The Psychopath escrita por Daughter of Zeus


Capítulo 13
Capítulo 13 - Monster


Notas iniciais do capítulo

Demorei, mas finalmente ficou pronto.

PS: Devido a minha maldita escola, as vezes eu irei demorar para postar.



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POV Ben

Michael, o policial que estava encarregado a dirigir as buscas por Violet, entrou no meu apartamento. Ele disse que tinha novas noticias de onde Violet poderia estar.

– Então, é aqui que está morando? – Ele perguntou.

– Sim.

– Você e Vivian estão separados?

– Não exatamente.. Foi apenas uma briga.

Ele sentou num sofá próximo a ele.

– Bem, voltando ao assunto, temos pistas de onde os dois podem estar. Tate tem usando muito o cartão de crédito, o que é bom para nós. Já que é quase como se ele tivesse fazendo um “registro” de todos os lugares que eles estão indo.

– E vocês já conseguiram pegá-los?

– Não, infelizmente não. Eles estão indo de uma cidade para a outra, o tempo todo. Vamos tentar achar a atual cidade em que eles estão e avisar para os policiais, para que eles os impeçam de poder viajar. E assim, pegá-los.

– Vocês estão há dias procurando eles.

– Isso não é fácil, Ben.

– Também não é fácil ficar dias sem saber onde sua filha está, ou oque está acontecendo com ela.

– Não exatamente. Eles foram vistos em um restaurante em Londres, os policias quase os pegaram, mas eles conseguiram escapar. A polícia de Londres já está em alerta, e agora, que sabemos onde eles estão, será muito difícil escapar.

– Eu espero. – Murmurei.

{...}

POV Vivian

Eu tinha acabado de voltar do supermercado quando ouvi um barulho vindo do corredor.

Larguei as compras em cima do balcão de mármore da cozinha e fui até o corredor para ver o que estava acontecendo.

– O que diabos faz aqui? – Perguntei, ao ver Ben. – Eu mandei você ir embora dessa casa.

– Eu ainda tenho que atender meus clientes. São poucos, mas, ainda tenho alguns.

– Não pode nem sequer alugar um lugar para fazer isso?

– Você sabe que nós não estamos com muito dinheiro.

– “Nós”. – Ri. – Não existe mais “nós”, Ben.

– Até quando vai continuar com isso?

– Até quando você ira continuar me traindo diante dos meus olhos? – Repliquei.

– Aquilo foi.. Aquilo foi um acidente.

– Um acidente? Um acidente eu ter pegado você trepando com uma aluna sua e depois a empregada.

– Não foi bem assim. – Ele se aproximou.

Empurrei-o.

– Você forçou a empregada a fazer aquilo? Como pode?!

– Do que está falando?

– Ela me contou ontem. Eu não sabia que você poderia ser tão baixo assim.

– Ela que se ofereceu para mim, veio até o consultório com toda aquela conver- Eu o interrompi.

– Pare! – Fiz uma pausa. – Apenas termine de atender seus clientes e saía daqui.

{...}

POV Violet

Conseguimos um hotel, que não era tão “luxuoso” porque não podíamos usar cartão de crédito. O quarto era simples, porém confortável.

Tinha uma pequena janela era coberta por uma persiana e ao lado uma cama de casal e uma tv embaixo de uma cômoda de madeira.

– Você acha que eles ainda estão procurando por nós? – Perguntei ao Tate.

– Espero que não.

Ele deu um longo suspiro e sentou na cama.

– Me desculpe. – Ele disse. – Não queria que fosse assim, tendo que fugir da polícia o tempo todo.

– Não foi sua culpa.

– Caso algo acontecer, digo, caso algo acontecer comigo, o que irá fazer? – Ele perguntou.

– Do que está falando?!

– Você sabe. Eu provavelmente irei preso, ou irei acabar num hospício.

– Isso não é verdade, não vai acontecer.

Ele balançou a cabeça.

– Apenas responda, vamos.

– Eu não sei.

– Quero que fique com sua mãe, já que seus pais estão se separando. Pelo menos até terminar o colegial.

– Você está me assustando.

– Prometa.

– Tá, eu prometo.

Ele ficou em silêncio por alguns segundos.

– Vamos dormir? – Perguntei, já que era muito cedo, umas quatro horas da manhã.

– Tudo bem. – Ele disse.

{...}

POV Tate

Acordei algumas horas depois, me levantei e fui até a janela. Já deveria ser de manhã, mas estava nublado. Típico clima da Inglaterra.

Não conseguia dormir, não com minha consciência pesada daquele jeito. Eu trouxe Violet para cá, sabendo o que iria acontecer.

Uma hora tudo iria desmoronar, iriamos ser pegos pega polícia e eu voltaria ao hospício ou talvez fosse preso. Mas isso não me preocupava, eu me preocupava com o que Violet iria fazer depois disso. Vivendo numa casa que ela odeia, com pais que ela odeia e uma escola que ela odeia. Ela provavelmente iria se suicidar novamente, mas isso era o que eu mais temia. Eu não poderia imaginar um “mundo” sem Violet.

Eu nunca me arrependi de nenhum dos crimes que eu cometi, que foram vários, mas passei a me arrepender depois que eu a conheci. Sabia que eu não era “bom” o suficiente para ela. Digo, quem gostaria de apresentar um psicopata, um assassino para os seus pais como seu namorado?

Eu queria ter sido melhor. Mas eu sabia que era impossível controlar essa maldita vontade.

Eu gostava de ver as pessoas implorarem pelas suas vidas, se encolherem quando eu apontava uma arma para elas, gostava de ouvi-las gritando, gostava de todo aquele sangue.

Mas eu amava Violet, e sabia que ela não merecia isso. Então tentei parar, mas fracassei. Matei Hayden e Leah. Mas não senti nada, nem um pingo de arrependimento ou culpa, nada.

Era como se eu fosse feito de ferro, nada me atingia. Eu poderia ir para um hospício, ser preso ou qualquer coisa do tipo, mas nada faria eu me arrepender.

{...}

Fui até a cama e acariciei o cabelo loiro de Violet, fazendo-a acordar.

– Que horas são? – Ela murmurou.

– Sete.

– Porque tão cedo?

– Só achei que deveríamos aproveitar mais a nossa “viagem”.

Ela riu.

– Está bem. – Ela sentou na cama. – O que iremos fazer?

– Café da manhã? – Perguntei.

– É. – Ela riu.

{...}

O café da manhã inglês era muito estranho. Eles comiam feijão no café da manhã, o que Violet achou engraçado.

Assim que terminamos de comer, voltamos para o hotel como de costume. Eu entrei no hotel e Violet decidiu ficar do lado de fora para fumar.

– Ei garoto. – A atendente do hotel me chamou. – Onde está a menina que veio com você?

– Por que quer saber onde ela está?

– Eu apenas queria falar com ela.

Ela parecia nervosa demais. Por que ela teria perguntado sobre Violet? Ela deveria ter descoberto que nós somos fugitivos.

– Onde ela está? – Ela repetiu.

– Não é da sua conta, isso não faz parte do seu trabalho.

Ela ficou em silêncio.

– Você já chamou a polícia?

– Do que está falando?

Eu ri.

– Você mente muito mal.

Eu em direção á ela, atrás do balcão.

– Eles vão chegar em menos de 20 minutos. – Ela disse.

– Ah, não se preocupe. Você vai morrer antes disso.

Ela tentou correr, mas eu impedi, empurrando-a contra a parede. Coloquei minhas mãos em volta do seu pescoço para asfixiá-la.

Eu notei que ela estava começando a ficar sem ar, quando ela conseguiu pegar um vaso de flores que estava ao seu lado, jogando-o contra mim.

Levei minhas mãos até a cabeça e senti que estava sangrando. Tempo suficiente para ela sair correndo até a porta da frente, tentando fugir. Mas a porta havia emperrado.

– Sua vadia. – Murmurei.

Olhei em direção ao corredor atrás de mim, que levava até a porta dos fundos do hotel. Notei que tinha um machado na parede e o arranquei.

Fui em direção a ela que ainda estava tentando abrir a porta e quando me viu saiu correndo em direção à escadaria que levava aos quartos.

Corri atrás dela e acertei um golpe com o machado nas suas costas. Ela caiu no chão e eu pisei no corpo dela para puxar o machado, acertando mais golpes até eu ter certeza que ela estava morta.

– Tate.. – Murmurou Violet atrás de mim. – O que você está fazendo?

Olhei em direção á ela, sua expressão era um misto de confusão e medo. Droga. Ela deveria ter entrado pela porta dos fundos.

Larguei o machado no chão e me aproximei dela.

– Violet eu.. – Ela me interrompeu.

– Por que você fez isso?

– Ela iria contar para a polícia, eu não poderia deixar isso acontecer.

Ela ficou me encarando por uns segundos, com a mesma expressão e saiu correndo em direção á porta dos fundos.

– Vi, espera! – Saí correndo atrás dela.

Consegui alcança-la antes de ela sair.

– Me solta! – Ela gritou, começando a chorar.

Eu a prensei contra a parede, para ela não conseguir fugir.

– Eu precisei fazer isso, por favor! – Eu disse, segurando os braços dela enquanto ela continuava tentando escapar.

Acabei manchando os braços dela de sangue, já que minhas mãos estavam ensanguentadas.

– Você é um monstro! – Ela gritou. – Como eu pude acreditar..

– A polícia iria nos pegar se eu a deixasse viva! Você não entende.

Ela ficou em silêncio.

– Violet, por favor.. – Fiz uma pausa. – Nós precisamos sair daqui, a polícia irá chegar em alguns minutos.


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Notas finais do capítulo

Se preparem para o próximo capítulo ~risada do mal~ que irá derrubar muitos forninhos u.u



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