It's Never Easy To Say Goodbye. escrita por Anieper


Capítulo 24
Passando mal.




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Ravena e Mutano já estavam a um bom tempo dançando. Eles continuariam por mais tempo, mas Ravena achou que já estava na hora de Mutano descansar. Eles se sentaram juntos no sofá e ficaram conversando. Ravena se levantou e disse que ia pegar alguma coisa para eles beberem e se afastou dele. O metamorfo não gostava muito da idéia de ser Ravena quem foi pegar as bebidas, esse é o papel do menino, mas seu ombro estava dolorido. Mutano notou que Rita estava sentada do outro lado da sala olhando para ele enquanto conversava com Robin. Ela parecia nervosa, enquanto o líder dos titãs estava com um expressão preocupada no rosto.

– Desculpa a demora. – Ravena disse se sentando novamente ao lado dele. – Quase não encontro uma bebida que não tivesse sido batizada. Tive que procurar pelas latas.

– Tudo bem. – ele disse dando um gole em seu refrigerante.

– O que foi? – Está sentindo alguma coisa? Está doendo?

– Não foi nada. Apenas, minha mãe e o Robin conversando. Eles estão com uma expressão estranha no rosto.

Ravena olhou para onde ele estava olhando. Mutano estava certo. Eles estavam estranhos. A empata sentiu que eles estavam nervoso e com medo de alguma coisa. Isso sem falar da ansiedade que os dois sentiam.

– Tenho certeza que está tudo bem. – ela disse beijando a bochecha do namorado.

– Oi pessoal. – Estelar disse se sentando ao lado deles. – A festa não estar gloriosa?

– Claro, Estelar. – Ravena disse querendo tirar a atenção do namorado da conversa entre Rita e Robin. – Como está sendo sua noite? Está se divertindo?

– Claro. Todos nossos amigos estão aqui. Ainda não posso acreditar que o namorado Robin permitiu que essa festa acontecesse.

– Eu também não. – Ravena disse abraçando o namorado. – Mas fico feliz com isso.

– Sim. Ele finalmente passou a confiar ne gente.

As duas continuaram conversando enquanto Mutano fazia carinho no cabelo da namorada. Ele estava perdido em pensamentos. Ele sabia que sua mãe tinha uma coisa mais importante do que a gravidez para falar com ele. Ela não ficaria assim tão nervosa por isso. Ela sabia que Mutano ficaria feliz por ela finalmente realizar seu grande sonho, o de ser mãe. Mas o que poderia deixar ela tão apreensiva? O que podia ser assim tão grave? Será que algum inimigo antigo e poderoso estava se revelando? Ele não sabia, mas alguma coisa dentro dele, lhe dizia que fosse o que fosse, isso mudaria a vida dele para sempre. Sabia que isso ia deixar uma marca funda nele.

– Onde vai? – Ravena perguntou quando ele se levantou. – Está sentindo alguma coisa?

– Não. Está na hora do meu remédio. – disse sorrindo para ela. – Vou ali no quarto e já volto.

– Certo. – ela disse sorrindo para ele, antes de voltar para a sua conversa com Estelar.

Mutano foi para seu quarto lentamente. Quando chegou lá tomou seus remédios. Ele estava quase voltando para a sala quando sentiu uma pontada de dor forte no ombro. Ele colocou a mão no ferimento enquanto tentava respirar lentamente. Ele foi até a cômoda e pegou um remédio para a dor. Ele tomou dois comprimidos e respirou fundo novamente. Ele bebeu um pouco da água e foi se sentar em sua cama. Aos poucos a dor foi diminuindo. Ele se levantou e foi em direção a porta do quarto. Na hora em que abriu a porta sentiu uma tontura. Ele se apoiou na parede e escorregou até ter se sentado no chão. Ele pegou seu comunicador.

– Fala, Verdinho. – Cyborg atendeu sorrindo.

–Eu preciso de ajuda. Estou me sentido mal. Acho que vou desmaiar. – ele disse fechando os olhos.

– Onde você está? – ele perguntou preocupado.

– Na porta do meu quarto. – Mutano sentiu o mundo rodar.

– Ei, falei comigo Mutano. – Cyborg disse enquanto anda rapidamente. – Você está com alguém? Onde está a Ravena?

– Estou só. Ela está ai conversando com Estelar. – respondeu fechando os olhos. Parecia que eles pesavam várias toneladas.

– Abra os olhos. Estou chegando. – Cyborg disse tentando chamar a atenção dele.

– Eu... – Mutano parou quando sentiu tudo rodar de novo.

– Mutano. – Cyborg chamou quando viu ele tombar a cabeça para o lado.

Mutano piscou e no momento seguinte, Cyborg estava ajoelhado na frente dele. O jovem cibernético pegou o amigo no colo e o levou para dentro do quarto. Ele checou todos os sinais vitais do amigo, depois colocou alguma coisa com o cheiro forte na frente do nariz dele. Mutano conseguiu segurar, enquanto Cyborg andava de um lado para o outro. Ele fez mais algumas leituras antes de entra no banheiro e voltar com uma toalha molhada e a colocar na testa do amigo. Cyborg saiu do quarto depois de falar alguma coisa que Mutano não entendeu. Mutano continuou seitado segurando o que Cyborg deu para ele perto do nariz. A porta se abriu e Ravena entrou, quando ela viu o namorado deitado na cama correu até ele. Ele teria feito algum tipo de piada por ela ter ido para o quarto dele, mas estava confuso.

– O que aconteceu? – ela perguntou se sentando ao lado dele.

– A pressão dele está baixa. – Cyborg disse entrando no quarto com um pote na mão. – Ele te legou também?

– Não. – ela respondeu passando a mão na testa do namorado. – Ele estava demorando eu fiquei preocupada. O que aconteceu?

– Bom, ele me ligou falando que estava se sentindo mal, e que achava que ia desmaiar. – Cyborg disse parando ao lado deles. – Coloquei isso debaixo na língua, Mutano. – ele mandou entregando sal para o amigo. – Eu perguntei onde ele estava e se estava sozinho. Quando ele me disse que estava na frente do quarto. Quando cheguei ele estava lá fora encostado na porta, quase desmaiado. Eu o trouxe para cá e comecei a examiná-lo.

– Ele está bem?

– Sim. Apenas a pressão que está baixa. – ele disse se sentando perto deles.

Eles ficaram em silêncio por um tempo apenas olhando para o amigo. Mutano já estava se sentindo melhor. Ele tirou o pano da cabeça e jogou o que estava na mão longe.

– Melhor? – Cyborg perguntou.

– Sim. – ele disse se sentando.

– O que aconteceu? – Ravena perguntou segurando a mão dele.

– Eu não sei. Tomei meus remédios, quando estava saindo senti uma dor no ombro, então eu tomei o para dor. Cyborg tinha dito que não fazia mal tomar os dois juntos. Quando ia sair do quarto me senti tonto e chamei o Cyborg.

– Bom, acho que foi por que você quase não comeu sal hoje. – Cyborg disse. – Você pode voltar para a festa.

– Não. Acho que vou ficar aqui mesmo. Estou com sono. – ele disse esfregando os olhos.

– Eu vou ficar com você. Apenas vou me trocar. Hoje vou dormi aqui. – Ravena disse se levantando.

– Não seria melhor se eu dormisse no seu quarto? Sua cama é de casal. – Mutano disse.

– ele tem razão. Pode ir se trocar, Rae. Eu ajudo ele e o acompanho até seu quarto. – Cyborg disse.

– Tudo bem. – ela disse saindo do quarto.

Depois de se trocar com a ajuda de Cyborg, Mutano foi para o quarto da namorada. Ravena estava esperando ele na porta do quarto. Assim que ele deitou, Mutano dormiu.


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