A Pianista escrita por LariChan


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Heey galerinha!! Como vão? Finalmente é 2015, ein...? Mas a Fic ainda continua =D
Acho que esse método de programação automática realmente está dando certo (^~^) Estou tão feliz (;u;) hehe'
Então aqui está mais um capítulo >.< Espero que gostem.
Bora lê pandas ~



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Cheguei em casa e mamãe estava vendo algum filme.

– Querida! Chegou tarde...

– É... O trem se atrasou um pouco.

– Ah, pegaste o trem... Entendo. Logo, logo farei a janta. Sente com fome?

– Ah, não. Mãe...

Aquele era o momento para falar com ela. "Anda, Ayumi! Você consegue! Vamos, fale com sua mãe."

Sim?

"Vamos, você consegue fazer isso, você consegue. Se você não conseguir tomará banho gelado. Não quer isso, quer?" Fiquei-me incentivando.

– Ah, nada não. Estarei no meu quarto.

–Oh, claro... Filha!

– S-sim? –disse parando no meio da escada.

– Tudo bem com você?

– Ah, claro! Tudo ótimo.

Então subi as escadas e fui para meu quarto, me preparando para o colégio na manhã seguinte.

***

Ao acordar eu estava me sentindo mal... Estava com tontura. Talvez eu não dormi direito. Fiz minha rotina matinal e fui para o colégio. Ao chegar lá meu estômago embrulhou e estava cambaleando. Quando Hayato apareceu bem na minha frente.

– Ayumi-san! Está tudo bem?

– Oh – coloquei a mão na boca e respirei fundo – claro... Só estou... um pouco cansada.

Estava torcendo para que a sensação passasse, caso contrário, meu café da manhã pararia na cara do Hayato-kun.

– Vamos, te levarei para a enfermaria.

Ao chegar na enfermaria ele me colocou sentada na cama e disse que iria chamar a enfermeira. Estava com frio, mas estava suando. Ele voltou e disse que a enfermeira estava em reunião e não poderia atender, mas que faria o máximo possível para poder vir aqui. Ele se dirigiu até o armário de medicamentos e leu todas as caixas. Quando ele pegou um termômetro. (então por que ele leu as caixas de medicamento? '-')

– Vou ter que dar uma de enfermeiro agora. – disse brincando – Vamos, abra a boca e levante sua língua.

Abri a boca com dificuldade achando que iria vomitar nele. Quando Hayato ia colocar o termômetro na minha boca Tatsuo aparece na porta. Fazendo eu e Hayato olhar para ele.

– O que estão fazendo? – pergunta.

– Cuidando da Ayumi-san, por quê? – respondeu ele mostrando o termômetro.

– Sabe que tem que esperar a enfermeira, não?

– Mas Ay-san está morrendo! – disse com uma voz fofa, mas ameaçando a chorar.

– Tá, tá... Só não façam besteiras.

Mesmo muito tonta pude ver Hayato se levantando e colocando a mão na cabeça em sentido, como fazem no exército. Tatsuo pegou algum tipo de remédio (acho que para dor de cabeça) e saiu da sala. Hayato mediu minha temperatura, quando exclamou.

– 39, 4 GRAUS?? VOCÊ ESTÁ ARDENDO EM FEBRE! Calma que eu sou capaz de saber o que fazer.

Ele simplesmente fugiu. Tentei ficar acordada, mas acho que acabei dormindo ali mesmo. Acordei com Hayato e Tatsuo cochichando.

– Eu não sei o que fazer Hayato!

– Sabe sim, você já cuidou de mim muitas vezes quando éramos pequenos! Como cura febre, homem?

Eu despertei e estava com frio, mas ainda suava muito. Tatsuo viu que estava acordada, e colocou sua mão na minha testa.

– Ainda está com febre alta. Hayato! Traga-me compressa, e rápido. Traga-me uma toalha e água gelada. Ah, e também um leite de caixinha!

Hayato saiu em disparada e depois de alguns minutos ele voltou com o que Tatsuo tinha pedido. Ele abriu as compressas e entregou a Tatsuo, o fazendo tirar meu cabelo do rosto e colocando o medicamento. Depois pegou a toalha, molhou com água gelada e foi limpando suavemente meu rosto. Como aquelas mãos de violinista eram delicadas...

– Hm... Tatsuo, para que o leite? – pergunta Hayato confuso.

– Para mim. Tire o canudinho do plástico, fure a caixinha e me dê.

Ele com uma cara de “aff” e fez o que foi pedido. Tatsuo realmente era um menino folgado, mas carinhoso. Ele pegou o termômetro depois de um tempo e pediu que eu abrisse a boca, colocando embaixo da minha língua. O termômetro apitou e estava com trinta e sete graus.

– Ayumi, você não está mais com febre. O que você fez ontem para ter essa febre toda?

– Hmm... Acho que... Tomei banho gelado... – disse com dificuldade.

– VOCÊ O QUÊ?- Exclamou Tatsuo e seu amigo.

– Prometi que se não falasse com minha mãe... Iria tomar banho gelado.

– Ah, você nunca muda, né? – disse Tatsuo sorrindo para mim puxando as cobertas - Agora descanse o quanto for preciso.

Nem precisava ele dizer aquilo, eu apaguei na metade da sua frase. Ao despertar, ainda estava de dia. Coloquei minha mão na testa e não estava mais quente. Não estava com tontura nem com ânsia. Tatsuo é um curandeiro! Ou um macumbeiro '-' Calcei meus sapatos e fui voltar para a sala, quando me esbarro com Naomi correndo para a enfermaria.

– AY!! – disse me abraçando. – Como está se sentindo? Melhorou? Fiquei preocupada com você!

– Ah, sim... Tatsuo-kun e Hayato-kun me salvaram de uma febre brava...

– Fiquei sabendo disso agora pouco, depois que aqueles patetas me contaram. – ela olhou para a sala com uns olhos que parecia que iria dar um tiro em cada um com uma bazuca ou metralhadora, bem na cabeça.

Depois que ela se virou para mim, pude ver que Hayato e Tatsuo estavam saindo da sala, quando Hayato me vê, ele corre e me abraça.

– AY-CHAN! VOCÊ ESTÁ VIVA! – disse falando com uma voz de choro.

– Tá, me larga! Estou bem (a Naomi está olhando, idiota!).

Ele me largou e ficou sem jeito ao olhar para a Naomi ali, parada. Olhei para Tatsuo e ele sorriu para mim. Veio em minha direção com as mãos dentro do bolso da calça e perguntou como eu estava me sentindo.

– Bem melhor, graças a você. Você foi tão legal comigo, como posso retribuir?

– Ah, estou bem.

– Pessoal, vamos subir à Sala de Música? – pergunta Naomi.

– Claro – eu e Tatsuo respondemos.

– Legal! Vão tocar? – pergunta Hayato.

– Hmm... Não muito bem. É... – disse Tatsuo.

– Lição de casa! – completei.

– Posso fazer com vocês?

Eu, Naomi e Tatsuo ficamos nos entreolhando sem saber o que dizer a ele.

– Olha, não vou mentir para meu amigo, mas não vamos fazer droga de lição nenhuma. É um assunto muito delicado e você não está muito por dentro.

– Ah, para! Eu pego rapidinho. Sobre o que seria.

– Emi. Emi Akemi. Menina assassinada nessa escola em mil novecentos e bolinhas pretas e brancas ainda. – disse eu.

– Uuu Legal! Um mistério. Poderia me juntar ao grupo Sherlock Holmes? – disse sorrindo.

– Tudo bem. Naomi tome conta dele. – disse Tatsuo.

– Quê?! Por quê?!

– Eu conheço Hayato, e você é responsável, não?

Olhei para ele e o cutuquei com o cotovelo de leve.

– Foi mal, mas vamos deixar os dois um pouco junto, ein? – cochichou perto do meu ouvido.

Subimos até a sala de música e falamos tudo que soubemos a Hayato, e ele prestava a atenção em todas as palavras, interessado no assunto. Até ele começar a fitar a mesa e pensativo fez uma séria pergunta a nós.


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Notas finais do capítulo

E aí, galerinha? O que acharam? Só um esclarecimento do porquê lá em cima eu chamei vocês de "pandas". Bom, porque... PANDAS SÃO DEMAIS (ÒuÓ)Y
Gostaria de saber a opinião de vocês se posso apelidá-los assim, e claro a opinião de o que está achando da fic "(^^)7
Espero que tenham gostado!
Chu~



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