It's Never Easy To Say Goodbye. escrita por Anieper


Capítulo 30
Sonhos




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Mutano colocou os vídeos para passar. Os olhos de John brilha cada vez que ele via como o irmão podia mudar de forma rapidamente. A cada segundo ele ia um pouco mais para a frente, como se para ver melhor. Seus pai também prestava bastante atenção a cada transformação e mudança. Mutano ainda não sabia bem o que pensar. Ele ainda estava em estado de choque. Ter seus pais ali novamente era uma coisa que ele desejou por muito tempo, mas acabou aceitando que isso era uma coisa que nunca aconteceria. Ravena fez carinho nas costas dele. Eles estavam sentados abraçados no sofá mais distante dos outros.

– Tudo bem? – ela perguntou afastando um pouco para poder olhar para ele.

– Sim. – ele disse olhando para ela. – Acho que ainda estou em choque.

– Está sentindo alguma dor?

– Não. Já disse que apenas vomitei por causa do novo remédio. Estou bem. – ele deixou a testa dela.

– Vocês são tão bonitos juntos. – Rita disse chamando a atenção deles.

– Obrigado. – Mutano disse sorrindo. – Eu sei que comigo junto, tudo fica bonito. – Ravena bateu no peito dele. – Ai, Rae. Cuidado com meu tiro.

– Você já está bem. E eu bati do outro lado. Não se esqueça que eu que fiz seus curativos.

– Como esquece se você me lembra a cada minuto, mulher? – ele disse levantando. – Vocês ligam de comer comida italiana? Temos que fazer compras.

– O Cyborg não ia ontem no mercado. – Ravena perguntou olhando para Mutano.

– Ai. Mas ele e Robin fizeram uma competição na sala de treinamento. Ele acabou a bateria e Robin as forças. Os dois foram para o quarto e saíram apenas hoje de manhã. Eles devem passar no mercado antes de virem para cá. Tem algum problema com italiana?

– Não. – os outros responderam.

– Eles não tem especial vegetariano. – Ravena disse olhando para ele.

– Não se preocupe comigo. – ele disse pegando o telefone. – Posso fazer meu tofu quando eles chegarem.

– Mutano, você tem que comer daqui meia hora para tomar seu remédio. – Ravena disse se levantando. – Eu vou compra...

– Não precisa. Eu tenho ainda algum tofu. – ele disse rolando os olhos para ele. – Oi, bom dia. Eu gostaria de pedi especial do almoço. Sim. Para vinte pessoas. Sim. Torre Titã. Mutano. Quanto? Certo. Em quando tempo está aqui, mais ou menos? Meia hora? Beleza.

– Mutano, eu posso...

– Rae, o Cyb deixou tofu para mim. Sabe que ele não jogaria se não tivesse nada para mim comer estando me recuperando. Estou bem. Serio. Tenho comida. – ele disse colocando o telefone no lugar. – Agora, será que dá para parar de teimosia? Eu falaria se precisava compra alguma coisa para mim comer, não precisa. – Mutano se jogou no sofá. – Senta ai, eles já devem estar chegando.

Ravena fechou a cara mas se sentou ao lado dele. Mutano apenas sorriu e a abraçou novamente. Eles ficaram assim até baterem na porta. Ravena pegou o cartão e foi busca a comida. O pai de Mutano desceu junto para ajudar, apesar de Ravena falar que não precisava. Enquanto isso, Mutano arrumou as coisas para eles comerem ali na sala mesmo. Assim que eles terminaram de colocar a comida em cima da mesa da sala, os outros chegaram cheios de sacolas. Mutano já estava comendo e revirou os olhos para Cyborg olhou para ele pronto para dá uma bronca por ele ainda não ter se alimentado.

– Aqui, Verdinho. – ele disse despois de deixar as sacolas em cima da mesa da cozinha. – Tome logo seu remédio.

– Obrigado, papai. – ele disse sarcástico. – Como foi lá com Adonis?

– Fácil, ele queria você. Então não lutou muito. – Robin respondeu. – Ainda não entendo por que.

– Ele quer a Ravena e ela é minha. Não que você seja um objeto ou propriedade. – ele disse olhando para a namorada. – Mas pelo fato de estamos juntos. Ele e eu somos inimigos, rivais. Dois machos, mas apenas um pode ser o alfa.

– E esse é você. – Cyborg disse sorrindo para ele.

– Sim.

– Como vocês podem saber disso, amigos?

– Quando eu ganhei dele aquela vez, Estela, eu virei o alfa. E agora ganhei novamente. Isso me deixa como alfa. E ele quer esse lugar e a garota.

– Ou seja, a amiga Ravena. – Estelar perguntou.

– É. – Mutano disse antes de engoli o remédio. Ele fez uma careta e depois de levantou indo para a cozinha levar seu prato.

– ele está bem? – sua mãe perguntou para os amigos.

– Está. Apenas não gosta de falar sobre isso. – Ravena disse. – Quando ele se transformou na Fera a primeira vez, ele pensou que tinha me ferido, ele ainda se sente culpado pelo que me aconteceu naquela noite. Mas ele me salvou e tem que pensar nisso. Se não fosse por ele, provavelmente, eu não estaria aqui agora.

– Eu vou me deitar. A gente se fala mais tarde. – Mutano disse passando por eles.

Sempre que tomava esse remédio, Mutano tinha que deitar. Ele ficava muito cansado e com sono. Um dia ele esqueceu desse detalhe e quase se machuca, quando levantou para ir pegar água e caiu. Ele bateu a cabeça na quina da mesa da sala e passou o resto do dia na enfermaria por causa disso. Mutano foi para o quarto de Ravena. Seu quarto estava passando por uma reforma, e como ele ainda estava se recuperando Ravena disse que ele podia ficar no quarto dela, contando que não tocasse em nada. Mutano estava seguindo a regra, apesar de as vezes mexer nas coisas dela, mas Ravena sempre estava no quarto de olho nele. Ele entrou no quarto e deitou largado na cama. Em menos de dois minutos, ele estava dormindo. Mutano sonhou que estava de volta na África. Ele estava sentado junto com suas amigos de uma tribo que tem perto de onde ficava o centro de pesquisa de seus pais, enquanto seus pais examinava aas pessoas. Mutano ainda era normal. Ele estava correndo de um lado para o outro com as outras crianças. Ele estava feliz, animado. Ele estava mais afastado dos outros, quando ele foi em direção a eles viu algumas folhas se mexerem de um modo diferente. Curioso ele foi ver o que era. Ele podia jurar que era um macaco verde, quando ele contou para seus pais, eles não acreditaram. A cena mudou. Agora ele estava deitado na cama, sentindo muita dor. Sua mãe segurava a sua mão, e lhe falava que tudo ia ficar bem. Ele podia escutar seu pai trabalhando e falando alguns palavrões quando derrubou alguma coisa no chão.

– Mutano... – ele se viu em frente a Terra. – Eu sinto muito.

– Terra? Oque você está fazendo aqui?

– Eu sinto muito.

Mutano acordou assustado. Por que Terra apareceu em seu sonho?


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