It's Never Easy To Say Goodbye. escrita por Anieper


Capítulo 29
Verdades.




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Os Pais dele e a Patrulha olhavam para o colar sem entender o que realmente tinha acontecido, sem entender do que eles estavam falando. Eles não conseguiam entender por que Mutano tinha que colocar aquele colar, nem de que Fera estavam falando, mas mesmo assim eles se prepararam para contar a história.

– Naquele dia, eu tinha consultado a metrologia para ter certeza que o tempo estava bom para um passeio de barco. – seu pai começou. – Sabíamos que você não estava se sentindo bem com todos te olhando. – ele segurou a mão da esposa. – Tudo ia bem. Não pensei que alguma coisa podia dá errado, mas não contei com a chuva da última semana. Não contei com o aumento d’água, esse foi meu erro. Quando chegamos perto da entrada do canal para ir para o laboratório do norte, a correnteza nós puxou, pouco depois começou a chover. Ainda tinha esperança de consegui desviar para um lugar seguro. Quando vi que estávamos indo direto para a cocheira e não tinha mais volta, falei com sua mãe. A gente achou que a nossa única saída fosse te deixar ir. A gente poderíamos morre, mas você viveria. Eu não lembro bem da queda, apenas que sua mãe e eu estamos abraçados, depois, acordei e três anos tinham se passado.

– Eu acordei uma semana depois que nós resgataram. – sua mãe disse. Ela chorava. – Eu estava confusa. Não sabia quem era, ou o que estava fazendo ali. O povo que nos salvou me levou até seu pai, mas eu não me lembrava de nada. Aos poucos, fui me lembrando. A primeira coisa que realmente me lembrei foi de mim correndo com um menino verde em uma campina. Eu sonhava com isso todas as noites. Depois fui me lembrando do resto. Me lembrei do seu pai um mês depois. Lembrava o nome dele e que éramos namorados. Eu conversava com ele todos os dias, falava do que me lembrava e de você. Quando ele acordou me contou algumas coisas que eu não lembrava, depois que ele se recuperou o bastante para viajamos, partimos em sua busca. Formos para o laboratório, para a casa de seu tio e depois, vários lugares. Quando fiquei gravida novamente fiquei feliz e me sentindo culpada, não sabia onde você estava e não podia me permiti ficar feliz, mas não seria justo com seu irmão se eu o tratasse mal, ou fosse uma mãe distante. Sempre falamos de você para ele. Sempre.

– Quando você se seus amigos foram para Paris a dois anos, sabíamos que era você. Quando descobrimos que vocês moravam aqui, arrumamos nossas coisas e nos mudamos para cá. Demorou muito para conseguimos seus dados. Eles não queriam e não podiam. Mas conseguimos uma ordem na justiça depois que comprovamos o acidente e o tempo que ficamos perdidos na África. Isso levou dois anos, mas valeu a pena.

– Quando eles descobriram que você foi adotado pela Rita e Steve ligaram para eles pedindo uma amostra de DNA para que assim tivessem certeza. Depois disso você sabe o que aconteceu. Você pediu mais exames o que fizemos e aqui estamos.

Mutano ouviu tudo sentado no sofá. Ele não demostrava nada. Ele estava longe dali. Não sabia o que pensar, nem o que sentir. Era muita coisa para ele. Como as coisas podiam mudar a cada segundo? Por que eles tinham que aparecer agora? Justo quando ele estava deixando isso para trás. Ele não podia culpa-los pelo acidente, mas estava confuso. Ele simplesmente não sabia o que estava sentindo no momento. Era muita coisa para ele.

Ravena estava tensa ao seu lado, eram muitas emoções e isso a estava deixando louca. Ela estava preocupada com Mutano. Ele estava sentado, olhando para baixo, sem demostra qualquer emoção. De repente ele levantou em um pulo e correu até a pia da cozinha e começou a vomitar. Mutano nunca faria isso se estivesse bem, ele achava muito nojento, mas não daria tempo de chegar ao banheiro. Rapidamente seus amigos foram para o lado dele. Cyborg afastou Ravena e colocou a mão no ombro do amigo. Quando Mutano terminou, ele ligou a torneira limpou a boca de Mutano e deixou a água lavar a pia, enquanto carregava o amigo para o sofá. Cyborg o deitou e começou a examina-lo.

– Eu estou bem. – ele disse fraco. – Rae, não precisa me olhar assim.

– Certo, Verdinho. – Cyborg disse olhando para ele. – Tomou o remédio hoje?

– Tomei. – ele disse fechando os olhos. – Eu te disse que aquilo tinha um gosto horrível.

– Tudo bem. – Cyborg riu. – Estelar, você poderia pegar um pouco de água gelada, por favor?

– Claro, amigo. – Estelar voou até a geladeira e pegou a água.

– Consegue sentar? – Cyborg perguntou segurando o copo.

Mutano revirou os olhos e se sentou. Ele pegou o copo e começou a tomar a água em pequenos goles.

– Cyborg? – Ravena chamou.

– Ele está bem. Foi só um efeito colateral do novo remédio. Vou ver outro. Ele não pode ficar vomitando.

– Senta aqui. – Mutano se afastou mais para dá espaço para a namorada. – Sentem-se vocês também, vou contar minha história.

Mutano passou as próximas horas contando o que tinha acontecido com ele desde que os pais tinham sofrido o acidente. Ele falava automaticamente. Cyborg o ajudou quando ele falava sobre os teste, depois ele contou de seu tempo com a Patrulha e por fim, a sua vida com os Titãs. Ele contou tudo, até sobre Terra. Ravena segurava a mão dele e fez com que ele bebesse dois livros de água gelada. Quando ele terminou, seus pais e até mesmo o pessoal da Patrulha fizeram perguntas para ele, que respondeu calmamente.

– Você pode mesmo se transforma em qualquer animal? – John perguntou ignorando a pergunta que seu pai começou a fazer.

– Sim, posso.

– Me mostra?

– Não. – ele respondeu. Mutano se levantou e foi até ele, se ajoelhando na frente do irmão. – Eu levei um tiro um tempo atrás. Estou bem, mas está vendo aquele cara ali? – perguntou apontando para Cyborg. – Ele é o médico da equipe, e ele me disse que se eu me transforma em animal agora, ele vai fazer com que coma carne e não vai deixar que eu durma com a minha namorada, e sabe, é legal dormi com ela, já que ela sempre pega água para mim. E sabe, ela tem poderes de cura, então quando estou com dor, ela faz passar.

– A mamãe também. Quando eu tô dodói, ela faz passar.

– Eu sei. Ela fazia isso comigo também. – Mutano disse sorrindo. – Assim que eu for liberado, eu te mostro o que posso fazer. Certo?

– Certo.

– Se ele não achar ruim, você pode mostra um dos muitos vídeos que em de você Mutano. – Robin disse. – Sabe que temos você se transformando em todos os animais.

– Verdade. – ele disse se levantando. – Aceita ver alguns vídeos?

– Claro. – disse com os olhos brilhando.

Mutano ia para a computador quando o alarme tocou. John pulou e agarrou a perna dele.

– Está tudo bem. – ele disse olhando para baixo. – Isso apenas quer dizer que tem alguma coisa errada na cidade.

– Adonis. – Robin disse. – Ele está no centro.

– Ravena não vai. – Mutano disse.

– O que? Mas é claro...

– Se você for, eu vou. – Mutano disse olhando para ela. – Eu não vou te deixar chegar perto dele sem que eu esteja por perto. Eu já te disse, ele quer você.

– Ravena, fique aqui. – Robin disse. – Você é a única que consegue acalma-lo.

– Mas e vocês? Apenas três de nós não é o bastante.

– A gente vamos. – Mento disse se levantando. Homem Robô e Homem Negativo também levantaram.

– Certo. Titãs, vamos.

– Então... Quem quer assisti alguns vídeos de luta contra o mal? – Mutano perguntou.


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