The Psychopath escrita por Daughter of Zeus
Notas iniciais do capítulo
I'M BACK! Voltamos, após alguns dias sem capítulos devido aos malditos trabalhos/provas da minha escola. Estou sofrendo T.T
Mas de agora em diante, acho que vai dar para postar mais..
Bom, é só isso. Boa leitura!
POV Violet
Voltei para a minha casa de manhã. Era dez da manhã e meus pais estavam tomando o café da manhã. Qualquer um diria que era uma família perfeita, se não soubesse das constantes discussões e da infidelidade do meu pai. Eu iria direto para o meu quarto, mas minha mãe me chamou para tomar café com eles.
Hesitei, prevendo mais uma discussão entre eles, mas depois sentei á mesa e Moira veio me servir. Enquanto eu comia uma tigela de iogurte natural com framboesa (meu prato preferido, depois de waffles), meu pai não se conteve e lançou uma pergunta para estragar o meu dia:
– Então, quando vai contar onde está indo dormir todos os dias?
– Ben.. – Minha mãe reprendeu.
– Eu só me preocupo com a minha filha, Vivian. Ao contrário de você que deixa a sua filha sair de casa todos os dias e só voltar de manhã.
– Eu me preocupo, sim. Mas eu não fico arrumando motivos para brigar 24 horas por dia. – Minha mãe replicou.
– Chega. – Eu falei, tentando por fim em mais uma discussão.
– E você? Não vai responder á minha pergunta? – Meu pai lembrou.
– Não, eu não quero.
– Ah, é mesmo, nem precisa dizer. Aliás, você sabia que sua filha esta saindo com um ex-paciente meu, que foi diagnosticado com psicopatia desde os sete anos? Que ele bateu no próprio amigo com um taco de baseball, o fazendo ficar deformado?
Minha mãe ficou quieta.
Eu me levantei da mesa.
– E se for? O que vai fazer?! Vai engravidar mais uma de suas alunas para “esquecer” o seus problemas?! – Gritei.
Minha mãe me olhou, com a mesma expressão confusa no rosto e meu pai ficou em silêncio, ainda sentado.
Ele se levantou e fez a coisa que eu menos esperava: Deu um tapa no meu rosto, com força.
E minha mãe continuou em silêncio. E eu saí da sala de jantar correndo.
Corri para o meu quarto, o mais rápido que pude. Deitei na minha cama e fiquei chorando. Eu não iria mais aguentar aquele inferno, cada vez pior. E não queria ser um peso para o Tate, indo morar com ele.
Afinal, eles não precisam de uma filha depressiva, como meu pai diz, não é mesmo?
E Tate não precisava de mim como um peso nas suas costas.
Fui para o meu banheiro e abri a gaveta onde ficava minha lâmina.
Fiquei olhando o brilho que a lâmina refletia, muito bem afiada.
Eu estava com raiva demais para refletir se aquilo realmente valia a pena. Posicionei a lâmina contra o meu pulso com toda a força que eu pude. Eu tremia muito, mas mesmo assim puxei a lâmina para trás, deixando um enorme corte no meu pulso, que logo começou a sangrar. O sangue era tanto que deixou a porcelana da pia vermelha.
E finalmente eu apaguei.
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POV Tate
Eu estava no meu quarto quando ouvi o barulho de uma sirene de ambulância. Corri para a janela para ver onde era e para o meu desespero era na frente da casa dos Harmon.
Meu deus, não. Não pode ser a Violet. Pensei enquanto via os enfermeiros correndo para dentro da casa, a mãe de Violet estava chorando.
Eu desci as escadas o mais rápido que pude, para ir até a casa deles.
Cheguei quando eles estavam trazendo Violet numa maca, coberta de sangue. Os pais de Violet me olharam, enquanto eles levavam Violet as pressas para dentro da ambulância. O pai de Violet me olhou com um olhar indignado.
– Agora não é o melhor momento.
– O que aconteceu? Para que hospital eles estão levando ela? – Perguntei.
– Não interessa, garoto. – Ele replicou, entrando na ambulância, acompanhado por Vivian.
As portas da ambulância se fecharam, me deixando sozinho no gramado da casa deles. Senti-me um inútil. Eu sabia que o pai dela me odiava, mas.. Não á ponto disso.
O que eu iria fazer agora? Várias coisas podiam estar acontecendo com ela e eu não saberia de nada.
Decidi voltar para casa. A única coisa que eu poderia fazer.
Estava quase enlouquecendo pensando no que estava acontecendo com Violet, quando ouvi meu celular vibrar em cima do criado-mudo.
Atendi, era o pai de Violet.
– Como a Violet esta? O que aconteceu?! – Perguntei.
– Fique quieto e pare de fazer perguntas. Eu apenas liguei para dizer que estamos no hospital St. Louis. Venha se quiser.
– Muito obrigado. – Agradeci.
– Estou fazendo isso por Violet, e não por você.
Ele desligou.
Saí de casa e dirigi o mais rápido que eu pude para o Hospital.
Chegando lá, falei com a atendente e encontrei os pais de Violet na sala de espera.
– O que aconteceu com Violet? – Perguntei para eles.
Ben abriu a boca para dizer algo, mas Vivian o interrompeu.
– Nós tínhamos brigado e ela foi para o quarto dela, depois de um tempo, eu fui lá para tentar falar com ela, mas ela não abria a porta. Então, Ben arrombou a porta e ela estava no banheiro. Ela tinha cortado os pulsos. E tinha tanto sangue.. Eu não consegui acreditar quando vi.
Fiquei paralisado por alguns momentos. Ela havia prometido para mim que não faria isso.
– E como ela esta agora? – Perguntei.
– Nós ainda não sabemos. Mas ela está em estado grave, o corte foi muito fundo. – Vivian respondeu.
– Ah, meu deus. – Murmurei.
Sentei-me na poltrona da sala de espera.
Eu não conseguia acreditar que Violet tivesse cortado os pulsos. Ela não poderia morrer, ela não iria.
E o tempo parecia estar se arrastando, como se cada hora fosse um minuto.
– Vocês são os Harmon? – O médico disse, me acordando do meu transe.
– Sim. – A mãe de Violet respondeu, quase de imediato.
– A filha de vocês está num estado muito grave. O corte foi muito fundo, mas não foi nos dois pulsos, o que é muito bom. Mas ela perdeu muito sangue, o que contribuiu para...
– Para o que?! – Ben perguntou, impaciente.
– O coma, Violet está em coma. Nós conseguimos conter a hemorragia mas, ela não acorda. Pode ter sido devido à força que a cabeça dela bateu contra o piso quando ela caiu. – Ele continuou.
– O que isso significa? Ela vai acordar? – A mãe dela perguntou.
– Nós não sabemos. Tudo o que podemos fazer agora é esperar. - O médico respondeu.
– E nós podemos ver ela? – Perguntei.
– Não, ainda não. Talvez amanhã. Recomendo que voltem para casa, iremos comunicar quando for possível vê-la. – Ele respondeu.
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Dois dias depois...
Faz dois dias que eu não tenho notícias de Violet. Os pais dela não falam comigo e proibiram a empregada de me deixar entrar na casa deles. Também faz dois dias que eu não vou à escola. Não consigo mais pisar naquele lugar, cheio de idiotas. Ouvi dizer que estão pensando que Leah realmente caiu da escada, nenhuma suspeita.
Ouvi meu celular tocar.
– Venha à casa dos Harmon.
– Oque? Quem é?
– A empregada, idiota. Você não quer saber de Violet?
– Mas você não foi proibida de me deixar entrar?
– Você quer saber ou não? Venha logo.
Ela desligou.
Atravessei a rua e fui até a casa. Toquei a campainha e esperei e uma empregada ruiva e velha abriu a porta. Os pais de Violet não estavam em casa.
– Então, o que você sabe de Violet? – Perguntei, entrando na casa.
– Violet continua em coma. Os pais dela estão se separando. – Ela respondeu.
– Isso é ruim. – Murmurei.
– Posso fazer melhorar. – Ela sussurrou.
– Do que esta falando? – Perguntei, confuso.
Ela franziu o cenho.
– Você não vê?
– Não vejo o que? – Perguntei.
– Nada, esqueça. – Ela disse, balançando as mãos.
– Tudo bem. – Eu disse, já indo em direção á porta quando Ben apareceu na porta.
Moira empalideceu.
– O que ele está fazendo aqui? – Perguntou Ben.
– Senhor Harmon, eu.. – Moira hesitou.
– Eu preciso falar com você. – Falei.
– Sobre o que? – Ele perguntou, fechando a porta atrás de si.
– Sobre a sua filha. – Respondi.
Ele suspirou.
– Podemos ir ao meu consultório.
Então eu acompanhei até o seu consultório e Moira voltou para a cozinha.
– Sente-se. – Ben apontou para o divã, enquanto ele permanecia de pé.
Eu me sentei.
– Por que vocês não me deixam ver Violet? – Perguntei.
– Tate, eu sei o quanto Violet gostava de você, mas.. Você tem problemas psicológicos, eu receio que o relacionamento de vocês dois não vá ser bom para ninguém. Além disso, eu e Vivian estamos nos separando. Vivian pretende ficar com a guarda de Violet e elas vão morar em outra cidade, assim que Violet acordar do coma.
– E você vai largar as duas para ficar com a sua putinha? – Perguntei, em tom de sarcasmo.
Ele franziu o cenho.
– O que?
Eu ri.
– Afinal, não era isso o que você sempre quis? Você vai ser livre, vai largar sua esposa que acabou de perder o seu filho e sua filha que esta em coma para viver com uma vadiazinha para quem você dava aulas, não é mesmo?
– Como você sabe disso? – Ele perguntou.
– Não te interessa. E você acha que esta é solução? Largar tudo. O que você acha que Violet vai pensar quando ela acordar e ver que você é um covarde que abandona os seus problemas quando começam a ficar difíceis?
– E você acha que você é bom para ela, um psicopata? Para que você tenha um ataque e numa bela amanhã você a mate enquanto ela dorme?! – Ele gritou.
– Eu nunca machucaria a sua filha. Mas eu acho que de você nós não podemos dizer o mesmo.
Ele levantou o braço para me bater, mas eu o derrubei.
– Além de covarde é fraco. Que pena.. Não é Ben?
– Seu.. – Ele tentou se levantar do chão, mas eu o segurei.
– Não vai a lugar algum. Agora você vai ouvir. Você não vai se separar de Vivian, não antes de eu tirar Violet daqui. Ela vai acordar do coma e eu vou tira-la dessa cidade, e você não vai me impedir, caso contrário, eu vou matar aquela putinha e o seu bastardo que ainda nem nasceu.
– Você está louco? Você não pode fazer isso. – Ele contrariou.
– Está duvidando, Ben? Você realmente é um idiota.
– Você é um assassino. Você não merece Violet.
– E você acha que ela merece um pai como você? Um homem como você não deveria nem ser capaz de ter filhos!
– Então porque você não me matou? – Ele perguntou.
Eu ri.
– Graças a Violet. Eu não queria causar mais dor para ela, porque apesar de você ser um idiota, ela ainda te ama. E eu não queria que ela sofresse com a perda do pai, se é que podemos te chamar assim, não é?
– Agora, chega de conversa. Vamos para o hospital ver Violet. Levante. – Eu disse.
– Você não sabe onde Hayden está. – Ele murmurou, se levantando.
– Não tente duvidar de mim, se não eu faço pior. – Repliquei.
– Agora vamos. – Repeti.
Ele começou a mancar.
– O que há com você? – Perguntei.
– Não consigo andar.
– Quer que eu fique com pena de você? – Eu ri.
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Depois de uns 14 minutos esperando, conseguimos ver Violet.
Ela estava deitada numa cama de hospital, tão pálida.. Não parecia mais a mesma.
– Olhe oque você fez com ela, exemplo de pai. – Ironizei.
– Eu tentei fazer o possível. – Ele murmurou.
– Muito pouco.
– Oque o médico disse sobre ela? – Perguntei.
– Que ela está melhorando. Porém ele não tem data prevista para quando ela irá acordar. – Ele respondeu.
– Isso é horrível.
– Eu preciso ir embora. – Ele murmurou.
– Vai se encontrar com Hayden? – Perguntei, em tom irônico.
– Eu preciso falar com Vivian. Sobre a separação. – Ele respondeu.
– Não antes de Violet acordar, esqueceu? – Lembrei.
– Eu entendi, eu prometo. Mas por favor, não quero que faça nada contra Hayden. – Explicou.
– Melhor assim.
Ele pegou as chaves do carro de dentro do bolso.
– E quanto a você, não vai ir para casa?
– Não. Odeio ficar sozinho naquela casa, irei ficar com Violet.
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Sensualidade de Moira fail..
Ben apanhando do Tate! Que vacilo, Ben. ~Não, mentira.. Tinha que apanhar bem mais mesmo. ~
Agora que as coisas estão esquentando! MWAHAHAHA...
Tate vai matar todo mundo nessa porra!
Bom, espero que tenham gostado e comentem se puderem. Beijos!