The Psychopath escrita por Daughter of Zeus
Notas iniciais do capítulo
Gente, eu acho que devo desculpas a todos vocês, por ficar um TEMPÃO sem postar.
E não, não foi de propósito. A verdade era que eu estava com um bloqueio enorme e eu não conseguia pensar em absolutamente nada para continuar a fanfic.
Mas agora, depois de muitas inspirações e uma conversa com minha friend que me colocou nos eixos de novo, voltamos com The Psychopath.
E eu espero que vocês não tenham me abandonado, hein?
E antes de vocês começarem a ler, queria pedir mais uma vez desculpas.
Desculpa mesmo, e The Psychopath será continuada, ok?
POV Ben
Tentei ligar para Vivian diversas vezes, mas ela não atendeu nenhuma das ligações. Suspirei e bebi mais um gole do meu uísque.
Eu estava vendo um jogo de basquete na TV, enquanto bebia com a garrafa já na metade. Senti meu celular vibrar em meu bolso.
“Vivian”
Estava escrito no visor. Atendi, mais que depressa.
– Ben! Violet não está no hospital. – Ela falou, com sua voz num misto de desespero e medo.
– O que aconteceu?!
– Eu não sei.. Eu não sei. – Ela dizia, entre meio a soluços. – Eu vim visita-la e a enfermeira disse que ela já tinha recebido alta, e havia saído do hospital com um menino loiro.
– Tate. – Grunhi.
– Tate?! – Ela repetiu, parecendo confusa.
Desliguei o telefone e peguei um táxi até a delegacia.
{...}
– Senhor, você deve aguardar 24h para os nossos policiais procurarem sua filha. – A atendente explicou.
– Você não entende! Ele é um psicopata, ele está com a minha filha. – Gritei, desesperado.
Ela me olhou, parecia que estava tentando descobrir se eu estava mentindo.
– Eles são apenas crianças. – Ela disse. – Fazem isso o tempo todo. Quem sabe, pela manhã sua filha já esteja de volta, não?
A minha vontade naquele momento era de matar aquela mulher.
– Eu não posso esperar. Eu preciso que façam as buscas, agora!
– Já disse que não posso iniciar as buscas antes de 24h, enquanto isso o senhor deve aguardar. – Ela rebateu. – E o senhor está fedendo a bebida.
Olhei para ela com indignação.
– Você acha que eu estou bêbado e mentindo?!
– Não sei se o senhor está mentindo.
Levei as mãos até o rosto, sem saber o que fazer.
– Sinto muito. – Ela murmurou.
*-------*
POV Tate
Eram 23h da noite. Violet dormia na poltrona do meu lado no avião.
Chegaríamos provavelmente de manhã a New York.
Eu sabia que se caso Ben mandasse a policia atrás de nós não seria suficiente apenas ir até NY e sim sair do país. Mas a verdade era que eu não queria acreditar nisso. Só queria ter um pouco de paz.
Eu estava finalmente livre. Não precisava mais ser o “filho perfeito” e nem ter de passar o dia todo limpando o vômito da minha mãe, que estava sendo um peso para mim após o acidente. Não precisava mais ter de ser alguém que eu não era para agradar a minha mãe.
{...}
Entramos no nosso quarto no hotel e deixei as malas no chão, perto da cama.
– Aqui é bonito. – Violet comentou.
– É, eu sei.
Ela me lançou um olhar de preocupação.
– Você está nervoso.
Como não estar? Nesse momento uma tropa de policiais poderia estar nos procurando por todo o país. Eu saberia que em algum momento aquilo iria acabar mal.. Mas eu só queria tentar. Queria ver Violet feliz.
– Um pouco. – Sentei na cama e a puxei para ela sentar comigo. – Mas agora devemos esquecer isso.
Ela me abraçou.
– Você sabe que isso pode dar errado, não é?
– Sei. – Fiz uma pausa. – Mas eu não quero que se preocupe com isso agora.
– São 12:30, nós deveríamos pensar onde vamos almoçar.
Ela riu.
– Você não é vegetariano, não é? – Ela perguntou.
– Violet, namoramos há quase quatro meses e você me pergunta se eu sou vegetariano. – Estranhei.
– É que eu esqueci. – Ela balançou a cabeça negativamente.
– Tudo bem, vamos sair procurar um restaurante. E não, eu não sou vegetariano. – Eu ri.
{...}
Acabamos num restaurante chamado “Du Monde” e enquanto eu e Violet estávamos indo embora, vi a alguns metros de nós três policiais conversando. Antes que eles nos vissem eu consegui puxar Violet para dentro de um táxi junto comigo e pedi para o taxista ir até o hotel o mais rápido possível.
– O que houve? – Ela perguntou.
– A policia. – Eu respondi, baixinho para o taxista não ouvir.
Ela ficou quieta durante todo o caminho até o hotel.
{...}
Quando chegamos até o quarto, ela caminhou até a sacada e eu a segui.
– Não podemos nem sequer ir a um restaurante sem os policiais nos perseguirem.
– Talvez eles ainda não estejam atrás de nós, mas eu preferi não arriscar.
– O que vamos fazer? – Ela perguntou.
– Vamos comprar uma passagem para Londres hoje à noite. Acho que se sairmos do país, ele não irá nos achar.
Ela se virou para o parapeito da sacada, olhando os carros lá embaixo.
– Eu não sei por que eles têm de fazer isso.
– Eles não confiam em mim. Eles acham que eu poderia te matar a qualquer momento.
– E você mataria?
– Claro que não.
– Quantas pessoas você já matou?
– Por que você quer saber disso agora?
– Muitas? – Ela continuou.
– Talvez. – Fiz uma pausa. – Você não quer saber disso.
– Por que não?
– Você não iria mais gostar de mim se eu te contasse tudo sobre mim.
– Claro que não, então eu nunca teria realmente gostado.
– Por favor. – Pedi. – Não me faça te contar. Você me odiaria, acredite.
– Tudo bem. – Ela tirou um cigarro do seu maço e acendeu.
– Não gosto que fume.
– Por quê?
– Porque faz mal para você.
– E porque você se importa com isso?
– Porque eu me importo com você.
Ela suspirou.
– Você não consegue entender, não é?
– O que?
– Mesmo depois de eu dizer inúmeras vezes que eu te amo, você tentou se matar e agora eu mudei de estado para tentar te fazer um pouco feliz, mas você não vê nada disso.
– Eu não consigo acreditar na verdade.
Eu estava indo em direção para o quarto, mas Violet me segurou pelo braço.
– Me desculpe. Eu sei que eu só faço merda o tempo todo.
– Não é verdade.
– Eu magoo as pessoas o tempo todo, Tate. Talvez seja porque eu não consiga sentir mais nada e eu acho que as pessoas também não.
– Eu estou cansado. – Dei as costas para ela e fui até o quarto.
{...}
POV Violet
Fiquei mais um tempo na sacada, fumando.
Achei melhor deixar Tate sozinho, já que enquanto eu estava perto a única coisa que eu conseguia fazer é estragar tudo.
Voltei para o quarto, tomei um banho e vesti um pijama. Vi Tate deitado na cama, dormindo. Ele deveria estar exausto depois da viagem, já que ele não conseguiu dormir a viagem toda.
Aproximei-me da cama e deitei do seu lado, o abraçando por trás.
Ele se mexeu e eu percebi que não estava mais dormindo.
– Me desculpe.
– Pelo o que? – Ele perguntou.
– Por ser tão idiota o tempo todo. – Fiz uma pausa. – Eu te amo.
Ele ficou em silêncio.
– Olha pra mim, por favor.
Ele se virou.
– O que quer?
– Você está com raiva de mim?
– Infelizmente nada que você fizesse seria suficiente para eu ter raiva de você.
– Isso é bom.
Ele me beijou.
– Só acho que deveria parar de ser chata o tempo todo.
– Então me acha chata?
– Um pouquinho. – Ele riu.
– Idiota. – Eu ri.
Eu o beijei novamente e ele retribuiu.
Ele ficou por cima de mim e começou a descer os beijos até o meu pescoço, logo tirando minha blusa e em seguida a dele. E então logo nós dois estávamos completamente nus.
Ele não era muito definido nem muito magro, sua pele alva contrastava com seus olhos escuros, o que para mim era perfeito.
{...}
Eu estava deitada na cama e ele ao meu lado, então me levantei e me cobri com o lençol indo até a sacada do hotel.
Já estava escuro, provavelmente umas sete horas da noite. Toda a cidade estava iluminada com as luzes dos vários prédios tão altos que podiam “cortar” as nuvens. Lá em baixo, vários carros passavam e uma brisa suave e gelada tornava aquilo tudo ainda mais perfeito.
Tate se sentou do meu lado, vestindo uma calça, olhando o movimento da rua através do vidro transparente do parapeito da sacada.
– Vamos nos atrasar para comprar as passagens.
Eu me levantei, e ele fez o mesmo.
– Sei que não gosta de ficar indo de uma cidade para outra o tempo todo, mas é necessário.
– Na verdade não, eu gosto, contanto que você esteja comigo.
Ele sorriu e me beijou.
{...}
Conseguimos com sorte, chegar uns 30 minutos antes do voo e comprar a última passagem para Londres.
Já dentro do avião, eu conseguia ver pela última vez Nova York.
– Espero que lá ninguém nos ache. – Tate murmurou.
– Não entendo o que ele quer com isso tudo. Quer dizer, eu sei que é meu pai por trás disso tudo.
– Não se preocupe com ele, ele não vai nos achar. Nunca mais.
{...}
Depois de umas oito horas, ouvi o piloto anunciar que finalmente chegamos a Londres.
Tate estava tão fofo dormindo do meu lado que eu fiquei até com dó de acordá-lo.
– Acho melhor colocar o meu casaco. – Ele disse, me entregando seu casaco antes de sairmos do avião.
E ele tinha razão.
Londres era muito mais frio que Nova York, estava nevando levemente.
Pegamos um táxi e seguimos até outro hotel.
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Queria dizer que a Violet está mais chata que o Dandy(para quem vê freakshow) hahahahaha.
E Tate é um amorzinho e eu irei roubá-lo da Violet u.u
#Benéumbostinhademerda
BEN I HATE YOU, I HAAAAAAATE YOOOOU.