A Pianista escrita por LariChan


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos leitores! Belezinha? Semana passada não postei 2 capítulos seguidos porque estava com uma correria lascada com o colégio. Mas dessa vez postarei ^^ Então vocês terão domingo e provavelmente segunda-feira atualizações da história.
Enfim... Quero avisar aqui que eu coloquei na página inicial da Fanfic um link de um blog. Eu acabei criando esse blog só para os personagens da Fic (para vocês terem uma ideia de como eles são, etc...). Estarei deixando aqui também para quem quiser ver: myfanfictioncharacters.blogspot.com.br

Agora chega de blá blá blá e bora lê~



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Ao chegar no colégio a Naomi estava no portão esperando-me. Ela cumprimentou-me e eu fiz o mesmo. Antes que esquecesse, eu já tirei da minha mochila o convite dela.

– Tome aqui o seu.

– O que é isso?

– O convite de casamento da minha mãe. Você não é obrigada a ir (assim como eu), mas... Terá comes e bebes, assim com uma mini festa também.

– Ah, agradeço muito! Comparecerei com muita honra! – disse dando um sorriso enorme. Até parecia que ela tinha ganhado um cheque de um valor muito alto.

Fomos entrando e eu estava à procura dos meninos. Depois que chegamos na sala de aula, vi que o Tatsuo já estava em sua mesa. Aproximei-me dele e entreguei o convite.

– O que me deste? Um... Convite?

– Ah, sim. É o convite de casamento da minha mãe. Como comprometido – dei uma piscadinha e cutuquei de leve seu braço com meu cotovelo.

– Oh! Eu fico honrado. Muito obrigado.

O professor chegou na sala de aula e colocou suas coisas em cima da mesa. A representante da turma ordenou-nos a levantar-se e fazer reverência ao professor.

– Farei a chamada – disse o professor ajeitando seus óculos e pegando a caneta.

Enquanto ele fazia a chamada, o Hayato ainda não tinha chegado. Onde será que se metera? Encrenca novamente?

– Kazumi Hayato! – diz o professor – Kazumi Hayato! Não está presente...

Antes que ele anotasse falta em seu caderno, o Hayato sai de baixo da mesa do professor assustando-o e todos da sala.

– SURPRISE MODAFOCA!

O professor ficou encarando-o seriamente.

– Senhor Kazumi... isso seria um palavreado inadequado?

– Nada professor! Moda foca já está até em revistas... – disse tentando enrola-lo.

Eu percebi que foi um palavreado inadequado, onde comecei a rir. Tentei segurar, mas não deu. No final, fui chamada a atenção assim como o Hayato. O professor o mandou sentar-se e que se ele cometesse mais alguma daquelas “brincadeirinhas” dele iria para a diretoria. Ele abaixou a cabeça e sentou-se silenciosamente. Não tinha como eu mandar uma mensagem por bilhete ao Hayato, porque ele ficava do outro lado da sala. E se eu passasse para alguém passar, iria complicar para o meu lado. Então eu tive que esperar até o intervalo mesmo. Aquela aula parecia não ter fim! Não porque eu quase nem tomei café da manhã, mas também porque tinha que entregar o santo convite antes que me esquecesse. Depois de três períodos longos, finalmente chegou o intervalo. Peguei o convite, escondi em baixo do meu suéter do colégio e fui entrega-lo.

– Hayato, podemos ir ali no corredor rapidinho? Preciso entregar-te algo.

– Mas claro. Sobre o que seria?

– É... Algo em particular.

Saímos da sala e fomos no canto do corredor. Tirei o convite de baixo do suéter e entreguei-o. Avisei que era o convite do casamento da mamãe e que ele estava convidado. Também avise que ele não poderia esquecer-se de levar o convite no dia porque caso contrário, não entraria na cerimônia. Ele aceitou e agradeceu o convite. Depois que entreguei, parecia que as aulas restantes passaram voando. No final da aula, o Tatsuo perguntou-me se eu iria ficar no colégio. Mas recusei; ainda não me esqueci de ver meu vestido. Desculpei-me e fui para casa.

Como sempre, cheguei de casa e estava ali, sentado na mesa um homem que era meu vizinho e tornará meu padrasto daqui à alguns meses.

– Cheguei povo lindo... – disse jogando minha mochila na escada.

– Seja bem vinda de volta, querida! – disse mamãe saindo da cozinha e indo em direção a mim. – Querida, o sr. Jonson está aqui para falar com você. Espero que possa escutar.

O que ele tinha à dizer? Eu suspirei e fui até a cozinha, sentando-me em alguma das almofadas. Ele estava sentado em cima das pernas com as mãos cruzadas em cima da mesa. Estava com um olhar cheio de brilho e um sorriso no rosto, mas sem mostrar seus dentes.

– Ayumi. Poderia falar com você?

– Claro. O que é? –disse cruzando os braços.

– Sei que depois do casamento entre eu e sua mãe, eu virarei seu padrasto. Sei que para você pode ser algo diferente ter alguém "estranho" passando a morar com você. Espero que você possa sempre contar comigo em qualquer coisa. Você não precisa e nem é obrigada a me chamar de “pai”, “padrasto” ou algo parecido. Se quiser, pode continuar a chamar-me de sr. Jonson. Pode ser um pouco estranho tendo a minha presença diante de você mas farei o possível para colaborar, porque sou um cão entrando em território diferente, não?

– Então você para marcar território urinará em tudo que é lugar? Por favor, mantenha distância do meu quarto – disse eu, fazendo ele e a mamãe rir.

– É... tipo isso – ele rio mais fazendo-me rir também. – Mas espero que eu também possa contar com você.

– Era só isso? – disse descruzando meus braços e pronta a ir para meu quarto.

– Ah, sim; claro – disse com um sorriso no rosto. Mas dessa vez, mostrando seus dentes.

Não sei muito bem se ele e mamãe irão se dar muito bem. Mamãe é do jeito doce e meigo. E ele, é do jeito doce e meigo também! Para ter equilíbrio precisam ser opostos. “Os opostos se atraem”. Sem a luz, não há escuridão; sem paz não há guerra, entendeu? Pelo menos acho que era assim com mamãe e com papai. Papai, segundo mamãe, era um homem bem bravo mas muito corajoso. Ele tinha um pavio muito curto e estressava-se com todos (acho que já sei para quem eu puxei...). Mas também era um homem muito gentil e carinhoso. Gostaria de ter conhecido esse grande homem...

Subi para meu quarto e a primeira coisa que eu fui fazer foi colocar minha mochila encostada na minha escrivaninha e desmoronar na minha cama. Dormir depressa, perdendo o almoço e janta! Como perdi as duas refeições, levantei-me de noite (acho que eram umas 22:00 por aí) e fui comer alguma coisa. Eu ascendi as luzes das escadas para ter certeza que eu não iria cair. Desci e fui até a cozinha. Abri o armário e peguei a primeira coisa que vi na frente: pão de forma. Beleza, em seguida dirigir-me até a geladeira e peguei patê de atum para passar. Aproveitei também e fiz um leite com achocolatado em pó. Depois de ter terminado a refeição, lavei oque utilizei e guardei o pão e o patê em seu devido lugar. Subi novamente para escovar meus dentes. Por enquanto, eu não fiz nenhuma besteira crônica.

Voltei para meu quarto e fechei a porta bem devagar, para não fazer barulho.

– Ufa... Nada mau ein Ayumi? - disse para mim mesma.

Para que eu fui vangloriar-me agora? Foi só virar as costas e eu tropecei num puff logo na minha frente. Por que esse puff estaria ali? Eu que não o coloquei o... Ah, espera. Foi sim "-.- Além de ter tropeçado, tinha chutado o puff fazendo meu minguinho ficar amassado eu gemer de dor. Enfiei a cara no travesseiro para abafar o som. Depois de uma madrugada nada feliz para mim, voltei a dormir, mesmo com uma dor infeliz no dedinho mínimo.


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Notas finais do capítulo

E aí, pessoas? Gostaram? Esse capítulo não teve nada de "especial" ou algo parecido. MAS... O capítulo do casamento está chegando! Eu estou ansiosa para já passar essa fase do casamento, onde as coisas irão ficar mais tensas (o que espero).
Pessoinhas, por favor falem o que eu devo melhorar. Sabia que comentário faz o(a) autor(a) continuar a fic? ;^;
Enfim... Então até o próximo capítulo!
Chu~



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