de antes como de depois de a loira passar na casa dela. A última tinha pouco mais de meia hora, então ela nem olha o WhatsApp e prefere ligar logo. Demora um pouco, mas Emma atende:

— Oi!- Ela diz de forma automática e seca.

— Oi.- Regina diz desconfiada.- Está tudo bem?

— Ah, oi.- O tom da loira já muda para um mais suave.- Nem vi que era você.

— Onde você está? Muito barulhento aí.

— Então, senhora...você me ignorou tanto que eu tive que sair sozinha para uma volta.

— Eu não te ignorei.- Ela ri e senta-se na ponta da cama.- Minha mãe e eu acabamos engatando a maior conversa de todas depois que você foi embora.

— E como foi?

— Foi bem bacana. Não me abria assim pra ela a anos.- Ela diz pensativa.- Na verdade acho que nunca fiz isso.

— Bom, isso é uma coisa boa.

— É sim. No final ela me chamou de gorda, por comer muita pizza e me mandou subir logo, para dar uma escapada com você.- Ri gostosamente agora.- Aí subi correndo pra me arrumar e ficar linda pra você, mas acho que isso não vai importar muito agora, não é!?

— Você só precisa sorrir, Regina, mais nada.

— Cadê você pra me fazer sorrir então?

— Assim você me desmonta.- Emma lamenta.- Eu precisei vir trabalhar. Tentei te ligar pra avisar e até mandei mensagem.

— Trabalhar!?

— Assassino do Coração.- Ela solta a respiração ruidosamente.- Não posso entrar em detalhes, mas agora nós temos ele, Regina.- Outro suspiro, aliviado este.- É questão de horas até aquele cretino infame ir parar atrás das grades pelo resto da vida dele.

— Graças a Deus!- Regina também estava aliviada. As pessoas e telejornais não falavam em outra coisa.

— Ele não vai mais zombar com a cara de ninguém, não vai mais torturar pessoa alguma.- Ela diz isso com uma certa raiva.- O imbecil pisou na bola e vamos dar pelo menos justiça àquelas famílias.

Regina ouve alguém ao fundo chamar por Emma e a loira diz:

— Eu preciso ir, mas vou te dando notícias. Ou não.- Ela ri.- Acho que já é meio tarde.

— A hora que for, eu vou estar aqui. Só cuida de você pra mim, está bem!?

— Pode deixar comigo.- Ri mais uma vez.- Boa noite e descanse.

— Pode deixar comigo.- Rindo Regina repete o que ela disse.- Beijos.

— Beijos e fica bem. Eu amo você.

A loira estaca ao se dar conta do final, mas como já havia se despedido, desliga rápido.

 

Claro que Regina havia percebido e amado o “eu amo você”. Ela desliga e fica rindo, enquanto vai checar as outras tentativas de contato perdidas.

Vê as incontáveis mensagens de Emma no WhatsApp, mas como haviam se falado, apenas manda um coração pulsante.

Dá parabéns para Henry pela nova faixa mais uma vez, praticamente o faz prometer que já iria dormir, deseja boa noite e manda um monte de emoji com beijinho de coração, ao que ele responde com outros.

Ela sorri. Depois abre uma conversa que estava tendo com Killian e manda um áudio.

 

 

Killian havia deixado David em casa a pouco e estava saindo do banho quando o toque de notificação de Regina no WhatsApp chama sua atenção.

Ele pega seu celular sobre o criado mudo, deixa a toalha cair no chão e se joga na cama.

“Aquela magrela!” Ele se diz abrindo o aplicativo. “Me deixou no vácuo e umas oito horas depois vem me encher.”

Havia um áudio da morena e ele logo o escuta.

“Eu beijei ela” Regina dizia de forma meio cantada.

— Não acredito!- Ele exclama alto, rindo e liga para a amiga.

Regina atende mal o telefone toca e Killian já vai dizendo:

— Para tudo o que estiver fazendo e me explica isso, Bela!

— Eu estou deitada, olhando pro teto e pensando na mulher mais gostosa desse mundo.- Ela diz com voz manhosa.- Kill, eu estou de quatro por essa mulher.

— Mas já!?- Ele ri de forma sacana.

— Piada mais infame, hein. Mas nesse sentido, ainda não. Ainda.

Aí que ele gargalha com vontade e Regina o acompanha.

— Mas sério.- Ela confessa algum tempo depois.- Se eu já não estivesse apaixonada antes, depois de ver ela esta noite, eu com certeza ficaria. E ela ainda disse que me ama.

— Madonna mia! E aí, o que você fez?

— Desliguei o telefone.

— Não!

— A gente estava se despedindo agora a pouco, no telefone, pois ela foi trabalhar. Aí ela disse “Beijos e fica bem. Eu amo você.” Daí desligou.

— Ai meu Deus!- Ele fala de forma mais enérgica.- Pare de me contar as coisas pela metade e desembuche tudo logo.

— Eu acho que ela não pretendia dizer, percebi que ela ficou calada um segundo, se surpreendeu com o que disse. Isso deixa ainda mais lindo.

— Então vamos lá, conte-me tudo. Estou tranquilão pelado aqui na minha cama.

Rindo, ela responde:

— Pode abafar certos comentários, ok!

— Ok, magrela! Mas vamos lá!

— Meu dia começou maravilhoso, zoando a minha mãe, planos dando certo, até que me chamaram nas baias. Problemas com a Aurora.

— O que foi?

— Ela está bem, mas vai ouvindo. Eis que estou eu indo ver o que estava acontecendo e dou de cara com a namorada da Emma, agora ex e ela fez questão de frisar isso.- Regina ri e continua contando sobre seu dia.

— Espera aí!- Ele a interrompe quando ela conta da sua explosão na hora do almoço.- Então a Todo-poderosa Cora Mills já sabe que o bebê dela é uma sapatinho de cristal!?- Ele ri muito.- Ai meu Deus, daria tudo para ver a cara dela.

— Ah, para com isso. Ela nem é homofóbica.

— Mas lembra quando você contou pra ela que eu era gay?

— Verdade.- Regina ri.- Passou a levar e pegar a gente em tudo que é lugar.

— Aposto que ela tinha medo que eu desencaminhasse a égua premiada dela.

— Seu filho da mãe, égua premiada é a sua avó!

Aí que ele ri ainda mais e completa:

— Acho que sua mãe sofreu mais que a minha.

— No fundo acho que você decepcionou as duas. Bom, na verdade os quatro, né. Seu pai e o meu também esperavam que a gente se casasse.

— Ai ai, mal sabiam eles que eu sempre usava suas calças na escola.

Os dois riem e Killian diz:

— Mas acho que com isso eles queriam uma coisa boa.

— Que você tivesse a mulher perfeita do seu lado?- Regina pergunta divertida.

— Mas isso eu sempre tive, só que ela era minha melhor amiga.

— Ah, você é um chato. Eu te zoando e você sendo fofo.

— Fazer o quê se eu sou assim!?- Ele ri mais uma vez.- Mas me referia a outra coisa. Eles queriam a fusão dos nossos negócios.

— Lá vem você com isso. Se continuar assim, eu vou desligar.

— Ok! Pode continuar então.

— Ela e Whale me estressaram tanto para contratá-la que eu acabei falando isso e indo embora. Uns cinco minutos depois ela foi atrás de mim. Achei que me encheria de perguntas, mas nem foram tantas.

E a morena continua contando sobre o resto de seu dia, com Killian a interrompendo hora ou outra e no final de tudo, ele diz:

— Não sei o que é pior, sua mãe namorando o pai dela ou piscando a luz da entrada.

— Tem razão.- Ela concorda rindo.- E eu preocupada que ela estivesse saindo com o seu pai.

— Não, acho que isso seria o pior de tudo. Nós não aguentaríamos os dois.

— Definitivamente não. Já custamos a fazer isso com eles separados.

— Mas então, Bela, onde vão amanhã? Já que hoje não rolou?

— Ainda não sei. Ela ficou de me pegar às oito da noite.

— Acho que estou mais ansioso que você.- O jovem diz animado.- Promete que vai me ligar e contar tudo?

— Eu sempre conto.

— Assim que eu gosto! Agora vai lá descansar bem e ficar ainda mais gata pra ela.

— Pode deixar!

— Use aquele vestido do Natal passado. Vai deixá-la babando.

— Mesmo?

— Meu amor, aquele seu vestido deixou até a mim babando.

— Nossa, com certeza vou usá-lo agora.

— Então vou desligar aqui. Também preciso descansar. Boa noite, meu amor.

— Boa noite, Kill e muito obrigada por me ouvir.

— Sempre, Bela. Durma bem!

— Você também, lindo. Beijo.

— Beijo!

Eles desligam e ficam os dois rindo em seus quartos. Ele feliz por ela e ela empolgada e com frio no estômago ao mesmo tempo.


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Notas finais do capítulo

E isso é tudo, pessoal!
Até semana que vem.



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