It's Never Easy To Say Goodbye. escrita por Anieper


Capítulo 5
Ravena




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Ravena correu desesperada para o seu quarto. Ela sabia que Mutano estava deprimido, mas ele não a deixava se aproximar. Ela sabia que isso era culpa dela. Se ela tivesse ido atrás dele, se tivesse obrigado ele a falar, nada disse teria acontecido. Ela podia sentir como Mutano estava confuso e triste. Mas de um tempo para cá, estava cada vez mais difícil pra ela poder ler o que ele estava sentindo. Sempre que ela tentava ele de algum modo a bloqueava e ela não sabia mais o que fazer. Quando ela perguntou a ele sobre isso, ele apenas disse que tem coisas que é melhor mantemos apenas para nós mesmo. Ela deveria saber que tinha alguma coisa errada.

De todos os titãs, Mutano sempre foi o que as emoções eram mais intensas. Ele não sabia senti pouco. Com ele é tudo ou nada. Ou ele te odeia ou ele te ama. E Ravena deveria ter percebido que alguma coisa estava errada, que ele estava escondendo alguma coisa, já que ele não a deixava ler as emoções dele.

Ela entrou no quarto e pegou a carta. Ela respirou fundo várias vezes e repetiu seu mantra antes de finalmente abri a carta. Ela podia senti suas barreiras sendo quebrada, ela tinha que se acalmar. Quando ela se sentiu mais calma, abriu a carta.

Querida Rae, eu sei que você não gosta quando eu te chamo assim mas achei que por causa das circunstancias você não vau achar que tem problema. Já que vai querer me matar de qualquer modo.

Me desculpa por não me despedir ou contar meus planos, mas com disse na outra carta, se fizesse isso nunca teria coragem de ir embora. E sei que vocês fariam de tudo para me manterem na equipe.

Pensei muito em como escrever essa carta, mas nada que eu pensei parecia certo. Então, estou escrevendo o que me coração está me mandando. O que ele acha certo.

Em primeiro lugar, acho que tenho que te explicar algumas coisas.

A primeira e mais importante é que confio em você. Pode parecer que não, mas eu confio minha vida há você. Sei que mantive meus sentimentos escondidos de você e que de certo modo isso te deixava frustrada, mas tinha meus motivos. Eu te mantive no escuro por medo. Medo do que você pudesse pensar de mim, medo de me perde em minha dor e fazer com que com isso você sofresse comigo. Sei que pode parecer que estou mentindo, ou até mesmo que estou arrumando desculpas por não te contar.

A segunda coisa que quero que saiba é que nenhum de vocês tem culpa por eu ter saído, por eu ter indo embora. Eu preciso desse tempo para mim. Sei que você pode entender isso melhor do que os outros. Ás vezes precisamos ficar apenas com nós mesmo.

A terceira coisa, é que não importa do que aconteça o que, eu disse para você da última vez que nós falamos está valendo. Você é meu porto seguro. Um ombro para chorar ou até mesmo que me faça cair na real.

Eu tenho meus motivos para sair agora, para ficar longe de todos vocês. Eu preciso descobri quem sou e o que estou sentindo. Como eu te disse estou gostando de alguém, mas não sei se é amor de irmão ou não.

Outra coisa que fez com que eu tomasse essa decisão, foram meus pais. Acho que está na hora de voltar para onde eles morreram ou mesmo ir para onde seus corpos foram enterrado. Preciso falar com eles. Acho que nunca em toda minha vida precisei tanto de um conselho de um pai. Sei que tenho um pai e uma mãe na Patrulha do Destino, mas preciso demais que isso. Preciso falar com meu pai biológico. E o lugar onde ficarei mais a vontade, para isso será lá.

Vou te contar uma coisa que não contei para ninguém. Estou indo para a África. Bom, pelo menos agora no começo. Foi lá que nasci e fui criado por meus pais biológicos antes deles morrerem no acidente. E será lá que encontrarei algumas respostas para várias perguntas que tenho. Peço que não conte isso a ninguém. Quando me senti preparado, vou contar ou através de carta ou pessoalmente. Peço também que não tente me encontra. Sei que sabendo em que continente estou, fica mais fácil. Se não de um jeito, de outro. Com isso quero dizer ou com seus poderes ou com a ajuda dos outros titãs.

Quero também que fique com uma caixa que está em cima da minha cama, no meu quarto.

Vou escrever sempre que dê. Prometo.

Com amor,

Mutano.

Ravana se levantou e foi correndo para o quarto de Mutano. Ela passou a mão no rosto tentando secar as lágrimas, mas não teve muito sucesso nisso. Ela abriu a porta e entrou. O quarto estava tão diferente do normal. Estava arruado, coisa que Ravena nunca pensou que viveria para ver. Ravena foi até o guarda roupa e viu que ele não tinha levado tudo, que a maioria das coisas dele continuavam ali. Olhando para as roupas dele, Ravena se perde em lembranças:

Ravena estava sentando em seu quarto lendo, quando ela escutou alguém batendo na porta.

– O que foi?

– Rae, sou eu. Posso entrar?

– O que você quer, Mutano? - perguntou sem desviar a atenção do livro.

– Podemos conversar um pouco?

Ravena suspirou e se levantou indo até a porta. Ela deixou ele entrar, e fez ele sentar na cama. Eles ficaram um tempo em silêncio.

– Então? O que você queria falar? - ela perguntou.

– Quando a gente sabe que está apaixonado?

Essa pergunta a pegou de surpresa. Ela pensou um pouco.

– Bom, acho que quando você fica pensando muito na pessoa, quando ela chega e você se sente diferente ou até mesmo quando você se pega sorrindo como um bobo para a pessoa. Mas como você deve saber não sou a melhor para te aconselhar nisso. Por quê? Você acha que está gostando de alguém?

– Sim. Acho que estou me apaixonando. Ou melhor acho que estou apaixonado, mas estou confuso. Sabe, ficar com essa pessoa me faz bem. Mas ela é tão diferente de mim. Eu sou bobo e ela é seria. Eu sou feio e ela é linda. E tem os olhos mais belos que eu já vi.

– Fico feliz por isso. Mas tome cuidado para não se machucar novamente.

– Pode ficar tranquila quanto a isso. Ela nunca vai olhar para mim.

Ravana sentiu alguma coisa diferente nas emoções dele. Mas não soube ao certo o que. Tristeza? Esperança? Pela primeira vez ela não sabia como ler uma emoção.

Ela foi para a cama dele e se sentou. Ela pegou a caixa e abriu. Dentro tinha algumas fotos e mais cinco caixas menores com alguma coisa anotado. Tinha também uma outra carta. Ela pegou a carta primeiro.

Isso é para que vocês não se esqueçam de mim.

Ravena abriu uma das caixas e viu que era uma pulseira de pano. Com um grade T e as iniciais de todos os cinco envolta. Todo era em diferentes tons de verde. Ravena procurou a que tinha o nome dela e viu que tinham duas caixas para ela. Ela abriu as duas, uma tinha uma pulseira como as outras e em uma tinha um colar com um pingente de coração. Dentro tinha uma foto do Mutano. Ela colocou o colar e se levantou levando a caixa. Ela foi para seu quarto e deixou a caixa maior. Depois foi para a sala e chamou os outros.

– O que foi, amiga Ravena? - Estelar perguntou.

– Mutano, deixou isso para a gente. - ela disse entregando as caixas para eles.

– Isso símbolo só nosso. - Cyborg disse.

– Ele escreveu que era para a gente não nos esquecemos dele.

– Isso nunca vai acontecer. - Robin disse. - Tanto que o quarto dele vai continuar aqui. Vou ver como nos saímos na próxima luta sem ele, se for muito ruim, terei que colocar alguém no lugar dele, mas ele quando ele voltar o lugar dele vai está esperando por ele. Sempre.


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