It's Never Easy To Say Goodbye. escrita por Anieper


Capítulo 15
Em sua mente.




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Mutano fechou os olhos e respirou fundo. Ravena esperou até sentir que ele estava relaxado e entrou. Assim que ela conseguiu entra sem qualquer coisa para impedi-la, ela se viu em uma floresta. Ela olhou envolta e não viu nada. Ela começou a andar quando um macaco amarelo veio correndo em sua direção. Ele pulou em cima dela e começou a lambe seu rosto.

– Oi, Rae. – o macaco disse. – Estou tão feliz por você ter vindo. Oi, eu sou o Feliz.

– Oi. – ela disse arrumando ele no colo e afastando ele do rosto dela.

– Venha, os outros estão te esperando.

– Outros? – ela perguntou.

– Sim. Venha. – ele disse pulando no chão e indo na frente animado.

Ravena o seguiu. Eles andaram um pouco antes de pararem em um lugar que parecia ser o centro da mente de Mutano. Ali parecia que todos os tipos de climas se encontravam. Ravena olhou envolta e viu que tinha: Equatorial, tropical, subtropical, mediterrâneo, desértico, semiárido, temperado, frio de montanha ou de altitude e polar. Parados perto dali tinha doze animais diferente, contando com o macaco.

– Oi Ravena. – disse um cachorrinho azul. – É um prazer te conhecer. Eu sou o Amor. Estou feliz em te ver.

– Oi. – ela disse. – Vocês são diferentes das minhas emoções. As coisas, os modos e por que são animais?

– Somos animais que melhor nos representa. – disse uma bela coruja violeta. – Podemos nos parecer com Mutano, mas a maior parte do tempo somos apenas nós mesmo. Felicidade é um filhote de macaco amarelo, Amor é um cachorro azul, Amizade é um esquilo marron, não me pergunte por que um esquilo, Paz é um peixinho branco, Calma é um gato castanho, Tranquilidade é um tartaruga da cor ciano, Criatividade é um urso laranja, Luxúria é leão roxo, Medo é um coelho preto, Ingenuidade é pássaro rosa, Ciúme é um tigre verde, a Agressividade é a Fera vermelha, não se preocupe, ela não está aqui e eu sou uma coruja violeta. Ravena, aqui, você está no centro da mente do Mutano. Daqui você pode ter acesso a tudo. Seus lembranças, seus medos, seus sonhos, tudo. Está pronta para isso?

– Sim. – ela respondeu. – Tenho que fazer isso. É o único modo de ajudar Mutano.

– Então, boa sorte.

Ravena fechou os olhos e falou seu mantra. Ela abriu os olhos e viu que estava em um espaço vazio. Aos poucos as coisas foram clareando e em pouco tempo ela estava em um quarto de bebê onde duas pessoas estavam em pé olhando para um bebê loiro que se agitava em seu berço. A cena mudou. Agora ela viu Mutano dando seus primeiros passos. Ele estava rindo, como sempre, enquanto ia lentamente em direção aos seus pais. A cena mudou de novo, agora ela estava vendo Mutano brincando com alguns animais. Ela sabia que as coisas tinham que ser assim. Ela sabia que as lembranças primeiramente teriam que passar correndo por seus olhos e depois voltar até encontra as lembranças que ela precisava. De certo modo ela achoi que seria melhor fazer com que Mutano se lembrasse.

– Olá Ravena. – disse uma voz macia atrás dela.

Quando ela se virou viu Mutano, mas não era Mutano. Era uma de suas emoções, a primeira em forma normal que ela viu. Era roxo, tinha alguma coisa em seus olhos que deixavam Ravena agitada.

– Oi. – ela disse sem jeito. – Quem é você?

– Sou o Desejo. – ele disse. – Vim lhe ajudar. Posso te levar onde você quer ir.

– Por que você?

– Porque sei o que Mutano deseja, sei o que você deseja. Posso senti. – ele disse se aproximando. – Venha, vou te levar para onde você quer.

Desejo estendeu a mão para ela, depois de hesitar um pouco Ravena aceitou a mão deles e o seguiu. Eles foram andando em silêncio.

– Aqui estamos.

Ravena olhou para a cena a sua frente. Mutano estava sentado em uma mesa com sua mãe do seu lado. Ele escrevia alguma coisa. Ravena se aproximou ela viu que era informações cientificas.

– Não sei ao certo qual lembrança você quer. – disse Desejo. – Pelo menos não sei onde ela fica.

Ravena foi de lembrança em lembrança de Mutano. Ela viu quando ele quase morreu, viu quando ele foi torturado, viu quando fugiu, quando ele passou a trabalha com a Patrulha do Destino, depois quando ele conheceu os Titãs. E todos os momentos que eles passaramm até chegarem ali. Ela sentiu como ele se sentiu quando Terra os traiu, quando ele pensou que os titãs não queriam mais ele na equipe. E finalmente a felicidade quando ela o beijou. Quando eles começaram a namora. Ravena viu toda a dor, alegria, tristeza, medo, coragem, que ele já sentiu. Viu como ele tinha medo de falha, como ás vezes se culpa por alguma coisa que dava errada em uma missão. Ela viu como ele ficou preocupado quando Robin estava no inferno procurando por ela e ele e os outros estavam lutando contra seu pai. Ela viu o quanto ele estava preocupado com ela. Mesmo correndo perigo. Viu também suas lembranças de quando ele se transformou em Fera, quando ela estava com ele. E fez questão de reviver essa lembrança para ele. Ela sabia o quanto era importante para Mutano saber o que ele fez naquele dia. Ela lentamente foi até onde as emoções dele estavam esperando por ela.

– Agora você sabe como nos sentimos. – Amor disse. – Sei que pode demorar um pouco para nós abrimos de verdade com você, mas vamos fazer.

– Eu sei. E eu vou esperar. Agora tenho que ir.

– Nos vemos em breve, Ravena. – as emoções falaram juntas

– Azarath, Metrion, Zinthos. – ela disse fazendo com que sua magia envolvesse a mente de Mutano.

Quando ela abriu os olhos, estava em frente para Mutano na sala dos Titãs.

– Então? – Robin perguntou.

– Eu lembro. – Mutano disse olhando para Ravena. – Você conseguiu.

– Sim.

– Bom. Então, escreva. – Cyborg disse entregando papel e caneta para Mutano.

Mutano escreveu tudo e entregou para o amigo cibernético que começou a estudar.

– Venha, Mutano. – Ravena disse se levantando. – Você tem que descansa.

Juntos eles foram para o quarto de Ravena. A empata se deitou e fez com que ele deitasse ao seu lado. Ravena colocou a cabeça no peito dele, enquanto ele a abraçava.

– Obrigado, por me fazer lembra. Fico feliz que não tenha te machucado mesmo.

– Eu te falei que não machucou.

– Eu sempre me culpei. – ele beijou a testa dela. Sua voz estrava sonolenta. – Eu te amo.

– Eu também te amo. Agora, durma.


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