It's Never Easy To Say Goodbye. escrita por Anieper


Capítulo 26
Família titã.




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– Um casal apareceu falando que são seus pais. – Steve disse olhado para Mutano.

– O que? – ele disse pálido.

– Mutano, calma. – Ravena disse abraçando ele. – Você não pode ficar nervoso.

– O que vocês acabaram de falar. – disse ignorando a namorada.

– Sentimos muito, Garfield. – Rita disse. – Demos o que eles pediram. E deu positivo. Eles são seus pais.

A última coisa que Mutano lembrava, era a voz de Ravena gritando o nome dele, antes de tudo apagar.

Ravena o segurou antes de Mutano caísse do sofá. Cyborg correu até eles. Ele começou a fazer uma leitura em Mutano. Aparentemente ele estava bem, mas mesmo assim o titã cibernético o pegou no colo e o levou para a ala medica. Ravena foi ao lado deles. Enquanto Cyborg examinava Mutano ela ficou ao lado dele segurando sua mão. Ela não sabia direito o que pensar. O que Mutano sentiu antes de desmaiar, mexeu com ela. Ela nunca tinha sentido aquilo vindo de seu namorado. Um misto de traição, medo e ódio. Ravena sabia que a morte dos pais dele sempre mexeu com Mutano, e agora vem essas pessoas falando que são os pais dele. Ela sabia que isso o feria e sabia que agora Mutano ia precisar dela para enfrentar isso.

– Ele está bem. – Cyborg disse chamando a atenção dela. – Acho que foi o choque.

– São tantas coisas em pouco tempo. – ela disse olhando para ele. – Pode ir termina seu café, eu fico com ele. Qualquer coisa eu te chamo.

– Tudo bem. – Cyborg deu um beijo na testa dela e saiu.

Ravena se sentou ao lado do namorado e ficou olhando para ele. Ela sabia que os próximos dias seriam complicados para ele

Mutano sentia tudo em sua volta girar. Ele não sabia onde estava e se sentia um pouco enjoado. Lentamente ele abriu os olhos, mas fechou logo em seguida por causa da claridade. Piscando algumas vezes ele conseguiu finalmente abri os olhos. Ele reconheceu o lugar assim que sua vista entrou em foto. Ele estava na enfermaria. Quando ele olhou para o lado viu Ravena segurando sua mão, olhando para ele. Aos poucos ele foi se lembrando do que aconteceu. Ele estava na sala com os outros e o que Rita tinha dito. Seus pais... Depois de todos esses anos, como isso pode ser verdade? Como?

– Oi. – ele disse tentando sorrir.

– Oi. – ela disse preocupada. – Como está se sentindo? Está sentindo alguma dor?

– Enjoado, mas bem. Sem dor. – ele disse se sentando. – Não foi um sonho, não é?

– Sinto muito. – ela disse passando a mão no rosto dele.

– Você não fez nada. – ele disse apertando a mão dela. – Eu quero falar com meus pais. Quero saber mais sobre isso. Saber se eles viram essas pessoas. Se tem alguma chance disso está mesmo acontecendo. De ser verdade...

– Mutano, não acho que seja uma boa ideia. Você acabou de acorda.

– Eu tenho que saber, Rae. – ele disse. – Passei treze anos da minha vida me culpando pela morte deles. Tenho que saber se são eles mesmo. Se forem, por que apareceram agora? Por que não antes? Quando eu precisava deles. Quando eu era testado em um laboratório. Eu preciso saber. Preciso.

Mutano só notou que estava chorando quando Ravena o abraçou e passou a mão em seu rosto. Ali ele deixou sair tudo o que estava sentindo. Ele estava confuso. Uma parte dele queria que isso fosse verdade, outra não. Eles passaram algum tempo assim, até que ele se acalmou. Ravena o ajudou a tirar os equipamentos de leitura e a levantar da cama. Eles caminharam lentamente até o sala, onde os outros estavam conversando. Robin andava de um lado para o outro, nervosamente. Estelar estava confusa voando atrás do namorado, de um lado para o outro. E os outros estavam sentados no sofá olhando para Robin.

– Amigo Mutano. – Estelar gritou antes de ir até ele e o abraçar. – Que bom que está bem. Estou tão contente que vou fazer um prato especial.

– Não. – todos os titãs falaram juntos, deixando os membros da Patrulha confusos.

– Por que não?

– Eu não estou em clima para prato festivo, Estelar. – Mutano respondeu rapidamente. – Acabei de acorda depois de desmaiar e meu estomago estava dando voltas dentro da minha barriga. Não seria capaz de comer nada. Deixa para outro dia.

– Tudo bem. – ela disse mais tranquila. – Pensei que não quisessem minha comida.

– Claro que não, Estelar. Sua comida é coisa de outro planeta. – Cyborg falou sorrindo.

– Bom, agora que sei que está bem vou arrumar meu quarto. O namorado Robin bagunçou ontem, procurando a câmera de tirar foto. – e saiu voando.

– O que foi isso? – Rita perguntou. – Ela queria fazer um prato especial e vocês gritaram com ela.

– A comida dela não é boa. A última vez que comemos um prato tipo do planeta dela, ganhamos uma lutar por vomitas nos nossos adversários. – Robin disse. – Como está se sentindo, Mutano

– Bem. – disse se sentando. – Quero uma amostra do DNA dessas pessoas. Quero que Cyborg teste. Não confio neles. Mesmo se estiverem mesmo falando a verdade, quero que Ravena faça um leitura neles para saber se são humanos mesmos, e se estão falando a verdade, seja lá qual for a histórias que estão contando. E outra, quando forem tirar o sangue, quero que um de vocês estejam com eles.

– Tem certeza que quer isso? Você já tem dezoito anos, é maior de idade, eles não tem direito nenhum sobre você. – Steve disse.

– Eu tenho perguntas. – Mutano disse. – Quero saber por que. Depois de todos esses anos, se forem eles mesmo, por que resolveram aparecer? Não acham que eu já sofri demais, não?

– Vamos fazer o que você, Gar. – Ravena disse olhando ameaçadoramente para os outros. – E tenha certeza que vamos estar do seu lado. E qualquer coisa que precisa pode falar com a gente.

– Ela tem razão. Somos sua família. – Robin disse. – Estamos ao seu lado, agora e sempre. Se eles forem mesmo seus pais, vamos te ajudar a enfrentar isso.

– Obrigado. – ele disse sorrindo.

– Que isso, Verdinho. Tirando a Ravena, que não pensa assim, você é nosso irmãos mais novo irritante. Vamos fazer tudo o que tiver ao nosso alcance para te fazer sorrir, assim como você faz com a gente.

– Somos uma família. – Ravena disse segurando a mão dele e a apertando gentilmente.

– Uma família. – ele concordou.


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