A Pianista escrita por LariChan


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Heey meus pandas açucarados, tudo bem galera?
Eu ainda acho que essa história passará dos 100 capítulos '-' Mas aos poucos chegamos no final, não é mesmo?
Bora ler u.u~



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/537771/chapter/18

– Na enfermaria tinha um menino lá também. Para mim, estava dormindo, então entrei minunciosamente e tentei procurar o remédio. Acabei achando e tomei, mas então o menino começou a gritar com coisas como "Não!", "Para!" e "Saia!". Fui até sua cama ver se estava tudo bem, e percebi que era o Youkato Sinjeru do terceiro ano. Ele acabou acordando, me assustando um pouco. Mas depois ele explicou que todo mundo acha que ele é louco pois tudo que sonha acontece.

– Ah, tá... – disse com uma cara de sarcasmo.

– Escute-me. Depois ele contou um sonho que teve de um acidente com o pai do seu vizinho, que foi na linha do trem. E disse que dias depois, esse acidente aconteceu. Ele já teve vários outros sonhos, e todos confirmados depois de um tempo. E disse que esse sonho que ele teve, tinha uma mulher horripilante com uma faca correndo atrás dele, quando ele tropeçou e caiu. Então essa mulher... Você já sabe o que aconteceu.

– Hmm... Premonições, certo? Bom, farei com meus dois lados acredite nesse cara. Mas você não perguntou a ele quais são as pessoas que ele sonha? Se são da família, amigos, parentes...

– Não. Ele ainda pode estar na enfermaria, que ir até lá?

Ele assentiu e nós dois descemos até a enfermaria, deixando Hayato na sala. Ao chegar à enfermaria, o rapaz não estava mais lá.

– O quê?! Como ele sumiu assim do nada? Ele até voltou a dormir...

– Sabe a sala em que ele fica? – perguntou Tatsuo.

– Não. – dei um sorriso envergonhado por não saber quase nada. - Desculpe-me.

Decidimos que talvez o rapaz tenha ido para casa com seus pais (ou para o hospital) e então voltamos à Sala de Música para pegar nossas coisas e ir para casa também. No caminho, agradeci ao Tatsuo por estar perdendo o tempo de vida dele para fazer essa coisa inútil.

– Isso não é inútil. Leio bastantes livros do Sir Conan Doyle, então gosto de me envolver nesses casos. – disse sorrindo para mim e eu sorri de volta.

Novamente aquele silêncio que eu odeio ficou ao nosso redor. Ao subir as escadas, Tatsuo puxou minha manga e disse que precisava falar comigo. Ele estava corado. Por que ele estava corado??? Disse que tudo bem ele falar ali no corredor mesmo, mas ele insistiu que fossemos a um lugar mais reservado. Será que poderia ser uma confiss... NÃO! Não, isso seria ridículo. Subimos até a Sala de Música para pegar nosso material e acordar Hayato. Tatsuo chegou perdo dele e então deu um chute em sua canela.

– MALDIÇÃO! – gritou. – Ah, oi gente! -massageando a canela deu uma risadinha - Acho que acabei pegando no sono né?

– Até Naomi já foi embora... – disse Tatsuo parado. – Estamos de saida também, irá junto?

– Oh, claro...

Ele se levantou e seu cabelo estava amassado, fazendo eu rir. Disse à ele que o cabelo dele estava amassado e ele não se importou, disse que aquilo era moda. E se não fosse ele iria fazer. O que aquele menino tem na cabeça? (cabelo u.u). Saímos do colégio e fomos à estação de trem. Na verdade, chegamos atrasado, onde tivemos que descer as escadas correndo fazendo eu tropeçar e caindo em cima do Hayato sem querer, fazendo assim ele cair em cima de Tatsuo. Não sei como ele conseguiu, mas travou e não empurrou a moça à sua frente. Nos levantamos apressadamente mas o trem já havia partido.

– Ah, mas que droga! Perdemos o trem. – disse Hayato colocando as mãos atrás da cabeça.

– Que horas o próximo trem passará? – pergunta eu.

– Hmm... Daqui uma hora e meia, por aí. – responde Tatsuo.

– Ahhhh.... Só porque hoje teria bolo ao chegar em casa. – reclama Hayato sentando em um dos bancos.

Sentei-me ao lado do Hayato e convidei para o Tatsuo também se sentar, pois o trem iria demorar.

– Eu vou a pé.

– O quê? Mas você não mora longe? – pergunta seu amigo.

– Sim, mas não quero ficar uma hora e meia aqui sem fazer nada...

Ele começou a subir as escadas e eu disse que iria acompanhá-lo. Convidei o Hayato mas acho que ele foi por educação.

Ainda faltava muito para pelo menos chegar no meio do caminho da casa de algum dos três. Nunca vi Hayato, um rapaz que pratica atividade física murmurar tanto.

– CALA A BOCA KAZUMI! – diz Tatsuo só olhando para frente.

– Eta! Calma, cara... Só não estou com muita disposição para caminhar...

– Estamos quase chegando, não se preocupe – tentei diminuir o clima tenso.

– Estamos quase chegando na sua casa... – disse para mim e depois fez uma cara de choro.

Andamos mais ou menos ainda uns 3 quarteirões até chegar na minha casa.

– Ah, obrigada meninos, por me trazerem em casa.

– De... nada.... Ay-chan.... –disse Hayato.

Aposto que ele queria que minha casa fosse a dele. Mas depois acabei convidando-os para entrar, pois andamos muito. Hayato se ajoelhou e segurou meus pés e ficava repetindo: "Obrigado, muito obrigado". Disse para ele se levantar pois estava me deixando envergonhada. Tatsuo também agradeceu então nós três entramos. Ofereci um copo d’água à eles e Hayato bebeu quatro (quase chamo-o de camelo '-'). Tatsuo aceitou mas bebeu apenas um. Disse para ficarem à vontade e se quiser poderiam pegar o que quiser na geladeira, menos meu pudim (estou guardando para depois da janta). Olho para a sala e só estava Tatsuo sentado na almofada no chão e pergunto para ele onde Hayato foi, quando ele aparece da cozinha com meu pudim na boca ;--;

– Me chamou? – disse.

– ;--; Meu... pudim...

– Oh, não era para comer?

Agora que ele enfiou MEU pudim goela à baixo, não tinha mais como recuperar, então disse que estava tudo bem, que já tinha comido um pedaço ontem. Quando menos esperado deu um trovão tão forte que fez Hayto gritar. Me surpreendi pois parecia uma garotinha de cinco anos. Eu e Tatsuo não nos aguentamos e começamos a rir freneticamente.

– Beleza, agora se eu soltar um gás aqui vocês vão rir também?

– Não! Vamos se atirar pela janela! – disse Tatsuo rindo fazendo eu rir ainda mais.

Depois que nós se acalmamos começou uma chuva violenta.

– Essa não! Ay-san, foi muita gentileza deixar-nos entrar mas tenho que ir para casa antes que isso piore. – disse Hayato se levantando e fazendo Tatsuo a mesma coisa.

– Não! Com essa chuva vocês não conseguirão chegar em casa tão cedo. Esperem minha mãe chegar e daí ela leva vocês para casa de carro, pode ser?

Eles assentiram e depois acabamos vendo um filme e eu, como sempre, fui fazer pipoca. Hayato quis fazer caramelo para colocar por cima, mas no final o açúcar grudou não querendo sair da panela e, recebendo em troca, um tapa do Tatsuo (pois ele que lavou –esfregou– a panela). Agradeci a ajuda e depois escutamos a porta bater, era mamãe. O que ela iria pensar eu com dois meninos em casa? E o pior que um deles era o que "dormiu" comigo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eita Ayumi... Mas que menina mais pervertida, véi! (Risos) Mas o que será que a mãe dela vai pensar? "Hmm... Tá pegando, ein filha? ( ͡° ͜ʖ ͡°)" Tá, okay, parei XP
E o que acharam do capítulo? (Furreca, Larissa .-.)
Vejo vocês semana que vem o//
Chu~



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Pianista" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.