The Psychopath escrita por Daughter of Zeus


Capítulo 10
Capítulo 10 - Homicidal


Notas iniciais do capítulo

Gente, que história é essa que eu morri? Só tava lavando o cabelo..

E HOJE ESTREIA FREAKSHOW!!1

~Raimbow and unicorns~

Além disso, adorei a dancinha do Evan :3

"Vim aqui só para rebolar".

Rebola mesmo,xuxu.

Estou very happy e ansiosa para ver o nosso menino lagosta divando.

PS: Irei mudar a regra de ter apenas POV dos dois personagens principais.



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POV Ben

Acordei com minha cabeça doendo. Tentei me levantar do divã, mas eu estava tonto. Olhei pelas janelas e já estava de noite.

Não conseguia me lembrar oque aconteceu antes de eu acordar, só me lembro dele, Tate.

– Nada, é isso o que você é. É só um velho babaca.. E isto vai te custar caro, Ben.

Depois disso, ele bateu minha cabeça contra o balcão de granito. E ficou tudo escuro.

– E isto vai te custar caro, Ben. – Aquela frase se repetia milhares de vezes na minha cabeça.

O que ele quis dizer com isso?

Ah meu deus. Hayden. Será que ela recebeu a mensagem a tempo?!

– Droga. – Murmurei enquanto tentava me levantar do divã.

Consegui me levantar e comecei a procurar meu celular, mas não o achava em lugar algum. Eu precisava saber como Hayden estava. E se Tate estava realmente falando sério?

Não.. Ele não seria capaz disso, seria?

Eu não tinha tempo para pensar. Destranquei a porta e sai correndo para a fachada da casa, procurando meu carro. Eu não o achava em lugar algum. Mas eu tinha certeza que eu havia estacionado em frente à casa. Voltei para dentro de casa, iria chamar um táxi, já que Vivian estava com o carro dela.

Porém eu não achei nenhum telefone. E os fios do alarme estavam cortados.

– O que aconteceu?! – Murmurei.

Sai correndo mesmo até o hotel de Hayden, ficava perto daqui. O porteiro estava saindo do prédio quando eu cheguei até lá.

– Senhor.. Por favor, precisa me ajudar. –Eu disse.

– O que houve? – Ele perguntou.

– Minha.. Amiga. Preciso saber se ela esta nesse hotel, por favor, é muito importante.

– Tudo bem, fique calmo. Mas primeiramente, o que houve com sua cabeça? – Ele perguntou.

Passei a mão pela minha cabeça. Sangue. Tinha muito sangue.

– Eu não sei. Eu não consigo me lembrar bem. Mas por favor, me diga se ela esta aqui.

– Vamos para dentro. – Ele disse.

Entramos no prédio e ele ligou um computador empoeirado.

– Qual o nome dela?

– Hayden. – Respondi.

– Ok, Hayden.. Vamos ver. – Ele digitou rapidamente o nome e franziu o cenho.

– Ela estava. Saiu daqui aproximadamente as 18:47.

– Com quem?! Ela estava sozinha? – Perguntei, preocupado.

–Bom, podemos ver nas câmeras. – Ele disse.

Ele digitou mais alguma coisa no computador e me chamou para trás do balcão.

– Ok, 18:46.

Estava tudo preto. Não aparecia imagem alguma até 18:49.

– Não sei o que houve. Acho que tivemos algum problema. – Ele disse.

– Não. – Eu murmurei.

E me dirigi até a porta. Ele me chamou:

– Ei, espere. E sua cabeça? Tem certeza que não precisa ir ao hospital?! – Ele perguntou.

– Não, não preciso.

– Então pegue este lenço e limpe o sangue. – Ele me ofereceu um lenço de papel.

Agradeci e limpei o sangue da minha testa.

Tate. Foi ele, eu tinha certeza. “Você tem de pagar.” Ele havia dito.

Consegui pegar um táxi e fui até a casa de Tate. Esperei ele abrir a porta e lá ele estava.

– Ora, ora, Ben. – Ele disse, rindo.

Eu o empurrei para dentro de casa e fechei a porta atrás de mim.

– Seu desgraçado! O que fez com Hayden?! Onde ela está?! – Perguntei.

– Não sei. Como iria saber? – Ele respondeu.

Eu o segurei pela gola de sua camisa.

– Não se finja de idiota! O hotel onde Hayden estava! O que fez com as câmeras?!

– Não sei do que você esta falando.

Acertei um soco em seu rosto e ele cambaleou para trás.

– Onde ela está?! – Repeti.

Ele massageou sua mandíbula.

– Já disse que não sei do que você esta falando. Além disso, você pode ser preso. Invadiu minha casa e me agrediu.

– Não se finja de burro. Só diga, onde Hayden está! - Repeti.

– Eu não sei. – Ele gritou.

Passei a mão pelo meu rosto.

– E meu carro? E os telefones, os fios do alarme cortado?!

– Não sei do que você está falando. – Ele repetiu.

Acertei outro soco no seu rosto, e agora sua boca começou a sangrar.

– Isso. Bata mais, bem forte. Deixe marcas. Assim eu terei provas para mostrar a policia. – Ele disse, limpando o sangue que escorria da sua boca.

– Você é louco. – Murmurei.

– Bata mais, Ben. – Ele repetiu, em tom de sarcasmo.

Eu estava com tanta raiva que seria capaz de mata-lo. Mas me controlei. Era verdade, ele poderia me acusar. E eu não tinha prova alguma para incrimina-lo.

– O que aconteceu?! – Eu murmurei, passando a mão pela minha cabeça que ainda doía.

– Não se lembra? – Ele perguntou.

Olhei para ele.

– Você a matou?

– Não. Claro que não. Eu nem a conhecia. – Ele respondeu, dando um sorriso irônico.

– Mas agora, você sim. Vou te contar o que aconteceu. – Ele disse. – Você estava assustado com a gravidez de Hayden e com medo que sua esposa descobrisse, então, você foi até o hotel de Hayden e a matou. A matou para não descobrirem sobre o seu filho bastardo e porque ela era sua amante e no processo de separação, se soubessem sobre ela, você não teria direito á nada, iria ser processado. Iriam tirar até o seu último centavo.

– Eu não a matei! – Eu gritei.

– Prove. – Ele disse. – Será que você não percebe? Está completamente louco, matou sua amante, agrediu seu vizinho, agrediu sua filha. – Ele riu.

– Estou louco para contar a história para a policia. – Ele disse.

O telefone de Tate tocou e ele atendeu.

Seu sorriso sarcástico se desmanchou. Ele ficou pálido.

– O que? Ela está.. Morrendo?! Não pode ser verdade.

– O que esta acontecendo?! – Perguntei.

– Eu irei até ai agora mesmo. – Ele disse e desligou.

Ele pegou as chaves do seu carro rapidamente e saiu correndo.

– O que houve?! – Perguntei.

– Violet está tendo uma parada cardíaca. – Ele disse, entrando no carro.

– Ah meu deus! Deixe-me ir com você. – Eu disse, me aproximando do carro.

Ele me encarou e me disse para entrar.

Tate dirigiu rápido até o hospital, onde a enfermeira nos pediu para esperar, tentei protestar, mas ela disse que isso só iria atrapalhar mais ainda. Ficamos na sala de espera até Tate se levantar.

– Não irei mais ficar aqui. – Ele disse, correndo até o quarto de Violet.

*------------------------------*

POV Tate

Corri o mais rápido que pude até o quarto dela. E eu pude ver pela janela de vidro oque estava acontecendo. Estavam tentando reanima-la.

Ela estava morrendo. Na minha frente, eu não podia fazer nada.

Uma enfermeira loira me viu e fechou as cortinas, murmurando “Desculpe, desculpe.”.

Vi Ben indo até a mim. Limpei uma lágrima que caía com a manga da minha camisa.

– O que esta acontecendo? – Ele perguntou para mim.

– Ela está morrendo. – Respondi, e comecei a chorar mais ainda.

– Não. Ela não pode. – Ele murmurou.

Eu conseguia ouvir o barulho dos aparelhos dela, dizendo que o coração dela havia parado de bater.

– Oi. – Ela me disse, tremendo de frio. Ela usava um sobretudo azul-marinho pesado e calça jeans preta. Estava segurando uma caneca de chocolate quente, assim como eu. Seu cabelo loiro estavam enfiados para dentro do sobretudo.

– Vi você na casa do seu pai. – Lembrei.

Ela corou.

– É mesmo?

– Sim. Somos vizinhos, o seu pai é meu psiquiatra. – Respondi.

– Ah, e eu sou Tate Langdon. – Me apresentei.

– Violet Harmon. – Ela disse.

E naquele momento, eu decidi. Eu não queria mais ser assim, não queria mais matar pessoas, não queria mais ter esses pensamentos. Eu iria dar o melhor de mim para isso, por ela, para ela. Eu queria ser o melhor para ela. Queria vê-la feliz. Esta era a única coisa que eu queria.

– Não! – Eu gritei, ainda escutando o barulho do aparelho.

Ouvi o médico gritar alguma coisa sobre colocar mais carga. Tudo ficou em silêncio por alguns segundos, o único barulho que se ouvia era o zunido do aparelho, indicando que os sinais vitais dela estavam baixos.

E ele começou a voltar ao normal, a equipe médica comemorou e uma enfermeira saiu de dentro do quarto.

– Como ela está? – Perguntei, de imediato.

– Ela vai ficar bem. Mas por enquanto as visitas não são bem-vindas. – Respondeu.

– Mas olha, isso foi só um susto. Talvez isso até colabore para ela acordar do coma. – Ela disse, tentando me reconfortar.

– Eu acho melhor vocês irem para casa agora.. – Ela aconselhou. – Amanhã de manhã, vocês poderão vê-la.

*-------------*

Dirigi até a minha casa, relutante. Mas era o melhor a se fazer, já que eu não poderia vê-la. Deixei Ben em frente a sua casa e estacionei o carro em frente a minha casa. Ah, como eu odiava ter que ficar sozinho, naquela maldita casa. Sentia falta de Violet, tanta falta que eu não conseguia me concentrar em absolutamente nada.

Tomei um banho e vesti meu pijama. Fiquei vendo TV até tarde, já que não conseguia dormir e o maldito de Ben tentou me matar quando pedi os calmantes.

*----------*

Acordei ás sete horas da manhã.

Não havia dormido quase nada, talvez umas duas horas. Troquei-me e fui para o hospital novamente.

Ao chegar lá, a mesma enfermeira me levou até o quarto de Violet.

Nada havia mudado em relação ao quadro dela. Era uma espera interminável, que poderia durar até meses, anos.. E esta espera estava me destruindo.

– É horrível, não? – A enfermeira murmurou.

– Ela era sua irmã? – Ela perguntou.

– Namorada. – Respondi.

A enfermeira balançou a cabeça, parecendo envergonhada.

– Então você veio até aqui, todos esses dias só para vê-la?

Assenti novamente.

– Muitos teriam desistido.

– Mas eu nunca iria desistir dela. – Contrariei.

Ela sorriu.

– Isso é bom.

Ela recolheu as flores do vaso de Violet, que já estavam murchas e saiu do quarto.

Respirei fundo, olhando para a cama de hospital que Violet estava deitada.

– Queria que você acordasse. – Murmurei. – É a coisa que eu mais quero.

Afaguei o cabelo loiro dela e sai do quarto.

*--------------------------------*

POV Ben.

Consegui concertar os fios do alarme, antes que Vivian chegasse. Desde o coma de Violet, ela vive trancada no quarto, dormindo na maior parte do tempo. Passou a tomar calmantes todos os dias, apesar de eu alertá-la sobre o perigo que ela corria fazendo isso.

Eu tinha certeza que ela estava depressiva. E tinha medo dela fazer o mesmo que Violet.

– Preciso conversar com você. – Ela disse, largando a bolsa bege em cima do sofá.

– Sobre o que? – Perguntei.

Ela respirou fundo.

– Quero me mudar daqui.

– Ótimo, então mudamos. Vendemos esta casa. – Falei.

Ela balançou a cabeça negativamente.

– Você não entendeu. Eu não aguento mais olhar para você, não aguento mais ter que morar junto com você, sabendo que você arruinou nossa família e destruiu todos os meus planos!

Olhei para ela.

– A culpa não é só minha.

– Ah, não? Diga-me então, Ben, se caso você não tivesse transado com aquela maldita puta que além de puta era uma de suas alunas, o que teria acontecido? Nós não teríamos nos mudado para cá, nossa casa não teria sido palco de dezenas de assassinatos, sua filha não teria cometido suicídio e não estaríamos falidos! – Ela gritou.

– Eu já pedi desculpas!

– Como se suas desculpas fossem consertar alguma coisa. – Ela murmurou.

Vivian pegou sua bolsa do sofá novamente.

– Eu só vim avisar que eu estou me mudando, e quanto as minhas coisas, irão vir buscar amanhã.

– Vivia- Ela saiu, batendo a porta com toda força antes que eu pudesse terminar minha frase.

Sentei-me no sofá e acendi um charuto.

– Olá, Ben. – Ouvi a voz de Tate, sempre em tom de sarcasmo.

– O que quer? – Perguntei.

Ele ficou de pé ao lado do sofá em que eu estava sentado.

– Vejo que arrumou o alarme.

– Como conseguiu entrar? – Perguntei, já que sempre que alguém tentava entrar na casa o alarme disparava.

– Como se conseguisse me deter com um alarmezinho.. – Ele riu.

– Quero os calmantes que você me prometeu. E desta vez, eu espero que tenha aprendido a sua lição por me desobedecer.

Respirei fundo. Controle-se. – Repeti para mim mesmo dezenas de vezes na minha cabeça.

– Pegue no meu consultório, na prateleira de vidro.

Ele sorriu.

– Você disse que não tinha mais calmantes lá.

– Eu perdi o controle. – Murmurei.

– Espero que não se repita de novo. – Ele disse, e saiu em direção ao meu consultório.

*---------------*

POV Tate

Peguei um frasco dos comprimidos e coloquei no bolso.

Voltei para a minha casa e tomei dois. Logo começou a fazer efeito e eu desabei na minha cama.

**

Acordei com o meu celular tocando. Eu estava meio tonto por causa dos medicamentos e demorei para conseguir atender.

Era do hospital, disseram que Violet havia despertado do coma.

Mesmo eu ainda sentindo o efeito dos calmantes, me levantei e fui até o hospital.

Assim que cheguei até o quarto de Violet uma enfermeira estava saindo:

– Como ela está? – Perguntei.

– Bem. Parece que não sofreu nenhuma lesão devido ao coma.

– E eu posso vê-la?

– Sim, mas eu aconselho a ir com calma. Ela pode não se lembrar de algumas coisas ou estar meio “aérea”. E além disso, agora pela tarde vamos precisar fazer mais alguns exames, para podermos dar a alta.

Abri a porta do quarto.

Violet estava sentada na cama.

Ela me olhou por um instante e voltou a assistir TV.

– Violet.. Lembra de mim? – Perguntei.

Ela se voltou para mim.

– Não.

– O que?! – Perguntei, assustado.

Ela riu.

– Claro que lembro, idiota.

– Muito engraçado. – Murmurei, me sentando na poltrona ao lado dela.

Respirei fundo.

– Deveria ter falado comigo.

– Sobre o que? – Ela perguntou.

– Não deveria ter feito isso. Você foi muito egoísta.. Se o problema era seus pais, nós poderíamos ter nos mudado, saído daquela cidade.. Poderíamos ter ido para qualquer lugar que você quisesse. Mas você preferiu ir pela forma mais “fácil” e egoísta. Deveria ter pensado em mim.

Ela me encarou.

– Eu não queria ser um peso para você!

– Você nunca seria um peso, nunca.

Ela começou a chorar.

– Eu não deveria estar aqui. Deveria ter cortado mais fundo.

– Cale-se! – Gritei, fazendo-a me encarar.

– Você não percebe que a única coisa que eu queria era te ver feliz?! E ainda é. Eu te amo, Violet. Você deveria ter me contado, eu poderia ajudar.

Ela ficou em silêncio.

– Você não sabe a falta que fez nesses dias. Não sabe o quão importante você é.

Ela balançou a cabeça.

– Me desculpe. – Murmurou.

Levantei da poltrona e a abracei.

– Vamos sair daqui, hoje mesmo. – Eu disse.


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Notas finais do capítulo

Poxa Raio de Sol.. Poderia ser mais simpática pra variar, né?

Tate fodeu com a vida do Ben, hein? Mwahahaha

Bom, é só isso mesmo. Espero que tenham gostado, beijos.

E QUE VENHA O FREAKSHOW!



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