Apenas amor escrita por Michely Maia


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde, pessoal.
Desculpe por não ter postado na semana passada, sei que não marquei um dia para postagens, mas como os últimos três capítulos foram postados em uma sexta-feira, queria manter isso, mas uma amiga veio a Minas para passar uns dias comigo, me dar um abraço de níver e acabei não tendo tempo de digitar nada. O capítulo de hoje foi escrito entre os dias 08 e 11/04/18, mas como escrevo em uma agenda, faltava digitar né.

Iria postar o próximo, que vocês esperam demais, que foi escrito entre os dias 11/04 e 31/05, mas cansei de computador hoje e já digitei demais, então hoje teremos apenas um mesmo, mas o outro deve mesmo sair na sexta-feira.

Hoje tirei o dia para responder aos comentários em atraso que tinha, aqui e no Spirit, então está aí o motivo do meu cansaço. Tinha comentários em "Desde que você chegou" que deixei passar de 2014, só para terem uma ideia. Mas já respondi tudo,reli todos os comentários, relembrei coisas boas por lá e matei saudades, por aqui também né rsrs


Me desculpem pela demora e pelas notas enormes, mas agora vai!
Estou tendo mais tempo para postar, uma mudança de rotina radical rsrsrs

Então vamos lá!
Espero que gostem desse capítulo de transição e não deixem de me acompanhar.

Mil beijos.



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Ao entrar em casa e fechar a porta atrás de si, Regina se dá conta de que não trouxera a faixa, mais uma vez. Realmente estava com a cabeça no mundo da lua. Teria que passar no haras no caminho para o ginásio.

Ela sobe até o quarto, coloca o telefone para carregar, checa a procura de uma mensagem de Emma, que não havia e vai para o banho com a ideia de ligar para a loira depois.

Cora não vai muito longe depois de pegar o carro da filha, apenas alguns metros depois ela para o veículo. Precisava pensar e não queria demonstrar confusão na frente de Regina.

Não que tivesse alguma forma de preconceito com o que a filha havia lhe revelado, longe disso, suas melhores amigas na vida eram um casal e para ela não havia nada de diferente nisso, mas bem, Regina a pegou de surpresa e quando qualquer coisa acontece na nossa própria família, claro que as coisas mudam de figura.

Ela se assusta um pouco com alguém batendo na janela do carro, mas logo sorri ao ver Henry na ponta dos pés, apoiado no carro e sorrindo para ela.

— Oi, Henry!- Ela o cumprimenta baixando o vidro.- Como você está?

— Eu estou bem. Vocês vieram nos visitar?

— Como assim?

— Aquela é a nossa casa.- O garoto aponta para uma casa a frente, onde alguém desembarcava de um carro.- A do vovô na verdade, mas estou aqui até minha mãe voltar de viagem. Ela está trabalhando na verdade, mas precisou ir para outra cidade e...

Cora não o ouvia mais, prestava atenção na casa que ele indicara, mais precisamente no carro e no motorista do mesmo, que fora busca-la a duas noites na casa de Regina. E a senhora Mills buzina para chamar a atenção dele, tendo certeza de quem se tratava quando ele se vira.

— Henry, aquele é o seu avô?- Ela pergunta.

— É sim.- Ele acena chamando pelo avô.- Você quer entrar? Onde está a Regina?

— Ela está se aprontando para sua troca de faixas.- Diz tirando o cinto e saindo do carro.- Mas não vou entrar não, eu só quero falar um pouco com o seu avô.

— Está bem então.- O garoto concorda sorrindo.- Eu vou comer rápido e depois me aprontar também, ou acabo chegando atrasado.

— Ok, Henry!- Ela diz batendo a porta do carro enquanto o avô dele se aproximava.

Ele atravessa a rua correndo, fala alguma coisa com o avô e logo entra em casa.

— Então, senhor Swan.- Cora diz quando ele para com um sorriso comprimido á sua rente.- Era isso que você disse que eu precisava saber, mas não poderia ser você a me contar?

— E por isso você quer dizer...!?- Ele a incentiva a falar.

— Nossas filhas, claro.- Ela se encosta no carro e o senhor Swan a acompanha, ficando a seu lado.

— Sim e bom, entende porque era algo que eu não podia te contar, não é!?- Ele a encara, preocupado com a reação dela.- Regina teria que fazer isso e pelo visto...

— Bom, ela não contou de muito bom grado, deixou escapar durante uma discussão.

— Vocês estão bem?- Ele toca o braço dela, carinhosamente.

— Eu acho que sim.- É a vez dela sorrir comprimindo os lábios.- Eu meio que fiquei com medo da minha própria reação perto dela e vim dar uma volta. Pretendia te ligar para bebermos algo, já que disse que morava perto, mas parei para pensar um pouco e Henry acabou me encontrando.

— Percebeu que o perto era perto mesmo, não é!?

— E como!

Os dois dão um pequeno sorriso e ele diz depositando um rápido beijo nos lábios dela:

— Vamos entrar e aí conversamos um pouco enquanto Henry se prepara.

Cora concorda. Então abre o carro, pega sua bolsa e retira a chave do veículo. Travando o mesmo enquanto o acompanha até em casa.

 

— Então eu não entendo porque não ficou.- O senhor Swan a questiona quando ela conta o ocorrido com Regina.

Os dois tomavam um suco na varanda pouco depois da cozinha enquanto o neto tomava um banho no andar de cima.

— Cora.- Ele continua.- Se realmente não enxerga isso com maus olhos, meu amor, deveria ter ficado e conversado com ela.- Ele pega as mãos dela sobre a mesa.- Acredite em mim, você não vai querer afastá-la e sua opinião é a única que importa para ela.

— Eu só fiquei surpresa, Henry. Não queria que ela encarasse isso como uma negativa da minha parte.

— Mas com certeza foi o que ela fez ao ver você fugindo.

— Eu não fugi!- Ela retruca.

— Fugiu sim, meu amor.- Ele sorri amorosamente para ela.- Eu fiz isso com Emma quando ela me contou. Sempre fui muito truculento, mais que antiquado e não só tive uma filha que engravidou de um bosta aos dezoito anos, como dois anos depois disso, quando voltávamos ás boas, ela me dizia que era gay.- Ele lamenta balançando a cabeça.- Foi uma briga feia. Ela pegou o Henry e sumiu no mundo e quando dei por mim, não via ela e meu neto a mais de três anos. Depois disso os procurei como um louco e só fui encontra-los novamente quando Henry tinha sete anos.

Cora acaricia o rosto dele, querendo apagar aquele semblante triste, então ele continua:

— Perdi anos decisivos na vida dela e os primeiros anos do Henry também e me arrependo muito por isso. Nada importa mais que a família, meu amor e ninguém sabe disso melhor que eu.

— Henry, eu não fugi, meu amor. Apenas fui dar um tempo. Estava muito confusa, surpresa.

— Pelo que vi de Regina com Emma, ela também está e vai ser bom conversar com a mãe.

Nesse momento eles ouvem Henry descendo as escadas correndo.

“Sem correr!” os dois acabam dizendo ao mesmo tempo e ambos caem na risada.

O garoto não entende nada, mas se senta com os dois para tomar um lanche.

Enquanto o avô serve o neto, ela pega o celular e manda uma mensagem para a filha.

 

Regina já havia se trocado e acabado de ligar para Emma, sendo direcionada para a caixa postal, quando recebe uma notificação de mensagem. Vai conferir e era um WhatsApp da mãe.

Mudei de ideia, querida. Vou na troca de faixas e daqui a pouco passo aí para te pegar.

 

Ao que a morena sorri consigo mesma e responde com um Ok, mamãe!

 

— Senhor Jesus!- A morena reclama sozinha alguns minutos depois, jogando o celular sobre a cama.- Ninguém atende mais o celular nessa cidade não!?

Tencionava mandar uma mensagem malcriada no WhatsApp de Killian, exatamente como ele fazia quando era ela a não atender ao telefone, mas uma buzina na frente de casa chama sua atenção e ao chegar á janela, vê a mãe baixando a janela do carro e acenando para ela. Então Regina acena de volta, fecha a janela, pega o celular na cama, a bolsa no criado mudo e desce rumo a saída.

Logo que ela deixa a casa e se aproxima do carro, Henry bota a cabeça para fora da janela de trás e diz sorridente:

— Senta aqui comigo.

— Super.- Ela estranha por vê-lo com a mãe.- O que faz aqui?- A morena já estava na porta do carro.

— Sua mãe vai dar carona pra gente.

A morena avista o avô de Henry sentado ao lado da mãe na frente e diz enquanto abre a porta de trás:

— Ei, senhor Swan! Quanto tempo!

— Por favor, Regina.- Ele diz se virando para olhá-la.- Já disse para esquecer o senhor.

— Força do hábito.- Ela ri puxando a porta e abraçando Henry depois de entrar.- Saudades de você, menino. Está proibido de faltar às aulas de equitação de novo.

Henry apenas ri da confusão que ela fazia em seu cabelo enquanto o abraça e o beija.

— Querida.- Cora a olha pelo espelho do carro.- Você está bem? Posso continuar levando?

— Pode sim, mamãe e eu estou melhor, não se preocupe.- Ela solta Henry e coloca seu cinto de segurança.- Só preciso que passe no haras primeiro, tenho que pegar algo.

— Ok!

Cora arranca com o carro, já parecia super a vontade ao volante. O senhor Swan olha para trás e diz:

— Regina, eu suponho que também não tenha conseguido falar com a minha filha.

— Apenas ontem. Ela estava indo comemorar o fim do caso com os outros policiais e iria passar mais uma noite em Independence.

— Emma é o tipo de pessoa que sempre esquece de carregar o telefone e fica sem bateria pelo menos uma vez na semana.- Ele ri.- Já é melhor ir se acostumando com isso, porque é algo que ela não consegue mudar.

— Está bem!- Regina diz um tanto quanto envergonhada. Era obvio que o senhor Swan sabia de algo.

Quando ele se volta para frente e retoma uma conversa qualquer com Cora, a morena volta sua atenção para Henry.

— Mas e aí, rapazinho, você está preparado?

— Muito!- Ele parecia mesmo confiante.- Só queria que a minha mãe estivesse aqui.

— Ela bem que tentou, Super, mas precisam mesmo da ajuda dela por lá.

— Eu sei.- Ele mexia no celular agora, um pouco distraído.

— Logo ela vai estar de volta.

O garoto olha para ela de rabo de olho e faz um sinal indicando a tela do celular, onde Regina lê a mensagem escrita por ele em letras maiúsculas:

VI O VOVÔ BEIJANDO A SUA MÃE NA BOCA

 

— Como!?- Regina diz um pouco mais alto do que esperado e Henry dá uma cotovelada nas costelas dela.

Cora olha rapidamente pelo espelho retrovisor e pergunta:

— Como o quê, queria?

— Nada não, mãe. Só Henry me mostrando um jogo aqui.

A mãe volta sua atenção para o trânsito e Regina encara Henry surpresa.

— Sério isso, garoto?

— Sim.- Ele diz baixo.- Vi pela janela quando entrei e eles ficaram conversando. Minha mãe falou que ele estava namorando, mas eu não sabia com quem.

 

 

Em Independence, Emma acorda com Milah fazendo barulho no quarto e resmunga ao virar para a amiga de pé, mexendo em algo:

— Que educação abrir as cortinas assim, hein!

— Não é hora de dormir mais não, Swan. Já passa da uma da tarde.

— Sério?- Emma se espreguiça na cama.

— Uma e vinte e nós duas já deveríamos ter pego a estrada.

— Droga!- Ela lamenta cobrindo o rosto com as cobertas.- Deveria estar chegando em casa já. Henry troca de faixa hoje às duas e meia.

— Sinto muito em informar, mas você vai perder.- Milah fecha sua pequena mala.- Agora sai logo dessa cama e vem tomar um café antes de irmos.

— Sabe que vou até a fazenda falar com a Ruby, não é!?

— Sim, você não parou de falar nisso.- Ela empurra o carrinho com o café da manhã até a varanda.- Mas podemos seguir uma a outra por boa parte do caminho.

— Sim, sim.- A loira joga as cobertas de lado e se senta na cama, se espreguiçando mais uma vez.- Você viu meu telefone por aí?- Ela pergunta ao não encontra-lo sobre o criado mudo.

— Sério que não se lembra?- Milah já estava sentada na varanda, se servindo de uma xícara de café.

— Não mesmo.- Ela se senta na cadeira vaga e a amiga também a serve.

— Você, depois de quase fazer sexo por...

— Dessa parte eu lembro, ok!? Desliguei, falei com Henry, com meu pai, guardei o telefone no bolso e depois...

— Depois eu o tirei de você- Milah ri e morde a lateral de sua torrada.- Era umas duas da manhã e você queria ligar de novo para Regina. Nada como a sinceridade de um bêbado de madrugada.

Milah ri dela.

— Há há há.- A loira diz com uma careta.- Até parece que eu bebo tanto assim.

— Sem zoação agora, Swan. Que bebida vermelha era aquela? Mulher, aquele negócio subiu de uma forma.- Ela ri.

— Olha, o celular eu lembro de você pegando, mas confesso que não sei como chegamos.- Emma também ri.- Juro que nunca bebi tanto.

— Deixamos o carro na porta do bar e viemos de Uber e seu celular ficou no porta-luvas.

— Te levo até lá então e depois vamos embora.

— Eu vou precisar de um remédio para dor de cabeça antes.

— Duas, minha amiga!- Emma finaliza rindo.

 

Assim que Cora para o carro no estacionamento do Haras, Regina diz tirando seu cinto de segurança:

— Não precisam descer, vai ser rapidinho.

— É.- Henry a imita tirando o cinto.- Só eu.

Ela dá um riso por causa do garoto e abre a porta, descendo e a mantendo aberta para ele, que pula no chão.

— Não vamos demorar.- Ela reafirma.

Ver a filha se afastar com Henry a seu lado e o garoto procurando a mão dela para segurar, causa um sentimento nostálgico em Cora.

— O que foi?- O senhor Swan pergunta a estudando.

— Sinceramente eu não sei como Regina suportou tudo o que aconteceu.

— E o que foi que aconteceu com ela? Emma comentou sobre uma tragédia, mas nunca quis entrar em detalhes.

E enquanto a mãe conta seu pior momento, Regina caminha para o escritório com Henry grudado em sua mãe.

 

— Eu não sei.- O garoto responde quando Regina pergunta a quanto tempo o avô dele e sua mãe estavam namorando.- Mas a mamãe falou que aquele dia do nosso acidente ele não estava lá porque saiu com a namorada.- Ele ri.

— Minha mãe não me conta muito as coisas, mas depois quero perguntar como ela conheceu seu avô.

— Aí depois você me conta.

— Está bem.- Ela ri da curiosidade dele.- Pode deixar comigo.

 

Ao ver a chefe entrando no escritório, Ashley olha para o relógio em cima da porta da sala dela, bem em frente a sua mesa e diz:

— Vai perder a hora assim.

— Esqueci a faixa do Henry.- Ela abre a porta de sua sala.- Algum recado importante?

— Phillip.- Ashley pega um embrulho com a logo da lavanderia.- Deixou isso aqui.

— Muito bom.- Regina o pega.- Tenho que devolver hoje.- Ela olha para Henry.- Super, na primeira gaveta da minha mesa á direita, pega lá pra gente.

O garoto corre para dentro da sala e Regina continua com Ashley:

— E Aurora e o potro?

— Ótimos! Whale passa informações constantemente.

— Maravilha!- Ela sorri.- Qualquer outra coisa importante você consegue falar comigo pelo celular e o resto só amanhã.

— Ok!

Henry volta com a faixa verde dobradinha em uma das mãos e uma garrafa de água na outra, enquanto diz:

— Peguei uma água lá dentro, tá!?

— Aproveita e pega uma pra mim também.- Ela pede e o garoto sai correndo até o pequeno frigobar na sala dela, que ele já conhecia muito bem.

Quando ele volta, Regina pega sua água e dia a assistente:

— Ashley, se tiver que resolver alguma coisa chata daquela festa, a ligação é para a minha mãe, hein.

— Com certeza.- A jovem ri.- Pode deixar.

— Obrigada então e até amanhã.

— Até amanhã, Ashley.- Henry também se despede, como se de fato também fosse vê-la no dia seguinte.

— Até, Henry e boa sorte hoje.

— Obrigado!

O garoto sorri e estende a mão para Regina, que segura o embrulho e a garrafa juntos e pega a mão dele, para voltarem logo até o carro.

 

Quando Emma para seu carro atrás do de Milah na porta do bar da noite anterior, a loira diz ao sair do mesmo acompanhando a amiga:

— Espero não pegar trânsito demais até aquele fim de mundo.

— Fim de mundo mais lindo que já vi.- Milah se recorda de quando foram ajudar Ruby a se instalar na fazenda e aproveitaram para curtir o fim de semana e descansar naquele lugar maravilhoso.

— Eu estou nervosa, sabia!?- Emma confessa enquanto a amiga se dirige a seu veículo, destravando as portas.- Preocupada com a reação dela, que ela sofra.

— É natural, Emma.- Milah abre a porta do lado do motorista e se inclina até o porta luvas.- Relacionamentos também acabam e isso é mais que natural.- Ela pega o celular da amiga e sai do carro o estendendo a ela.- Ruby pode ficar triste no início, querer te matar, mas no final vai superar. Você não deveria ter permitido que outra pessoa se metesse no meio de vocês, mas já que permitiu, terminar com ela é o correto a se fazer.

— Sei lá, não gosto que as pessoas sintam raiva de mim.

— Você e nem ninguém.- Milah tira sua mala das mãos da amiga e joga no banco traseiro de seu carro.- Mas tenta fazer como eu, que estou me lixando.

Emma ri e concorda com a cabeça, mas depois diz ao tentar ligar o telefone:

— Merda! Sem bateria.

— Para variar, né!?- A outra pega o seu no bolso da calça e estende para ela.- Tome, mande uma mensagem para sua amazona gata e vamos caçar nosso rumo, porque temos nosso verdadeiro Assassino do Coração para pegar e se a Jane e aquele tapado do Foster resolverem esse caso sem a gente, eu vou querer me matar.

— Vou mandar uma mensagem para o Henry. O único número que sei de cabeça.- Ela ri.

 

Assim que deixam o escritório, Henry diz segurando sua faixa, a garrafa de água já pela metade e soltando a mão de Regina:

— E esse pacote, o que é?

— Isso é da Ruby, ela deixou aqui.

— Eca!- Ele diz rapidamente ao ouvir sobre a namorada da mãe.

— Henry, é feio falar assim.

— Não gosto mesmo dela e nem ela de mim.

— Ela gosta sim e até vai a sua troca de faixa.

— Não acredito!- Ele bufa.- Não queria ela lá. Sabe, eu gosto do Robin, de verdade, mas bem que você poderia namorar a minha mãe.

Os dois já chegavam ao carro a essa altura da conversa, então Regina olha para ele com um sorriso travesso e confessa:

— E eu vou, garoto. Vou mesmo namorar a sua mãe!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham ficado com um gostinho de quero mais.