Beauty and the beast escrita por SundaeCaramelo
Notas iniciais do capítulo
Então gente, desculpem eu ter desaparecido, semana de provas, sabem como é... Mas agora pretendo voltar com mais animação ok? Beijos e espero que gostem.
No dia seguinte, quando estava prestes a sair de casa, meu pai foi para a frente da porta, bloqueando o caminho e avisou:
– Bela, não quero que vá à aldeia hoje.
– Por que? - perguntei, tentando ultrapassá-lo, sem entender o motivo daquele alerta. Ele sempre me deixava passear pela aldeia, fosse para comprar livros ou para sair com Anna, em quem ele sempre confiou.
– Porque estamos em guerra.
Parei de repente e o encarei, mais confusa ainda. Em um dia, tudo estava bem e no outro, estávamos no meio de uma guerra? Percebendo meu choque, ele tentou explicar:
– Soube hoje de manhã. Um rei que estava visitando nosso país, se apaixonou por uma linda moça que conheceu na aldeia. Ele a pediu em casamento, e quando ela não aceitou, ele ficou irado. Por isso ele foi queixar-se ao nosso rei, que disse que não podia fazer uma jovem se apaixonar e depois se casar com ele. Provavelmente ele não estava muito lúcido quando cortou todas as relações conosco, declarou guerra e disse que iria prender todas as jovens do reino até ele encontrar a tal moça. E por isso, você deve ficar em casa.
Apenas confirmei com a cabeça obedientemente e voltei para o quarto , atordoada com todas aquelas informações. De repente comecei a chorar. De tristeza por saber que aquela jovem era EU, de raiva por saber até que ponto as pessoas chegam para conseguir o que querem e por eu achar tudo isso ridículo e de tristeza de novo, por saber que eu tinha sido o motivo de uma guerra. Como acabar com aquilo? Me entregando e me casando com um homem completamente louco e assim estragando todas as minhas chances de encontrar um amor verdadeiro? Não. Eu não tinha aquela coragem. E foi por sem saber o que fazer para resolver tudo, que eu fiquei em casa por uma semana e não contei nada para meu pai, para não preocupa-lo sem motivo, já que eu sabia que ele não poderia me ajudar.
Porém no final dessa semana, precisei sair de casa, afinal, era o aniversário de uma das irmãs de Anna. Teríamos apenas ido para sua casa e lhe desejado parabéns, mas como Anna me revelou que elas não tinham conseguido comprar um presente, resolvemos sair e procurar um. Eu sabia que como estávamos em guerra, a aldeia estaria bem deserta, mas a irmã de Anna merecia pelo menos algumas flores. Acabamos conseguindo convencer nossos pais e dissemos que voltaríamos antes do anoitecer. Andamos por toda a aldeia, a procura de flores, mas não encontramos nada. Como tudo estava muito silencioso, perguntei à Anna quais eram suas flores favoritas, ao que ela respondeu:
– Margaridas.
– Eu gosto de rosas vermelhas. - Falei sorrindo. Então ela parou de andar e disse, também sorrindo:
– As de minha irmã também.
De repente, tive uma ideia:
– Então vamos a floresta procurá-las.
Anna ficou pálida. Estava mais do que claro que ela tinha medo e que só iria porque queria me agradar e porque amava muito a irmã. Cheguei a perguntar se ela queria desistir e voltar para casa, mas ela me disse para continuar andando.
Assim, fomos caminhando pela bela e assustadora floresta, observando cada detalhe a nossa volta. As árvores, com de verde escuro, davam a floresta um aspecto um pouco sombrio e ao mesmo tempo fascinante. Havia algumas rosas aqui e ali, mas nenhuma era vermelha. Procuramos por um bom tempo, até que finalmente desistimos da busca e Anna se abaixou para pegar uma rosa branca, enquanto eu continuei caminhando, sem vontade de ir embora. algo naquela floresta me atraía, não sabia exatamente o que. De repente, tropecei em alguma coisa e quando me levantei, me vi em frente a um imponente portão, que era a entrada para o jardim de um assustador castelo, mas a curiosidade falou mais alto e resolvi entrar. Então, ouvi a voz de Anna, que devia ter ouvido o barulho do portão se abrindo, me chamando e me mandando sair dali. Eu a ignorei completamente. Estava encantada com a beleza daquele jardim. Observei tudo com atenção, até que meus olhos pararam em uma rosa. Não uma rosa qualquer. Uma rosa vermelha. Aquilo me encheu de alegria e como o lugar devia estar abandonado e não parecia pertencer a ninguém, estiquei a mão. Mas quando estava prestes a pegá-la, uma voz gritou:
– NÃO!
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Desculpem o capítulo longo ;)