Impossibilidades Perina escrita por Lilith


Capítulo 29
Capítulo XXVIII


Notas iniciais do capítulo

Oi galera! Esse capítulo está tenso, eu me emocionei um pouquinho enquanto escrevia. Me avisem se eu tiver exagerado no sentimentalismo, a verdade é que eu estou um pouco intensa hoje, aí já viu.
Ahh tive mais uma recomendação! ThalitaMegaCrazy, os capítulos de hoje são para ti!

Agradeço também aos novos leitores, a quem favoritou e comentou por esses dias!



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Pedro vestiu-se após o banho e dirigiu-se até sua cama. Sentou-se na beirada e passou a mão pelos cabelos da namorada. Ela dormia tão profundamente que ficou com dó de acordá-la. Desceu até a cozinha onde sua mãe desembalava o almoço que trouxera do Perfeitão.

–Mãe! – chamou dando-lhe um abraço pelas costas e beijando sua bochecha.

–Oi meu filho. Como foi a Ribalta?

–Foi legal. Mãe temos um probleminha.

–Um probleminha?

–É. Cheguei em casa e a Esquentadinha estava dormindo em minha cama.

–A Karina? Que estranho. Bem que o Lincoln comentou que ela tinha vindo aqui e parecia estar chorando. Será que aconteceu alguma coisa?

–Não sei. Ela me mandou uma mensagem falando que não estava bem, mas só vi quando sai da aula. Ela já tinha vindo para cá.

–Almoça que o senhor precisa ir para o colégio, eu vou subir para checar ela.

Alguns minutos depois ela retornou.

–Filho ela está dormindo tão tranquilamente, nem se mexeu com o barulho. Não tive coragem de acordá-la, não.

–Também não tive.

–O mais estranho é ela ter vindo para cá. Será que brigou com o pai?

–Pode ser. Ontem ela estava chateada com ele e com a irmã. E agora?

–Agora o sr. vai para o colégio. Eu vou ligar para o Gael para avisar que ela está aqui, ele pode estar preocupado!

Delma ligou para Gael que tinha estranhado a ausência da filha e não gostou nada de ela estar no quarto do menino. Mas a mãe do jovem conseguiu acalmar o lutador e pediu que ele autorizasse a falta dela, assim ela poderia conversar com calma quando a garota acordasse. Gael ficou meio contrariado, mas acabou cedendo, afinal também estava preocupado com a filha. Queria buscá-la na mesma hora, mas Delma o convenceu a esperar.

–Ainda aqui meu filho?

–Então mãe. Posso ficar aqui com ela?

–De jeito nenhum Pedro! Estudo é prioridade. Fica tranquilo que eu vou esperar ela acordar e quando você voltar ela ainda estará aqui.

–Está bem. Obrigado mãe.

Delma avisou ao marido que precisaria de um tempo em casa, para ele segurar as pontas no restaurante.

Karina despertou no final da tarde e quando sentou-se avistou um recado de Pedro:

"Oi. Você estava dormindo tão bem que não tive coragem de te acordar. Desculpe não responder a sms, meu cel estava com o João. Minha mãe não me deixou faltar para ficar contigo, mas ela avisou seu pai que você está aqui.

Ela está lá embaixo, caso você precise de algo.

Me espera? Bjo."

A garota deixou-se cair novamente na cama e passou alguns minutos olhando para o teto. Sentia-se mais calma, entretanto permanecia em dúvida quanto ao que fazer.

Lobão afirmou ser seu pai e por mais que repudiasse a ideia, não era impossível. O que ele disse sobre a semelhança entre eles até fazia sentido. E isso explicaria o comportamento de seu pai. Será que ele sabia que Karina não era sua filha? Não tinha outra forma, precisaria conversar com Gael. Mas não sentia-se pronta para encarar essa história e duvidava que algum dia fosse estar.

Seu estômago roncou, a fazendo descer em busca de comida. Delma estava sentada na mesa, analisando algumas contas.

–Karina! Que bom que você acordou. Deve estar morrendo de fome né minha filha? Vem aqui, vou fazer um sanduíche para você.

–Obrigada Delma. Olha desculpe por eu vim para cá assim...

–Não se preocupe minha linda. Gostamos muito de você e será sempre bem vinda aqui. Come primeiro, depois conversamos, ok?

–Combinado.

A lutadora se alimentou e depois sentou-se com a sogra na sala para conversarem.

–Quer me contar o que aconteceu? – perguntou Delma, sentada de frente para a garota.

–Eu estou chateada com o meu pai e minha irmã. Não me leve a mal por favor, mas eu não sou boa em falar sobre essas coisas.

–Sabe Karina, eu também perdi minha mãe muito cedo. Não tão cedo como você, ela morreu quando eu tinha 6 anos. E passei a ser criada pelo meu pai. Minha irmã tinha 3 anos.

–Sério? Eu não sabia...

–É sim. E é por isso que eu posso entender como às vezes fica difícil conversar. Embora meu pai tenha sido maravilhoso, ele não tinha a mesma sensibilidade da minha mãe para me entender. E isso gerou muitos conflitos entre a gente.

–Sei bem como é.

–Então, eu sei como faz falta ter uma mãe para conversar, para orientar ou mesmo para nos dar carinho. E é por isso que eu quero te dizer que se precisar de qualquer coisa, pode contar comigo. Você é uma boa menina, não faz bem ficar guardando para si os problemas.

Os olhos da lutadora encheram de lágrimas com essa declaração de Delma.

–Ô minha filha, vem aqui! – falou abraçando-a e deixando que chorasse. Depois de alguns minutos ela resolveu falar.

–Minha mãe faz muita falta, Delma. Eu não posso reclamar, pois o meu pai nunca me deixou faltar nada e a Bianca até é uma boa irmã, apesar das frescuras dela. Mas ele sempre me tratou diferente da forma como ele tratava a Bianca.

–Diferente como?

–Ele é menos carrasco com ela, dá tudo o que ela quer. Sem falar na academia, eu preciso dar duro todos os dias e ela só faz uns trabalhinhos na administração quando quer. Ele permite que ela seja atriz, enquanto ele não aceita que eu lute profissionalmente. E tem os probleminhas do dia a dia. No sábado ela fez uma festa lá em casa, para os amigos dela. Eu fui ver o Pedro tocar e quando voltei já tinha acabado, então eu nem participei da festa. Mas no dia seguinte meu pai me obrigou a limpar tudo e arrumar toda a bagunça enquanto a princesinha ficava dormindo. Isso não é justo, sabe? É uma diferença que me machuca. Às vezes penso que ele não me ama.

–Claro que ele te ama, K. Olha, o que eu posso te dizer é que quando nos tornamos pais, acabamos tomando algumas atitudes que pensamos ser o melhor para vocês e nem sempre é. Eu sei que seu pai é muito rígido, principalmente porque a profissão dele exige muita disciplina.

–É verdade mesmo.

–Agora deixa eu te explicar uma coisa. Também tenho dois filhos e te asseguro que é difícil se desdobrar em mil para atender os dois, cuidar da casa, do marido e ainda trabalhar. Para o seu pai fazer isso sozinho é um pouco pior. Quer saber o que eu acho?

–Quero.

–Ele é um pouco menos atencioso porque o seu jeito demanda menos atenção. A Bianca é toda frágil, é carinhosa- não que você não seja, mas a forma de vocês demonstrarem isso é diferente. Você tem atitude, sempre cumpre suas obrigações e não divide os seus problemas. Você sabe se defender, enquanto a Bianca não sabe bem.

–Então você está dizendo que eu sou errada por ser assim? A culpa é minha, é isso?

–Calma K, não é isso. Quero dizer que por você ser assim ele acaba se dedicando mais a sua irmã, porque ela demonstra precisar dele. Não que seja ruim você ser assim, mas fica mais complicado para ele perceber os seus sentimentos. Compreende?

–Acho que sim. Mas o que eu posso fazer? Esse é meu jeito, eu não sei ser diferente.

–E nem precisa, não tem nada de errado nisso. Posso te dar uma dica?

–Por favor.

–Conversa com ele. Exponha como você se sente e tenho certeza que ele vai se surpreender. E isso só pode fazer bem para os dois. Com a sua irmã também, tente conversar com ela e se abrir um pouco. É tão gostoso ter uma irmã assim, quase da nossa idade, sabe? Dandara e eu nos tornamos cúmplices e aprontamos muito juntas. Mas também nos ajudamos muito, principalmente para cuidar as feridas e suportar a falta de ter uma mãe por perto. A cura para toda dor está na família, K. É um sentimento que não se escolhe, que nos dá força e nos protege.

–Obrigada Delma. Por tudo! Prometo que vou tentar conversar com eles.

–Assim que eu gosto! Mas olha, se precisar de qualquer coisa, não hesite em vir para cá. A Tomtom e o Pedro te amam!

–Eu também amo eles! O Pedro tem me feito muito bem, sabe?

–Eu vejo isso. E você também está fazendo muito bem para ele. Ele já está até compondo melhor.– falou com um sorriso ao pensar no filho.

–Bom agora acho que eu já vou.

–Não quer esperar o Pedro? Ficar para jantar com a gente? Depois você vai para casa.

–Muito obrigada, mas acho melhor não. Meu pai deve estar preocupado e também quero aproveitar para conversar com ele. Avisa para o Pedro que depois eu ligo para ele?

–Pode deixar.

–Bom, mais uma vez obrigada por tudo. Eu vou indo.

*****

Karina saiu da casa de Pedro sentindo-se bem mais leve, fizera bem a conversa com Delma. Foi até a academia e seu pai apesar da cara de bravo a abraçou e perguntou se estava tudo bem. Ela respondeu que sim e que o ajudaria a fechar a academia. Quando todos os alunos tinham ido embora, ela pediu para conversar com o pai antes de irem para casa.

–O que foi minha filha? Ainda está chateada por causa de domingo?

–Eu não sei bem como te falar isso...

–Você não está grávida, está? Porque eu juro que faço picadinho daquele moleque se ele ousou encostar um dedo em você!

–Calma pai, não é nada disso. Até porque eu ainda sou virgem...–respondeu envergonhada, olhando para baixo.

–Preferia não falar disso, mas fico feliz em saber. Então o que é tão difícil de dizer, a ponto de você fugir de mim durante todo o dia?

–Pai, é que eu...estou chateada sim. Na verdade já tem um bom tempo. Sei que eu nunca falei isso, mas às vezes eu penso que você não me ama.

–Karina, olha para mim. – falou colocando as mãos nos ombros da filha, fazendo-a olhar - É claro que eu amo você! Você e sua irmã são o que tenho de mais importante!

–É que eu sempre penso que não tem como vocês me amarem...foi por minha causa que a mamãe morreu! Como vocês podem me amar se eu tirei ela da sua vida?

–Nunca mais repita isso! A escolha da sua mãe foi te ver nascer, mesmo isso tendo custado a própria vida. E nunca, nem uma vez, eu pensei que ela tivesse escolhido errado. Por mais que tenha sido muito dolorido perdê-la, eu tinha você. Uma vida minúscula em minhas mãos, chorando. Sabia que você era uma chorona de mão cheia? É! Me deixou noites e mais noites sem dormir. Mas desde o momento em que eu coloquei meus olhos em você, uma criatura tão pequena e com os olhos tão azuis...eu me apaixonei. E eu sabia que faria tudo para te proteger. – respondeu emocionado com a lembrança e ao mesmo tempo sorrindo–Desculpe se eu nunca te falei isso, você sabe que eu não sou bom com palavras.

–Isso é verdade pai?

–É minha filha. Deixa eu te contar uma coisa, você chorava muito e só se acalmava no meu colo. Por causa disso eu tinha que te levar comigo na academia quando voltei a lutar. Era só um bebê e eu te levava no bebê conforto. Como acha que se interessou pela luta?

–Você nunca me contou isso pai!

–Pois é. Quando fez três aninhos, você já ensaiava alguns golpes. Morríamos de rir, eu achava adorável isso. Nunca pensei que realmente fosse se interessar e ser tão boa lutadora como é agora. Você saiu à mim, forte como seu pai!

Karina era só sorrisos com a declaração de seu pai, que contava orgulhoso.

–Enquanto sua irmã me fazia tomar chá com as bonecas, você falava: Quelo muthay papa!–eu me derretia todo!

–É por isso que você me trata diferente pai? Por que eu não sou tão feminina como a Bianca?

–Eu te trato diferente? Não sei filha...diferente como?

–Você é mais carinhoso com a Bianca.

–Não acho. É que a Bianca é mais sensível, precisa mais de atenção. Você sempre foi muito segura de si, não teve as mesmas crises que ela. Amarrava o tênis sozinha desde a primeira vez que ensinei, sua irmã ficou quase um ano para aprender. Acho que no fundo era carência, sabe?

–Eu sou mesmo mais esperta que ela!

–Ei eu não disse isso! Mas por que está me dizendo isso Karina? Te tratei mal?

–Um pouco. Eu realmente achei muito injusto ontem de manhã.

–Eu peguei pesado contigo né? Me desculpe por isso filha. É que você é sempre tão dedicada e tão forte que às vezes acabo me esquecendo que também tem sentimentos.

–E isso acaba me machucando pai. Eu também sou sensível, também tenho meu lado frágil. Minhas inseguranças...mas também tenho culpa por não demonstrar mais isso.

–Nesse ponto eu sou culpado filha. Você cresceu na academia, entre outros garotos. Acabou se desenvolvendo assim. Uma vez você se machucou no treino e chorou, não sei se lembra disso. Eles caçoaram muito de você e depois desse dia, nunca mais te vi chorar por se machucar. Acha que às vezes eu não penso se fui um pai ruim?

–Claro que não foi pai!

–É, mas eu falhei com você. Acho que eu deveria ter insistido para você usar vestidos, lacinho na cabeça, essas coisas de menina.

–Lacinho na cabeça? Fala sério!

–Não tem nada a ver né? –perguntou sorrindo.

–Não. Mas pai, ainda tem outro assunto que eu preciso saber.

–Pode falar, mas antes eu quero te dizer uma coisa. Sei que tenho faltado contigo, então vou me esforçar para prestar mais atenção em suas necessidades. Acha que pode me desculpar?

–Eu amo você pai. Obrigada por me escutar. –respondeu o abraçando.

–Então me fala, que outro assunto é esse?

–Minha mãe. Desculpe tocar nesse assunto, mas...alguma vez ela te traiu?

–Isso é pergunta que se faça, Karina? Claro que não, sua mãe era uma mulher de respeito!

–Então você tem certeza que é meu pai? Nunca pensou diferente?

Gael ficou tenso com o assunto. Ele se esforçara ao máximo para empurrar essa dúvida para longe depois que Ana faleceu. Pelo visto ele falhara a ponto dela perceber suas suspeitas. Entretanto como ele acabara de lhe contar, quando avistou a loirinha pela primeira vez, sentiu um amor tão grande que na realidade não se importara mais com isso.

–Que papo estranho Karina! Por que está me perguntando isso?

–Eu estive na Khan hoje.

–VOCÊ O QUE? Está maluca? Não te falei para ficar longe daqueles marginais? TEM NOÇÃO DO RISCO QUE CORREU?

–Calma pai, me deixa terminar. O assunto é sério.

–O que aconteceu? – perguntou pressionando a ponte do nariz.

–Falei com o Lobão. E ele me contou uma história que o senhor não vai gostar nada nada.

–Como assim? Que história? –perguntou alterado.

–Ele disse que saiu com a mamãe depois de ela estar casada contigo. E que alguns meses depois ela apareceu grávida de mim.

–COMO É QUE É?

–Ele diz que é meu pai biológico.

–ISSO É UM ABSURDO! EU TE PROÍBO DE SE APROXIMAR DELE NOVAMENTE!

–Pai...

–Fecha a academia e vai direto para casa depois! Decorou?

–Pai, você está muito nervoso. Eu não deveria ter te contado isso, mas eu fiquei com medo de ser verdade e...

–Chega Karina! ISSO É MENTIRA! Vai para casa, eu preciso fazer algo.

–Aonde vai? Pai você não pode sair alterado assim.

–EU VOU MATAR AQUELE DESGRAÇADO!

–PAI!

–PRA CASA KARINA! AGORA! –gritou e saiu em disparada da academia.

A lutadora estava desesperada, o pai faria uma besteira e tudo por culpa dela! Maldita hora que foi se meter com aquele marginal. E agora, o que faria? Resolveu pedir a ajuda de Cobra e mandou uma sms chamando ele, que foi prontamente para a academia, chegando em 2 minutos.

–Loirinha? O que aconteceu?

–Uma tragédia!

–Você está me assustando, conta logo!

–Meu pai...cai na besteira de conversar com ele e acabei contando sobre o Lobão.

–Ai papai! Você sabe o que isso significa?

–Ele vai matá-lo!

–Eu preciso tentar impedir. O mestre não pode fazer uma coisa dessas!

Karina passou a chorar copiosamente e o amigo a abraçou forte.

–Calma loirinha. Vai ficar tudo bem. Seu pai não fará nada grave. O mestre não aprova violência.

–Eu nunca vi meu pai daquele jeito, Cobra. Estou com muito medo.

Ficaram abraçados até que alguém entrou na academia, procurando pela lutadora.

–Atrapalho? – perguntou Pedro enciumado.

Eles fitaram surpresos o garoto.

–Pedro? O que faz aqui? Eu disse que te ligava.

–Fiquei preocupado, mas pelo visto sou um idiota. Você prefere se consolar com esse babaca!–respondeu descrente.

–Calma Pedro, não é nada disso!

–Pior. Então você agarra esse...lutador, por nada? – perguntou alterado.

–Ei, calma aí! Não fala assim com ela não moleque! Quem você pensa que é? – Cobra interrompeu indo para cima do músico.

–Eu sou o namorado dela!

–Então não seja um idiota! Estava apenas abraçando ela, você não tem noção do que está acontecendo!

–Faz tempo que estou observando você todo para cima dela!

–Somos apenas amigos. Mas ela é importante para mim e eu não vou permitir que você a faça sofrer. Está entendendo? –falou o empurrando pelo peito.

EU cuido dela. Pode voltar para o seu buraco. - Pedro o enfrentou.

–Pedro! Calma... –pediu Karina.

–Vou indo nessa loirinha.– Cobra falou desviando a atenção para a garota. -–Vou chamar o Duca para ir comigo até a Khan resolver isso.

–Seja o que for que ela precisa, eu posso ajudar. - Pedro sugeriu, agora mais tranquilo embora ainda querendo tomar o controle do problema da namorada.

–Não estou indo fazer ninguém rir. Então eu dispenso. Vou nessa.– Cobra debochou enquanto saia.

–Esse babaca me tirou de palhaço? – Pedro perguntou indignado, apontando para o lutador que saía pela porta.

–Ele estava brincando. Mas o assunto é sério Pedro, você não faz ideia.

–Por que você não me esperou?

–Eu precisava muito falar com meu pai.

Karina contou o que tinha acontecido desde que chegara em casa no dia anterior. O garoto ficou preocupado, mas verdadeiramente não fazia ideia da confusão que estava para acontecer, quando o sogro encontrasse Lobão.

–Fica aqui comigo? Estou com medo Pedro.– Karina pediu.

–Eu estou aqui meu amor. Vai ficar tudo bem. – falou puxando-a para um abraço.


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Notas finais do capítulo

Respondendo a um comentário, eu também estou curiosa para saber o desfecho dessa questão da paternidade na novela. Posso estar errada, mas acredito que os autores não terão coragem de confirmar Lobão como pai dela. Acho que ele abusou mesmo da Ana, mas a K é filha do Gael mesmo. Precisamos aguardar né?

O que foi hoje aqueles dois no parque? Coisa mais linda, gente! A cena da roda gigante, achei muito bem interpretada. O Pedro conseguiu passar o quanto o personagem estava nervoso e passando mal. Confesso que estou com um pouquinho de raiva por arruinarem uma cena tão perfeita, com ele vomitando em cima dela. Mas...isso faz eles serem o que são né? Preparando o coração para Perina na semana que vem!



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