Say Something! escrita por Izzy


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Gente eu estava lendo o capítulo anterior e não gostei, achei que ficou estranho, meio que me arrependo de ter postado pra ser sincera, mas como eu disse eu tinha escrito um capítulo mais dramático só que não tinha ficado bom, então reescrevi e deu naquilo que postei, eu mal revisei, peço desculpas, se você gostou fico feliz, se não gostou, eu te entendo, enfim, estou postando um novo capítulo nessa madrugada porque estou com insônia, acabei de escrever, acho que ficou bom, como sou ansiosa não conseguiria segurar esse capítulo por muito tempo, além disso quero tentar compensar o fiasco do capítulo 10, por que infelizmente aquilo pra mim foi um fiasco kkk
Eu não faço ideia de quantos capítulos vou escrever até o fim da fic mas sinto que está na reta final... Minha criatividade ta dando falha. :'(



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Karina POV

Eu queria falar com o Pedro assim que eu chegasse no perfeitão, porém hoje estava lotado então não pude, trocamos apenas alguns olhares e sorrisos, eu não sabia exatamente o que estava acontecendo entre nós dois, mas eu gosto dele, e espero que ele também goste de mim.

Quando Pedro começa a tocar seu violão, só ouço elogios vindo dos clientes, e isso me deixa orgulhosa dele, óbvio que se ele começasse a cantar de repente, isso tudo já era.

O único problema de ter o Pedro tocando hoje é que eu trabalho mais, mal saio de uma mesa já vou pra outra, em duas horas já estava exausta e irritada.

_Ele é lindo não é? – Uma garota pergunta pra mim quando vou anotar seu pedido.

_Quem?

_O garoto que está tocando hoje.

_É, bonitinho. – digo irritada.

O lado ruim de trabalhar em restaurante é que tem sempre que ser cuidadosa com o que diz e tratar os clientes bem, eu não sou nenhuma santa, já estava de saco cheio de estar trabalhando dobrado para que Pedro pudesse tocar, e agora eu teria de ficar vendo essas garotas caidinhas por ele?

_O que aconteceu Karina? – pergunta Tomtom quando me aproximo dela num dos meus raros momentos de descanso.

_Nada. – Ela me olha desconfiada. – É só que como seu irmão ta tocando tem mais trabalho pra mim, to só cansada.

_Tem certeza que é só isso?

_Tenho sim Tomtom. – tento sorrir.

* * *

Acho que to ganhando pouco viu, meu Deus que dia é esse? Parece que todo mundo da cidade resolveu vir jantar aqui essa noite!

O pior de tudo é que ainda não consegui falar com o Pedro, droga. Eu só queria saber o que tava rolando entre a gente, é pedir muito que Deus de uma ajudinha e faça esse povo parar de me chamar nas mesas pelo menos um minuto para que eu possa falar com ele?

_Oi, querem fazer o pedido agora? – Pergunto para um grupo de pessoas que estão à quase meia hora me enrolando e ainda não pediram nada.

_A gente ainda não decidiu, desculpa. – Merda, algo me diz que eles só estão aqui pra ocupar espaço.

_Okay. – digo tentando não demonstrar irritação.

_Mas sabe, já que você está aqui. – pergunta uma patricinha que não para de olhar pro Pedro desde que chegou. – Como é o nome do gatinho ali?

_Que gatinho? – finjo-me de desentendida.

_O que ta tocando, quem mais?

_Ah, o nome dele é Pedro, ele é mesmo um gato, pena que é gay.

_Ah que desperdício de homem. – lamenta ela.

_O namorado dele com certeza não pensa como você. - ironizo.

Sorrio enquanto me afasto daquela mesa. Não me arrependo do que fiz nem por um segundo, quem essa garota pensa que é? Toda metidinha, patricinha, só faltou babar olhando pro Pedro. Aff, hoje não to com paciência pra isso não.

Pedro POV

Sempre gostei de tocar no perfeitão, mas hoje não estava muito no clima, assim que terminei de tocar as músicas que eu tinha preparado, fui ajudar a Karina a atender as mesas, eu podia notar que ela já estava cansada, realmente hoje o restaurante estava lotado.

Esbarrei com ela quando eu estava saindo da cozinha.

_Quando der sua hora de ir embora me espera tá, quero falar com você. – Digo e ela acena afirmativamente como resposta.

Eu ainda não sabia ao certo o que ia falar, quando sai da casa dela esta tarde fui direto ao shopping com o propósito de comprar alguma coisa especial, eu tinha de compensar de alguma forma a bronca que a gente levou de seu pai, que por sinal não foi tão ruim como eu esperava, foi difícil encontrar alguma coisa, pois essa garota não é fácil de agradar, mas espero que ela goste do que comprei. Mas o que importava mesmo é que hoje eu ia chama-la pra sair, num verdadeiro encontro, só não sabia ainda como iria perguntar isso a ela.

* * *

Quando era um pouco mais de meia noite as pessoas já estavam indo embora, e meu pai liberou a Karina, entro em casa rapidinho pra pegar o pacote e depois vou atrás dela.

_Oi. – digo.

_Oi.

_Então, sinto muito por hoje, eu não devia ter te beijado daquele jeito.

Ela da um meio sorriso.

_Relaxa, além do mais eu não reclamei.

Isso me pega desprevenido, eu estava esperando ela me xingar, ou apenas concordar comigo, mas pelo jeito as coisas estão mudando por aqui.

_Quem é você e o que fez com a esquentadinha? – digo brincalhão.

_haha. – ela me da um empurrão.

_Agora sério, ta tudo bem?

_Ta, meu pai sabe que exagerou.

_Então a gente pode ficar perto um do outro sem que eu corra risco de morte?

Ela ri, adoro ver ela rindo, sempre envergonhada, acho que passou tanto tempo se fazendo de durona e inabalável que agora tem vergonha de demonstrar qualquer outro tipo de emoção.

_É, parece que sim. – responde.

_Então, eu comprei isso pra você. – digo entregando o pacote a ela.

_Por quê?

_Por que eu quis ué. Mas não abre até você chegar em sua casa, ta?

Ela me olha desconfiada, o fato é, eu não quero que ela abra aqui por que estou com medo de sua reação, nunca se sabe quando a Karina vai embora e a esquentadinha resolve aparecer.

_Ta bom. – diz ela relutante.

_Olha, eu to querendo te dizer uma coisa, mas não sei bem como dizer então lá vai... Quer sair comigo no sábado?

_Sair, tipo um encontro? – ela pergunta.

_É, um encontro.

_Depende.

Ai meu Deus, como assim depende? Essa garota quer me enlouquecer, só pode, já não basta eu estar aqui quase morrendo de vergonha de chamá-la pra sair ela me vem com essa resposta!

_Depende do que?

_Da onde cê vai me levar, afinal de contas eu não sou igual a essas garotas ai que você ta acostumado a sair, não quero saber de jantarzinho, nem de cineminha, ouviu? Então me surpreenda. - ela diz com um ar desafiador. Isso de alguma forma me deixa aliviado, ela só está me provocando.

_Isso é um desafio, esquentadinha?

_Pode-se dizer que sim.

_Então ta aceito, se prepara. Agora tenho que ir, senão daqui a pouco meu pai vem me buscar aqui, prometi que ia ajudar a fechar o restaurante hoje.

_Vai lá. – ela diz e me da um selinho.

_O que foi isso? – Pergunto, só pra provocar, afinal sou sempre eu quem tomo qualquer iniciativa quando se tratando de nós. Ela apenas revira os olhos, uma mania que ela tem que antes tanto me irritava, mas que agora estou aprendendo a amar, ela sempre faz isso quando fica sem graça ou não tem o que dizer.

_Boa noite Pedro.

_Boa noite Karina.

Karina POV

Ele me chamou pra sair! Eu fiquei apreensiva quando ele me parou no restaurante pra dizer que mais tarde queria conversar comigo, achei que ele ia falar que se arrependeu de me beijar ou coisa do tipo, quando ele disse que sentia muito por ter me beijado me deu um frio na barriga, mas depois ele me chamou pra sair!

É sério isso? To feliz desse jeito por que esse moleque me chamou pra sair? Puta que pariu, o que ta acontecendo comigo?

Não da pra acreditar que isso tudo ta acontecendo em menos de uma semana.

Olho para o pacote em minhas mãos, tem um cartão.

Para: Esquentadinha.

“Se eu soubesse que as coisas mudariam tão rapidamente entre nós já tinha despachado a turma toda da Ribalta e da Academia pra China. Pode me bater, me xingar, fazer o que quiser comigo, mas mesmo assim quando estou sozinho e distraído sempre me pego pensando em você. “

De: Guitarrista mala.

Ao ler isso não consigo parar de sorrir, acho que nunca mais vou parar.

Quando estou prestes a abrir o pacote meu celular toca.

_ME CONTE TUDO!!! – é Fabi.

_Você é vidente, sensitiva, médium ou o que? – pergunto ainda sem conseguir parar de sorrir.

_Ãhn? – Pergunta ela.

_É que acabei de chegar em casa e você ligou.

_Tanto faz, me conta tudo, to morrendo de curiosidade.

Conto tudo o que aconteceu hoje à tarde a ela, a garota riu tanto quando eu falei sobre a reação do meu pai a nos pegar no flagra que acordou o cara do quarto ao lado do dela, ele ligou pra recepção e ela levou a maior bronca por estar perturbando os outros hóspedes do hotel com o barulho.

Depois contei a ela que ele me chamou pra sair.

_EU SABIA EU SABIA EU SABIA! AI K TO TÃO FELIZ!!!

_Fala baixo garota, quer ser expulsa do hotel?

_Ops, mas k to tão animada, que dia vocês vão sair? Pra onde ele vai te levar?

_Sábado, não sei ainda, falei pra ele me surpreender.

_Ai K, até que enfim você desencanou do Duca, ai você e o Pedro são perfeitos um para o outro!!!

_Menos Fabi por favor né. – digo rindo.

Ficamos conversando por mais alguns minutos até ela receber outra bronca por estar fazendo barulho, nos despedimos rapidamente e desligo.

Olho o pacote que está em cima da minha cama e sorrio, eu vivo dizendo pra mim mesma e para todos que não sou uma garota normal, mas no momento estou me sentindo a garota mais cliché que existe.

Não me aguentando de curiosidade abro o pacote.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, e que eu tenha conseguido me redimir com quem não gostou do capítulo passado. Pode ser que tenha sido só eu, mas enfim, eu me redimi comigo mesma, eu acho ahiduhas Ai gente ta de madrugada, to confusa, ainda não dormi.



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