A Pianista escrita por LariChan


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

E aí, galerinha! Beleza?
E a Larissa volta ao mundo do Nyah! Fiquei sumida por duas questões: Semana de provas e também preguiça (sim, tenho muita preguiça). Então agora já que as provas terminaram (Contempla povo! o////) posso me dedicar mais à minha história e acabar logo de uma vez "^^7
Então é isso e bora ler~



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Será que o Sr. Jonson convidou minha mãe para um “chá”? Será que o homem é um assassino profissional e conseguiu mais uma vítima? A minha mãe? O_O Bom, ela deveria ser um pouquinha mais esperta! Mal conhece o homem e já vai entrando em sua morada. Ou uma coisa bem pior... Será que ele poderia tornar meu novo pai?!

Esperei dez minutos e fui até lá para chamar minha mãe. Sim, sou muito protetora. Quando fui apertar a campainha, a porta se abre e minha mãe aparece na frente segurando uma caixa de papelão e o Sr. Jonson atrás. Eu e minha mãe levamos um susto, uma com a outra.

–Ai, Cristo! –mamãe grita- Ayumi, o que faz aqui? Você me assustou.

Vi o Sr. Jonson dando uma pequena risada com aquele jeito meigo e seu belo sorriso.

–E... E-eu... –gaguejei- vim te buscar.

Senti minha bochecha ficar vermelha de vergonha. Acho que nós invertemos o papel naquele momento.

– Veio me buscar? –ela deu uma daquelas suas risadinhas que eu odeio, mas que também amo tanto. –Por quê?

–Eu vi você entrar e demorar... Fiquei preocupada. – senti minhas bochechas explodirem de vergonha.

–Ela é uma boa filha, Dona Yang. -disse o Sr. Jonson.

–Ah, que isso; Chame-me apenas de Mariko. Ayumi sempre foi uma boa filha. Depois com o falecimento do meu marido, ela sempre esteve ao meu lado. –mamãe me olhou com uns olhos de cachorrinho que eu achei que iria chorar.

–Muito obrigado pela visita, Mariko.

–Eu que agradeço! Obrigada pelo presente, sr. Jonson.

–Chame-me apenas de Christopher . – ele piscou para ela.

Mamãe sorriu envergonhada e acabou me acordando de uma espécie de transe que me metera. Se for de vergonha, ou se raiva, de ilusão, eu não sei. Só sei que o meu vizinho estava dando em cima da minha mãe.

– Vamos, filha.

– Oh, claro... Até mais sr. Jonson.

–Até mais Ayumi! –respondeu acenando com a mão com os olhos fechados.

Ao chegar em casa, mamãe tirou os sapatos e colocou a caixa em cima da mesa da cozinha.

–Hmm... Mãe, que caixa é essa? –perguntei. – E por que demorou tanto na casa do Sr. Jonson?

– Ahh! Essa caixa? Não é nada de mais. O sr. Jonson me deu de presente um conjunto todinho de porcelana para chá da tarde. Eu demorei porque ele não sabia aonde havia guardado o jornal. Achou o que? Que eu já estava agarrando-o e beijando-o? – Falou entre risadas.

Hesitei. Nunca pensei que minha mãe poderia dizer aquelas palavras... ‘-‘

– Mas que pergunta tosca, mãe! Claro que não. Mas... Cá entre nós... Você gostaria de começar uma relação com ele, né?

–O quê? –ela deu uma longa risada. – Ayumi... Você só tem 16 anos. Nessa idade, vocês só pensam em cada coisa... Irei tomar um banho.

Mamãe subiu para o banheiro. Eu sei que ela está gamadinha no inglês bonitão. Se eu fosse ela, já começava uma relação agora >.< Sei que abrir presentes dos outros é uma falta de respeito lascado. Mas minha mãe não é “outros”, é minha mãe. Acabei abrindo o pacote.

A caixa estava cheia até a metade, com as porcelanas todas embrulhadas no jornal. No canto da caixa, tinha um papel. Peguei esse papel e nele havia um número. Será que era do sr. Jonson? Eles mal se conheceram e já estão trocando telefone!? Escutei os passos da mamãe se aproximando e senti um enorme peso na consciência por ter abrido o seu pacote. Como seu eu carregasse a culpa do mundo todo sobre ele. Senti uma pontada forte na lateral da minha cabeça.

Joguei o papel dentro da caixa, fechei a aba e pensei em um plano rapidamente: Quando mamãe chegasse, eu fingiria estar abrindo a caixa.

–Ayumi!

–Oi, mãe.

–O que está fazendo?

– ... ‘-‘ Abrindo a caixa... ‘-‘

–Querida, olha os modos! Não foi assim que eu te eduquei! Nunca faça isso com ninguém. Dessa vez deixarei passar, pois é minha filha. E meu dever é te educar.

Peguei acho que um bule na mão. Desembrulhei e era realmente um bule. Todo cheio de frescura. Era branco com flores pintadas com cores pastéis. Peguei o papel do telefone deixando-o no fundo da caixa com o número para cima. Impossível ela não ver “-.-

– Irei visitar a Naomi, mãe. Vejo-te à tarde, o.k?

– Claro, querida. Tome cuidado.

Coloquei o bule em cima da mesa e coloquei as mãos dentro dos bolsos da jaqueta e senti meu celular. Sai de casa e andei umas três casas depois da casa da Sra. Lee. Uma senhora muito dócil e adorável. E posso dizer que grande fã de gatos também! Seus biscoitos é um paraíso... principalmente os de baunilha com gotas de chocolate e canela.

Liguei para a Naomi. Chamou até alguém atender.

–Naomi? É você?

–Sim. Quem gostaria?

–Aqui é a Ayumi.

–Oi, Ay! O que houve?

–Hã... onde você mora? –perguntei envergonhada.

Sim. Não fazia a mínima ideia de onde aquela menina delicada se enfiava depois do colégio.

– O que?

– É que eu preciso falar com você.

–Ah, sim.

Ela me passou seu endereço: Sekukaran Road. Espera... ‘-‘ SEKUKARAN ROAD????? Sekukaran Road é o bairro onde só tem gente que usa o dinheiro como papel higiênico! Aquela menina é rica? Ela sempre usou roupas normais, mas nunca imaginei que fosse morar em tal bairro.

No momento em que eu cheguei no quarteirão da rua da Naomi, fiquei boquiaberta. Casas enormes! Algumas com três ou mais andares e outras feitas com muitas janelas e vidraças. Andei até virar à direita, na casa de esquina. Era enorme. Com dois andares e pela extensão da sua casa, tinha talvez, uns quinhentos cômodos. Na frente havia várias janelas bem grandes e amplas. Seu quintal era espaçoso e bem cuidado. O portão da frente era enorme, branco e eletrônico. Era de ferro com detalhes de corações. Ao Lado direito tinha uma campainha. Logo em baixo havia uma placa escrito: Residência Shon.

– Residência Shon. Quem gostaria? –perguntou uma voz masculina muito grave.

–Ah, A-Ayumi. Sou colega da Naomi.

– Certo.

Então a voz se calou e o enorme portão pesado de ferro começou a deslizar para o lado.

– Entre, por favor. –a voz grave voltou a falar.

Comecei a entrar e depois de chegar à porta a Naomi estava me esperando. Ela parecia uma loli com aquele vestido e aqueles sapatinhos. Ela até parecia o bule da minha mãe, só que magra. Em minha frente estava um homem alto, forte, não muito novo, mas também nem muito velho. Talvez uns 37 anos de idade, por aí. Bem vestido, para falar a verdade; usava terno e luvas brancas. Seus sapatos sociais brilhavam.

–Entre senhorita Yang – disse o homem.

–Ayumi! Entre, entre! –disse toda sorridente – vamos subir ao meu quarto para conversar, ok?

–Claro.

Subimos a escada de madeira muito bem tradada pintada de branco que ficava logo na entrada do lado direito. No segundo andar, havia um corredor a esquerda onde era enorme! Possuindo várias portas. Andamos pelo corredor até chegar na quarta porta à direita.

–Entre, por favor. Desculpe-me pela bagunça. Ainda estava arrumando quando você chegou.

UAU! Nunca vi um quarto tão grande para uma pessoa só.

–Que quarto lindo, Naomi! –admirei.

–Obrigada. Só não repare na bagunça...

O quê?? Bagunça? Que bagunça? O seu quarto estava impecável. Tudo em seu devido lugar, a sua colcha e almofadas da cama todos bem posicionados. Acho que pegaram uma régua para ajeitá-los. Os livros nas prateleiras foram limpos um por um. O tapete, aposto que não tinha nem um tipo de ácaro. E seu quarto tinha um cheirinho tão bom... Acho que de morango.

– Sente-se Ayumi. Pedirei chá. – Disse apertando um botão que tinha na parede, como se fosse uma caixinha comunicadora. – Kotah, traga-me duas xícaras de chá, por favor.

– Sim, senhorita. Devo levar em seu aposento?

– Por gentileza.

– Nossa Naomi! Você tem um mordomo só seu? –perguntei admirada.

–Ah; sim, sim. Mas eu o considero mais como um irmão.

Escutei duas batas fracas na porta. A Naomi se levantou e pegou as bandejas com as xícaras agradecendo o mordomo.

–Então, Ayumi... O que a traz aqui?

– Não é muito do seu interesse, mas é sobre minha mãe.

Ela arregalou aqueles pequenos olhos e parou de tomar seu chá. Fiquei com medo de ela ter um ataque ali...


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Notas finais do capítulo

É... acho que é isso '-' Estou fazendo de tudo para aproveitar e já passar a limpo a história para o computador para já mostrar para vocês, amadinhos (~imitando meu professor de inglês u.u). Espero que tenham gostado.
Até o próximo capítulo!! ( que provavelmente ainda sairá hoje ^^ )
Chu~



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