A Pianista escrita por LariChan


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Heey Pandas! Ou galerinha, sei lá. Como estão?
Mais um capítulo certinho no horário também *u* Cara, estou me sentindo uma diva com esse post automático huehue' (-sqn).
Como não tenho nada a dizer...
BORA LÊ~



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– Por que senhora Yang teve um ataque tão grande? Isso é estranho.

– Já falamos, foi por causa da intimidade com Emi. – respondi.

– Não! Pelo contrário. Eu já perdi um amigo muito próximo também quando tinha onze anos. Nós praticamente que fomos criados juntos, mas acabou falecendo de câncer no cérebro. Se eu relembrar isso hoje... O máximo que acontecerá... É... Eu chorar... – disse secando algumas gotas de lágrimas. – Mas vocês não estão pensando no geral. Estão se focando em uma hipótese apenas. Galera, temos que se aprofundar mais, dar direito à outras conclusões chegarem à nós para criar talvez uma teoria.

Olha... Nunca vi Tatsuo tão admirado com ele. Bom, todos nós estávamos admirados com ele.

– Por que não é esperto assim em matemática? – murmurou Tatsuo fazendo Hayato olhar para ele e fazer uma cara fofa com as mãos na bochecha e língua de fora.

Naomi corou e sorriu, fazendo Hayato corar também. Então, ali ficamos pensando... O que poderia ter acontecido um tempo atrás do assassinato ou do choque de mamãe?

– Talvez sua mãe, Ayumi, pode ser algo bem mais do que uma amiga... – disse Naomi pensando.

Olhei para ela apavorada. Será que mamãe teve... Um caso com Emi?! Não era possível! Acho que minha amiga viu minha expressão de apavorada e tentou explicar o que queria dizer.

– Não, não é nada que você está pensando, Ay! Estou falando de talvez poder ser mesmo alguém muito mais íntimo do que amigo. Talvez quase uma “meia irmã”, digo.

“Meia irmã”... Aquela "irmã emprestada"? Será? Senti uma dor muito forte na cabeça, colocando imediatamente a mão nas laterais.

– Ayumi, está tudo bem? – pergunta Tatsuo.

– Ah, sim! Ai! Só estou – AI! – com um pouco de dor de cabeça... Mas daqui a pouco passa (espero...).

– Irei pegar algum remédio para você, fique aqui. – disse Tatsuo.

– Não, estou bem. Posso pegar eu mesmo.

Levantei-me e fui até a enfermaria. Estava vazia, tirando um homem que estava deitado na cama. Onde a enfermeira estava fazia a mínima ideia. Quando nós mais precisamos a mulher some "-.- Fui até o armário de medicamentos e peguei um para dor de cabeça. Peguei um copo d’água e engoli o remédio.

– Não, não! Saia!

Olhei para trás desesperada e vi que o homem estava sonhando (ou tendo algum pesadelo). Ele não era muito jovem, mas também não chegava a ser muito velho. Acho que eu já o vi por aí... Se não me engano é Youkato Sinjeru do terceiro ano. Era ruivo e usava aparelho em seus dentes. Estava suando muito e não parava de se mexer na cama.

– Hmm... Sinjeru-kun? Está tudo bem? – perguntei.

– SAI! Não! Não!

– Não está tudo bem?

Então ele acordou se sentando rapidamente na cama arregalando aqueles olhos castanhos claros. Levei um susto, dando um passo para trás. Ele passou a mão na testa limpando o suor. Ele olhou assustado para mim.

– Q-quem é você?

– A-ayumi. Você é Youkato Sinjeru do terceiro ano, certo?

– Sim. Você é um pouco nova para ser enfermeira.

– N-não! Não sou enfermeira, vim pegar um remédio. Está tudo bem com você?

– Sim...

– Não tenho certeza. O que houve?

– Pesadelo... Alguém estava segurando uma faca de cozinha correndo atrás de mim. Era uma mulher se não me engano. Seu... Seu sorriso era tenebroso, e sangrava pela boca. Foi quando tropecei e cai, então ela me atacou, foi onde acordei.

Fiquei ali de pé, paralisada pelo pesadelo dele. Eu nunca gostaria de ter um pesadelo daqueles.

– E-eu sinto muito. Mais ainda bem que foi só imaginação, não? – disse sorrindo tentando animá-lo.

– Não. Isso acontecerá. – disse fitando o pé da cama.

– É o quê?!

– Menina, prometa nunca espalhar à ninguém, mas acham que eu sou louco. Toda vez que eu sonho, ou tenho pesadelos, ele se torna realidade.

Queria rir, mas não sabia se fazia isso diante da situação dele. Ele falava tão seriamente comigo.

– E agora você deve está me achando um louco... – continuou o rapaz – Semana passada, sonhei que estava dirigindo um carro. Fui atravessar a linha do trem, mas meu carro parou bem no meio da linha de trem. Tentei ligá-lo mais não ligava, quando o sinal de atenção alarmou avisando que havia trem chegando. Ao longe avistei o trem, então tentei tirar o meu cinto de segurança, mas estava emperrado, quando... O trem bateu em mim. Nesse momento acabei acordando novamente suando. Depois, de um tempo, fiquei sabendo do pai do meu vizinho que acabou morrendo, na trilha do trem porque o carro não pegou e o cinto travou.

Minha nossa... Fiquei pasma em saber sobre aquilo. Será que ele realmente estava falando a verdade? Eu não sabia se poderia ficar ali ouvindo mais o que Youkato estava falando. Talvez ele tenha algum problema... Disse que tinha tarefas a fazer e então fui embora, me despedindo dele, então ele se deitou e se voltou a dormir eu não sei. Voltei para a Sala de Música pensando no que Youkato tinha me falado alguns minutos atrás. Um lado meu acreditava nele, mas o outro não. Mas se ele realmente tem premonições, o sonho dele que teve... Acontecerá com alguém. Talvez, em breve. Cheguei na sala e Hayato estava dormindo – babando na verdade – na mesa enquanto Naomi puxava-o pelos cabelos e soltava fazendo se chocar contra a mesa, enquanto Tatsuo estava com a sua cabeça baixa. Naomi parou de puxar Hayato pelos cabelos e olhou para mim.

– Ay-chan!! Demorou... O que houve?

– Oh, não encontrei o remédio e esperei a enfermeira pegá-lo para mim. O que aconteceu com Hayato-kun?

– Disse que estava cansado e que iria dormir aqui mesmo. Agora ele não acorda mais.

– Tatsuo-kun dorme? – perguntei.

Então ele levantou a cabeça balançando negativamente. Pedi perdão por ter acusando-o e ele assentiu. Sentei novamente em meu lugar quando um celular toca, era da Naomi. Sua mãe queria que ela voltasse para casa pois teriam reunião de família e ninguém poderia faltar. Ela se desculpou e foi embora. Agora sobrou só eu, Tatsuo e a fábrica de baba.

– Ayumi, o que aconteceu com você na enfermaria? – perguntou.

Hesitei. Não sabia se falava para meu amigo sobre o Sinjeru e sobre o seu sonho maluco. Respirei fundo, olhei em seus olhos e comecei a tremer. Como falar com ele era hesitante! Será que se eu falar, Tatsuo também me acusará de ser uma louca? De eu também está inventando história e acreditando em maluquices de terceiros? Fechei meus olhos e então falei.


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Notas finais do capítulo

E aew, gostaram? Acho que finalmente a história está entrando "naquele clima", onde todo mundo fica pê da vida para saber o que realmente aconteceu. Pretendo a partir de agora deixar essa jonça mais interessante mas também um pouco engraçada para dar aquela "quebra no gelo", sabe? (e se vocês acham graça, mas blz).
Espero que tenham gostado!!
Chu~



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