Pedro e Karina foram tomar banho ao chegar, os pais dele estavam no restaurante e depois do banho passaram por lá para dar um oi. João já estava no vídeo-game. Karina sentou-se no chão para jogar com ele.

–Sério irmãzinha, tirando a parte que você bate nas pessoas, você é a garota perfeita. Sem muita frescura, gosta de filmes legais, música boa e ainda manda bem nos games. Se você já não tivesse com meu primo, eu te roubava para mim.

–Corrigindo, eu não bato nas pessoas, eu bato no Pedro!

–Batia...por favor. Cansei de apanhar. - e cantou– É só amor que eu canto, é só amor que eu espero.

–Sabe que é engraçado ouvir você falar isso João, porque a maioria dos meninos preferem as meninas tipo a Bianca, princesinha.

–É verdade. O Pedro mesmo dizia que gostava de princesinha e não trator.

–Ah! Então eu sou um trator? –Karina perguntou em tom de ameaça, mas brincando.

–Deixa eu explicar! Um trator porque você me atropelava e eu nem via de onde tinha vindo...

–Você gosta de princesinha né, eu vou te mostrar a princesinha! – lutou com Pedro no sofá imobilizando-o, mas sem machucar.

–Essa minha Esquentadinha é tão delicada.

–Eu vou esquentar a sua cara. Pede água.

–Água pelo amor de Deus!

A lutadora o soltou e quando foi se levantar, Pedro a puxou, ficando por cima dela no sofá e prendendo as mãos dela para cima e as pernas de uma forma que ela não conseguia se mexer.

–E agora Esquentadinha? Quem vai pedir água? Você pode saber lutar, mas eu sou maior e mais forte...vamos, pede água?!

–Nunca!

–Ok, você que pediu. – Pedro beijou o pescoço dela, enviando arrepios por todo o seu corpo.

–Pedro não faz isso!

–Por que? É ruim? beijou novamente o pescoço da garota, mordendo levemente o ponto entre sua orelha e o maxilar.

–Pedro! Isso é tortura. – choramingou.

–Vocês dois não podem fazer isso no quarto? Tem pessoas inocentes aqui.

Eles riram de João, que estragou todo o clima.

–Viu? Me solta!

–Só se me pedir com jeitinho!

–Te odeio!

–Só porque me ama! Vamos, pede com jeitinho ou nada feito.

–Por favor Pê, me solta.

–O que mais?

–Por favor Pê, Deus da guitarra, moleque mais lindo do Brasil. Me solta?

–Deus da guitarra...gostei! - resolveu soltá-la que foi para bater nele, mas ele a beijou e acabaram se distraindo.

–Vamos jogar Banco Imobiliário? – pediu Karina

–Vamos!

Pedro foi pegar o jogo e foi a maior palhaçada, no fim quem ganhou foi João.

–Não tem graça, o João comprou tudo o que podia e mais um pouco! - Karina comentou.

–Não tenho culpa se sou rico!

–Daqui a pouco eu teria que vender minha cueca para te pagar. Que isso lek.

Já era meia-noite e resolveram ir dormir. O dia na praia tinha sido cansativo.

Karina colocou seu pijama, um shortinho preto soltinho com com detalhes em branco e uma blusa justa de alcinha, preta também com detalhes em branco.

Resolveu mandar um sms para o namorado, afinal amanhã ela já voltaria para casa.

"Quando o João dormir, vem pra cá."

"Sério isso?"

"Vem!"

Logo João já estava babando e Pedro saiu de fininho do quarto para não acordá-lo. Os pais ainda não tinham voltado do restaurante, mas de qualquer forma de fim de semana eles iam direto para a cama.

O garoto bateu de leve na porta do quarto e entrou, estava escuro, somente a claridade da lua entrando pela janela.

–K.? Tá acordada ainda?

–Aham. Estava esperando.

Karina deu espaço na cama para ele, que entrou embaixo do edredom com ela. Se beijaram alguns minutos e a lutadora puxou a camiseta dele, tirando-a.

–K?

–Relaxa, fica melhor assim.

Ele a abraçou e continuaram se beijando por longos minutos, a lutadora percorrendo as costas dele com as mãos, apertando alguns pontos vez ou outra, conforme Pedro a provocava no beijo.

Karina puxou levemente os cabelos dele e foi percorrendo com sua boca o maxilar todo, até o pescoço. Deu uma mordidinha no ponto atrás da orelha dele, o que o deixou louco. Ela não sabia ao certo o que estava fazendo, não tinha experiência. Só foi se deixando levar e pelo visto, estava dando certo.

Pedro puxou a coxa de Karina, colocando-a em sua cintura, trazendo-a mais perto dele. Ele percorreu a mão pela sua coxa desnuda, em uma carícia lenta. Ela ajeitou-se para ficar por cima dele e o garoto apertou sua bundinha com vontade, o que fez ela sentir sua ereção contra ela. A garota achou estranho, mas ao mesmo tempo bom. Pedro percorreu suas mãos pelas costas de Karina e quando percebeu que ela estava sem sutiã, quase perdeu o controle. Era provocação demais.

–Tempo! – falou levantando-se da cama.

–Tempo? – a respiração da garota estava acelerada.

–Preciso de alguns minutos para me acalmar.

–Ok. Mas eu preferia que continuasse.

–Por favor, não me fala uma coisa dessas. Estou tentando ser um cavalheiro aqui. - nem nessas horas Pedro perdia o humor.

Depois de alguns minutos ele voltou para a cama e retomaram o ritmo dos beijos. Tomando aquela declaração de Karina como permissão para ir um pouquinho mais além, Pedro foi beijando o pescoço da garota, descendo para o ombro, desceu uma alcinha do pijama e foi beijando seu colo ao mesmo tempo em que acariciava sua barriga, subindo as mãos até as costelas, próximo dos seios da garota e descendo novamente, repetindo o ritmo diversas vezes. Karina deleitava-se com as carícias, tudo era novo para ela. Ele estava doido para chegar nos seios dela, mas pensou que seria demais por hoje.

Em meio a essas carícias e com a fricção, Karina foi sendo levada ao êxtase.

–Pedro...- chamou baixinho enquanto tinha o seu primeiro orgasmo.

–Você? - ele não acreditava no que tinha acontecido.

–Sim! - ela respondeu e o beijou nos lábios.

Pedro recostou sua cabeça no toráx da lutadora e ficou ouvindo o ritmo do coração dela até se acalmarem.

–Fala alguma coisa Pê.

–Estou preocupado que agora você vá me bater porque eu fui longe demais.

–Você não ultrapassou a linha, seu bobo.

–Menos mal. Foi... bom?

–Foi incrível.

–Você é incrível. Linda. Cheirosa. Gostosa.

–Pedro...você não é mais virgem né?

–Não...mas não tive muitas experiências, não se preocupe. Além disso nada foi tão intenso como foi agora e isso porque nem fomos até o fim.

–Você sempre sabe o que dizer.

–Faço o que posso. Mas me diz, você é?

–Sou. Nunca cheguei nem perto disso.

–Nós temos muito tempo linda. Como eu disse antes, é você quem manda.

–Você é sempre tão perfeito?

–Só por você!

Eles então resolveram dormir de verdade e Pedro colocou o celular para despertar às 5hrs. Assim poderia voltar para sua cama sem que dessem sua falta.

–Boa noite moleque!

–Bons sonhos Esquentadinha!