Forever Smile for Me? escrita por Maaduh Barros


Capítulo 2
O Reencontro


Notas iniciais do capítulo

Como eu sou boazinha mais um capitulo hahaha



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A peguei e coloquei na caixa, e por fim fechei.Parei frente ao espelho meia parede, com um adesivo branco, com letras pequenas, que formava meu nome. ViolettaCastillo Saramego.Minha mãe, se chama Maria, 38 anos, ela tem a aparência muito mais nova, por ser cuidadosa com isso, nada muito exagerado.Uma mãe apesar da correria, sempre dando atenção máxima a mim e meu irmão, o Federico, tem 23 anos, cursa direito,apesar de não ser muito o estilo dele, por ser "bagunçeiro", porém, a única coisa que o torna sério é esse aspecto, diferente dos outros irmãos, nós nos damos muito bem, nos apegamos depois da morte do meu pai.Ele havia facelido a 7 anos, um acidente de carro, o tirou de nós, não foi nada fácil e pra falar a verdade, ainda não é.Tenho certeza que a ausência dele, sempre será uma cicatriz aberta.Balancei a cabeça afastando esse pensamento, não queria chorar, não agora, estava feliz demais para isso, depois de 7 anos, iria voltar para a Argentina.Havia me formado a um mês, em Marketing, parecia clichê, mas era o que eu mas gostava, assim como meu pai. Queria crescer, não só financeiramente, como disse pouco tempo atrás, mas na vida, em mim mesma, queria me descobrir, e eu precisava disso tudo.Sorri me olhando no espelho, peguei a escova na cômoda, desfiz o coque mal feito, deixando meu cabelo cair sobre os ombros, atétrês palmos a baixo deles, era castanho e liso, em seguida, peguei a base, e passei no rosto, exclusivamente na área dos olhos, a ansiedade dessa viagem, havia me arrancado noites em claro, passei o pó, o blush realçando minha pele branquinha, em seguida o delineador dando atenção aos meus olhos castanhos claros, o gloss claro, realçando a boca um pouco vermelha natural.E coloquei minha roupa

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Eu gostava do meu corpo, que não é para me gabar, até por que odeio isso..mas, eu gostava, valia a pena ficar uma hora na academia, por dia.Peguei o que havia usado e coloquei na mala aberta, a última que estava ali, coloquei a caixa por cima dela, olhei para meu quarto, grande, com
tudo o que eu sempre quíz, ali, sem dúvidas alguma, foi meu porto-seguro, depois do colo da minha mãe.Coloquei o óculos, respirei fundo e escorei a porta.
_ Ei! - Olhei, meu irmão, estava arrumado. - Ainda dá tempo de desistir.. - Sorriu pegando minha mala. -
_ Não.. - Sorri. -
_ Não tem jeito mesmo né? - Neguei mordendo os lábios. - Beleza, só quero que você se cuide, se não..vou ter que ir lá! - Passou a mão em meu ombro e descemos o primeiro degrau. -
_ Ah! mas vocês vão me visitar todo ano ué!
_ Quando você volta pra gente? - Ele ficou sério. -
_ Não sei.. - Fui sincera, não sabia o que me esperava. -
_ Só se cuida, por favor.. - Paramos no último degrau, e ele me abraçou, correspondi. Ficamos assim um bom tempo talvez uns dois minutos até ele me soltar vi que chorava. - E oh!cuidado com manos lá ein? _ Riu. - A gente se parece, você é maior gata, vai arrasar lá! - Realmente a gente se parecia demais. -
_ Não que você seja convencido né? - Sorri. - Pode deixar. - O abracei mas uma vez. -
_ Tá na hora né filha? - Minha mãe descia as escadas colocando o óculos escuro e segurando a chave do carro . -
_ Acho que tá na hora de se despedir pra valer né? já que vou pra faculdade.. - Não disse nada, apenas o abracei. -
_ Te amo maninho, se cuida! - Ele beijou meu rosto, peguei a mala das suas mãos, e não olhei para trás, não queria perder toda aquela coragem.Minha mãe me acompanhou, colocou a última mala e a caixa no porta-malas, com cinco malas minha, e entramos, meu irmão observava da porta, uma piscina nos separava.Dei tchau com a mão e minha mãe deu partida. -
_ Promete se cuidar direitinho?
_ De dedinho! - Passei o cinto e ela riu. -
_ A gente vai se ver logo né filhota? e também! qualquer coisa, pelo amor de Deus Violetta, qualquer coisa, me liga!
_ Pode deixar dona Maria. - Coloquei a mão no rosto, fazendo "sentido" como gerenal e ela riu. -
_ Você vai se dar bem lá..a Esmeralda, vai te tratar como uma filha nessas duas semanas, enquanto seu apê não fica pronto.
_ Sei que sim mãe..
_ Não quero te ver em hotel viu? lá não tem uma Esmeralda da vidapra te olhar.. - Ri.

_ É verdade! - Peguei a passagem da bolça, e olhei se estava tudo certo.20 de fevereiro de 2014, 05:00 da tarde, embarque.É, tudo certo.No caminho fui ouvindo as recomendações de minha mãe, meia chorosa. Chegando no aeroporto fui a última a fazer o check in. -
_ Acho que tá na hora né? - Ela me abraçou chorando. - Se cuida minha filha, você e seu irmão são minha vida!
_ Te amo muito mãezinha, logo, logo a gente se ver! - Beijei seu rosto e a abracei o mas forte que consegui. _ Se cuida! - Me soltei dela aos poucos. - Assim que chegar me liga! - Soltei suas mãos aos poucos. - Te amo! - Soltei beijo entrando na porta, e não há vi mas.Embarquei, me sentei na poltrona ao lado de duas meninas, pela aparência, mas novas que eu pouca coisa.Pedi a Deus para me iluminar e que na bagagem fosse o principal, minha felicidade, caso ela não estivesse dentro delas, que a encontra-se lá.Descansei a cabeça na poltrona e acabei dormindo.Acordei duas horas depois, lanchei e dormi novamente.Ouvi alguns comentários, abri os olhos rápido, olhei para baixo e vi pequenas luzes.Buenos Aires.Sorri.Desembarquei .Resolvi ir na praça de alimentação tomar café, já que amanhecia, pedi um suco natural de laranja, enquanto aguardava, uma noticia na tv da lanchonete me chamou atenção.
_ "Isso mesmo, a estrela do momento , ontem fez show em Buenos Aires.– Se iniciou o toque de uma música, e em fração de segundos apareceu ele,ELE, meu Lê.Não foi surpresa alguma ver o quão lindo ele estava, o quanto sucesso fazia, lá na Florida ele também era conhecido, eu o acompanhava mesmo de longe. Olhei a hora e percebi que uma hora dessa meu “tio” já havia chegado.Era inevitável não sorrir, e eu não sabia exatamente o porque.Resolvi ir para a entrada do aeroporto.Coloquei o óculos escuro, sai pela sala, algumas pessoas se abraçando, outras emocionadas pelo reencontro um grupo de jovens com a mesma camiseta, se abraçavam e gritavam um grito de guerra que não identifiquei.
_Violetta? - Olhei para onde a voz soou, Carlos, segurando uma plaquinha com meu nome e sorria, abriu os braços, soltei o carregador de malas ali mesmo e me joguei em seus braços.Além de amigo, ele havia se tornado um pai para mim.Assim que ele me colocou no chão, me olhou de cima em baixo. - Guria! como você cresceu, tá uma mulher, linda!
_ Obrigada tio (sim o pai do Lê é meu “tio)(claro de consideração) Ele abriu um sorrisinho. -
_ Fico feliz por não ter perdido esse costume.
_ E tem como? - Sorri. -
_ Vamos! a Esmeralda e a Ludmila estão ansiosas demais para te ver, você não tem noção! - Ele pegou meu carregador de malas e parou ao meu lado, fomos andando rumo ao estacionamento. -
_ E o Lê? - Foi inevitável não perguntar. -
_ Bom..ele não sabe ainda da sua chegada, ele tá chegando daqui a pouco também.Anda muito sem tempo sabe?
_ Sei. - Sorri. - Quem diria que ele se tornaria o grande Leon Vargas (N/A Que eu saiba ele sempre foi Leon Vargas) (N/Violetta:Fica Quieta e não estagra o meu Pov) (N/A:Okay) . - Amarildo abriu um sorriso todo orgulhoso. -
_ É, quem diria não é mesmo? - Um grupo de meninas parou na nossa frente, com blusas de fc do Lê. - Viu só? - Me olhou. - E ai meninas! - Ele abriu os braços, todas foram para cima.Era incrível o carinho delas. - São uns amores! - Ele fechou o porta-malas. - São a vida do meu filho. -
_ Na Florida ele é bem conhecido também sabia?
_ Ele vai adorar saber disso.
_ Tenho certeza que sim. - Sorri passando o cinto.No caminho ele apontava e me mostrava antigos e novos lugares, Buenos Aires continuava linda, se possível mais ainda.Na entrada do condominio mais um grupo de meninas, Carlos desceu, falou com elas, minutos depois voltou cheio de sacolas com presentes. -
_ Estão esperando o Leon, aliás, ele acabou de ligar, acabou de descer do bicuço.
Sorri, ele parou frente a uma casa de dois andares, repleta de vidro, com um Ferrari vermelha na garagem.Carlos abozinou sorrindo, e desceu do carro, desci também, vi uma menina de cabelos longos um pouco ondulado na ponta, bem vestida, descendo as escadas correndo.Era Ludmila, assim que abriu a porta, abriu um sorrisão.Ela sempre foi muito minha amiga também, daquelas de contar segredo e tudo mais.Antes que eu pudesse falar algo, ela se jogou em cima de mim. -
_ Ai meu Deus! Villu. - A abracei forte também, sorrindo. -
_ Luuh! - A soltei e peguei nas suas mãos. - Como você tá linda, como cresceu!
_ Ah! olha quem fala, você tá.. - Me olhou dos pés a cabeça. - Uma diva! - Sorri timida. -
_ Ah, não..você sim!
_ Não acredito! - Olhei com a Luuh para onde a voz ecoou, Esmeralda na porta, com as mãos no rosto. -
_ Eu falei que ela estava mais linda ainda. – Carlos falou ao passar por ela. -
_ Menina, menina não, mulher! que saudade. - Corri até ela e a abracei. -
_ Meeh
_ Como você tá? fez boa viagem? - Ela me abraçou de lado e já me puxou para dentro, a casa bem luxuosa, vi o slogan do Leon na parede e sorri. -
_ Ah, fiz sim! graças a Deus.
_Ludmi, me ajuda a por as malas dela lá em cima no quarto de hospedes. – Carlos subiu com duas. -
_ Pode deixar pai! - Ela passou atrás. -
_ Nossa! mas você tá uma mulher já.
_ Ah Meeh..e a senhor.. - Ela me olhou feio. - Você.. - Sorriu concordando. - Que não mudou nada. _
– Ah obrigada, e sua mãe?
_ Estar bem..só preocupada né? - Fiz careta. -
_ Eu falei com ela a pouco tempo..disse pra ela ficar tranquila, chega um ponto que temos que soltar os filhos para eles correrem atrás da felicidade.Assim como fiz com o Leon, você viu? o meu menininho cresceu!
_ Na Florida, ele é bem conhecido!
_ Nossa. - Sorriu toda orgulhosa. - Ele deve tá chegando..falar nisso, esqueci a panela no fogo.Hoje vamos comer o prato preferido dele. -
_Lasanha? - Sorri desconfiava. -
_ Exatamente. - Ela se levantou. - Pode subir, fica a vontade, você tá em casa.
_ Obrigada Meeh. - Sorri subindo as escadas, cheguei em um corredor claro, passei por duas portas, encontrei uma com corações coloridos na porta, sem dúvidas alguma, era da Luuh, bati e ela abriu sorridente. -
_ Ah, entra, Villuh, depois vou te mostrar a casa tá bem?
_ Certo. - Entrei no seu quarto, era grande, e bem delicado, muito a cara dela.Me puxou para se sentar em sua cama. -
_ Mas me diz..como foi morar lá?
_ Foi bom, ótimo..só que senti saudades da Argentina. - Sorri. -
_ Ludmi- Bateram na porta, e abriram, era Meh. - Vou dá um pulo ali no mercado pra comprar umas coisinhas, você sabe como é seu irmão né?
_ Ah, pode ir tranquila mãe.
_ Não demoro, e se sinta em casa Violetta, Ludmila depois mostra a casa pra ela tá? - Ela escorou a porta. -
_ Vamos lá..começando por aqui, meu quarto. - Ela riu.Abriu a porta, ficamos de frente a outra porta, ela abriu. - Esse é o do Leon ! - Ela entrou, e entrei em seguida, era bem dividido, apesar de ser luxuoso ao mesmo tempo era simples, era bem a cara dele. -
_Luuh, é melhor a gente sair..ele deve tá chegando, não vai gostar de ver a gente aq..
_ LEON ? - Ela falou quase em um grito, em seguida correu, olhei para onde ela ia, para seus braços, ele estava logo atrás da gente, com uma mochila nas costas e mala em mãos. -
_ Uou Luuh! assim cê me mata. - Riu e encontrou meu olhar. - Trouxe amiguinhas novas aqui pra casa é? - Ele me olhou dos pés a cabeça, e deu um sorrisinho meio malicioso, corei. -
_ Leon! - O repreendeu. - Você não lembra dela? - Bateu em seu ombro de leve. -
_ Dela quem uai? - Me olhou novamente, curioso dessa vez. -
_ Oi Lê! - Sorri tirando o óculos. -
_ Vi– Seu olhar de malicia e curiosidade sumiu, dessa vez era de surpresa. –VIOLETTA!


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Notas finais do capítulo

E aai qual será a reação do Leon?? Ou Melhor do "Lê"



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