The Psychopath escrita por Daughter of Zeus


Capítulo 11
Capítulo 11 - London


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu acho que devo desculpas a todos vocês, por ficar um TEMPÃO sem postar.
E não, não foi de propósito. A verdade era que eu estava com um bloqueio enorme e eu não conseguia pensar em absolutamente nada para continuar a fanfic.
Mas agora, depois de muitas inspirações e uma conversa com minha friend que me colocou nos eixos de novo, voltamos com The Psychopath.
E eu espero que vocês não tenham me abandonado, hein?
E antes de vocês começarem a ler, queria pedir mais uma vez desculpas.
Desculpa mesmo, e The Psychopath será continuada, ok?



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POV Ben

Tentei ligar para Vivian diversas vezes, mas ela não atendeu nenhuma das ligações. Suspirei e bebi mais um gole do meu uísque.

Eu estava vendo um jogo de basquete na TV, enquanto bebia com a garrafa já na metade. Senti meu celular vibrar em meu bolso.

“Vivian”

Estava escrito no visor. Atendi, mais que depressa.

– Ben! Violet não está no hospital. – Ela falou, com sua voz num misto de desespero e medo.

– O que aconteceu?!

– Eu não sei.. Eu não sei. – Ela dizia, entre meio a soluços. – Eu vim visita-la e a enfermeira disse que ela já tinha recebido alta, e havia saído do hospital com um menino loiro.

– Tate. – Grunhi.

– Tate?! – Ela repetiu, parecendo confusa.

Desliguei o telefone e peguei um táxi até a delegacia.

{...}

– Senhor, você deve aguardar 24h para os nossos policiais procurarem sua filha. – A atendente explicou.

– Você não entende! Ele é um psicopata, ele está com a minha filha. – Gritei, desesperado.

Ela me olhou, parecia que estava tentando descobrir se eu estava mentindo.

– Eles são apenas crianças. – Ela disse. – Fazem isso o tempo todo. Quem sabe, pela manhã sua filha já esteja de volta, não?

A minha vontade naquele momento era de matar aquela mulher.

– Eu não posso esperar. Eu preciso que façam as buscas, agora!

– Já disse que não posso iniciar as buscas antes de 24h, enquanto isso o senhor deve aguardar. – Ela rebateu. – E o senhor está fedendo a bebida.

Olhei para ela com indignação.

– Você acha que eu estou bêbado e mentindo?!

– Não sei se o senhor está mentindo.

Levei as mãos até o rosto, sem saber o que fazer.

– Sinto muito. – Ela murmurou.

*-------*

POV Tate

Eram 23h da noite. Violet dormia na poltrona do meu lado no avião.

Chegaríamos provavelmente de manhã a New York.

Eu sabia que se caso Ben mandasse a policia atrás de nós não seria suficiente apenas ir até NY e sim sair do país. Mas a verdade era que eu não queria acreditar nisso. Só queria ter um pouco de paz.

Eu estava finalmente livre. Não precisava mais ser o “filho perfeito” e nem ter de passar o dia todo limpando o vômito da minha mãe, que estava sendo um peso para mim após o acidente. Não precisava mais ter de ser alguém que eu não era para agradar a minha mãe.

{...}

Entramos no nosso quarto no hotel e deixei as malas no chão, perto da cama.

– Aqui é bonito. – Violet comentou.

– É, eu sei.

Ela me lançou um olhar de preocupação.

– Você está nervoso.

Como não estar? Nesse momento uma tropa de policiais poderia estar nos procurando por todo o país. Eu saberia que em algum momento aquilo iria acabar mal.. Mas eu só queria tentar. Queria ver Violet feliz.

– Um pouco. – Sentei na cama e a puxei para ela sentar comigo. – Mas agora devemos esquecer isso.

Ela me abraçou.

– Você sabe que isso pode dar errado, não é?

– Sei. – Fiz uma pausa. – Mas eu não quero que se preocupe com isso agora.

– São 12:30, nós deveríamos pensar onde vamos almoçar.

Ela riu.

– Você não é vegetariano, não é? – Ela perguntou.

– Violet, namoramos há quase quatro meses e você me pergunta se eu sou vegetariano. – Estranhei.

– É que eu esqueci. – Ela balançou a cabeça negativamente.

– Tudo bem, vamos sair procurar um restaurante. E não, eu não sou vegetariano. – Eu ri.

{...}

Acabamos num restaurante chamado “Du Monde” e enquanto eu e Violet estávamos indo embora, vi a alguns metros de nós três policiais conversando. Antes que eles nos vissem eu consegui puxar Violet para dentro de um táxi junto comigo e pedi para o taxista ir até o hotel o mais rápido possível.

– O que houve? – Ela perguntou.

– A policia. – Eu respondi, baixinho para o taxista não ouvir.

Ela ficou quieta durante todo o caminho até o hotel.

{...}

Quando chegamos até o quarto, ela caminhou até a sacada e eu a segui.

– Não podemos nem sequer ir a um restaurante sem os policiais nos perseguirem.

– Talvez eles ainda não estejam atrás de nós, mas eu preferi não arriscar.

– O que vamos fazer? – Ela perguntou.

– Vamos comprar uma passagem para Londres hoje à noite. Acho que se sairmos do país, ele não irá nos achar.

Ela se virou para o parapeito da sacada, olhando os carros lá embaixo.

– Eu não sei por que eles têm de fazer isso.

– Eles não confiam em mim. Eles acham que eu poderia te matar a qualquer momento.

– E você mataria?

– Claro que não.

– Quantas pessoas você já matou?

– Por que você quer saber disso agora?

– Muitas? – Ela continuou.

– Talvez. – Fiz uma pausa. – Você não quer saber disso.

– Por que não?

– Você não iria mais gostar de mim se eu te contasse tudo sobre mim.

– Claro que não, então eu nunca teria realmente gostado.

– Por favor. – Pedi. – Não me faça te contar. Você me odiaria, acredite.

– Tudo bem. – Ela tirou um cigarro do seu maço e acendeu.

– Não gosto que fume.

– Por quê?

– Porque faz mal para você.

– E porque você se importa com isso?

– Porque eu me importo com você.

Ela suspirou.

– Você não consegue entender, não é?

– O que?

– Mesmo depois de eu dizer inúmeras vezes que eu te amo, você tentou se matar e agora eu mudei de estado para tentar te fazer um pouco feliz, mas você não vê nada disso.

– Eu não consigo acreditar na verdade.

Eu estava indo em direção para o quarto, mas Violet me segurou pelo braço.

– Me desculpe. Eu sei que eu só faço merda o tempo todo.

– Não é verdade.

– Eu magoo as pessoas o tempo todo, Tate. Talvez seja porque eu não consiga sentir mais nada e eu acho que as pessoas também não.

– Eu estou cansado. – Dei as costas para ela e fui até o quarto.

{...}

POV Violet

Fiquei mais um tempo na sacada, fumando.

Achei melhor deixar Tate sozinho, já que enquanto eu estava perto a única coisa que eu conseguia fazer é estragar tudo.

Voltei para o quarto, tomei um banho e vesti um pijama. Vi Tate deitado na cama, dormindo. Ele deveria estar exausto depois da viagem, já que ele não conseguiu dormir a viagem toda.

Aproximei-me da cama e deitei do seu lado, o abraçando por trás.

Ele se mexeu e eu percebi que não estava mais dormindo.

– Me desculpe.

– Pelo o que? – Ele perguntou.

– Por ser tão idiota o tempo todo. – Fiz uma pausa. – Eu te amo.

Ele ficou em silêncio.

– Olha pra mim, por favor.

Ele se virou.

– O que quer?

– Você está com raiva de mim?

– Infelizmente nada que você fizesse seria suficiente para eu ter raiva de você.

– Isso é bom.

Ele me beijou.

– Só acho que deveria parar de ser chata o tempo todo.

– Então me acha chata?

– Um pouquinho. – Ele riu.

– Idiota. – Eu ri.

Eu o beijei novamente e ele retribuiu.

Ele ficou por cima de mim e começou a descer os beijos até o meu pescoço, logo tirando minha blusa e em seguida a dele. E então logo nós dois estávamos completamente nus.

Ele não era muito definido nem muito magro, sua pele alva contrastava com seus olhos escuros, o que para mim era perfeito.

{...}

Eu estava deitada na cama e ele ao meu lado, então me levantei e me cobri com o lençol indo até a sacada do hotel.

Já estava escuro, provavelmente umas sete horas da noite. Toda a cidade estava iluminada com as luzes dos vários prédios tão altos que podiam “cortar” as nuvens. Lá em baixo, vários carros passavam e uma brisa suave e gelada tornava aquilo tudo ainda mais perfeito.

Tate se sentou do meu lado, vestindo uma calça, olhando o movimento da rua através do vidro transparente do parapeito da sacada.

– Vamos nos atrasar para comprar as passagens.

Eu me levantei, e ele fez o mesmo.

– Sei que não gosta de ficar indo de uma cidade para outra o tempo todo, mas é necessário.

– Na verdade não, eu gosto, contanto que você esteja comigo.

Ele sorriu e me beijou.

{...}

Conseguimos com sorte, chegar uns 30 minutos antes do voo e comprar a última passagem para Londres.

Já dentro do avião, eu conseguia ver pela última vez Nova York.

– Espero que lá ninguém nos ache. – Tate murmurou.

– Não entendo o que ele quer com isso tudo. Quer dizer, eu sei que é meu pai por trás disso tudo.

– Não se preocupe com ele, ele não vai nos achar. Nunca mais.

{...}

Depois de umas oito horas, ouvi o piloto anunciar que finalmente chegamos a Londres.

Tate estava tão fofo dormindo do meu lado que eu fiquei até com dó de acordá-lo.

– Acho melhor colocar o meu casaco. – Ele disse, me entregando seu casaco antes de sairmos do avião.

E ele tinha razão.

Londres era muito mais frio que Nova York, estava nevando levemente.

Pegamos um táxi e seguimos até outro hotel.


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Notas finais do capítulo

Queria dizer que a Violet está mais chata que o Dandy(para quem vê freakshow) hahahahaha.
E Tate é um amorzinho e eu irei roubá-lo da Violet u.u

#Benéumbostinhademerda
BEN I HATE YOU, I HAAAAAAATE YOOOOU.



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