Filha de Poseidon e o Filho de Hades escrita por GreenCake


Capítulo 19
Um Jardim Cruel & Pedido




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POV Duda

Antes de atingirmos o chão, passamos a flutuar e caímos no chão, bem não exatamente no chão, atingimos um pequeno entalho.

– O que é isso? - perguntou Letícia

– Não sei

Nico se abaixou e limpou o entalho, lendo.

– Para as maçãs encontrar os seus piores medos terão de enfrentar, se tiverem coragem entrem no jardim onde domina a crueldade, o jardim de Fobetor.

– Quem é Fobetor? - perguntou Leo

– O deus dos pesadelos, filho de Nix, deusa primordial da noite. - respondeu Annabeth, como sempre.

– Mas aonde está esse jardim?

– Um imagem tremeluziu em nossa frente e Anteros apareceu.

– O que quer? - Nico perguntou grosso

– Lhes dar uma dica

– Dica? Sempre bem-vinda - disse Victória

– O jardim só aparecerá quando a noite se dissipar

– Mas, as maçãs? - Perguntei

– Perguntem para as espertinhas aí! - apontou para Annabeth e Victória que estavam uma do lado da outra.

Anteros se dissipou e Annabeth disse.

– Se o jardim só aparece a noite e as Maçãs de manhã, precisamos esperar anoitecer e durar até amanhã. Lutar contra nossos medos.

Meu coração deu um salto, qual seria meu medo? Bem, eu adoraria descobrir.

Encarei meus amigos que pareceram desconfortáveis.

– Temos que ficar juntos - falei - Se nós ficarmos juntos como ele saberá no que se transformar?

– É verdade - disse Annabeth - Mas eu conheço as histórias de Fobetor, cada uma pior que a outra. Ele é um bicho-papão.

Nos encaramos e esperamos a noite cair, tomamos néctar e ambrosia, prontos para atacar a qualquer momento. Então a noite chegou...

Os mortais não estavam no parque e um matagal roxo e preto começou a crescer ao nosso redor.

– É agora - disse Leo

– Vamos nos separar - falou Percy

– Por que? - Annabeth perguntou

– Para talvez encontrarmos as maçãs

– Elas só aparecem de dia, cabeça-de-alga - falei

– Ah, me desculpe, por tentar dar uma de Annie - falou ele

Annabeth riu e então o matagal cresceu entre nós, nos separando....

x-x-x-x POV Annabeth

Quando me separei de todos um frio assoprou em meu pescoço, e quando virei, vi Aranhas, grandes e maiores que Aracne e eu cambaleei para trás tombando e caindo no chão.

– Sabe filha de Atena - a aranha disse - Eu vou te matar devagar e...

– ANNABETH! - a voz de Victória tomou conta dos meus ouvidos e no segundo seguinte eu estava coberta por pó de monstro.

– Vicky!

– Oi?

– Vamos

Escutamos um grito fino e Victória tirou a pedra de Eduarda do bolso apontando para o matagal e o extinguindo...Corremos e encontramos Leo lutando com máquinas.

– Foi você que gritou? - perguntei segurando o riso

– Não - falou ele - Foi Eduarda

Atacamos as máquinas e corremos enquanto a lua brilhava no céu. Encarei minha irmã e a mesma tacou fogo no mato a nossa frente, revelando Percy e Letícia. Os dois lutavam contra cada coisa mais diversa o que era estranho, Letícia lutava contra Gaia e Percy contra a A ÁGUA?!

– Você tem medo de se molhar cabeça-de-alga? - perguntei

– Não, de me afogar

Derrotamos Gaia e a água com mais dificuldade e a noite já aparentava cair, o que era bom.

x-x-x- POV Eduarda

Eu caminhava lentamente quando avistei Nico caído no chão, ele sangrava, gritei.

– Nico - passei a mão por seu rosto

– E-Eduarda...

– DUDA!

Uma voz atrás de mim ecoou e quando virei vi Nico, espera? olhei para o Nico caído que agora se transformava em um grande monstro. Me levantei e puxei a espada o atacando, Nico veio me ajudar e então atacamos juntos, o mato atrás de nós pegou fogo revelando Vicky, Annabeth, Leo e Cabeça-de-Alga. Sorri e os 4 vieram me ajudar. Só faltava Bernardo.

– Cadê o Bernardo?

– Talvez ele tenha achado as maçãs! - falou Percy

– ELAS SÓ APARECEM DE DIA!

Percy apontou para o céu e eu senti uma vontade de bater no meu irmão, estava de dia. O matagal roxo ao nosso redor se dissipou e o monstro também. Revelando Bernardo segurando 3 maçãs prateadas.

– Agora, só precisamos voltar para o Acampamento Meio-Sangue - falei

E juntos fomos para a praia, retornando para o barco de Leo. IRIAMOS PARA CASA! Finalmente.

x-x-x-x

Sentada no convés encarei o menino que ficou na minha frente.

– Nico, sai da minha frente

Ele virou e deu um meio sorriso

– Com uma condição

– Qual?

– Um beijo

– Eu não vou te beijar

– Vai sim

Virei de costas e o mesmo me agarrou pelo braço, me puxando e agarrando minha cintura, chocando seu corpo contra o seu.

– Por que está fazendo isso?

Ele não respondeu, apenas selou os lábios dele com os meus me dando arrepios pelo corpo inteiro. Ele pediu passagem e eu concedi, corando violentamente enquanto as mãos dele apertavam minha cintura, meus braços dobrados encostando no peitoral dele. Ficamos sem ar e ainda com a testa colada na dele, ele disse.

– Quer namorar comigo?

Sorri, e, o beijei.

– Isso foi um sim?

– Sim.


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