A Punição escrita por Bookworm


Capítulo 29
Não resista


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! Sentiram saudade? Eu planejei postar só na quarta-feira mas aí pensei "Se eu estivesse no lugar de leitor iria querer ler isso logo" então aqui está =]
Espero que gostem.



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— Como posso resistir a você quando usa esse tom de voz comigo? – perguntou enquanto a abraçava.

— Não resista – respondeu retribuindo o abraço.

Então ele colou seus lábios mais uma vez e sentiu seus batimentos cardíacos acelerarem quando ela o puxou mais para perto pela gravata. Suas mãos estavam na cintura dela, e as dela, hesitantes, abriam os botões do paletó.

— Tem certeza? – perguntou olhando-a nos olhos.

— Absoluta – respondeu devolvendo o olhar ao mesmo tempo em que lhe tirava o paletó e jogava em qualquer canto.

Ele passou o polegar no rosto dela e juntou seus lábios, aprofundando o beijo rapidamente. As mãos dela desfaziam o nó da gravata, que logo teve o mesmo destino do paletó.

Poseidon soltou um gemido rouco ao sentir as mãos de Atena roçando em sua pele enquanto ela abria os botões de sua camisa. Deu uma leve mordida no lábio inferior dela e foi fazendo uma trilha de beijos até o pescoço. Lá deu leves mordiscadas e beijos até ela gemer de prazer.

Era como se Atena estivesse em chamas. Cada beijo que ele dava em seu pescoço tinha o mesmo efeito de uma lenha adicionada na fogueira. Tomou seus lábios em um beijo cheio de luxúria que ela não sabia possuir até aquele momento e logo depois terminou de tirar a camisa dele.

Quando o ar já estava rarefeito ele separou seus lábios e a abraçou, sentindo-a dar leves beijos em seu pescoço. Foi descendo o zíper do vestido dela bem devagar, nunca deixando de abraça-la. Quando a peça foi enfim retirada ele a beijou novamente, porém explorando seu corpo com a mãos. Ela imitou o gesto.

Atena passou as mãos por cada parte do torso de seu noivo. Sentiu cada músculo das costas dele, os poucos pelos que ele possuía no peito, os gominhos no abdome... Foi tirada de seus devaneios quando ele apertou suas coxas e a pegou no colo, levando-a até a cama.

Ele tirou seus sapatos e a beijou novamente. Fez uma pequena pausa para tirar os próprios sapatos e a calça e depois deitou por cima de Atena e ficou olhando-a enquanto acariciava seus cabelos.

— Amo você – disse com um sorriso.

— Também amo você – respondeu retribuindo o sorriso.

Então ele lhe deu um selinho e foi descendo os beijos até o pescoço, fazendo-a se arquear, dando-lhe uma oportunidade de abrir o fecho do sutiã. Por instinto ela cobriu os seios com a mão, porém Poseidon pegou sua mão e a beijou, reconfortando-a. Depois ele lhe beijou a clavícula, desceu para o vale entre os seios e teve uma sensação de triunfo ao escutá-la gemer seu nome na hora em que chegou aos seios.

Atena já havia esquecido como se respirava no momento em que ele desceu os beijos para sua barriga, coxas, virilha. “Agora não há mais volta” foi o que pensou quando sua calcinha teve o mesmo destino das outras roupas.

Mordeu o lábio ao sentir a respiração dele em sua intimidade e segurou o lençol com força quando ele a beijou ali. Minutos depois ela já não conseguia evitar os gemidos altos e os espasmos de prazer até que chegou ao ápice e explodiu em satisfação e alívio.

Poseidon levantou a cabeça quando ela atingiu o ápice e a viu com os olhos fechados, corada e ofegante. Seu ego foi nas alturas com isso. Beijou-lhe os lábios e gemeu quando ela começou a passar as unhas levemente por suas costas.

— Corujinha – disse com os lábios próximos dos dela. — Vai doer por um tempo, tem certeza que quer? – perguntou e ela assentiu. Então ele tirou a última peça que os impedia de ser um só e consumou o ato.

Atena fechou os olhos com força e segurou os ombros de seu noivo até que a dor não passasse de um desconforto, e quando isso aconteceu ela relaxou o aperto e Poseidon entendeu que podia continuar.

Ela já havia atingido o clímax e ele estava perto, fazendo movimentos lentos e ritmados. Assim que ele chegou lá, deu um beijo em sua noiva e deitou ao seu lado, totalmente extasiado.

— Eu sei que é muito clichê perguntar isso, mas... Você gostou? – perguntou enquanto lhe acariciava os cabelos.

— Sim – respondeu sem hesitar.

— Vamos dormir – disse com um sorriso torto. — A noite foi bem agitada – brincou e ela sorriu.

— Boa noite pescador – disse dando-lhe um beijo apaixonado.

— Boa noite corujinha – respondeu e a abraçou.

***

Atena acordou e logo sentiu o cheiro de maresia que ele exalava e sorriu com isso. Tirou delicadamente o braço dele da sua cintura e se sentou, observando a bagunça que seu quarto estava. Havia uma peça de roupa em cada canto do quarto. Em um dia normal ela já teria se levantando para arrumar, mas em um dia normal ela não acordaria nua e nem teriam roupas espalhadas pelo quarto para começo de conversa, então se deitou de novo e começou a fazer cafuné em Poseidon.

— Bom dia corujinha – murmurou ainda de olhos fechados, com uma voz rouca que Atena classificou como sexy.

— Bom dia pescador – respondeu ainda brincando com seus cabelos. — Dormiu bem? – perguntou em tom casual.

— Melhor impossível – respondeu com um sorriso travesso. — Uma moça com olhos de tempestade invadiu meus sonhos – disse abrindo os olhos.

— É mesmo? – perguntou e ele assentiu. — Ela era bonita? – perguntou descendo as carícias para seu rosto.

— Uma verdadeira deusa grega – respondeu sorrindo com o trocadilho.

— Hm. Fale mais sobre ela – pediu com um meio sorriso.

— Ela ama ler, gosta de tudo organizado e planejado nos mínimos detalhes – disse ficando por cima dela. — Fica corada facilmente e me enlouquece quando enrosca os dedos nos cabelos perto da minha nuca, mas eu também posso enlouquecê-la beijando seu pescoço – continuou, passando a ponta dos dedos pelo pescoço dela.

— Interessante. Ela pega nos seus cabelos assim? – perguntou enquanto pegava os cabelos perto da nuca dele e puxava levemente.

— Exatamente – respondeu fechando os olhos por um momento. — Então eu a beijo na curva do pescoço desse jeito – disse e beijou a curva de seu pescoço, fazendo com que ela suspirasse.

— Preciso de um banho – com muita força de vontade, o tirou de cima de si e levantou.

— Eu também. E já que nós dois estamos com vontade de tomar banho, vamos unir o útil ao agradável – disse levantando também.

— Você é um pervertido – retrucou em tom de acusação.

— E você não está reclamando. Vou encher a banheira – disse e rumou para o banheiro.

Minutos depois a banheira já estava cheia e ele a chamava. Pegou uma muda de roupa qualquer e entrou no banheiro.

— Eu esfrego suas costas – disse e se sentou com ele entre suas pernas.

Começou pelos cabelos e ele logo fechou os olhos. Depois esfregou suas costas bem devagar, massageou a região tensa perto da nuca e sentiu o coração acelerado dele ao passar a mão por seu peito. Não ousou descer mais que isso.

— Terminei – disse depois de um tempo e aparentemente o tirou de um devaneio.

— Minha vez – trocou de lugar com ela.

Esfregou suas costas e pescoço, desceu a mão pela sua clavícula e começou a massagear seus seios.

— Está tentando me seduzir? – perguntou num fio de voz.

— Eu estou te seduzindo – respondeu e deu uma mordiscada no lóbulo de sua orelha.

Desceu a mão e parou em suas coxas, massageando bem devagar e cada vez mais perto de sua intimidade. Sorriu triunfante ao escutá-la gemer quando ele enfim chegou lá e começou a estimulá-la bem devagar, torturando-a. Deu-lhe um beijo no pescoço e ela deitou a cabeça em sua clavícula.

— Quer ir para o quarto? – perguntou em seu ouvido, ainda a estimulando.

— Você... – mordeu o lábio. —... Seria louco se não o fizesse – respondeu ofegante.

Com um gesto ele os secou e a levou aos beijos (e esbarrando em todos os móveis possíveis) até a cama.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Comentem *u*
Até o próximo!