It's Never Easy To Say Goodbye. escrita por Anieper


Capítulo 8
Passado x futuro.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/540148/chapter/8

Depois que falou com Ravena, Mutano tomou banho e tentou dormi, mas não conseguiu. Ele estava com muitas coisas na cabeça. Lembranças de sua infância vinham em sua mente a toda hora. Ele nunca pensou que fosse descobri tanto de si mesmo como ele descobriu nesse ano que estava fora. Mutano descobriu mais sobre seus poderes do que pensou ser capaz, mas ainda uma coisa o incomodava, por isso ele tomou a decisão que estava tirando seu sono. Ele voltaria para o laboratório onde passou parte da sua infância sofrendo, sendo usado como cobaia.

Ele se levantou perto da meia noite, depois de perceber que não conseguiria dormi e se transformou em uma águia, e saiu pela janela. Ele passou algumas horas voando pela cidade antes de voltar para a casa do tio e revistar tudo. Ele foi até o antigo laboratório do tio e encontrou algumas coisas sobre ele e pegou. Depois foi para o hotel onde deixou as anotações e voltou a voar pela cidade. E quando estava bem cansado pousou em cima de uma estátua no parque e voltou a sua forma humana.

– Eu estou fazendo a coisa certa? – ele se perguntou olhando para longe. – Devo voltar mesmo para lá?

– Ás vezes a escolha certa é a mais difícil. – disse uma voz ao lado dele.

Quando ele olhou viu que tenha uma menina sentada ali. Não deveria ter mais do que dez anos, ainda estava de pijama e segurava um urso de pelúcia.

– O que você está fazendo aqui essa hora? E de pijama? – perguntou olhando em volta. – Cadê seus pais?

– Meu cachorro queria vim fazer suas necessidades, mas ele fugiu. Meu pai está atrás dele e mandou eu fica aqui com meu irmão. – ela apontou para um menino sentado no banco perto deles e os olhava atentamente. Deveria ter quinze anos. – Por que sua pele é verde?

– Quando eu era menor, estava muito doente, para não morrer meu pai me deu um soro, ele mudou meu DNA e me deixou verde. – explicou.

– O que está te deixando tão nervoso?

– Como?

– Bom, você fez uma escolha mais não acredita que foi certa. Você não pediu ninguém em casamento e agora mudou de opinião, não é? Isso é feio.

– Não. – respondeu com um pequeno sorriso. – Apenas tenho que ir a um lugar que me traz lembranças ruins e estou pensando se realmente vale a pena.

– Bom, você nunca vai saber se não tentar. – respondeu.

– Eu sei.

– Não tem ninguém que posso ir com você? Talvez se alguém segurasse sua mão, você se sentiria melhor. Eu faço isso quando vou tomar injeção.

– Minha família está longe daqui. – ele respondeu. – E mesmo que eles estivessem aqui, teria de fazer isso sozinho. Tenho que enfrentar meu passado. Mesmo sabendo que isso me causa dor.

– Então, por que está com medo?

– Porque vou fazer perguntas e tenho medo das respostas.

– Ai, você é muito confuso. – reclamou rindo. – Se você tem medo respostas por que vai fazer as perguntas?

– Porque, ás vezes, temos que fazer o que nos assusta para seguimos em frente. – respondeu. – Sabe, igual quando estávamos com sede a noite e temos medo de ir pegar água porque está escuro.

– Sei. Odeio isso.

– Julie, venha. – o irmão dela chamou se aproximando deles. – Papai acabou de ligar, ele quer que encontramos com ele na entrada do parque.

– Certo. Foi bom conversar com você. E não tenha medo, o que tive que ser, será.

– É. O que tiver quer ser, será. – Mutano disse olhando ela se afastar com o irmão.

Mutano estava a horas parado na frente daquele prédio. Ele não sabia se entrava ou não. Ele passou o resto da manhã pensando no que Julie tinha falado para ele. O que tiver que ser, será. Ele tinha que saber, ele tinha que matar essa dúvida. Parte dele sabia que para ele segui em frente teria que fazer isso, mas ele tinha medo. Depois de respirar fundo vária vezes e finalmente entrou.

O Laboratório Genético de Londres continuava do mesmo jeito que ele se lembrava. As mesmas paredes brancas, as mesmas janelas de vidro que iam do chão ao teto. Os seguranças usavam as mesma roupas pretas e verdes de quando Mutano era pequeno. Ele olhou para o quadro e viu o nome que ele preocupava. Mutano andou lentamente até o posto da guarda. Ele sabia o que tinha que fazer, e ele não iria falha.

– Gostaria de falar com o doutor Richard. – ele disse para o segurança.

– Tem hora marcada?

– Não. Mas fale para ele que Garfield Logan está aqui. Ele vai saber do que se trata.

O segurança olhou para ele e depois de suspirar, pegou o telefone. Depois de alguns minutos o mandou subi. Mutano sabia para onde tinha que ir. Ele estava suando, mas mesmo assim continuou em frente.

Ele parou na frente da sala que tinha um placa escrito: Dr. Richard Lewis, Geneticista. Ele bateu e esperou.

– Entre.

Mutano entrou e viu um home perto da casa dos sessenta anos sentado em uma mesa de frente para a porta olhando diretamente para ele. Mutano, viu como o tempo foi cruel para ele. Dr. Richard, estava com os cabelos brancos e com mais rugas do que Mutano se lembrava. Quando Mutano era mantido ali, Dr. Richard era o único que o tratava com humano, mas naquele tempo ele não podia fazer nada, ele era apenas, mais um dos muitos cientistas do laboratório. Mas sempre que podia, fazia experiências mais leves com ele e tentava convencer ao outros que deixem Mutano em paz, já que ele era apenas uma criança, mas os outros cientistas nunca o escutaram, eles não queriam saber disso. Eles queriam apenas descobri como seus pais tinha conseguido salvar a vida dele e que soro foi capaz de dá poderes para Mutano.

Quando finalmente fugiu, Mutano se abrigou na casa dele por duas semanas até que seus ferimentos estivessem completamente curados, e saiu no meio da noite quando ele e a esposa estavam dormindo. Ele escutou que o pessoal do laboratório estava desconfiado. E Mutano não queria que eles se metessem em problemas por causa dele.

– Garfield, quanto tempo. – o doutor falou quando Mutano desligou o holograma e mostrou a pele verde.

– Olá, doutor. Como vai?

– Bem, e você?

– Bem.

Eles ficaram em silêncio por um tempo. Mutano não sabia por onde começa. Ele olhou para a janela e pensou em como começar o assunto.

– Eu fui para os Estados Unidos quando fugir daqui. – ele disse olhando para frente. – Me tornei um herói, aprendi muito sobre meus poderes. Eu comecei na Patrulha do Destino, mas depois de um tempo sair e entrei para um grupo chamado os Jovens Titãs, onde que estava até um tempo atrás. Antes de decidir que queria respostas. – ele suspirou.

– Que tipo de respostas?

– O quanto meu DNA foi mudado? Sei que você tem todos os relatórios de meus pais e de meu tio, isso sem falar dos daqui. Eu quero eles.

– Garfield, eu não posso te dar essa informação.

– Pode e vai dá. – Mutano respondeu. – Eu quero todos os seus arquivos sobre mim. E se você se negar chamo meus amigos e fechamos isso daqui. Você sabe tão bem quanto eu, que as experiências que vocês fazem aqui são desumanas. Sabe que posso acabar com vocês em um segundo. Eu quero tudo sobre mim.

– Eu não posso te dá agora. – Richard suspirou.

– Quando?

– Você ainda lembra onde fica minha casa?

– Sim.

– Me encontre lá, hoje à noite. Vou ligar para minha esposa para ela preparar um jantar especial.

– Certo. Sem truques.

Mutano se virou e saiu. Quando a porta de fechou ele se transformou em uma mosca e entrou de volta na sala. Richard estava no telefone.

– Querida? Não tudo bem, mas hoje vamos ter um convidado especial para o jantar. – ele escutou. – Garfield. Sim aquele menino que ajudei a alguns anos. Pode deixar. Até mais.

Mutano saiu. Ele sabia que ainda podia confiar em Richard.

Perto das oitos, Mutano bateu na porta da casa. Maria Lewis abriu a porta. Ela estava do jeito que Mutano se lembrava. Vestido florido, com os cabelos enrolados em várias partes, e em outras lisos. Assim que ela o viu, o abraçou. Mutano sorriu e devolveu o abraçou.

– Nem acreditei quando Richard disse que você veria. – ela disse o puxando para dentro. – Estou tão feliz.

– Eu também. Queria poder te vindo antes, mas as coisas estavam meio agitadas.

– Tudo bem, querido. – ela disse o levando para a sala.

– Olá novamente, Garfield. – Richard disse quando o viu. – Podemos conversar agora se você quiser.

– Não. – Maria respondeu. – Vamos jantar, depois vocês conversam.

Os dois se olharam e seguiram Maria até a sala de jantar. Durante todo o tempo Maria falou sobre o que tinha acontecido desde que Mutano foi embora, falou sobre os netos que tinham nascido, e perguntou sobre a vida de Mutano. Mutano não entrou em detalhas, apenas disse que tinha se tornado herói e que estava feliz.

– E namorada? – Maria perguntou. – Está sozinho? Namorando?

– Ainda sozinho. – respondeu olhando para longe. – Eu gosto de uma menina da minha equipe atual, mas é complicado.

– Por quê? – Richard perguntou. – Ela tem namorado?

– Não. Ela não vai muito com a minha cara e não pode senti. Sabe os poderes dela são ligados as emoções, e sempre que ela senti, alguma coisa bem ruim pode acontecer.

– Ela sabe...?

– Acho que não. Mas não tenho certeza.

– Você deveria contar para ela. – Richard disse. – Acho que vocês podem encontra um modo de ficaram juntos.

– Acho que sim.

Mutano terminou de comer em silêncio. Ele ainda não sabia como iria falar para Ravena que a ama, mas tinha certeza que falaria. Esse segredo não podia ficar guardado para sempre e Ravena era sua melhor amiga, eles tinham jurado, nunca esconder nada um do outro.

– Bom, agora vou para a cozinha, depois ler um pouco. – Maria disse quando eles terminaram de comer. – Vocês podem conversar.

Ela saiu deixando eles sozinhos. Richard se levantou e saiu, Mutano o seguiu. Eles foram para o escritório de Richard.

– Eu não podia te dar isso no laboratório por que a primeira coisa que fiz quando assumir o comando de pesquisa foi tirar todos os seus relatórios de lá. – ele disse indo até o cofre. – Se lembra do John? Ele queria fazer um grupo de busca e te procurar para continuar as experiências. Eu não deixei. Ele ia levar seus dados para a diretoria, mas eu fui mais rápido. – Richard pegou uma grande pasta e entregou a Mutano. – Eu guardei, pois achei que você pudesse querer ela. Ai está tudo. As pesquisas de seus pais, de seu tio, do laboratório. Tudo. Eu li e reli várias vezes, mas assim como da primeira vez que vi os resultados, não os intendi. Quem sabe você não os entendam melhor do que eu e os outros.

– Quem sabe. – concordou.

– Posso saber por que esse interesse agora?

– A uns anos atrás eu sofri um acidente em uma missão. Bom, não foi bem um acidente. – Mutano coçou a nuca. – Estávamos lutando contra um cara e tinha produtos químicos e sem querer o joguei nesses produtos e eu mesmo tomei um banho com eles. Depois de algumas horas comecei a me senti estranho. Com raiva e quase machuquei um dos meus companheiros. Eu não lembro bem o que aconteceu, mas me transformei em um mostro. Segundo Ravena, eu a salvei, já que o vilão que lutamos sofreu a mesma transformação. Eu e ele lutamos e eu ganhei. Cyborg, que é o médico da equipe me deu um antidoto, mas eu o sinto. Todo dia, toda hora. Principalmente quando...

– Quando o que?

– Quando estou em uma missão e Ravena está em perigo, eu não sei por quê. Ele me pede para deixar ele sair, que ele pode salva-la e ás vezes eu quase deixo. Eu tenho que saber se sempre tive isso e como posso deixa-lo sair sem perde o controle de mim mesmo.

– Posso te garanti que todo o seu DNA está ai. Os exames e algumas amostra que sobraram desde que você era humano. Sei que você vai descobri.

– O que foi? Você está me olhando estranho.

– Posso não saber muito dessa sua Fera interior, mas sei por que ele tenta sair quando Ravena está em perigo.

– Por quê?

– Garfield, quais são os três principais motivos pelos quais animais atacam?

– Medo, território e acasalamen...

– Isso mesmo. Você a ama, e me desculpe o modo que vou falar, mas quando você vê sua fêmea em perigo, fica louco. Eles estão mexendo com o que é seu.

– Eu nunca... Pensei nisso. Sempre achei que fosse por que ele a salvou, por que quando ele saiu pela primeira vez, ela precisava de ajuda. Isso explica por que não queria deixa que os outros Titãs se aproximassem dela. Ela é minha.

– Bom, acho que você já era apaixonado por ela. E agora isso está cada vez maior.

Mutano ficou em silêncio por um tempo. Antes de pegar a pasta e ir se despedi de Maria.

– Já vai? Mas é tão cedo.

– Tenho que voltar para casa. E ainda tenho que passa na Patrulha do Destino antes de volta para os titãs. Eu nem ia lá, mas depois conversar com Richard, vi que preciso de conselhos maternos.

– Eu posso te dá. – Maria disse fazendo bico.

– Eu sei. Mas acho que meus amigos falaram para eles que eu tinha ido embora e eles devem estar preocupados.

Depois de se despedir deles, Mutano voltou para o hotel. Ele arrumou suas coisas e se sentou para dá uma olhada nos arquivos. Ele passou a mão nas anotações de seus pais. Ele sentia tanta falta deles. Será que ele se orgulhariam de suas escolhas?

Mutano pegou suas malas e saiu. Ele tinha um longo voou pela frente.

– Oi. – ele disse na recepção do hotel. – Gostaria de acerta tudo.

– Claro sr. Logan. – disse a moça sorrindo para ele.

Depois de alguns minutos de espera ele pagou e saiu. Mutano leu as anotações do laboratório durante toda a viagem. Ele ainda não estava pronto para ler as anotações de seus pais. Ele não entendeu grande parte do que estava escrito, mas mesmo assim se esforçou. Quando o avião finalmente pousou ele saiu e foi pegar suas malas. Ele foi de táxi até perto do quartel da Patrulha e depois foi para a lá a pé. Antes mesmo de ter a chance de tocar a campainha, Rita já estava em cima dele.

– Mutano! Onde você se meteu? Os Titãs ligaram falando que você tinha saído sem dizer nada para ninguém. Que deixou apenas uma carta falando que estava bem e que precisava de um tempo. Falaram também que você ligou para eles mas não disse nada que ajudasse a encontra você. Se alguma coisa tivesse acontecido? Como íamos chegar até você? Se tivesse sido atacado? Ou se ferido? Ou até mesmo, se tivesse ficado doente? Onde esteve? Me responda garoto. O gato comeu sua língua?

– Talvez, se você parasse de fazer perguntas e deixasse ele responder quem sabe você não fica sabendo de tudo isso que perguntou. – Steve disse parando ao lado deles.

– Talvez, por que eu estava muito preocupada com ele. E quero saber se ele está bem. E...

– Lá vai ela de novo. – Mutano disse. – Eu estava na África e estou bem. Estava tentando descobri mais sobre meu passado. E bom, estou aqui só de passagem. Tenho muito o que fazer ainda. Eu vim por que sabia que Robin tinha avisado para vocês. E se acontecesse alguma coisa eu teria sim como me comunicar com os Titãs.

– Posso saber como? – Steve perguntou.

Mutano mordeu o lábio inferior e depois de respirar fundo tirou o celular do bolso da calça.

– Qualquer coisa eu ligava.

– E pra quem? – Rita perguntou olhando para ele questionadora. – Que eu saiba vocês não tem celular. Vocês tem comunicadores, que por um acaso o senhor deixou em seu quarto.

– Bom... Da primeira vez que eu liguei, Ravena atendeu e me fez compra um celular. Ela me disse que não falaria para ninguém e eu concordei.

– Sei. – Steve disse. – Ela é apenas uma amiga ou algo mais?

– O que? Você tem uma namorada? E não me disse nada?

– Ela não é minha namorada. Eu vim aqui justamente para falar sobre isso.

– Vamos entra. – Steve disse.

– Onde estão os outros? – Mutano perguntou colocando as malas no chão.

– Eles saíram. Foram fazer uma ronda. Agora vamos. – Rita disse se sentando e fazendo Mutano se sentar ao lado dela. – Me conta tudo.

– Bom, vamos começar sobre os motivos por ter ido embora...

Depois de contar sua história e contar as coisas que ele fez nos últimos meses, tirando a parte que voltou para o laboratório, ele passou a contar sobre seus sentimentos.

– Vocês se lembram da Ravena, não? – eles concordaram. – Então, ela não pode sentir ou não pode demostra, não sei ao certo, mas o que importa é que eu a amo. Eu sei que ela é complicada, mas de um tempo para cá estávamos cada dia mais próximos. Somos muito amigos e acho que ela pode vim a gosta de mim. Eu não sei ao certo o que fazer. Não sei se devo falar para ela ou dá sinais.

– Acho que tem que ser sincero. – Steve disse.

– O que? Não. Ela pode se assustar. Se ela não gosta de você, pode se afastar.

– Acho que você tem que falar, filho. – Steve disse segurando a mão de Rita. – Mutano, você tem que deixar bem claro que apesar de gostar dela, nada vai mudar. Você tem que contar.

– Acho que ele está certo. – Rita disse. – Meu bebê estar crescendo.

– Mas e se ela me odiar? E se ela me jogar da janela? E olha que ela já fez isso antes.

– Querido, você é uma pessoa incrível. Sei que você está com medo. Mas pelo que eu vi quando ela ligou para pergunta sobre você, ela gosta de você.

– Eu sei que tenho que falar, mas ainda vou ver quando falo.

– Não precisa ter medo, Mutano. Você é incrível e qualquer mulher que ganhei seu coração será muito sortuda. – Rita disse passando a mão no rosto dele.

Eles ficaram algum tempo conversando. Rita convenceu Mutano a dormi ali. Mutano ficou algum tempo pensando em que seus pais falaram para ele. Eles estavam certos, tinha que contar para Ravena que gostava dela. Ele achava que ainda não estava pronto para dizer que a ama.

Na manhã seguinte ele tinha acordado cedo. Depois de dormi muito bem, ele se levantou e fez alguns exercícios e foi tomar café com os outro.

– Mutano, não acreditei quando a Rita disse que você estava aqui. – Homem Negativo falou sorrindo para ele.

– É, eu também não acreditei. – Homem Robô disse. – Decidiu voltar para a gente?

– Não. – Mutano disse se sentado ao lado de Rita. – Eu apenas estou voltando as raízes. Voltei para minha cidade natal, para onde perdi meus pais, para a casa do meu tio e outros lugares que passei antes de vim para cá.

– Você foi para a cachoeira?

– Sim. Eu gostei desse tempo. Foi bom, relaxante e me senti cada vez mais próximo a eles.

– Quando você vai voltar? – Mento perguntou indo para a mesa também.

– Hoje á tarde. – ele respondeu. – Ainda tenho que fazer umas coisas antes de finalmente deixar meu passado para trás.

– Mas você acabou de chegar. – Mulher Elástica disse.

– Eu volto.

Eles passaram o dia conversando. Ele sabia que a hora de ir embora estava chegando, e parecia que Rita também, já que ela andava de um lado para o outro atrás dele. Perto do meio dia, Robin ligou para eles para saber se tinham notícias do Mutano. Como ele não estava na sala e o Homem Robô não sabia se podia falar ou não que ele estava ali, disse que não. Que qualquer coisa ele ligava.

– Você volta em breve? – Rita disse quando eles estavam se despedindo dele.

– Sim. – ele disse a abraçando. – Pode ficar tranquila. Quando você menos esperar vou estar aqui.

– É bom mesmo. – ela disse sorrindo para ele.

– Boa sorte lá. E me ligue para falar se contou ou não para ela. – Mento disse.

– Pode deixar.

Depois de se despedir de todos Mutano foi embora. Ele chegou na Torre quando estava anoitecendo. Ele entrou e foi para a sala. Mutano estranho não encontrar ninguém, mas quando chegou a sala viu por que não tinha ninguém na Torre. Os Titãs estavam no centro da cidade lutando. E estavam perdendo.

Sem pensar ele se transformou em um pássaro e saiu em disparada para o centro. Quando ele chegou lá, a visão fez seu sangue ferve. Robin e os outros estavam no chão, mas o que fez com que ele ficasse a ponto de matar é que o Irmão de Sangue estava de pé em frente a Ravena e estava a ponto de matá-la.

– Acho que você não quer fazer isso. – ele disse parando na frente dele.

– Mutano? – todos falaram ao mesmo tempo.

– O que você está fazendo aqui? Pensei que tinha deixado os Titãs.

– Para o seu azar, não sai. – ele disse e atacou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "It's Never Easy To Say Goodbye." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.