I Hate Loving You escrita por JessiSinger


Capítulo 14
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Cupcakes, eu sei que mts querem me matar e eu entendo e até eu to querendo me matar por não ter postado na sexta, mas eu tive um motivo, que é: O Aniversario da Minha Prima. Eu fui ajudá-la a começa a arrumar as coisas na sexta, então não deu tempo. Aí eu ia posta no sabado, só que de nv eu fui ajudá-la e eu ainda tinha aula de violão, não deu tempo de novo, então eu só to postando hoje, espero que entendam. Obrigado a todos que comentaram, favoritaram,etc... Continuem assim e façam essa autora feliz! Chega de enrola.
Enjoy!



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Nathan nos olhava com um sorriso amigável no rosto, o que o deixava ainda mais lindo e fofo. Quando Cato percebeu que, as meninas ao menos, não falariam nada, resolveu nos apresentar.

–Nat, esses são Gale e Finnick – ele apontou para cada um respectivamente – e essas que estão fazendo uma poça de baba no chão são Annie, Clove, Madge e minha irmã, Katniss. – ele olhava cada uma de nós, e foi impressão minha ou ele ficou um tempo a mais me encarando antes de soltar mais um de seus sorrisos? De qualquer forma resolvi deixar passar.

–Olá Nathan! – disse sorrindo.

–Olá! – ele respondeu, tronando seu sorriso maior, se possível.

– Eai cara. – os meninos e seus cumprimentos estranhos... Nunca vou entender.

–Então, você é daqui? – pergunto tentando puxar assunto.

–Não, me mudei semana passada. – deu certo a minha tentativa. Interessante, ele não é daqui...

(...)

Ficamos todo o intervalo conversando com Nathan e no final parecia que nos conhecíamos à anos, não somente a minutos. Mesmo com pouco tempo pude perceber que ele era um cara inteligente, extrovertido, gentil... O tipo de cara perfeito para mim, mas não sei se ele pensa o mesmo, e eu também não sei se quero algo com ele, sei lá, nós acabamos de nos conhecer.

Estávamos todos indo para sala e eu estava um pouco mais atrás conversando com Nathan.

–Então Kat, posso te chamar assim né? – afirmei com a cabeça sorrindo – Bom, como eu disse sou novo na cidade, eu to meio que perdido. - ele passa a mão pelos cabelos desarrumando-os e estava com um sorriso tímido. Como esse garoto fica fofo de qualquer jeito! – Então, eu queria saber se você podia meio que me mostrar a cidade?

–Claro Nat! Também posso né?

–Claro que pode.

–Mas, então, você tava querendo fazer esse “tour” que dia? – digo fazendo aspas com os dedos.

–Podia ser hoje mesmo, se der para você.

Eu quase disse que sim, mas ai me lembrei que hoje é um dos infelizes dias que tenho ensaio com o Mellark, o qual eu não vejo desde a discussão de ontem, para a minha felicidade. De qualquer jeito, por mais que eu quisesse faltar, eu não posso, ainda mais o ensaio sendo na escola. O Cinna faz picadinho de mim! E eu ainda sou muito nova para morrer, nem fiz faculdade ainda!

–Nat, eu adoraria, mas eu tenho um compromisso hoje à tarde. Não poderia ser amanhã? Eu te dou o meu endereço e você aparece por lá, ai a gente sai. – digo um pouco sem graça.

–Pode sim.

–Então me dá seu número que eu te mando uma mensagem com o endereço.

–Claro! Anota ai. – ele dá mais um de seus sorrisos de tirar o folego.

Depois de trocarmos os números seguimos em silencio para a sala, como ele é do 3º ano e eu do 2º, tivemos que nos separar.

O resto da aula passou como um borrão para mim, não conseguia parar de pensar nesse maldito ensaio, nem no sorriso de Nathan, as vezes até comparando Nathan e Peeta, mas logo tirava esses pensamentos da minha cabeça, não tenho que ficar pensando em nenhum dos dois!

Como o ensaio seria às duas da tarde eu resolvi ir em casa trocar de roupa, e eu também estava de carona com Cato, não tinha alternativa.

Segui para o estacionamento onde encontrei somente Cato e Nathan, os outros aparentemente já tinham ido embora.

–Maninha. – Cato vai logo me saldando.

–Catito. Nat. – respondo sorrindo.

–Kat. – Nathan devolve o sorriso.

–Posso saber o que é isso aí? – pergunta Cato apontando de mim para Nat e vice-versa.

–Isso o quê? – pergunto com o cenho franzido.

–Essa intimidade.

–Ahh Cato, vai procurar o que fazer!

–É sério! – ele ainda tenta fingir ciúmes, mas não dá muito certo – Certo, vocês venceram. - ele sorri – Mas escuta bem garoto, se você machuca minha irmã, vai se ver comigo! – ele diz voltando a ficar sério e com um olhar ameaçador, até eu sentiria medo, se não tivesse me preocupando em diminuir a vermelhidão do meu rosto, enquanto eu estou pensando nisso, vejo Nat engolir seco.

–Pode deixar Cato. – ele diz.

–Qual é Cato nós só somos amigos! – digo em minha defesa, o que é verdade.

–Sei... – ele diz ainda desconfiado, mas que garoto desconfiado! – De qualquer jeito, vamos? Kat, o Nathan vai com a gente, não vai dar pro pai dele vir busca-lo e ele não conhece a cidade, então vou dar uma carona. Mas logo avisando, um vai no banco do passageiro e o outro atrás. – Sério Cato?! Ataque de ciúmes?

–Cato eu já tenho dezessete anos!

–E eu dezoito, e sou o homem da casa, então calada! – fecho a cara na mesma hora, de vez enquanto esse ciúme dele me mata! Ele ainda acha que sou a “sua menininha”.

Resolvo não discuti com ele, não na frente de Nat, então me sento no banco do passageiro e Nat atrás.

O caminho até a casa de Nathan é bem rápido, rapidamente nós chegamos, ele se despede e entra, e então minha “conversinha” com Cato começa.

–Sério Cato? Você tinha que dar um ataque de ciúmes? Eu e o Nat só nos conhecemos a um dia! Não tem nada entre a gente! Eu nem se se um dia vai ter! Se bem que depois desse “showzinho” seu, duvido que ele vá cogitar a hipótese de ter algo entre a gente.

–Kat, não fica brava, eu só me preocupo com você. Sem o papai aqui, quem vai bancar o papel do ciumento? – nessa parte eu começo a rir, entendendo o que aconteceu – Aquilo foi só uma brincadeira, mas se ele não tiver entendido eu falo com ele depois. Se vir a acontece algo entre vocês, e ele te fizer feliz, por mim tudo bem, só quero te ver feliz, não interessa com quem. Claro que eu sinto ciúmes, afinal você é minha irmãzinha, mas eu sei que você cresceu, e que logo vai ser a pequena – ele fez uma careta ao dizer a palavra e eu ri – de outro alguém, isso eu não posso impedir. Só quero que você seja feliz.

Ele tira uma das mãos do volante e entrelaça com a minha e eu aceito de bom grado. Com Cato sempre vai ser assim, antes de irmãos, sempre seremos amigos e confidentes. Assim como eu sinto ciúmes dele com outras garotas, afinal ele é meu irmão, e que irmão não sente ciúmes? Mas por mais que eu sinta ciúmes, eu sei que é o que o faz feliz, e se ele está feliz eu apoio.

Não demora muito e chegamos em casa, eu como alguma coisa e sigo rumo ao meu quarto para me arruma e ao olhar no relógio constato que só tenho quarenta minutos, ou seja, tenho que correr. Saio me despindo pelo quarto, mais tarde recolho as roupas, entro no banheiro e tomo um banho rápido. Ao sair do banheiro vou para o closet e pego a primeira roupa que eu vejo, não estou com tempo para ficar escolhendo, faço uma maquiagem rápida e quando pronta me olho no espelho e aprovo o resultado, para quem se arrumou em menos de quarenta minuto está ótimo. Pego uma bolsa e jogo tudo que posso precisar lá dentro, por último pego meu celular em cima da cama e saio.

Ao chegar na escola só encontro o Mellark, que está vindo na minha direção, o que esse idiota quer agora?

–Olha Katniss, vou ser bem direto e não quero que você me interrompa, certo? – eu assinto com a cabeça – Como nós vamos ter que passar três meses praticamente grudados eu sugiro que façamos uma trégua. – eu já ia interrompe, mas ele diz primeiro – Antes de você protesta, pensa comigo, não vai ser mais fácil eu te aturar e você me aturar se não estivermos pensando em como perturbar o outro? – pondero suas palavras, e chego à conclusão que ele tem razão, esses três meses vão se tornar muito mais fáceis se a gente não tiver brigando a cada três minutos – Então posso contar com o seu apoio? Sem brigas por três meses e depois tudo volta ao normal? – ele pergunta estendendo a mão, excito por um instante, mas acabo cedendo. – Ótimo, mas não se esqueça Srtª. Mandona, sem brigas! – eu entendi o que ele quis dizer, nós não brigaríamos, mas continuaríamos com as nossas provocações, desde que essas não se transformassem em uma briga. Posso dizer que gostei desse acordo. Sorrio na direção que ele saiu pensando que esse acordo pode dar certo, e se depender de mim, vai dar certo! Mas o Mellark que me aguarde, depois desses três meses meu estoque de provocações estará novinho em folha!

Rio sozinha com meus pensamentos e sigo em direção ao auditório onde encontro Peeta e Cinna já prontos para ensaiar.

(...)

Devo dizer que esse foi o ensaio mais calmo desde que os ensaios começaram, antes de fazermos esse acordo eu e Peeta não conversávamos, mas ficava aquele clima tenso no ar, e no ensaio de hoje isso não existiu, nós chegamos até a conversar algumas vezes! Mas nada demais, não é porque demos trégua que vamos nos tornar amigos, isso jamais, mas eu não posso mentir, eu gostei do ensaio.

Já estava de saída quando sinto alguém segurar meu braço e quando viro vejo Peeta parado me olhando como se estivesse decidindo falar algo ou não.

–Oi? – digo para ver se ele fala algo.

–Olha eu não queria estar aqui te pedindo isso de jeito nenhum, mas eu não tenho escolha. – ele respira fundo e eu temo pelo o que está por vir – Hoje de manhã eu vim com o Marvel, e, como já deu para perceber, ele não está mais aqui. Como eu não fui em casa depois da aula, estou sem meu carro e consequentemente, sem um jeito de ir para casa. – ele passa as mãos pelos cabelos, em claro sinal de nervosismo, e toma folego, enquanto meu temor só aumenta, mas acho que eu já sei o que ele quer – Parando de enrola, eu queria saber se tem como você me dar uma carona?

Por um minuto não acredito no que estou ouvindo, Peeta Mellark me pedindo carona? Ele deve tá muito desesperado mesmo. Eu penso em não dar, mas a gente está em trégua, e quem sabe eu não precise dele mais tarde? Se eu fizer isso ele vai me dever um favor. Mas vou brincar um pouquinho ainda.

–O que te faz pensar que eu te darei carona? A gente mal fez um pacto de trégua, e você já vem me pedir carona? – vejo a cor sumir de seu rosto e quase rio por isso – Estou brincando, vem. – digo seguindo rumo ao meu carro, ele demora alguns segundos mas logo me segue.

Entro no carro e ele entra no banco do passageiro, ligo o mesmo e começo a dirigir para sua casa. Estamos fazendo o caminho em total silencio, o que começa a me incomodar, então resolvo ligar o som e está tocando Last Night do The Vamps, começo a cantar e ele logo me acompanha.

–Não sabia que você ouvia The Vamps. – digo quando a música acaba.

–Tem muito de mim que você não sabe, essa é só uma de muitas coisas. – ele responde.

–Então senhor Misterioso o que mais eu não sei sobre você?

–Muitas coisas que talvez com o tempo você descubra. Mas já que estamos falando sobre conhecer mais um ao outro, podemos fazer perguntas um ao outro, pode ser?

–Tudo bem, você começa.

–Certo, qual sua cor favorita?

–Aí você já tá querendo saber demais. – digo e pelo canto do olho eu posso vê-lo fazendo aquela cara de “fala logo” – Certo, verde e a sua?

–Laranja.

–Tipo a cor da fruta?

–Não, mais suave, tipo o laranja do pôr-do-sol. Minha vez agora. – já ia protesta, mas ele me interrompeu – O tom de laranja conta como uma pergunta. – faço biquinho e ele ri – Bom, deixa eu pensar... Quais cantores ou bandas você curti?

Nós passamos o resto do percurso assim e devo dizer que é muito melhor passar o tempo conversando com o Mellark do que brigando. Ao chegarmos em frente à sua casa ainda estávamos conversando.

–Bom, acho que está na minha hora né? – ele disse

–Acho que sim, até domingo, na casa de quem? – eu respondi.

–Na sua, já foi uma vez na minha, sua vez.

–Certo, às três ok?

–Certo.

–Bom, acho que é só.

–Também, então tchau!

–Tchau!

Ele saiu do carro e eu arranquei para casa.

(...)

Ouvi o som da campainha e gritei para Cato.

–ATENDE QUE EU ACHO QUE É O NATHAN.

–NATHAN? O QUE ELE FAZ AQUI? –ele gritou de volta.

–EU VOU DAR UMA VOLTA COM ELE, PARA CONHECER A CIDADE.

Depois disso não houve mais nenhum grito e eu ouvi seus passos, logo após a porta se abrindo, e ele cumprimentando alguém, que eu aposto ser Nathan, o que comprova a teoria de que estou atrasada.

Termino de me arrumar correndo e desço, encontrando Nat e meu irmão jogados no sofá conversando.

–Vamos? – perguntei chamando a atenção para mim.

–Claro. – disse Nathan

–Tchau Cato. – disse me despedindo do meu irmão.

–Tchau e cuida bem da minha irmã. – ele disse para Nat.

–Pode deixa. – ele diz e nós saímos.

–Acho melhor ir no meu carro, dá pra ir em mais lugares. Tudo bem? – pergunto.

–Claro. – ele responde dando mais um de seus sorrisos – E você tá linda. – ele diz e eu nem preciso me olhar no espelho para saber que estou parecendo um pimentão.

–Obrigada. – digo constrangida e ele continua sorrindo, mas com as bochechas um pouco coradas. Entramos no carro e eu dou partida.


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Notas finais do capítulo

E Então? o que acharam? COMENTE! FAVORITE! RECOMENDE! FAÇA O QUE ACHAR QUE EU MEREÇO!
Kisses2 até o proximo

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