A Punição escrita por Bookworm


Capítulo 7
Travesseirada


Notas iniciais do capítulo

Oie pessoas bunitas! Tudo bom com vcs? Espero que sim.
Bem como eu disse em um review que respondi, o tempo anda curto então não tenho muito tempo pra escrever, mas não se preocupem toda semana terá pelo menos um capítulo novo. Acho que é isso.
Divirtam-se



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"Depois que Poseidon saiu, Atena resolveu tocar mais algumas músicas antes de procurar algo útil para fazer (castigos são tediosos). ’’

***

Durante o banho, Poseidon pensou no quão estranho era o fato de eles estarem ali há somente dois dias e já não brigarem tanto quanto brigavam no Olimpo. Era hora de colocar uma ação na vida medíocre e tediosa dela, pensou.

Dez minutos depois Poseidon saía do quarto vestindo somente uma bermuda e chinelos rumando a qualquer que seja o lugar em que Atena estava enfurnada. Procurou por todos os cômodos da casa até encontra-la lendo em uma espreguiçadeira no jardim.

Ela estava tão absorta na leitura que não percebeu quando Poseidon chegou por trás dela, deu-lhe um beijo na bochecha e saiu correndo com seu amado livro.

— ARGH SEU IDIOTA!!! VOLTA AQUI COM MEU BEBÊ! – disse (berrou) Atena apesar de ainda sentir um leve formigamento na bochecha onde o cabeça-de-bagre havia beijado.

— Venha buscar então! Isso vai te ensinar a nunca mais trapacear no videogame comigo! – disse ele de volta entrando na casa.

— EU NÃO TRAPACEEI! VOCÊ QUE TEM UM EGO GIGANTESCO QUE CAIU DO PENHASCO QUANDO EU ACABEI COM VOCÊ IGUALZINHO VOU FAZER QUANDO EU TE ALCANÇAR SEU ESTÚPIDO! – retrucou entrando também.

— Você não pode pegar o que não pode ver Corujinha. – debochou ele escondido na biblioteca.

— Não posso te ver por pouco tempo titio. Acho bom rezar para todos os deuses por piedade porque quando eu te achar, júnior sofrerá as consequências. – rosnou ela adentrando a biblioteca.

— Atena minha cara, acredite, existem coisas muito mais prazerosas que você pode fazer com o júnior. – respondeu Poseidon mudando de corredor já arfante.

— COMO VOCÊ OUSA DIZER COISAS TÃO IMPURAS NA MINHA BIBLIOTECA? – aumentou o tom de voz novamente.

— Pelo o que eu saiba essa biblioteca é tão sua quanto minha já que estamos convivendo na mesma casa, logo eu posso dizer o que eu quiser, queridinha. – sussurrou ele ao pé do ouvido dela e depois saiu correndo.

Percebendo que não adiantaria ficar correndo pela casa feito uma doida de pedra, Atena começou a bolar um ‘plano’ para pescar o peixe, seria simples, porém eficaz e muito, mas muito divertido.

— Já cansou de brincar querida? – perguntou o Pescador olhando ao redor do gramado para ver se a encontrava. — Confesso que achei que você ficaria mais tempo correndo atrás de mim e do seu ‘bebê’.

— Mas eu não desisti querido. Só não quero mais perder meu tempo enquanto você anda por ai com tudo isso à mostra. – sussurrou ela arranhando de leve o peito desnudo dele enquanto aproximava seus lábios bem devagar.

Quando os lábios estavam a milímetros de se encostar e Poseidon já estava partilhando da mesma respiração que Atena, ela o surpreendeu com um chute bem dado nos países baixos, roubando o livro em seguida e rumando para qualquer lugar que seja naquela maldita casa.

— EU TE AVISEI QUE JÚNIOR SOFRERIA! – gritou ela lá de cima.

— SUA LOCA! EU NÃO ACHEI QUE VOCÊ USARIA ESSA VIOLÊNCIA TODA! – berrou ele de volta colocando a mão na genitália.

— COMO DIZEM OS MORTAIS, MELHOR PREVENIR QUE REMEDIAR. PARECE QUE VOCÊ TERÁ QUE REMEDIAR NÃO É MESMO? – debochou ela saindo da janela logo depois.

Deitado no gramado e sofrendo com as dores, Poseidon pensava no quão estúpido fora ao acreditar na ideia que seria divertido provocar Atena. Deveria ter acreditado nela quando o ameaçou.

Alguns minutos depois, com a dor já suportável, Poseidon foi até a cozinha procurar por uma compressa de gelo enquanto Atena terminava o livro que causou todo esse conflito.

Apesar de negar para a sua consciência, Atena ficou um pouco preocupada em ter realmente machucado o Pescador. Mas como seu orgulho é maior que tudo, ela não deu o braço a torcer e passou o resto da tarde lendo seus preciosos livros.

***

Depois de o gelo amenizar a dor e a divindade de Poseidon terminar o trabalho, ele resolveu ir tomar outro banho para esfriar a cabeça e ignorar a moça loira que estava no andar de cima.

Já Atena decidiu que iria para a sala assistir tv enquanto esperava dar a hora do jantar. Zapeou por todos os canais, mas não conseguia se concentrar em nada que passava na tela, pois não conseguia parar de pensar no que fizera mais cedo, decidida a se desculpar por ter causado tamanho desconforto ela subiu as escadas e parou na frente da porta do quarto, respirou fundo três vezes, e chamou.

— Poseidon?

— O que foi Atena? – responde ele com a voz abafada.

— Posso entrar? – perguntou ela.

— Pode. Como a biblioteca, o quarto também te pertence.

— Hm... Posso conversar com você uns poucos minutos? – disse ela adentrando o quarto.

— Espera, deixa eu pegar um travesseiro. – disse com um sorriso torto e colocando em cima da genitália. — Pronto.

— Hey esse é o meu travesseiro! – disse tomando o travesseiro dele. — É que eu queria desculpar-me por ter sido muito violenta com você mais cedo.

— Sem problemas, também lhe devo desculpas por ter ido cutucar a onça com vara curta. – brincou ele.

— Você está chamando quem de onça? – questionou com um olhar ameaçador.

— Há mais alguém nessa casa? Se tiver que apare... – foi interrompido por uma travesseirada no rosto (N/A: Google vá à merda, essa palavra existe e ponto).

— Só pra ficar esperto. – comentou ela fazendo cara de esnobe.

(Uma pena ela ter recebido o troco)

— Ah então você quer mesmo continuar com a guerra? – perguntou ela escondendo-se atrás da cama.

— GRANADA! – foi a resposta de Poseidon junto com um travesseiro ‘voador’.

— Socorro! Soldado ferido! – disse ela caindo no chão.

— Atena, você ‘tá bem? – questionou ele preocupado.

— BOLA DE CANHÃO! – foi a confirmação que ela estava ótima.

— Isso foi jogo sujo! – disse ele jogando outro travesseiro.

Depois de ambos estarem totalmente amassados e o quarto estar uma bagunça total, eles deitaram-se no chão e começaram a gargalhar.

— Não acredito que eu, Atena, deusa da sabedoria estava fazendo guerra de travesseiro com meu odioso tio. Só era o que me faltava pra essa semana ficar mais doida. – disse ela arrumando o quarto fazendo um gesto com a mão. – Opa! Meus poderes não são inúteis.

— Faço minhas as suas palavras querida. Vamos descer pra jantar? – perguntou ele levantando-se.

— Sim. Vamos.

***

Ao chegarem à sala de jantar, viram que a mesa havia sido encolhida e que a refeição seria feita a pouca luz.

"Olá meus lindos!

Saudade da tia Dite? Acho que não né, quem sou eu perto dessa perdição que é Poseidon, não é mesmo Atena? E você Poseidon?

Enfim, eu decidi que vocês iriam ter um jantar super-romântico então vocês IRÃO ter um jantar super-romântico.

O prato principal é espaguete com almondegas e vinho tinto pra acompanhar! Ai gente eu amo ‘’A Dama e o Vagabundo’’ é tão lindo! (exceto a parte do vinho, claro) E a sobremesa é mousse de limão.

Sem mais delongas, Bon appétit!

Beijos,

Afrodite. ’’

— Dá pra acreditar nessa mulher? Ela vai mesmo nos forçar a ter um jantar romântico?! Fala sério. – disse Atena indignada.

— Não se preocupe, posso deixar esse jantar o menos romântico possível e se nada funcionar eu dou um mega arroto e mastigo com a boca aberta. – brincou ele.

— Obrigada pela consideração. Vamos comer. – chamou ela servindo as taças.


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Notas finais do capítulo

Gente a fic chegou em 700 visualizações isso é o máximo *u* obrigada a todos vocês que acompanham, minha pessoa fica muito feliz!
Até o próximo capítulo. Té mais!



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