A Pianista escrita por LariChan


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

E aew, galerinha! Belezinha?
Acho que agora que essa fic vai começar a ficar mais "interessante" (será? O.o). Eu ontem de noite estava louca para escrever, pois meus pensamentos estavam a mil. E querem saber de uma coisa? Já sei o final huehuehue' (~Que bom... ngm perguntou. " ;--; "~). Espero deixar a fic com um clima mais de suspense mas também com uma quantidade razoável de comédia, para não deixar a história tão tensa assim '-'
Bom... é isso aí! Bora ler, povo!



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– Oi, meninas! Podem entrar, só retirem os sapatos, por favor. Têm chinelos dentro do armário, Ayumi pegue-as para sua amiga.

–Mamãe, nós vamos subir para fazer lição de casa, tudo bem?

– Claro! Daqui a pouco eu trago um lanchinho para vocês.

Subimos até meu quarto para colocar as mochilas. Tínhamos que esperar mamãe sair da sala para conseguirmos colocar o caderno. Descemos cuidadosamente as escadas e espiamos um pouco para ver se ela já tinha saído. Estava um silêncio absurdo, só o barulho do esfregão no chão. Quando o meu estômago me denunciou gritando por comida.

– Ayumi? Está com fome? Eu daqui a pouco levarei comida então não se preocupa.

Fiquei em silêncio e pensei por um momento que ela poderia achar que eu não estava ali, quando o meu estômago de novo roncou. Acabei desistindo e subi para o quarto. Pedi à Naomi que ficasse esperando, e quando ela saísse, colocasse o caderninho. Esperei uns 2 minutos, talvez, até a Naomi aparecer no meu quarto.

– Consegui. Agora só falta sua mãe ver – disse com uma voz suave.

– Beleza! Agora vamos descer e ver sua reação.

– Ay, mas e seu estômago vazio? Vai roncar novamente...

– “-.- verdade... Poderia fazer isso por mim?

– Claro! – concordou e lá foi ela, descendo as escadas com sigilo.

Meu estômago estava doendo muito de fome, quando comecei a caçar alguma coisa em meu quarto para comer. Olhei em gavetas, armários, minha mochila e em meu estojo. Nada. Senti um cheirinho muito bom vindo da mochila da Naomi. Será que lá tem comida? Espiei a porta para ter certeza que ela não estava vindo, então abri sua mochila e vi que tinha um muffin de chocolate embrulhado. Não pensei duas vezes, meti aquilo na minha boca.

– Ayumi! Ela passou do lado do caderno, mas acho que não percebe...u? Ayumi?

Não sei se eu estava com uma cara de esfomeada, mas eu virei e a Naomi deu um grito de susto, fazendo-a cair. Olhei para o bolinho e só tinha apenas o papel e migalhas espalhadas na minha roupa e no chão. Minhas bochechas estavam cheias... Mas tinha certeza que com fome não estava mais. Engoli a massa que formou e pedi perdão à Naomi. Ela entendeu e voltou a falar.

– Então temos que colocar alguma coisa que chame a atenção dela! – sugeri.

– Ótima ideia, mas o que?

Tirei de um dos meus armários uma seta gigante que eu tinha feito na oitava série para um trabalho. Tínhamos que apontar no mapa onde ficavam ilhas minúsculas, então fiz uma seta enorme para todo mundo conseguir ver. Ganhei nota pelo trabalho, menos por acertar nas ilhas...

– Com certeza, não. Que tal colocarmos alguma flor ou algo assim?

– Hmm... Boa ideia.

Descemos até o meio da escada e eu continuei. Escutei barulho na cozinha, então rapidamente eu corri para a porta à esquerda e sai de casa. Como uma ninja, fui até o jardim do Sr. Jonson e roubei uma de suas rosas. Voltei para casa como um relâmpago e olhei pela janela se mamãe ainda estava na cozinha. Não. Fui para a janela da sala e também não estava lá. Só podia está no segundo andar da casa ou no porão. Abri a porta e fui em direção ao caderno colocar a rosa. Cadê o caderno? Sumiu! Ele evaporou, que nem água. Talvez a mamãe pegou o caderno e levou para o quarto.

Fui procurar a Naomi e falado sobre o caderno. Ela disse que tinha pegado o caderno e colocado em cima da cama da minha mãe. Ela disse que minha mãe estava no quintal dos fundos cuidando do jardim. Eu corri até o quarto dela e coloquei a rosa em cima do caderno (não poderia jogar fora depois de ter pegado uma coisa que não era minha). Voltei ao meu quarto e esperamos ela subir as escadas.

– O que você acha que vai acontecer? – perguntou ansiosa a Naomi.

– Eu não sei... Talvez ela chore, ou fique “congelada”, que nem antes... Talvez nem ligue para o caderno.

– Hmm... PSIU! Muda de conversa rápido!

– Que? Por que, Naomi?

– Sua mãe está subindo! E se ela vier aqui e ver a gente de bobeira vai desconfiar. Pega os cadernos agora!

Corremos pegar o caderno. Peguei o caderno de Física e a Naomi pegou um livro que pegou emprestado da Biblioteca.

– Toc-toc, estou entrando com mini sanduíches. Espero não está incomodando. – disse mamãe.

– Ah, entra mãe. Estou morta de fome... Achava que iria morrer se não comece uma migalha! – disse pegando e mordendo uma fatia do lanche.

A Naomi só me olhou com uma cara de raiva por ter comido o muffin dela sem sua permissão. Mas era só um muffin! '-'

– Muito obrigada, sr. Yang. A senhora é muito gentil.

– Obrigada! Agora irei me retirar. Bom estudos para vocês.

Ela saiu e fechou a porta. Eu larguei o sanduíche e corri para a porta. Abri bem pouquinha e vi mamãe indo para o quarto. Era agora!

– E-la... E-s-tá indo no (...) quarto –disse para a Naomi com a boca cheia de pão com queijo.

– ? Desculpe-me, mas não entendi.

Engoli o pão e finalmente falei corrido:

– Ela está indo para o quarto! Vamos ver sua reação!

– Não! Está maluca? Ela não vai gostar nada disso...

– Não, nos escondemos no banheiro do seu quarto e ela nem vai perceber.

Corremos até o banheiro da mamãe e sem ela perceber já estávamos dentro. Olhamos pela fechadura e vimos a mamãe dobrando algumas roupas. Ela tirou uma blusa de cima da cama e olhou para a rosa e para o caderno. Ela viu! Ainda bem que não é cega... Já me preocupava com ela e com sua visão '-'

Mamãe pegou o caderno, olhou para os lados e colocou o caderno dentro do seu closet. Eu nunca entrei no closet da mamãe, mas acho que era grande, pois ela sumiu.

– Ela guardou o caderno – cochichei no ouvido da Naomi.

– Shiu! Ela irá nos escutar – respondeu o meu cochicho com outro cochicho mais baixo tampando minha cara com sua mão pequena e delicada.

Olhei através da fechadura novamente e vi que a mamãe estava vindo para o banheiro! Só quero fazer um último pedido: Cristo, que receba minha alma.

– Meleca! – sussurrei, mas queria gritar.

– O que? O que? – um cochicho desesperado veio aos meus ouvidos.

–Ela está vindo para cá! – sussurrei desesperada.

– Ai, meu Deus! Vamos estar encrencadas! Eu te mato Ayumi! – o cochicho ficou sombrio de repente.

– Minha mãe já fará isso por você – cochichei de volta. – Tive uma ideia. Vamos nos enfiar no armário de toalhas. É espaçoso, não tanto, mas acho que cabemos nós duas.

Abri o armário e esqueci que mamãe havia feito um armário simples com prateleiras. Em baixo só cabia uma pessoa apenas.

– Deixa, eu me escondo naquele armário ali. – disse Naomi apontando para o armário debaixo da pia.

“Menina esperta” pensei. O armário de sabonetes era perfumado e espaçoso. Nós duas nos esprememos nos armários e mamãe abriu a porta. Senti meu coração saltar para fora da boca. Olhei através dos espaços que tinha o armário e pude ver a mamãe se maquiando. Ela estava bonita... Bonita até demais. Com um vestido decotado vermelho liso. Um salto preto e ela fez um coque em seu cabelo. Colocou brincos e passou batom vermelho. “Aonde ela pensa que vai assim?” Pensei. “Se for para um prostíbulo eu amarro ela aqui!”. Mamãe se abaixou e foi abrir o armário de sabonetes. Droga! A Naomi estava ali. E se mamãe a pegasse ali? Só imagino a cara de desespero dela...

Não sei no que aconteceu, mas mamãe desistiu de abrir o armário e então saiu. Eu saí do armário e escutei um barulho de porta. Era a porta da frente. Então mamãe realmente saiu? Mas à tarde??


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo a coisa vai ferver. Mistérios começaram a ser revelados e coisas estranhas começaram a aparecer *u*
Espero que tenham gostado~ o/
Chu~



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