The Psychopath escrita por Daughter of Zeus
Pov Violet.
Acordei com o despertador tocando. Hoje era meu primeiro dia na nova escola.
Lavei meu rosto, escovei os dentes e desci para tomar café da manhã.
– Hoje é seu primeiro dia de aula. Esta feliz? – Perguntou minha mãe.
‘’Esta feliz?’’ A pergunta mais idiota que alguém pode fazer para mim.
– Muito. – Falei com tom de sarcasmo.
– Querida... É uma nova escola, novas pessoas, novas oportunidades. – Ela disse.
Subi para o meu quarto, troquei de roupa e me arrumei. Desci, minha mãe já deveria estar no carro. Andei até o carro e entrei.
A escola não ficava tão longe de casa. Era uma escola grande, parecia antiga. Eu havia chegado cedo, mas já havia bastante pessoas na escola. Andei até o pátio, atrás da escola. Tinha poucas pessoas lá. Fiquei fumando, quando um grupo de garotas chegou.
Uma morena alta me olhou e disse:
– Ei, é proibido fumar aqui. É uma escola, não vê?
– Desculpa, é que eu sou nova aqui. – Falei, apagando o cigarro.
O sinal para o início das aulas soou.
– É melhor eu não te ver fumando novamente. Se não vou fazer você engolir isso. – Ela disse, enquanto ia embora.
Não liguei para o que ela disse e entrei na escola.
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Finalmente o sinal para o intervalo soou.
Sai e peguei meu ipod. Voltei para o mesmo lugar no pátio e sentei num dos bancos de madeira.
Olhei para o lado e percebi que alguém sentou no banco do lado do meu.
Um loiro. Estava todo de preto. Usava uma jeans, gorro, e uma jaqueta pesada, devido ao frio. Ele estava lendo um livro que eu não conseguia ver a capa e ouvindo música.
Ele tirou os olhos do livro por uma fração de segundo e me olhou. Ele tão negros que eu não conseguia distinguir a íris da pupila.
Parei de olhar para ele rapidamente, fingindo estar interessada em alguma coisa no meu ipod. E ele voltou os olhos para o livro.
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As aulas haviam terminado, e minha mãe tinha se atrasado. Dez minutos em pleno frio. Quando finalmente eu vejo uma BMW prata em meio à neve. Entrei no carro.
– Me desculpe, querida. Tinha uma fila enorme no supermercado. – Ela se explicou.
– Tudo bem. – Falei.
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Cheguei em casa, larguei minha mochila em cima da cama e desci, em direção a cozinha. Ouvi meu pai conversando com um de seus pacientes.
– Imagino o quão doloroso deve ser. Tantas perdas assim. Mas não pode se esquecer de quem você é, Tate. – Meu pai dizia.
– Eu sei, mas tem momentos que eu simplesmente não consigo. – O garoto disse.
Fiquei curiosa e tentei ver quem era, mas ele estava deitado, era difícil ver. Mas ele levantou e sentou, e eu pude ver quem ele era.
O mesmo garoto da minha escola. Eu fiquei paralisada, ali olhando para ele. Ele ergueu os olhos e olhou para mim. Sai o mais rápido possível para a cozinha.
– Olá. – A empregada me cumprimentou.
– Oi.. – Falei.
– Você esta bem? Parece que viu um fantasma. – Ela perguntou.
– Sim. – Respondi.
– Ah, e a principio, não fomos apresentadas. – Ela se lembrou. – Meu nome é Moira.
– Hum, ok. Moira – Repeti.
– E então, quer que eu prepare alguma coisa para você agora? O jantar vai demorar. – Ela perguntou.
– Sim, pode preparar. – Eu respondi.
Ela fez panquecas. As minhas favoritas.
– Como sabe que eu gosto de panquecas? – Perguntei.
– Sua mãe me disse. – Ela respondeu.
Terminei de comer e subi.
Fiquei lendo no meu quarto, até ouvir o portão bater. Olhei pela janela e vi Tate entrar na casa da frente.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Ok, espero que estejam gostando. E comentem o que vocês gostaram no capítulo e tal...