Harry Potter e o Senhor da morte escrita por Leid Jeh


Capítulo 15
O livro do destino


Notas iniciais do capítulo

Eu realmente pensei que nao daria para postar esse capitulo a tempo, fim de semestre é osso! kkk mas deu tudo certo, e aproveitem o cap quentinho!



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A correria do dia a dia e os terríveis acontecimentos não permitiram que os meninos dessem a devida atenção ao inestimado livro. Mas ele estava ali, impaciente para ser aberto esperando o momento em que revelaria seus segredos. Hermione mantinha- se ocupada, era o seu ultimo ano e o mais conturbado. Fez todos os seus deveres, e assistiu desanimadamente as aulas da Professora Trelawney, seguida pelo Professor Flitwick e pelo Professor Horácio. Quando as aulas terminaram já era hora do almoço, seguiu ela de cabeça baixa para o grande salão.

— Nossa como estou cansada! – Disse ela.

— Mione é você mesmo? – Disse Rony, aos risos.

— Você diz isso, porque não está frequentando todas as aulas que eu estou! – Respondeu raivosa.

— Calma Mione, eu só estava brincando!

— Então o que vai ser hoje? – Questionou Draco, pegando um pedaço de torta e sentando-se ao lado de Rony.

— Podemos ir à biblioteca, - Respondeu Hermione, — Ainda não lemos o livro do destino!

— Depois do ocorrido, juro que tinha me esquecido dele! – Disse Ana.

Após o almoço seguiram todos para a biblioteca, chegando lá, cumprimentaram Madame Pince, que lhes respondeu com um dócil sorriso, já estava acostumada com a presença dos seis. Sentaram-se a uma mesa próxima. Hermione retirou cuidadosamente o inestimado livro da mochila. As escritas de sua capa chegavam a reluzir de tão intensas. Draco sentiu um leve desconforto, mas isso não o impediu de continuar ali.  Hermione pousou o livro sobre a mesa e o abriu. A primeira página tinha uma escritura: Este livro foi escrito pelos mais poderosos bruxos da historia.

Bem imponente, não é? - Comentou Rony.

— Se é! - Respondeu Harry.

Virou com delicadeza a próxima pagina, e analisou o índice, ficou claro lá mesmo que o livro se tratava de magias antigas e muito poderosas. Se aquele livro caísse em mãos erradas, estariam perdidos. Havia muitas paginas com títulos e subtítulos, cada magia fora feita por um dos fundadores de Hogwarts. Resolveram ler pela ordem em que se encontrava:

O Anel da Falsa Sabedoria - Rowena Ravenclaw.

Conhecido por também produzir sabedoria a aqueles que o usassem, por vários séculos seus verdadeiros poderes foram omitidos. Por muitos anos o anel que sempre fora posse de Rowena, fora roubado diversas vezes, pela ganancia humana. O anel que se diz produtor de imensa sabedoria, na verdade mostra seus poderes de acordo com o que há em seu coração. Mas esse não é de longe seu maior segredo. O amuleto que se encontra encrustado no mesmo esconde um poder que derrubara as barreiras da morte.

— O que ela quis dizer com: o que há em seu coração? - Perguntou Harry.

— Se o seu coração for banhado por ódio Harry, - Respondeu Hermione; — o anel lhe transmitirá mais ódio, provavelmente o cegando-o, o mesmo acontece se seu coração for bom, é provável que você consiga ver mais claramente as coisas, quando tudo parecer estar escuro.

E continuou a ler:

“Poderão os outros achar, aqueles que no braço os marcar. E os dignos de seus feitos serão vistos como eleitos, além da morte podem buscar aqueles que a mesma encontrar”.

— É bem Corvino isso vocês não acham? - Perguntou Luna.

— Você entendeu algo? - Disse Rony

— Mas é claro, vocês não? Só poderão achar os outros, aqueles que tiverem a marca negra, e aqueles que conseguirem achar todos, serão os escolhidos, mas somente aqueles que já viram a morte é que poderão enfrenta-la. Disse Luna naturalmente, enquanto enrolava uma mecha de seu cabelo.

— Mas achar o que? Perguntou Harry.

— Está bem obvio não? Disse Hermione; — As outras partes do amuleto de Merlin! É logico, que o amuleto que esta no anel, é um dos fragmentos.

— Isso está ficando cada vez mais sinistro! – Comentou Rony.

— Agora vejamos... - Continuou Hermione; — Bom estranhamente, aqui na parte de Godric Gryffindor diz apenas que a espada sempre absorverá o que a fortalece, e ele aconselha que confie sempre nela.

Hermione virou a pagina e continuou:

O Cálice do Soberano Rei - Helga Hufflepuff

— Bom, Disse Hermione; — aqui Helga conta como fez o cálice. Ela fala também que o cálice possui poderes muito além da imaginação e que regeneraria se preciso os poderes de seu dono. Mas como já havíamos lido somente um senhor da morte poderia tomá-lo.

O Amuleto de Merlin - Salazar Slytherin

— Agora é que o mundo se acaba! – Disse Rony aos risos

Hermione deu uma olhadela para o amigo repreendendo-o, e continuou:

Aqui Salazar faz inúmeras referencias ao seu feito. Diz que o amuleto possui os poderes de seu antepassado Merlin, que todos nós sabemos que era incrivelmente poderoso, e os seus. Em outras referencias, diz-se que, quem o possuir possuiria também seus poderes, mas Salazar diz aqui, que isso é falso. Ele diz que o amuleto seria capaz de quebrar as barreiras nunca quebradas da morte. Mas que para que acontecesse ele exigia sacrifícios.

— Bem sonserino! – Disse Rony.

— Que tipo de sacrifícios Hermione? – Perguntou Draco.

— Aqui diz: Coragem, sabedoria, lealdade e o sacrifício.

— O que mais o livro diz Hermione? – Perguntou Ana.

— As outras paginas são de inúmeras magias negras.

Hermione sentiu um leve arrepio ao ler os títulos das outras magias que o livro possuía alguns em particular lhe chamou a atenção:

O poder dos mortos: Inferius.

Horcruxes.

Convocando Dementadores.

Fundindo Núcleos, parte 1: Varinhas.

Hermione manteve-se pensativa havia muita informação naquele livro e ainda havia algumas coisas que ela não tinha conseguido entender, foi retirada de seus devaneios, com a conversa dos meninos:

— O que precisamos é de um pouco de sorte! – Comentou Harry.

— Sorte? - Disse Luna, já retirando da mochila um pequeno frasco, repleto de um líquido transparente, onde se podia ler: Felix Felicis

Os olhos de Harry chegaram a brilhar isso era tudo que eles precisavam.

— Luna, eu amo você! – Disse Harry, tomando um gole da poção e entregando o resto para que Hermione o guardasse.

No começo ele se sentiu estranho, com um leve desconforto ao ingerir o liquido. Mas depois se sentiu iluminado, como se nada o pudesse atingir.

— Harry, você esta se sentindo bem? – Perguntou Hermione.

— Estou me sentindo ótimo! Como há muito tempo não me sentia! Agora preciso ir!

E levantou-se em um pulo só da cadeira.

— Hei, aonde você vai?

— Vou no Hagrid, se quiserem venham também!

Todos se entreolharam, não entendiam o que o Hagrid tinha haver com tudo que estava acontecendo, mas resolveram segui-lo, e acreditar nos efeitos da poção.

Em sua cabana, Hagrid preparava um chá, leves e apressadas batidas puderam ser ouvidas pelo gigante em sua porta. Caminhou curioso até a porta, — Mas quem poderia ser? – Pensou.

— Meninos!? Mas que surpresa, não esperavam vocês aqui a essa hora, entrem, entrem, acabei de preparar um chá!

— Há, nos desculpe Hagrid, - Disse apressadamente Harry; — É que notamos que a muito não vínhamos aqui, e já estávamos com saudades!

— Claro, claro, -Disse o gigante; — sentem-se!

Conversaram quase a tarde inteira, e Harry reforçava em relembrar os momentos que todos passaram com Dumbledore, relembrando seus feitos, como era um bom diretor, mas principalmente como era uma pessoa boa e adorava presentear seus inestimados amigos.

— É verdade! – Disse Hagrid entre lagrimas, — Ele tinha essa mania mesmo, presenteava todo mundo, mesmo quando não comemorávamos nada! Antes de partir ele me deixou um presente também, GRANDE homem esse Dumbledore! GRANDE homem!

Hagrid tentava a todo custo, segurar as lagrimas que teimavam em cair. Era quase contraditório, um gigante daquele, com um coração tão mole.

— Por acaso o que ele te deu foi um anel? – Perguntou Hermione.

— Sim, sim, ei, como sabem?

— Hagrid, nós sabemos, o quanto esse presente é importante para você, – Disse Harry, mas isso é de extrema importância! Nós precisamos dele!

— Mas, eu não posso fazer isso, o que vocês farão com ele? É a única coisa que me sobrou dele!

Hermione levantou-se e aproximou-se do gigante, tocou suas delicadas e pequenas mãos nas enormes mãos do amigo. Encarou seus olhos também marejados de agua nos dele.

— Hagrid, confie em nós, não temos muito tempo, por isso peço que se quiser mesmo saber o que esta acontecendo, pergunte a Professora Minerva! Todos nós sentimos a falta dele, e sinto que, de alguma forma estamos cada vez mais próximos.

Então ele entendeu a grandeza do que eles estavam fazendo, e entendeu também o quanto tudo isso era sério. Levantou e foi até seu quarto, abriu uma gaveta e de lá retirou uma caixinha, que entregou de bom grado a eles. Já estava ficando tarde, e não demorou muito para que os meninos se despedissem e voltassem para o castelo. Ainda havia uma longa caminhada para todos, mas hoje eles estavam comemorando o feito, o anel de Rowena Ravenclaw, jazia ali naquela pequena caixa. Mas Hermione não comemorou, manteve-se afastada pensativa, sentada perto da janela, manteve seu corpo encolhido, como se fosse uma proteção, ainda havia muitas coisas que não conseguia compreender. Foi então que lembrou-se da poção, ainda tinha um pouco em sua mochila. Tomou em um gole só, fechou os olhos e deixou que todo aquele líquido percorresse o seu caminho, fazendo com que a sorte estivesse do seu lado. Abriu os olhos e seguiu rumo à sala da diretora.


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