A Punição escrita por Bookworm


Capítulo 9
Café da manhã


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas! Cês tão bem? Eu to mais ou menos... To sem dinheiro pra comprar O Sangue do Olimpo, tenho fúrias como professoras... Fora isso tá tudo beleza.
Enfim, o capítulo tá mais ''polêmico'' que mamilos auehauehauehaueah zuera.
Enjoy



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Terça-feira

A luz do Sol batia no rosto de Poseidon acordando-o, ele bufou irritado por ter esquecido (de novo) de ter fechado as cortinas e sentou-se na beirada da cama. Estava disposto a acordar Atena, mas quando viu que ela dormia serenamente e com os lábios levemente curvados para cima descartou a ideia.

Foi até a janela e lá ficou por alguns minutos perdido em pensamentos. Após sair do transe ele fechou as cortinas e foi em passos leves até o banheiro para tomar um banho e fazer sua higiene matinal.

Ao sair do banheiro viu que ela ainda dormia, então saiu do quarto evitando fazer barulho e rumou à cozinha para fazer o café da manhã.

***

Atena acordou pouco tempo depois totalmente descansada e disposta, reparou que Poseidon já havia se levantado e provavelmente estaria sentado na poltrona com a maior cara de sedentário do mundo esperando que ela descesse para fazer o café.

Rumou ao banheiro e fez sua higiene matinal. Saiu alguns minutos depois com os cabelos molhados e vestindo uma blusa simples com um short jeans e chinelos. Foi arrumar a cama e não pôde deixar de perceber que o cheiro de maresia que Poseidon exalava havia ficado impregnado no lençol, ignorou o pensamento (maluco), abriu as cortinas (que não lembrava ter fechado) e desceu.

Assustou-se ao chegar na cozinha e ver Poseidon só de bermuda e um avental cobrindo o peito desnudo preparando panquecas e waffles.

— Então quer dizer que o Pescador sabe cozinhar? – disse Atena assustando-o.

— Não sabia, mas depois de ontem descobri que se eu tentar e ver as receitas direito posso fazer o que eu quiser. Obrigado por me fazer perceber que sou maravilhoso em mais uma coisa. – respondeu colocando as panquecas num prato.

— Modéstia bateu na porta. – comentou sentando-se à mesa.

— Preferi não atender minha querida. – retrucou tirando o avental. — Se importa se eu ficar sem camisa?

— Sim. Me importo. Você poderia, por favor, vestir uma? – questionou enquanto colocava calda nas panquecas.

— Eu não ia, mas como você pediu com jeitinho vou fazer isso. – disse dando uma piscadinha e saindo logo após.

— Agradeço. – gritou esperando que ele escutasse.

Enquanto saboreava seu café da manhã de olhos fechados, Poseidon descia com uma camiseta preta gola v.

— Por que você sempre fecha os olhos quando saboreia o que está comendo? – perguntou Poseidon servindo-se de café.

— Não sei. Acho que é aquela história de ofuscar um sentido para apurar outro. – respondeu dando de ombros.

— Ah.

— Não acha estranho nenhum bilhete do mal ter chegado ainda? Será que Afrodite esqueceu? – divagou Atena enquanto colocava adoçante no café.

— Shh. Se nós não tocarmos no assunto talvez ele não venha à tona. – sussurrou de volta.

— Ah não, tarde demais. – disse ela com uma careta.

— Ótimo. Temos uma deusa maluca que não tem falta de memória. Qual a tortura da vez? – perguntou apontando para o papel rosa.

'’Bom dia meus amores!

Tudo bem com vocês? Espero que sim. Perdão pelo atraso, Ares estava insaciável noite passada. Guerras o deixam faminto, se é que me entendem.

Enfim, a tarefa de hoje é dormir agarradinho. Isso não é perfeito? Além de esquentar, aumenta o clima. E já que a tarefa é noturna, vocês poderão sair para qualquer lugar que não seja uma biblioteca ou algo do gênero e nem praia e que estejam juntos. Divirtam-se!

Beijos com glitter,

Afrodite. ’’

— E eu achando que não poderia ficar pior, mas não, vamos todos fazer a vida da Atena ficar insuportável. – exasperou-se jogando o papel na mesa.

— Deixe de ser dramática corujinha! Não é como se eu fosse me aproveitar de você no meio da noite. Tenho uma coisa chamada honra sabia? – acalmou-a com um sorriso torto.

— Ok. Vou confiar em você, mas se tentar algo a cena com o júnior irá se repetir. Estamos entendidos? – perguntou arqueando uma sobrancelha.

— Sim senhora. – respondeu batendo continência.

— Iremos aonde?

— Não sei. Que tal o shopping Westfield? – questionou enquanto pegava os pratos.

— Pode ser. Os lugares interessantes estão proibidos mesmo. – respondeu dando de ombros.

— Lugares mais chatos você quis dizer, certo? Só me ofendi por ela ter proibido praia. –retrucou chegando bem perto do rosto dela. — Já terminou?

— Sim. – respondeu levantando-se. — Você não acha que foi indecente da parte dela mencionar o que a fez atrasar o nosso guia do castigo? – perguntou ao mesmo tempo em que tirava a mesa.

— É. Um pouco. Mas ainda não entendo porque você abomina tanto o assunto sexo, Atena. Parece aqueles adolescentes quando vão estudar sobre o assunto na escola. – retrucou enquanto lavava os pratos.

— Eu não abomino o assunto, Poseidon. – disse pegando a calda e guardando logo em seguida. — Só não me sinto confortável falando de algo que todos sabem que não faço.

— Então se você transasse conversaria sobre o assunto? – questionou com uma sobrancelha arqueada.

— Bem, não sei. Você transa e não fala sobre isso o tempo todo não é? – respondeu um pouco corada.

— Prefiro fazer a falar. – deu de ombros.

— Então eu acho que isso responde a sua pergunta. – deu de ombros também ainda corada.

— EU SABIA! ENGOLE ESSA UNIVERSO! – gritou Poseidon olhando para o teto.

— Do. Que. Exatamente. Você. Está. Falando? – perguntou pausadamente.

— Sempre desconfiei que você tivesse um lado totalmente safado e malicioso dentro de você. Agora temos a confirmação. – respondeu com um olhar mais malicioso que o pensamento.

— Ah meus deuses! Eu realmente mereço isso?! – exasperou-se olhando pro teto. — Você prefere beber ou falar sobre bebida? Prefere jogar ou falar sobre jogo? É tudo a mesma dinâmica! Você não é considerado alcoólico se beber, muito menos considerado nerd se jogar. Se não for viciado não recebe os títulos! – respondeu com um tom irritado.

— Se não é então porque precisou falar tudo isso? Era só dizer que não e pronto. – disse com um sorriso malicioso.

— Vá. À. Merda. Poseidon. – retrucou jogando o pano de prato na mesa. — Vou trocar de roupa e esperar essa sua infantilidade diminuir.

— Não demore corujinha, temos um passeio a fazer. – gritou ao mesmo tempo em que se sentava na poltrona.

— Corujinha é a...

— Veja lá o que vai falar porque ela é sua vó. – interrompeu-a ainda sorrindo enquanto escutava ela murmurar algo sobre paciência e assassinato.

***

Atena descia as escadas vestindo uma calça jeans preta, blusa cinza e all stars.

— Podemos ir agora? – perguntou apoiando as mãos na cintura.

— Deixe-me colocar uma calça e tênis. – respondeu ainda babando no corpo da deusa.

— Para de babar e vai logo! – respondeu Atena o empurrando na escada.

***

— MAS QUE DEMORA! VAMOS LOGO! – gritou Atena da ponta da escada.

— Tô descendo! – gritou de volta.

Poseidon usava uma calça jeans azul escuro, all stars preto e uma camisa xadrez azul por cima de uma camiseta branca. Atena ficou pasma ao perceber o quão parecido com Percy ele ficava naquela roupa.

— Para de babar e vamos logo! – brincou Poseidon levando-a pela cintura até a frente da casa.

— Não estou babando. Só reparei que você está invejando meu look e está parecido com o cabeça-de-alga júnior. – retrucou dando de ombros.

— Resolvi adotar o estilo garotão também, caso o contrário eu ficaria parecendo seu pai. '’Adolescente’’ – disse fazendo as aspas no ar.

— Meu pai não cheira a água salgada, Poseidon. – respondeu revirando os olhos.

— E nem é gostoso igual a mim. – engrandeceu-se passando a mão no cabelo. — Peraí. Como você sabe que eu cheiro a água salgada?

— Fala sério! Estamos na mesma casa, dividimos o banheiro e a cama, só uma pessoa com problemas não sentiria o cheiro. – disse revirando os olhos. — Táxi! Shopping Westfield. – falou enquanto entrava no carro. — Vai ficar ai com cara de tacho ou vai entrar no carro?

— Hm. Vamos. – respondeu saindo do transe em que havia ficado ao reparar que Atena tinha cheiro de morango.


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Notas finais do capítulo

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Té mais!
Tiau.