Impossibilidades Perina escrita por Lilith


Capítulo 63
Capítulo LXII


Notas iniciais do capítulo

Oiiii genteee! Tudo bem? Estou de volta com um capítulo fresquinho para vocês!
Um beijo para as meninas do grupo que de alguma forma me livraram do bloqueio e quero dedicar o capítulo para a BeaRiibeiro e para a Vitória que recomendaram a fanfic e me deixaram mega feliz! Muito obrigada pelo carinho!
E quero dedicar também para algumas meninas do twitter que sempre estão perguntando numa boa sobre a atualização: Sarah @perinaclass, a Amanda @familiaavitti, a Debs @rckzsantoni,a Bea @iphonefiuk, a Andry @justperina, a Carol @xcxhealy, a @Marianavignoli_ e a Celinda que não lembro a @. Obrigada pelo carinho de sempre!

Vamos ao capítulo!



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No calor do momento ele a puxou para o chão, junto. Ela soltou um gritinho de susto e ele girou os corpos, prendendo-a embaixo dele.

–E se isso acontecer professora, como é que eu me solto? - perguntou com a boca quase tocando a dela.

Sem pensar, Karina ignorou completamente o objetivo e entrelaçou a mão nos cabelos do namorado, eliminando a pouca distância que faltava.

Beijaram-se como se há tempos não o fizessem. Pouco havia passado desde que tiveram sua primeira vez. E desde que aconteceu, foi como se suas almas tivessem se conectado. E ela precisava dele, precisava provar mais e mais de sua essência.

Ainda havia muito o que descobrir sobre o outro, e eles, ah! Eles não tinham pressa.

Após alguns minutos naquele beijo louco, ela já não conseguia controlar o seu corpo ou as reações que cada toque lhe causava.

Pedro estava meio erguido em seus braços, atento ao peso que jogava sobre ela. Sua Esquentadinha era tão pequena. Sua. Ele nunca iria se cansar disso.

Karina puxou a camiseta do namorado, queria sentir o calor de sua pele. Ele subiu as mãos pela cintura da namorada, os dedões tocando-lhe a barriga. Lentamente tirou o top que ela vestia, o roçar do tecido em seus seios fez com que a lutadora se arrepiasse por inteiro enquanto o beijava intensamente nos lábios.

Interrompendo o beijo, o músico ergueu-se e admirou a namorada. A barriguinha delineada a qual ele nunca cansava de olhar, os seios redondinhos e rosados de uma forma adorável. O suor o convidava a provar e perder-se em cada milímetro daquela pele clara e macia.

Sentindo a ausência de seus lábios, a garota abriu os olhos e percebeu a forma como ele a olhava. Desejo. Os olhares se encontraram e ele deu um meio sorriso, uma promessa implícita.

Deixou seu corpo cair novamente sobre o dela e retomaram o beijo. Apoiado agora somente em um braço, a outra mão livre para acaricia-la. A palma entrou em contato com o seio e ela o mordeu em meio ao beijo. Karina jogou a perna sobre o quadril dele, juntando-os ainda mais. E por um momento ele esqueceu o seio para percorrer a coxa que o prendia.

Pedro foi descendo os beijos pelo pescoço e colo, até chegar na carne redonda que tanto almejava. Abocanhou lentamente, provocando e fazendo-a arfar em resposta. Enquanto ele brincava, circulando com a língua e sugando suavemente, desceu as mãos desatando o laço do short que ela usava. Logo essa peça também foi descartada, restando apenas a calcinha no caminho.

Desceu os beijos para a barriga e causando-lhe mais arrepios. Um calor pulsante entre suas coxas a motivou a levar as mãos ao short que ele vestia, deixando-o apenas de cueca.

Karina sempre pensara que a cor dele era preto, mas ao vê-lo de box branca não restaram dúvidas. Explorou com os dedos cada quadradinho daquela barriga, a outra mão emaranhada nos cachinhos dele. As línguas brincavam de provocar e ele acariciou a intimidade dela. Ela estava pronta.

Deixando-se levar pelo momento, sabendo que para ela era a realização de uma fantasia, ele encaixou o quadril no dela e a penetrou lentamente. Um gemido delicioso escapou da Esquentadinha e ele percebeu que não conseguiria durar muito. Estava excitado demais. A penetração lenta parecia piorar e ele sentia como se o coração fosse sair pela boca. Interrompeu o beijo, deixando o rosto ao lado do dela. Com uma mão presa no quadril da namorada, ele foi aumentando o ritmo, penetrando-a com mais profundidade e a respiração de ambos ficando mais ofegante. Tudo o que eles conseguiam ouvir era a respiração um do outro.

As mãos da namorada estavam cravadas no ombro do músico e logo ele a sentiu estremecer, mordendo o lábio para evitar um gemido alto. Ele que já não aguentava segurar, atingiu o ápice pouco depois.

Dois corpos cansados e relaxados se abraçaram em silêncio. Um beijo na testa. E assim aguardaram que os corações se acalmassem.

–Por favor me diz que você ainda está tomando pílula. – ele sentiu o corpo dela tenso ao perguntar.

–Estou. Não usamos proteção? – era mais uma constatação que uma pergunta.

–Eu não pensei direito.

Silêncio.

–Você está bem com isso? – Pedro preocupou-se.

–O que acha?

–Você parece brava.

–E estou. Comigo. Eu podia ter te parado e não parei.

–Ei, foi minha culpa. Me desculpe Esquentadinha?

–Não podemos mais fazer esse tipo de coisa. É perigoso amor.

–Eu sei. Vou tomar mais cuidado, eu prometo. Falando em perigo...

–Somos loucos. – riram juntos ao pensar no que acabaram de fazer.

–Alguém podia entrar.

–Meu pai podia entrar!

–Nem brinca! Se ele sabe o tipo de treino que acabamos de ter, me pica em pedacinhos!

–Acho melhor irmos, já está ficando tarde. Uma chuveirada?

–Juntos?

–Não.

–Chata.

Karina mostrou a língua em resposta.–Vamos.

Vestiram-se rapidamente e quando estavam para entrar nos vestiários, ele a puxou.

Olhou ternamente naqueles olhos azuis.– Amo você! – beijaram-se suavemente.

–E eu amo você, maluco!

–Ama mesmo?

–Cada dia mais!

–Então porque não quer dividir o chuveiro comigo?

–Porque aí eu não vou conseguir tomar banho.

–Assim que é bom!

–Não força Pedro, precisamos ir.

–Dessa vez eu deixo passar. – brincou desanimado.

Ela riu e entrou.

*****

Em casa...

–Onde você estava Karina?

–Na academia.

–Até essa hora? Você perdeu o jantar Karina!

–Mas eu separei para você K, está no micro-ondas. – Dandara interviu daquela forma calma e atenciosa, própria dela.

–Obrigada Dandara.

–Estou esperando uma resposta! – Resmungou Gael.

–É...eu meio que estou ensinando autodefesa para o Pedro.

–Pensei que o Pedrinho não gostasse de luta. – comentou Dandara.

–Não gosta.

–Hum. Eu acho uma boa ele aprender, assim fico mais tranquilo quando saem sozinhos. Se bem que do jeito que é banana, se algo acontecer é capaz de sair correndo e te deixar para trás.

–O Pedro é um pouco medroso sim pai, mas...

–Um pouco? – Gael interrompeu.

–Ok, ele é medroso. Mas ele não me deixaria para trás.

–Se você tem tanta certeza.

–Eu tenho.

–Posso te ajudar nas aulas se quiser. Tem muito o que eu posso ensinar. – o pai ofereceu.

–Você? Não!

–Não?

–Sabe o que é pai, acho que o Pedro ficaria tímido e não conseguiria se concentrar. Comigo ele fica mais à vontade. Além do mais, aprendi contigo. Eu dou conta.

–Ok, mas se mudar de ideia me avise. – Karina pediu licença e subiu para o quarto. – Por que estou sentindo cheiro de mentira?

–Por que ela mentiria? Só estão treinando juntos e não cometendo um crime.

–Acho que esse é o problema. - Dandara o olhou sem entender. – Esses dois, sozinhos na academia.

–Se não for na academia, eles encontrarão um jeito de ficarem sozinhos em outro lugar. Não é melhor na academia? Ao menos estão seguros.

–Está me dizendo que acha que eles estão...?

–Não! Me expressei mal, quero dizer que eles arrumariam outro local para treinar.

–É, pode ser.

No quarto Karina conversava no Whatsapp

“Até o meu dedo mindinho tá doendo.”

“Deixa de ser frouxo, o treinamento hoje foi leve.”

“Piora????”

“Com certeza!”

“Talvez seja melhor ficar só com as aulas de skate.”

“Por mim td bem. Não precisa fazer isso se não quiser Pê.”

“Quero aprender a te proteger.”

“Você sabe que não precisa disso.”

“Eu sei, minha namorada é super forte e coloca todos os bandidos para correr. Mas eu queria ao menos poder ajudar.”

“Então continuamos.”

“Não é total ruim tbm. Hj por exemplo, foi mtu bom.”

“Podemos falar sobre outra coisa?”

“Aposto que vc está vermelhinha agora.”

“Vermelha vai ficar a sua cara se continuar nesse assunto!”

“Calma. Preciso dormir, amanhã nos falamos.”

“Ok. Beijo.”

“Te amo ♥.”

“E eu ♥ você.”

*****

No dia seguinte não aconteceu nada de relevante no treino. Felipe manteve distância e foco nos exercícios e Karina começou a acreditar na história dele. No final da tarde ficou de encontrar o namorado para a próxima aula de skate.

–Pai, vou ao parque com o Pedro.

–Vocês não se desgrudam mais, todo dia agora?

–Eles namoram Gael e normal quererem ficar juntos.

–Eu sei, eu sei. Mas não dá para ficar só com o namorado. Vocês precisam passar um tempo com os amigos também.

–Por favor pai?

–O que você me pede rindo que eu não faço chorando? Mas é dia de aula K! Quero você em casa às 21h30. Nem um minuto a mais, decorou?

–Valeu!

–Nove e meia!

–Eu entendi!

Karina subiu correndo para se trocar e optou por uma roupa confortável, já que era para levar mais tombos. Colocou o primeiro short jeans que encontrou, uma blusa vinho com o número 54 estampado e All Star branco.

Passou no Perfeitão para encontrar o namorado, que estava com os skates, calça marrom e camiseta amarela. Quando estavam partindo, o celular de Karina tocou.

–O Cobra, espera aí. Alô? – atendeu.

–Beleza loirinha?

–Aham e aí?

–Estou no Bola 7. Vem me encontrar?

–Estava indo ao parque com o Pedro.

–Vocês podem ir outro dia, vem?

–Aconteceu alguma coisa?

–Tô bolado com um lance. Vem ou não? Estou sozinho e realmente preciso de uma distração.

–Calma aê. Pê podemos ir até o Bola 7?

–Jogar bilhar? Eu amo esse lugar!

–Estamos indo. – respondeu ao amigo e desligou.

O bar era perto e Karina queria ir de skate, mas Pedro insistiu que ela não estava pronta para andar na cidade e ela acabou cedendo. Optaram por ir caminhando e levaram uns 30 minutos para chegar ao local.

–Hey. – saudou Karina, encontrando Cobra encostado em uma das mesas no interior do bar. O amigo vestia calça jeans e camiseta preta e várias garotas no local não tiravam o olho dele.

–Oi!

–Agora sim vai ficar interessante! – comentou Felipe chegando com duas cervejas.

–Pensei que você estivesse sozinho. – cobrou do amigo, enquanto Pedro fuzilava com o olhar o garoto.

–Quando te mandei a mensagem eu estava, mas aí encontrei o Felipe.

–Cobra podemos conversar? -Karina pediu.

–Opa.

Foram até uma mesa próxima dali.

–Você sabe quem é esse Felipe né? O cara que me beijou em Gramado?

–Quando vi o clima na academia, logo imaginei.

–E por que não me avisou que ele estaria aqui?

–Já falei, ele chegou depois que falei contigo. Relaxa loirinha.

–Você poderia ter me mandado uma mensagem, sei lá.

–Ele é um cara legal e eu estou aqui. Não vou deixar ele bater no maluco.

–Não é bem isso que me preocupa.

–O que é?

–Agora o problema é todo seu, te vira! – respondeu voltando para a outra mesa.

–Eu não sabia que o Cobra curtia bilhar. E para ser sincero nunca imaginei a Blue jogando.

–Esse apelido me irrita profundamente. – Pedro falou entre dentes.

–Desculpa, não te ouvi.

–Eu disse que quem dá apelido para minha namorada sou eu!

–E qual o problema? É só um apelido.

–Sugere uma intimidade que vocês não têm.

–Ainda.

–O que cê tá querendo dizer com isso? – avançou para cima do rival.

–Que eu não vou deixar de chama-la de Blue. – respondeu sem recuar.

–Calma galera, que tal um desafio? – Cobra conseguiu atrair a atenção deles.

–Que desafio?

–Uma partida. Se você ganhar nada de apelido. E se perder...

–Eu não vou perder. –Pedro defendeu-se.

–Veremos. – Felipe desafiou, colocando o boné para trás e escolhendo um taco.

–Eu espero que você jogue bem. – Cobra sussurrou para Pedro.

–Ele é bom? Você não me viu jogar!

–Isso vai ser divertido! – Cobra declarou.

–Ei K, onde você vai? – chamou Pedro, ao vê-la se afastar da mesa irritada.

–Jogar pinball.

–Pensei que fosse nos ver jogar, você sabe, para incentivar.

–Não sou um prêmio! Você devia saber disso!

–Esquentadinha espera aí.

–Fica aí com seu jogo idiota. Não vou perder meu tempo vendo vocês me disputarem como dois ...!

–Karina espera.

–Já vai arregar cara? - Felipe provocou.

–No way.

–Então, que comecem os jogos. – Cobra brincou rindo e ajeitando as bolas sobre a mesa.


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Notas finais do capítulo

Quem será que ganha o jogo? Façam suas apostas! hahahaha
Galera em relação ao quizz eu não consegui encontrar nenhuma plataforma para postar que não precisasse de conta. Infelizmente só vai poder jogar quem tem conta do google. :( desculpem por isso.
Quem ainda quiser jogar: http://www.quizzes.com.br/pt/quiz/155825653/impossibilidades

Capítulo novo só amanhã ok?
Beijos!

Twitter: @vittinspirar
Ask: Ask.fm/ImpossibilidadesPerina

Links para quem não funcionou:
Karina: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=147075682&.locale=pt-br
Pedro: https://twitter.com/RafaelaZanoni/status/557651076380639232/photo/1
Cobra: http://rd1.ig.com.br/wp-content/uploads/2014/12/1-1.jpg (VALE A PENA VER)
Felipe: http://2.bp.blogspot.com/-AXE_3lYNGtw/UJP2fy-GVLI/AAAAAAAAF24/2nY0qPvb2ls/s1600/gaia11.jpg

E o local, que realmente existe. Mas aqui na minha cidade e eu sempre jogava lá:
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