It's Never Easy To Say Goodbye. escrita por Anieper


Capítulo 7
Passado.




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Mutano estava a horas parado na frente daquela casa. Ele sabia que teria que enfrenta isso, mas de certo modo, tinha medo. Sabia que ele poderia se defender agora, mas mesmo assim ele queria que alguém estivesse ali com ele. Ele sabia que tinha que fazer isso. Sabia que tinha que enfrentar seu tio, sabia que só poderia seguir em frente deixando seu passado para trás. Seu tio era uma das parte que lhe causava mais dor. Por que logo depois da morte dos pais, ele foi morar com ele, e ali ele descobriu como o ser humano pode ser mal. Ali ele entendeu o que a expressão: A corda sempre arrebenta do lado mais fraco. E naquela casa ele sempre foi o mais fraco.

Mutano ainda se lembrava quando ele foi levado para seu tio. Ele tinha acabado de voltar da cerimônia em homenagem a seus pais. A única coisa que ele queria ela chorar. Ele estava sozinho no mundo. Mesmo tendo esse tio, ele não se sentia muito feliz, já que não o conhecia.

Quando deixaram ele na casa do tio, ele não estava. O mordomo o levou para seu quarto e falou para não fazer barulho. Ele ficou a tarde toda sentado na cama esperando que seu tio chegasse, quando ele chegou, foi vê-lo. Edgar Coston, irmão mais novo de sua mãe, não era um homem conhecido por sua bondade. Ele era orgulhoso e nunca perdoava quando uma pessoa fazia alguma coisa que ele não gostava.

– O que aconteceu com sua pele? Você é um tipo de monstro ou o que?

Mutano se encolheu na cama. Desde que seu pai tinha salvo a vida dele e sua pele tinha ficado verde todos falavam a mesma coisa para ele. Ninguém queria o monstro verde.

– O que? Além de verde é surdo? Me responda.

– Foi um soro que meu pai usou para me curar antes de morrer, senhor. – ele respondeu.

– Ele não devia gosta muito de você. – respondeu saindo do quarto.

Nas primeiras semanas, Mutano não viu o tio de novo. Mas depois de dois meses ele escutou uma conversa de seu tio com um amigo.

– E o que você vai fazer? – a voz que ele não conhecia perguntou.

– Matá-lo. Sem ele a herança é minha.

– Ele é seu sobrinho.

– Não, ele é um monstro.

Depois daquele dia Mutano ficou atento. Uma semana depois seu tio tentou atirar nele, mas ele se transformou em um pássaro e voou para longe. Esse foi seu erro, monstra para seu tio que tinha poderes. Edgar pediu para que as pesquisas dos pais de Mutano fossem levadas para sua casa e começou com as experiências em Mutano.

Ele dava tantas drogas para Mutano, o fazia se transforma em tantas coisas. Sempre que acabava, Mutano desejava morrer. Foram dois anos assim. Ele tinha apenas quatro anos quando isso começou e quando fez seis, seu tio o vendeu.

Se as coisas na casa de seu tio já eram ruins, no laboratório ficou pior. Eles testavam todas as formas de Mutano. Tudo. O veneno das cobras, aranhas, peixes, escorpiões, entre outros. A força dos gorilas, elefantes, rinocerontes. Ainda testaram a rapidez, camuflagem, agilidade, visão, audição e a pior de todas, regeneração. Eles fizeram Mutano se transforma em uma estrela do mar e cortaram seu braço fora, o cortaram em vários lugares e o deixaram se curar. Ele passava horas com dores, pedindo para matarem ele de uma vez. Eles estudaram seu DNA, tentando descobri tudo o que podiam, mas nada do que eles encontram agradou a eles.

– Vamos Aberração. Puxe mais rápido. – um dos cientistas mandou.

Mutano estava como um elefante e puxava várias caixas cheias de peso. Ele queria manda todos para o inferno, mas não o fez. Da última vez que ele respondeu, levou uma surra. Com esforço, ele conseguiu aumentar a velocidade. Mutano não entendia por que tinha que fazer essas coisas. Ele sabia que podia assumir todos os instintos dos animais. E os outros também.

Depois disso, levaram ele para uma sala que ele nunca tinha ido. Colocaram ele em uma cama e viram quando de choque ele aguentava na forma de Enguia Elétrica. Ele gritou. Seu corpo todo doía. Ele sentia que seu coração poderia parar a qualquer momento, mas ninguém ligou. Os teste continuaram.

Eles deram várias drogas para saber até que ponto elas podiam afetar suas transformações. Eles testaram seus extintos animais. Mutano sempre deixou claro que não machucaria ninguém. Nem animal, nem humano. E isso lhe custou caro. Como castigo por não ter matado um macaco, Mutano teve os dois braços arrancados. Ele passou um ano como estrela do mar para voltar ao normal.

Mutano fugiu de lá quando tinha dez anos. Ele aproveitou um descuido e correu. Correu como nunca rinha corrido antes. Ele se transformou em vários animais para poder passar por toda a segurança, chegou a pensar que não ia consegui. Mas conseguiu. Depois passou dois anos na rua, até que a Patrulha do Destino o encontrou.

Depois de respirar fundo, ele tomou coragem. Mutano se transformou em um pássaro e entrou. Quando ele chegou na sala de estar voltou a sua forma humano e começou a andar em direção ao escritório, ele sabia que quem ele procurava estava lá.

Mutano notou que tudo na casa estava do modo que ele lembrava. Nada tinha mudado.

Ele bateu na porta e esperou.

– Entre. – ele escutou a voz do tio.

Ele respirou fundo mais uma vez e abriu a porta. Seu tio estava sentado em sua cadeira. Ele continuava do modo que Mutano se lembrava, apenas mais velho. Mas ainda tinha os mesmos olhos frios, o mesmo cabelo loiro e o mesmo rosto duro, cruel. Ele levantou os olhos e se surpreendeu. Ele nunca pensou que veria o sobrinho novamente.

– Olá, tio. – Mutano disse da porta.

– O que você quer? O que veio fazer aqui? Cadê meus seguranças? Você veio me matar?

– Calma. Vim dois motivos. Primeiro para te dizer que te perdoou por tudo, pelas torturas, por tentar me matar, por fazer experiências em mim, por me vender para um laboratório, por tentar me fazer matar humanos. Eu o perdoou. E em segundo lugar, vim te falar que vou pedi para pararem de depositarem minha mesada na sua conta e que quero que você saia dessa casa. Ela era da minha mãe e eu a quero de volta.

– Se você me perdoou, por que está fazendo isso? – perguntou se levantando.

– Porque eu perdoei, não esqueci. Minha mãe deixou um apartamento no outro lado da cidade para você. Ela queria vim morar aqui. Mandei fazer um fundo para você. Ele deve dura um ano. Então, acho bom que ainda trabalhe.

– O que você vai fazer com essa casa? Vai morar aqui?

– Não. Vou vender. Não quero nada que me lembre a você. Te dou uma semana para sair daqui. Adeus.

Mutano se virou e saiu daquela casa. Mas uma página de seu passado foi deixada para trás. Ele voltou para o Hotel. Depois de horas olhando para o celular ele se decidiu e ligou para Ravena. O telefone tocou três vezes antes de ser atendido.

– Alô? Mutano?

– Oi Rae. – ele disse com um pequeno sorriso. – Por que você sempre pergunta isso quando eu te ligo?

– Não sei. Como vai? Já terminou o que tinha que fazer?

– Quase. Eu liguei para ouvi sua voz. Acho que estou precisando lembra que vocês são reais. Como vão todos? Robin, Estelar, Cyborg? Todos bem?

– Sim. Estão todos com saudades suas.

– E como vão os outros dois novatos?

– Bem. Acho que eles se dariam bem com você.

– O Aqualand e eu? Acho que não.

– Vocês são amigos. Eu sei que são.

– Certo.

Mutano ia falar mais alguma coisa, mas escutou um som ao fundo.

– Tenho que ir. O alarme está tocando.

– Tudo bem. Tome cuidado. Tchau.

Mutano ficou olhando para longe. Ele sabia que logo poderia ir para casa. Agora só faltava uma coisa e ele podia voltar para seus amigos.


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