— Você se lembra, Ryun?! Do Hiraku e do Shoyo-sensei? Eu recuperei o corpo do Shoyo-sensei! Kuhahahah!

— Hm? O Sh... O Shoyo-sensei? Seu idiota! Seireitou, você não pensa em usar o Edo Tensei, certo?

— Isso não é da sua conta, Ryun! RECEBA UM DOS PODERES DA KAGUYA-SAMA! RYÜKUBI NO TAMA! (JÓIA DA CABEÇA DO DRAGÃO!) — Seireitou aponta suas mãos para cima, concentrando uma boa quantidade de chakra, o solo começa à rachar e tremores começam à movimentar a torre, Ryun percebe que uma técnica dessa não é possível se defender com uma simples katana.

— Seireitou... Você virou uma cobaia de si mesmo... — A torre cai em velocidade, deixando destroços entre ali, algo sai do solo; é Ryun um pouco machucado.

— Você é bom Ryun, como sempre... Aquele tempo eu sempre perdia para você, mas aquilo é passado! Somos os dragões, Ryun!

— Não, Seireitou... Você é o dragão da história, eu sou apenas um tigre e sendo um tigre, eu irei proteger minha família e minha vila, como um tigre ou leão protegendo a sua família, não irei perdoar pelo que fez ao sensei.

— Então você se lembra... O dia em que o Shoyo-sama morreu!

Passado (Segunda Guerra Mundial. Visão de Ryun.)

Eu nasci na época de guerras, não existia nenhuma vila, Konohagakure estava sendo fundada naquela época, meu pai; um Uchiha consagrado por ser neto de um dos maiores lendários Shinobis: Madara Uchiha, meu pai não sabia que era neto de um dos maiores Shinobis, ele era apenas um soldado Uchiha que teve um caso com uma mulher sedutora da vila da névoa, eu fui o filho mais velho de 6 irmãos, eu não tive um amor de pai e nem um carinho de mãe, eu morava na vila que foi fundada como Kirigakure, foi ali que minha mãe morreu por engano, deixando apenas eu, meus irmãos e meu pai, tive um apego com um dos meus irmãos, chamado de Tora Uchiha, ele me ajudou à cuidar dos meus outros irmãos, enquanto meu pai trabalhava, na vila ficamos sabendo que um grupo estava matando todos que possuíam alguma Kekkei Genkai e nós Uchihas éramos os alvos principais dessa caçada, pedi para meu pai fazer algo à isso, mas ele não fez nada por conta da sua luxúria e tortura, eu fugi com meus irmãos da vila até chegarmos à um pequeno pedaço de terra chamado de: Terra da Água, era um desafio constante percorrer aquela zona rural, sem nada para comer e beber, tivemos medos por causa dos homens que viviam ali, caças de animais, explosões em todo o lugar, eu me tornei líder do grupo de meus irmãos, agora passando já três anos desde que saímos de casa, lutamos contra doenças, fome e até pessoas que tentavam nos roubar, vivemos em cavernas ao longo da vida, movíamos à cada duas semanas, para que Shinobis não viessem nos pegar. À fim de passarmos por uma ponte que ia para a outra ilha da Terra da Água, eu vi uma caravana de abastecimento, pedi para o irmão mais velho que depois de mim, se chamava Hyru, distrair um dos homens que estava abastecendo, era o único meio de sairmos vivos dali sem sermos detectados e mortos, eu fui me esgueirando pela caravana com meus irmãos, eu vi uma cena horripilante, quando ouvi um som de faca penetrando uma carne, quando me virei vi meu irmão morto no chão, corri com meus irmãos para longe, fiquei muito triste ao ver aquilo, quase chorei quando partimos, mas eu tinha que ficar forte e assegurar a segurança de meus irmãos, alguns anos após agora eu com dez anos, Kirigakure entrou em uma guerra contra o clã Kaguya, fomos capturados pelas guerras, até que tive que fazer algo para proteger meus irmãos, eu peguei uma pequena katana chamada de Tantö no corpo de um homem morto, ficando-a com ela em minha mão, eu lutei e lutei para proteger meus irmãos, a morte batia na porta mas eu aguentava até o último minuto, em duas ocasiões tivemos perdas, dois irmãos meus morreram na guerra, deixando apenas três: Eu, Tora e Sanji.

Eu deixei meus irmãos descansando em uma caverna perto de um longo rio, eu fui até lá e me sentei em uma pedra, quando vi um jovem garoto com roupas brancas, cabelos brancos e olhos sem pupilas.

— Ah! Não vi você aí! — O garoto de cabelos brancos fala, olhando-me.

— Hm? Q-Quem é você?

— Eu sou Seireitou Hyuuga! O único que vai comandar esse planeta e acabar com as guerras! Yep!

— Sério? Se for verdade eu estarei com você...

— E quem é você?

— Ah... Eu sou Uchiha Ryun.

— Hm, legal... — Nós conversamos ali por vários dias, até que um dia eu convidei Seireitou á vir comigo para lhe mostrar meus irmãos.

— Ei, pessoal... Esse é o Seireitou!

— Hm... Olá!

— Oi. — Tora fala, sorrindo.

— Yo... — Sanji fala, com uma expressão séria.

— Ah, Ryun... Você não me disse o seu sonho...

— Meu sonho? Ah sim! Meu sonho é criar uma vila, sem esses horrores de Kirigakure e ter uma paz sobre essa vila! Esse é o meu sonho!

— Uma vila? Você não conseguirá isso nunca... — Seireitou fala, sorrindo, os dias se passam, eu fui me encontrar com Seireitou de novo no rio, mas eu fui interceptado por uma batalha das forças de Kirigakure os Kaguyas, Seireitou corre para o meu lado, eu já tinha retirado a Tantö da bainha, Seireitou fica surpreso, mas eu ouço outro barulho vindo de trás, uma voz ecoa em meu ouvido eu corro ao ver, vejo meu irmão Sanji morto no chão, eram marcas de explosões ao seu redor, os dias tristes se passam quando eu e Tora enterrávamos o corpo de nossos irmão, somos os únicos irmãos sobreviventes, eu ouço passos e me viro vendo Seireitou sendo seguido por um homem, ele tem cabelos grandes azuis, tampando seus olhos, ele usa um kimono preto e braço, ele sorri.

— Yo... Eu sou Shoyo, sou de Konohagakure, estou viajando com meus estudantes para aprendermos mais sobre o Ninjutsu, qual o seu nome garoto? — Shoyo aponta para mim, eu estava com uma cara de choro.

— U-Uchiha Ryun... Por favor nos aceite como seus alunos.

— Uchiha? Vocês são Uchihas, então? Certo, venham! — Alguns meses passam, eu estava maior, ainda com oito anos, eu estava com Seireitou, Tora e um garoto chamado Hikaru Kurosaki, estávamos na Terra das Montanhas, estávamos indo para a Montanha Goddessdrop, ali fica nossa escola de artes ninjas, ali foi onde eu aprendi o ninjutsu, um dia eu e Seireitou sentamos em algumas pedras, vendo o pôr do sol, quando eu disse.

— É aqui que vou criar minha vila, ao redor da academia do Shoyo-sama! Ela vai ser a aceitação de todos os clãs e shinobis do mundo, mesmo aqueles com Kekkei Genkai!

— Ei, Ryun! Esse sonho é ridículo, esqueça ele! Venha... — Um ano se passa e já é meu aniversário de nove anos, era o meu primeiro aniversário comemorado junto com pessoas, durante as festividades Shoyo-sensei veio me perguntar sobre meus sonhos, eu lhe disse que ia construir uma vila aqui ao redor de sua escola, ele apenas sorri, aceitando minha idéia.

— Isso é um trabalho nobre... — Shoyo fala, enquanto anda pelo local, alguns anos após a rivalidade minha e de Seireitou começa à ficar forte, sempre tínhamos brigas e lutas, tentávamos ficar cada vez mais forte do que o outro, mas quando Seireitou aprendeu à usar aqueles olhos, eu fiquei para trás, aqueles olhos são chamados de Byakugan.

Anos se passam e já é a Terceira Guerra Mundial, nós três agora jovens fomos para a guerra, nós lutávamos bastante até que voltamos para a montanha, Seireitou não tinha ido conosco pois disse que iria resolver algo, quando eu entrei em casa eu vi algo surpreendente, lá estava o corpo de Shoyo sentado com o sorriso largo, sangue estava em toda sua roupa, ele estava morto e ao seu lado estava Seireitou com suas mãos sujas de sangue.

— Eu tinha que fazer isso, Ryun... Ele era um traidor...

— Mas que porra?! — A fúria toma conta de mim, Shoyo era como um pai que eu nunca tive, meus olhos mudavam para um tom avermelhado com duas vírgulas, era descoberto o Sharingan, anos se passaram e eu criei a minha primeira vila, eu tive uma luta contra Seireitou, era para matar mesmo, meu sharingan foi à prova, utilizando uma técnica de um fogo preto, as lutas se desenrolaram e não teve um vencedor, Seireitou fugiria mais uma vez, com o passar do tempo eu tive seguidores em Yamagakure, agora o seu nome, mais uma batalha com Seireitou que fez com que meus olhos cansassem e eu perdesse a visão, foi quando a morte de um Uchiha foi feita em guerra, os olhos do homem foram implantadas em meus olhos, conseguindo assim ter a minha visão novamente, teve mais uma batalha em que eu usei meu Susano’o como meio de ataque e defesa, no termino da batalha, Seireito me pediu para que parássemos de lutar e causar guerras, deixando assim uma paz, fui nomeado Yamakage e eu fui convidado para um local sombrio, uma caverna deixada em poeiras; foi ali que eu descobri o meu bisavô, ele estava velho e morrendo aos poucos, Madara meu avô me disse que a guerra e as mortes são feitas por essa realidade, eu lembrei de meu sensei e ativei meu Magenkyö Sharingan, ele ficou surpreso, ele me pediu para que eu lhe ajudasse à fazer um plano inigualável, o plano da Juubi e do Genjutsu Eterno, eu não aceitei e ele me disse que eu ia ser o fruto da destruição do mundo, ele me disse que iria me ensinar como descobrir o Rinnengan e as habilidades do Yin e Yang, eu fiquei ali na caverna por dois anos, estudando sobre as naturezas e o Rinnengan, fiquei sabendo sobre a mitologia do mundo Shinobi, eu sai dali já com o Rinnengan em meus olhos, foi ali que eu descobri a verdadeira intenção da Quarta Guerra Mundial, a quarta guerra mundial terminou com uma severa luta do lendário Uzumaki Naruto contra meu avô que teve sua morte concretada, Uzumaki Naruto teve que lutar ainda contra um experimento de Madara, mas ele conseguiu e a paz no mundo governa, nos deixando em nesse estado do mundo.

Luta de Ryun vs Seireitou

— Por que você me contou isso agora? Isso é sem sentido! — Seireito fala, olhando para Ryun.

— Sem sentido?! O que você sabe de sentido?! Gastar mais de sua vida governada por outra pessoa! Assistir seus próprios irmãos morrerem pouco à pouco! Eu tenho o sangue do clã Uchiha dentro de mim, você é, mais uma piada! Mas eu vi você constantemente me superar em força... O meu destino, foi atirada para o esquecimento! Você roubou a minha honra, suas dívidas, devem ser pagas! Eu vou vingar o Shoyo-sensei e terminar de uma vez essa luta inacabável!

— Então venha me matar, tigrinho!

— Eu vou!