I Hate Loving You escrita por JessiSinger


Capítulo 20
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Status: Me escondendo das pedras, tiros e flechas!
Cupcakes eu estou me sentindo muito culpada! Eu atrasei esse capitulo demais! Vocês devem esta querendo me matar né? Mas eu também estou! A culpa está me consumindo! Ainda mais que vocês eu um único capitulo, conseguiram não 100, mas 102 comentarios! Eu dei pulinhos de felicidade! Obrigada aos fantasminhas que apareceram! Não sumam de novo!
Mas então gente, vou explicar a minha demora em duas palavras: Prova final!
A minha ainda era simulado, então eu passei a semana inteira estudando e não consegui escrever, me desculpem! Mas agora EU ESTOU DE FÉRIAS, ou seja, sem capitulos atrasados! Que a sorte esteja a meu favor! Só assim para mim conseguir postar direitinho rsrsrs Nas férias eu tb pretendo adiantar as fics, então PODE SER que acontece mais postangens durante a semana ~cruzando os dedos~
Então é isso gente, aproveitem o capitulo, e eu tenho uma surpresinha para vocês essa semana, já que cumpriram a meta...
Enjoy!



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Depois de toda aquela “cena” do Cato, se é que posso chamar assim, as meninas voaram em cima de mim, me abraçando, falando que nós ficávamos perfeitos juntos, mas o que Mad me falou não sai da minha cabeça.

–Por que você ‘tá namorando ele? Precisamos conversar. – ela sussurrou em meu ouvido, enquanto me abraçava, para logo após se afastar me dando um sorriso triste.

Será que eu fiz certo em aceitar? Mas agora é tarde demais para voltar atrás, a única coisa que posso fazer é seguir em frente, dar uma nova chance ao meu coração, e é exatamente nisso que eu vou me focar.

Depois desse momento, nós conversamos mais um pouco até que cada um fosse para a sua aula, e no caso eu não tinha com ninguém, então fui sozinha. Mas na metade do caminho quem eu encontro? Se você disse Peeta idiota babaca cachorro Meelark , pode pedir o seu prêmio, porque você acertou.

–Precisamos conversar. – ele diz, mas eu finjo que não escutei e continuo o meu caminho, até ele segurar o meu braço.

–Katniss. – ele praticamente implora, mas eu continuo sem olhar em seu rosto, simplesmente puxo o meu braço, fazendo com que ele o solte, e saio quase correndo dali, ainda ouvindo os seus gritos por mim.

Quando eu cheguei na sala me sentei na última carteira, encostada na parede, não estava com cabeça para acompanhar as aulas, desse modo fiz cara de paisagem durante toda a aula, perdida em pensamentos.

Por que é tão difícil para Peeta simplesmente me esquecer? Por que ele não pode me deixar seguir em frente? Por que ele não pode me deixar esquecê-lo? Por que ele não pode fingir que eu não existo? Nós sempre nos ignoramos perfeitamente bem, mas por que, agora, isso parece tão distante e impossível? O que mudou entre a gente? Mudou com você Katniss, porque ele continua o mesmo! Ralha minha consciência, novamente, estando certa.

Para mim parece tão impossível agora esquecer Peeta, esquecer todos os momentos com ele, e o mesmo parece não querer me ajudar, já que não para de me seguir.

Depois de uma aula, onde eu não sei nenhuma palavra do que o professor disse, eu fui para em direção ao meu armário, pegar o material para a próxima aula, mas assim que eu abri a porta do armário ela foi fechada, eu não precisei nem olhar para trás para saber quem era, o cheiro de seu perfume era inesquecível para mim.

–A gente precisa conversar. –ele novamente tenta, e eu novamente o ignoro – Dá para falar comigo? – ela altera um pouco o tom de voz.

–Não. – eu respondo como se sua presença não me incomodasse, mas incomoda e muito!

Eu fico ignorando a sua presença e abro o armário novamente pegando tudo o que preciso, sem nem mesmo ter olhado em sua cara, o que faz com que ele solte um suspiro, logo após fecho o armário e me viro para ir embora, mas ele ainda estava atrás de mim, então ele presa seu corpo sobre o meu, me obrigando a olhá-lo, e eu vejo que ele vem dormindo muito mal, já que ele estava com uma expressão cansada, e com olheiras, e em seus olhos eu vi um pedido silencioso para que eu o deixasse falar, além de algo que parecia... culpa? Será mesmo que o grande Peeta Mellark até que enfim está experimentando o sentimento da culpa? Claro que não! Ele simplesmente quer me fazer cair novamente em seu joguinho, ele quase conseguiu, eu disse quase, eu não vou me deixar levar de novo, principalmente agora que eu ‘to namorando o Nat.

–Kat... – ele começa em um sussurro, mas eu o interrompo.

–Me esquece Mellark! Finge que eu não existo! Não foi sempre assim? Que voltemos àquela época! – eu digo já com raiva, e minhas palavras fazem com que ele vacile e eu possa sair dali.

Era como se alguém tivesse enfiado uma faca em meu coração, eu sentia ele se partindo mais ainda, as lagrimas começavam a se acumular em meus olhos, mas eu não as deixaria descer!

Idiota! É isso que eu sou! Eu não posso, nem devia, me deixar levar por cada palavra ou sentimento que ele apresenta, ele é um ótimo ator, e eu descobri isso da pior maneira possível. Então por que continua me deixando abalar por suas palavras e emoções falsas? Droga de amor!

Nem preciso dizer que depois disso não consegui prestar atenção em mais nada, a aula passou voando e quando percebi já estávamos no estacionamento para irmos embora.

–Quer ir lá para casa agora Kat? – pergunta Mad, e em seus olhos estava escrito “A gente vai ter aquela conversa agora, então é melhor você aceitar”. E foi exatamente o que eu fiz.

–Claro Mad. – eu disse forçando um sorriso.

–Então tchau princesa. – Nat diz e me da um selinho, que eu praticamente me obrigo a retribuir. Porque eu sinto que nós estarmos juntos é algo errado?

Resolvo ignorar esses pensamentos e entro no carro da Mad rumo a sua casa. Só espero que o caminho dure a eternidade.

Infelizmente, uma hora nós chegaríamos e teríamos a nossa “conversinha”, e esse momento é agora. Estou sentada na cama de Mad e ela na minha frente, sem dizermos nada, isso há uns dez minutos, mas também não sou eu que vou começar essa conversa.

–Chega! – a loira diz e eu olho para ela – Você vai esperar eu perguntar ou vai falar o porquê de estar namorando o Nathan?

–Mad, é uma longa história. – sobre a qual eu não quero falar, completo mentalmente, e espero que ela entenda.

–Ótimo! Eu tenho o dia todo! – e ela não vai deixar passar.

Respiro fundo, vendo que não teria outra saída, eu nunca consigo fugir das “conversinhas” com a Mad, e conto a história toda, desde o dia que eu e Peeta nos beijamos pela primeira vez até hoje.

–E foi isso. – eu suspiro ao terminar.

Mad fica uns cinco minutos em silencio processando toda a história, antes de me olhar com pena e advertência e esse olhar esta me matando.

–Kat... – ela começa e suspira escolhendo as palavras – eu entendo o seu lado, o Peeta te fez sofrer e você quer superá-lo, mas você já pensou no lado dele? No lado do Nathan? Que eles também podem se machucar com essa história? – ela diz e eu abaixo a cabeça, ela esta certa, eu estou envolvendo pessoas que não merecem sofrer nessa história, mas vão sofrer no final dela – Eu sei você tá machucada e tal, mas você já tentou ouvir o lado do Peeta? – ela pergunta e eu a encaro incrédula. Serio que ela está o defendendo? – Não me olhe desse jeito! Você viu como ele estava hoje? Ele parecia realmente arrependido, você mesma falou que ele ficou atrás de você! – agora ela parece frustrada, e eu estou em dúvida. Eu deveria mesmo ouvi-lo? Não! Claro que não! Ele é um ótimo ator! É claro que ele está fingindo!

–Mesmo que tudo tenha acontecido do mesmo jeito que você entendeu, - ela continua antes que eu possa dizer algo – você acha certo envolver o Nathan nisso? Você acha certo machuca-lo, por algo que ele não tem nada haver? Pois eu acho que não. – ela esta certa, eu sei que esta, mas quando eu aceitei eu não estava pensando direito! Estava com raiva e chateada, eu achei que essa fosse a melhor solução, agora eu não posso simplesmente chegar no Nat e falar que não era para mim ter aceitado, eu vou destruir o coração dele! Eu não sou esse tipo de pessoa! Peeta sim, mas eu não!

–Eu sei. – sussurro.

–Então por que você fez isso?

–Eu ‘tava com raiva e chateada, não pensei direito. – digo e ela suspira.

–Tudo bem, agora já tá feito, mas pense se você deve levar isso adiante, também pensa se você deve ou não ouvir o Peeta. – ela diz com um sorriso triste, o qual eu retribuo da mesma forma. Eu sei que não devo ouvir o Peeta, mas uma parte de mim quer que eu o ouça, diz que é o certo a se fazer, mas eu não sei se devo ouvi-la.

Essa conversa e essas dúvidas me perseguiram até a tão temida, por mim, quarta-feira, dia de ensaio só meu e de Peeta, e dessa vez era na minha casa, então não tinha como fugir.

Depois de tanto refletir sobre a minha conversa com Mad eu cheguei à conclusão de que eu deveria escutar Peeta, mas ele não me procurou mais, e eu também não fui, e não vou, atrás dele, mas também conclui que devo terminar com o Nat, só estou esperando a melhor ocasião para fazê-lo, de uma maneira que Nathan não saia tão machucado.

Mas, me focando no presente, eu estou na sala de musica esperando Peeta chegar, espero que ele venha, e que tente falar sobre aquele dia de novo. Meus pensamentos são interrompidos pela campainha. Ele veio! Constato isso quando me viro para ir abrir a porta e dou de cara com Peeta, quase caio para trás de susto, mas deixa isso para lá.

–Oi. – ele diz, sem me olhar nos olhos.

–Oi. – respondo esperando que ele diga mais alguma coisa, mas ele não o faz.

Após me cumprimentar ele segue em direção a uma das poltronas que tem no local e pega a sua copia da música, e só se eu fosse sonsa para perceber que ele não quer falar.

Já estávamos a quase uma hora ensaiando quando ele resolve falar algo.

–Não da mais! – ele diz exasperado. Do que ele tá falando?

–Oi? – pergunto tentando entende-lo.

–Eu tentei, juro que tentei, mas eu não consigo me afastar de você! Não consigo voltar a agir como antes! Alguma coisa mudou entre nós, eu só não sei o que é, mas eu não consigo ficar distante de você mais! – eu estou totalmente sem palavras, devia estar feliz por ele, finalmente, ter tocado no assunto, mas eu nem sei o que estou sentindo.

Ao perceber que não vou falar nada ele se aproxima, uma proximidade um tanto quanto perigosa, ao ponto de nossas respirações se misturarem, e diz: - Você vai me ouvir de um jeito ou de outro, mas você vai me ouvir!

–Não quero! – por algum motivo essas palavras escapam de minha boca, mas eu não queria saber o seu lado? Por que estou dizendo que não quero? Talvez eu tenha medo do que a suas palavras podem causar.

–Mas você vai! – ele se aproxima para me beijar, mas eu viro o rosto na mesma hora, fazendo ele me encarar confuso, e despertando em mim a raiva.

Ele pensa que é assim? Faz a burrada e depois me beija, como se isso fosse resolver tudo? Agora nem mesmo vontade de saber o seu lado eu tenho! Todo o meu lado compreensível foi embora, deixando somente o lado que quer mata-lo.

–O que você pensa que está fazendo? – eu grito.

–Tentando te fazer me ouvir!- ele também aumenta o nível da voz, sorte que não tem ninguém em casa.

–Me beijando? – eu pergunto irônica

–É o único jeito de você me escutar!

–Mas eu não quero seus beijos nem explicações!

–Posso saber por quê?

–Porque você não me deve satisfações da sua vida e eu tenho namorado!

A parte do “eu tenho namorado” faz com que ele vacile e eu vejo tristeza em seus olhos, mas por quê? Ele achou que eu ficaria igual uma cachorrinha atrás dele o resto da vida? Desculpa, mas eu não sou a Glimmer!

–Namorado? – ele pergunta com a voz falhando.

–Sim. – eu falo me lembrando de Nat, e o quanto eu vou magoa-lo, mas nesse momento eu vejo a fúria crescer nos olhos de Peeta.

–VOCÊ FEZ DE NOVO! – oi? De novo? O que eu fiz “de novo”? – NEM SEI POR QUE EU QUERIA LHE EXPLICAR ALGO! EU NÃO DEVO SATISFAÇÕES PARA NINGUÉM, MUITO MENOS PARA QUALQUER MULHERZINHA QUE SE JOGA NOS BRAÇOS DO PRIMEIRO QUE VER! NEM SEI POR QUE TENTEI LHE EXPLICAR ALGO!

Ele me chamou do que? Eu não sou qualquer “mulherzinha”! Eu não mandei ele me dar satisfações! E ele não tem nada a ver com quem eu namoro ou deixo de namorar! Eu não falo nada sobre as putas que ele come! Quem ele pensa que é para falar mal de mim? Ao contrario das vadias que ele come, eu sei me dar o respeito, e é isso que faz com que uma raiva exploda em mim.

–VAI EMBORA DAQUI A.G.O.R.A! –eu grito apontando a porta.

–Vou mesmo, nem sei o porquê de ainda te procurar. – ele diz antes de seguir em direção a porta.

Assim que ele a fecha eu jogo algo que estivesse mais próximo de mim, que era um vaso qualquer, só espero que não seja algo valioso. Quem ele pensa que é para falar daquele jeito comigo, na minha casa? Que ódio de Peeta Mellark! Não sei como pude gostar dele! Se apaixonar, corrige minha consciência, o que me deixa com mais raiva ainda, e é em meio a esse ataque de fúria que um pensamento preenche a minha mente.

Eu vou esquecer tudo que um dia eu senti por Peeta Mellark ou eu não me chamo Katniss Everdeen!

Eu vou dar uma chance ao Nathan, uma chance de verdade, eu vou me deixar ser feliz ao seu lado!


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Notas finais do capítulo

E agora? Do que será que o Peeta 'tava falando? E a Kat? Será que ela vai conseguir esquece-lo? E o coitado do Nat gente? Ta no meio do fogo cruzado sem ter anda haver com isso, só eu que to com dó dele? Só digo uma coisa, vocês terão respostas mais rápido do que imaginam!
Uma perguntinha só: Por que vocês pararam de favoritar? A fic caiu?
Acho que foram duas kkkk
FANTASMINHAS NÃO SUMAM DE NOVO!
COMENTEM! FAVORITEM! RECOMENDEM!
Me desculpem de novo!
Kisses2