It's Never Easy To Say Goodbye. escrita por Anieper


Capítulo 28
Lembranças dolorosas.




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Mutano fechou os olhos com força. A Fera estava gritando coisas na mente dele. Ele tinha que se controlar. Não podia deixa a raiva tomar conta dele. Não podia deixar suas emoções assumir o controle. Ele se lembrou do que Ravena disse para ele uma vez: Para assumir o controle de suas emoções, ás vezes tem que reprimi-las. O único problema disso é que ele não sabia como reprimir o que estava sentindo. Imagens do acidente passavam a todo momento pela sua cabeça. O que ele sentiu quando viu o barco caindo, a culpa, o medo, a solidão. Ele respirou fundo. A Fera gritava, falava que tinha que dá um jeito nisso.

– Garfield? – Marie o chamou novamente.

– Mutano, está tudo bem. – Ravena disse colocando a mão no ombro dele. – Estamos aqui.

– Estou bem. – ele disse abrindo os olhos. – Estou bem, apenas minhas emoções estão um pouco agitadas.

– Garfield. – Rita disse o abraçando. – Como está seu braço? Melhor? Sentiu alguma coisa nesse dias?

– Meu braço está quase curado. A duas semanas comecei com a fisioterapia. Estou bem, segundo Cyb logo vou pode voltar a lutar.

– Que bom, querido. – Rita disse. – Venha.

Rita o levou para onde seus pais e o resto da Patrulha do Destino estavam esperando por ele. Mutano se deixou leva, e viu quando seus amigos o seguiram. Ele estava feliz por eles estarem juntos com ele nesse momento. Cada um dando força ao seu modo. Steve sorriu para ele, dando fora. Mas mesmo assim ele não se sentia bem com isso. Seus pais olhavam para ele como se o estudando. Mutano podia senti o medo vindo deles. Sabia que eles tinham medo dele não os aceitar. Metano estava inclinado a isso, mas não o faria pela sua namorada. Eles tinham conversado antes de irem para o telhado. Ela pediu para que ele descer uma chance para seus pais explicar o que tinha acontecido.

– Garfield, eu senti tanto a sua falta. – Marie disse o abraçando assim que eles chegaram perto dela.

Mutano ficou parado. Ele não a afastou, nem a abraçou. Apenas ficou parado. Ele não sabia o que estava sentindo. Um lado dele estava feliz por eles estarem vivos. Mas grande parte dele os odiava por terem deixado ele sozinho por tanto tempo.

– Como você está? Olhe só para você! Está tão grande e bonito. – ela passou a mão no rosto dele. – Eu não posso acreditar que perdi tanto tempo da sua vida.

– Oi. – Mutano disse por fim. – Vocês estão vivos.

– Sim. – Mark disse. – Sei que você deve ter perguntas e pode ficar tranquilo que vamos responder a todas, filho.

– Sei. – ele disse olhando para a cidade ao longe. – Vamos entra. Temos muito o que conversa.

Mutano não esperou uma resposta apenas se virou e seguiu para a porta.

Quando chegaram a sala todos se sentaram e ficaram em silêncio. Mutano nada dizia, apenas olhava para seus pais. Surpreendentemente, eles estavam do mesmo modo que Mutano se lembrava. Um pouco mais velhos, mas do mesmo modo. Mutano tinha notado na criança ao lado deles, e tinha uma leve ideia de quem seria. Ravena se sentou ao lado do namorado para dá força para ele. Ela sabia que ele precisaria dela. Estelar se sentou do outro lado, enquanto Robin e Cyborg pararam atrás do sofá.

– Em primeiro lugar, quero te apresentar seu irmão, John. – seu pai disse apontando para o menino sentado ao lado dele. – Ele tem cinco anos.

– Oi. – Mutano disse simplesmente.

– Você deve estar se perguntando onde estivemos todo esse tempo. Estávamos na África. Quando o barco caiu da cachoeira, a gente quase morremos, mas de algum modo conseguimos sobreviver. – Mark disse. – Fomos encontrados por um povo que cuidou de nós. Eu fiquei em como por três anos e sua mãe perdeu a memória. Quando voltei a mim, ela já tinha se lembrado da metade das coisas. Quando me restabeleci, a primeira coisa que fizermos foi ir atrás de você. Passamos anos te procurando. Quando fomos para a casa de seu tio e ele disse que você tinha fugido...

– O que? – Mutano disse se levantando. – Ele sabia que vocês estavam vivos?

– Mutano, se acalme. – Cyborg disse. – Você ainda não está cem por cento.

– Sim. Ele disse que você fugiu. Ele te procurou mas não te encontrou. – Marei disse. – Ele disse que rodou o país todo e nada de você. Não soube explicar quais foram seus motivos, mas.

– Ele me vendeu, eu não fugir. – Mutano disse fechando os olhos. – Ele descobriu sobre meus poderes quando tentou me matar para ficar com a herança. Depois fez testes comigo, quando se deu por satisfeito me vendeu para um laboratório. Eu não fugir. – Mutano passou a andar de um lado para o outro. – Ele sabia e não me disse nada quando estive lá com ele. Não me disse nada quando...

– Mutano? – Ravena o chamou quando a fúria tomou conta dele.

– Eu preciso de um tempo. – ele disse se afastando da sala. – Ele... eu...

– Ei, calma. – Ravena parou em frente a ele. – Está tudo bem. Olhei para mim. Se acalme. Eu estou aqui com você. Estamos juntos, está tudo bem. Não deixe com que ele assuma agora. A gente tem treinado isso a tanto tempo. Eu sei que você pode controla-lo. Você já fez isso antes. Vamos lá. Respire fundo e coloque suas emoções para baixo. Eu sei que você pode. Vamos lá. Você se lembra quando me disse que isso não é assim tão difícil semana passada? Me mostre. Sei que você pode. – Mutano fechou os olhos e se concentrou na voz da namorada. – Repita comigo. Azarath, Metrion, Zinthos.

– Rae, eu te amo e você sabe disso. Mas esse lema funciona apenas para você. – ele disse abrindo os olhos. – Eu tenho outro.

– Então fale. – ela disse sorrindo.

– Tofu, Vídeos Games, Ravena. – ele disse voltando a fechar os olhos. Ravena riu e passou a repetir o lema com ele. – Obrigado, estou melhor.

– Tudo bem. – Ravena beijou a testa dele e se afastou.

Mutano suspirou e olhou para os pais. Eles estavam confusos, mas acharam melhor não atrapalharem o momento de Ravena e Mutano.

– Eu não vou dizer que estou feliz com isso. Mas tenho que escutar o que vocês tem a me dizer. – Mutano olhou para a namora. – Eu sinto muito.

– Pelo que?

– Por isso. – Cyborg disse mostrando o colar de controle que Mutano usou para deixar a Fera sair. – A gente conversou, ele está perdendo a cabeça, não podemos deixar que a Fera saia. Ele ainda não pode se transforma.

– Mutano, eu posso...

– Não. Eu vou colocar. – ele disse e olhou para ao pais novamente. – Me contem sua história que depois contarei a minha.


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