A Punição escrita por Bookworm


Capítulo 8
O Jantar


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas! Tudo bem com ocês? Mais um capítulo quentinho saindo do forno *u*
Então, quem aqui assiste OUAT? O Hook é um pedaço de mau caminho não? Acho ele parecido com Poseidon em alguns aspectos :v anyway, é isso. Enjoy!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/538307/chapter/8

'’— Não se preocupe, posso deixar esse jantar o menos romântico possível e se nada funcionar eu dou um mega arroto e mastigo com a boca aberta. – brincou ele.

— Obrigada pela consideração. Vamos comer. – chamou ela servindo as taças. ’’

***

— Por nada... – murmurou enquanto bebericava seu vinho.

— O que disse? – perguntou Atena aparentemente saindo de um transe.

— Ah nada demais, você agradeceu pela minha consideração e eu respondi. – disse após servir o prato dela.

— Ah. Obrigada mais uma vez. – respondeu um tanto constrangida.

— Oh droga, estou sendo um cavalheiro. Deixe-me reverter a situação. – comentou pegando o prato dela de volta. — Sirva-se sozinha.

— Claro meu lorde. Sua educação me deixa muito lisonjeada. – falou com um meio sorriso enquanto se servia.

— É sempre um prazer ajuda-la my lady. – brincou Poseidon fazendo uma reverência estranha.

— Deuses! Perdoe-me pelo trocadilho, mas esse espaguete está divino. – maravilhou-se Atena enquanto saboreava com os olhos fechados. Poseidon não pôde deixar de observar o quão bela ela era quando o tratava com espontaneidade.

— Há algo errado? Você está encarando. – questionou com uma sobrancelha levantada.

— Hm não. Estava distraído (com sua pessoa, isso me frustra). – respondeu bebendo mais um pouco do seu vinho.

— Ah.

Comeram em silêncio por alguns minutos, mas Poseidon ficou desconfortável então puxou assunto de novo.

— Sabe Atena, acho que depois do incidente de hoje cedo nós deveríamos fazer um trato. – comentou olhando para o conteúdo em sua taça.

— Que seria?

— Um tratado de paz. Eu fico na minha, você na sua e vivemos bem, igual uma família linda e feliz.

— Hm ok, mas você sabe que a causa do incidente de hoje cedo foi completamente sua culpa não é? Não fui eu que ‘’cutuquei a onça com vara curta’’ – disse fazendo aspas no ar.

— Tudo estava muito quieto, não gosto disso. – respondeu dando de ombros.

— Percebe-se. Acho que a única hora que você fica quieto é quando está dormindo. – comentou antes de beber o resto do vinho que tinha na taça.

— Eu não era quieto na hora de dormir também. – disse com um sorriso. — Mas quando casei com Anfitrite tive que aprender ou além de acordar com hematomas eu ficava sem sexo. – riu ao ver Atena corar com a última frase.

— Ah. E o que ela achou de você preso aqui comigo por uma semana? – perguntou apoiando o queixo na mão.

— Não somos mais casados, Atena. Você precisa sair mais daquela biblioteca, todos no Olimpo já sabiam. – respondeu com um sorriso novamente.

— Isso é meio constrangedor. – disse com um sorriso sem graça. — Só estranhei que Afrodite não foi ao meu quarto contar isso assim que aconteceu, ela sempre faz isso mesmo que eu não queira saber. – comentou dando de ombros.

— Estranho mesmo... Bem, já não importa mais, agora você sabe. – falou se levantando logo em seguida.

— Hm... Eu disse algo errado?

— Não. Porque a pergunta?

— Você se levantou da cadeira com uma cara nada boa. – respondeu gesticulando com as mãos.

— Ah, não! Você não disse nada errado, é só que a separação foi complicada e eu não gosto de lembrar. – explicou-se. — Meu palácio estava sendo reformado até umas semanas atrás por causa daquela mulher.

— Ela parece ser difícil de lidar. – comentou com um meio sorriso.

— Ela não é difícil de lidar, É IMPOSSÍVEL! Às vezes me pergunto por que casei com ela. – disse sentando-se novamente.

— Eu sei por que e resume-se a uma simples palavra. Sexo. – disse com um gesto de desdém.

— E como você chegou a essa conclusão? – perguntou apoiando o queixo nas mãos.

— Fala sério! Você é o deus mais safado do Olimpo, perdendo só para o meu pai, e ela não é exatamente feia, só não é muito inteligente. É como dizer que 1+1 são dois. – respondeu como se aquela pergunta fosse a mais idiota do mundo.

— Pior que foi isso mesmo. – respondeu com um sorriso largo.

— Enfim, já terminei de comer. Você lava a louça e eu tiro a mesa ok? – falou colocando o guardanapo na mesa.

— É meu castigo mesmo. – respondeu dando de ombros como se fosse a coisa mais normal do mundo.

Depois de retirar a mesa, Atena foi tomar banho para dormir enquanto Poseidon brincava com a louça (N/A: Quem nunca?).

Após ficar um bom tempo brincando com a espuma do detergente, Poseidon resolveu que já era hora de terminar aquilo pra poder tomar banho antes de dormir. Ao chegar no quarto reparou que Atena ainda não havia saído do banheiro então deitou-se displicentemente na cama aguardando ela terminar.

Depois do que pareceu uma eternidade, Atena saiu do banheiro vestida com um short azul listrado e uma camiseta cinza prendendo os cabelos num coque frouxo.

— Finalmente! Achei que estivesse morta, já estava cogitando a possibilidade de entrar lá e te salvar. – debochou com um enorme sorriso ao ver o quão sexy ela estava naquela roupa.

— Deuses não morrem Poseidon. – respondeu Atena jogando um travesseiro nele. — Só estava relaxando na banheira.

— Escuta aqui queridinha! Só não devolvo o travesseiro do jeito que você merece porque eu quero muito tomar meu banho ok? – disse com trejeitos dignos de Afrodite.

— Ok. – confirmou rindo.

***

Quando Poseidon terminou de cantar Roll Over Beethoven e agradeceu aos ‘fãs’ pelo imenso carinho, ele saiu do banho com uma calça moletom e uma camiseta azul petróleo.

— Os azulejos do banheiro agradecem por receberem um cantor tão talentoso. – debochou Atena enquanto colocava seu livro no criado mudo.

— Você está é com inveja porque não pôde assistir minha performance. – desdenhou Poseidon. — Não que eu proíba você de tomar banho comigo, claro. – disse com um sorriso malicioso.

— Cala essa boca seu idiota! – retrucou com um travesseiro de brinde.

— Você tem algum tipo de fetiche com travesseiros? Só hoje você me deu umas 30 travesseiradas. – perguntou Poseidon segurando o travesseiro.

— Se eu tenho fetiches ou não isso não é da sua conta ok?

— Ok.

— Ótimo.

— Olha, vamos fingir que eu não disse isso tudo bem? – questionou Poseidon apoiando o cotovelo no colchão.

— Tudo bem. Desculpe por ser rude. – murmurou Atena.

— Sem problemas. – respondeu com um meio sorriso.

— Hm... Poseidon? – chamou Atena meio incerta.

— Hm? – respondeu.

— Obrigada por não fazer o jantar ser horrível de aturar. – disse corando minimamente. — Você é legal quando quer.

— Não foi nada. – falou gesticulando com a mão. — Você também sabe ser legal. E... Desculpe por descontar minha frustração em você mais cedo. Só não suporto lembrar que a hipócrita reclamava das mortais com quem eu saia e depois ia se esfregar em um tritão qualquer.

— Sem problemas. – respondeu. — Pode apagar as luzes por favor?

— Claro. – disse apagando o abajur. — Boa noite Atena.

— Boa noite Poseidon. – murmurou antes de virar para o outro lado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Anfitrite fora do caminho *u* eu sei que existem pessoas que não acham ela insuportável e talz mas gosto não se discute :v
Enfim, cês repararam que eles pediram muitas desculpas nesse capítulo? Estranho não? Psé...
É isso, té mais! E comentem para deixar minha pessoa feliz! Tiau *u*