Mutano estava terminado seu banho. Ele se sentia feliz, mesmo tendo que deixar a Fera sair, ele sentia que assim não colocaria seus amigos em perigo de novo. Quando a Fera sair e deixar com que Ravena o controle, ele não terá que lutar tanto contra ele, não terá que passar horas em debates mentais, tentando deixar a Fera presa, sobre controle, ele poderia fazer coisas mais produtivas, apesar de não saber o que faria. Ele desligou o chuveiro e saiu. Depois de se secar, ele enrolou a toalha na cintura e foi para o quarto. Ele se surpreendeu ao ver Ravena sentada em sua cama.

– Oi. – Ravena disse vermelha.

– Oi. – ele disse indo em direção ao Closet. Ele pegou uma roupa qualquer. – O que faz aqui?

– Eu vim ver se você quer dá uma volta comigo – ela disse desviando os olhos do peito dele. – Sabe, anda um pouco pela cidade.

– Claro. Deixa só eu colocar uma roupa. – ele entrou novamente no banheiro. Quando saiu está vestido como seu uniforme. – Vamos?

– Claro.

Ravena e ele saíram do quarto de mãos dadas e foram para a sala onde falaram para os outros que estavam saindo. Eles passaram a tarde na praça. Eles conversaram, tomaram sorvete, namoraram, contaram um pouco sobre suas infâncias, seus costumes e suas manias. O que surpreendeu Ravena foi ver que ela tinha mais coisas parecida com Mutano do que pensava. Eles deitaram no chão e ficaram vendo a forma das nuvens. Eles assistiram ao pôr do sol. Quando eles chegaram na Torre, já era hora do jantar. Depois de comerem, eles assistiram um filme com Estelar, que dava pequenas risadinhas toda vez que olhava para eles abraçados no sofá. Isso sem falar de quando ela dava uma cotovelada em Robin, quando olhava para eles e Mutano estava fazendo carinho no cabelo de Ravena.

– Oi gente. – Cyborg disse entrando na sala depois que o filme acabou.

– Oi. – eles responderam olhando para ele.

– Acabei com as reformas na sala de treinamento, podemos tentar amanhã. E fiz um tipo de coleira para o verdinho, mas não dará choque, se aperta esse botão ela lhe dará um tranquilizante. Você apagará por uma hora mais ou menos. Tudo seguro, tanto para você, quanto para nós.

– Não tem perigo do tranquilizante não funcionar, ou ser mais forte do que você pesa? – Ravena perguntou.

– Não. Eu teste o máximo que pude. Usei o DNA do Mutano para testa a força e ver se realmente funciona, bom, eu não tenho DNA dele quando está na forma de Fera, então não sei ao certo se vai dá uma hora mesmo, pode ser apenas alguns minutos. Mas tenho certeza que teremos tempo suficiente para tirar qualquer um que tiver na sala com ele, e das outras vezes quando ele ficava inconsciente ele voltava a sua forma humana.

– Amanhã testaremos isso. – Robin disse. – E ainda não é certo que ele sairá de primeira. Acho que devemos dormi.

Todos levantaram e foram para seus quartos, menos Mutano e Ravena. Que estavam do mesmo modo desde que Estelar colocou o filme. Abraçados, Ravena com a cabeça apoiada no peito do Mutano e ele com os braços envolta dela.

– Você está nervoso? – ela perguntou.

– Não. Acho que ansioso seria a palavra certa. Acho que conheço Cyborg suficiente para acreditar na palavra dele. Se ele acha que vai dá certo, eu confio nele.

– Eu também, mas ainda tenho medo. E se a dose for muito forte?

– Ravena, da outra vez, Estelar, Robin e Cyborg quase não conseguem me parar. Acho que quanto mais forte a dose, melhor. Agora não se preocupe com isso. Está tarde, você tem que ir dormi.

Eles se levantaram e foram caminhando lentamente para o quarto de Ravena. O plano de Mutano era apenas acompanhar Ravena até seu quarto, mas a empata abriu a porta e o puxou para dentro.

– Ravena, tenho que ir para meu quarto. – ele disse corado.

– Você não pode dormi comigo?

– Posso, mas tenho que pegar uma roupa. – ele disse mordendo os lábios. – Você sabe o que o Cyborg vai falar se me ver aqui, não sabe?

– Sei. E não ligo. Eu sei o que acontece aqui. Ele não.

– Eu vou pegar minha roupa. – ele disse depois de dá um beijo na testa dela e saiu.

Mutano correu para seu quarto e colocou um pijama, depois voltou correndo para o quarto de Ravena. Ele bateu e esperou. Ravena abriu a porta e deu espaço para ele entra. O queixo dele quase foi ao chão ao ver a camisola dela. Não era nada demais, mas mesmo assim ela estava linda. Era preta um pouco acima do joelho. Ravena corou, mas mesmo assim o pegou pela mão e o levou para a cama. Ela deitou e colocou a cabeça no peito dele. Ela dormiu rapidamente sentindo ele acariciar o cabelo dela.

– Amiga Ravena, abra. – Ravena acordou com Estelar a chamando.

Lentamente ela saiu dos braços de Mutano que ainda dormia e se levantou. E foi até a porta e a abriu. Estelar estava parada do outro lado olhando para ela com ansiedade.

– O que foi? – ela perguntou monótona.

– O amigo Mutano não está no quarto dele. Robin foi atrás dele e ele não estava lá. – ela disse agitada.

– Ele não está em lugar nenhum da Torre. – Cyborg disse vindo com Robin.

– Demos um limpa e não o encontramos. – o líder completou.

– Ravena você está bem calma para quem acaba de receber a notícia que o namorado sumiu. – Cyborg disse.

– Ele não sumiu. – ela disse rolando os olhos. – Ele está aqui.

– No seu quarto? – os três perguntaram juntos.

– Sim.

– O que ele está fazendo ai? – Cyborg perguntou com um sorriso malicioso.

– Ele dormiu aqui. Agora se me derem licença, tenho mais o que fazer. – Ravena fechou a porta na cara deles e voltou para a cama. Ela ainda estava morrendo de sono.

...

Os três outros titãs ainda estavam lá fora. Eles se olharam e depois olharam para o porta. Eles nunca pensaram que viveriam para ver o dia em que Ravena deixaria Mutano entra em seu quarto por livre e espontânea vontade.

– Vamos tomar café? – Cyborg perguntou. – Ainda está cedo para o experimento.

– Vamos. – os outros concordaram. – Ainda está muito cedo.