Três gerações três tempos escrita por Laslus


Capítulo 26
Capítulo 25 - Expecto Patronum


Notas iniciais do capítulo

Feliz 31 de Julho, aniversário de ambos Harry Potter e J.K. Rowling! Vocês acreditam que Harry tem 36 anos? Pois é, esse junho marcou o último ano de Teddy em Hogwarts (e o meu).

Eu pensei que eu deveria postar hoje tanto pelo aniversário, tanto por que fazem quase 2 meses que eu não posto. Desculpa, eu não só mal tive férias por culpa das Greves na minha universidade, quanto eu estou MUITO, mas MUITO travada em escrita essas últimas semanas, especialmente essa fanfiction. Eu tenho onde eu quero chegar, eu só estou muito pouco satisfeita com o capítulo 26. Eu quero chegar a ação mas eu sinto que deveria segurar por só mais um capítulo, e ai eu não quer segurar por que eu quero treta, entendem?

Bom, postei o 25, cuido do 26 depois - se tudo der certo, eu devo postar dia 18 de agosto, para comemorar os 2 anos de fanfic (2 anos, me desculpa eu demoro muito para escrever essas coisas. Meu deus. Dois anos).

Bom, Boa leitura!

Música: Top Of The World - Bridgit Mendler




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Natal chegou em um piscar de olhos – dois dias não eram muito tempo mesmo quando eles não passavam horas treinando feitiços. Fora estranho acordar dia 25 de dezembro sem nenhum presente sob a árvore de natal (que aparecera no centro da sala na noite anterior quando Sirius reclamou em alto e bom som sobre a falta de decoração). Molly havia obviamente tentado presentear todos o grupo, mas o tempo era escasso, então enquanto os membros do presente ganhavam seu costumeiro suéter Weasley, o restante recebeu pedaços mal-moldados de chocolate que deveriam ter formatos decorativos.

Ninguém reclamou, nem mesmo Draco, que não podia estar mais surpreso ao descobrir que havia um pacote com seu nome – nem mesmo quando ele obviamente percebeu o quão menor e mais-deformado era seu doce. Apesar de sua aparência, o chocolate era caseiro e delicioso.

—Eu nunca mais vou achar um presente perfeito para Remus. — reclamou Sirius, enquanto seu namorado terminava de comer tudo em praticamente uma mordida —Sinceramente, quando nós voltarmos para nosso tempo, temos que fazer amizade com Molly e conseguir todo o chocolate que conseguirmos.

Remus sorriu com a boca fechada.

—Essa é a melhor ideia que você já teve. Eu te amo.

—A melhor ideia? Mas e aquela vez que eu tive a ideia de criar uma passagem secreta atrás de um quadro que levava diretamente para as salas da Minerva?

—Uma segundanista entrou pela porta e berrou em desespero quando aquele feitiço de bomba de bosta atingiu ela. Ela ficou fedendo por três semanas, Minerva passou duas horas usando feitiços para limpar a própria sala e nós tivemos detenções por dois meses.

Sirius concordou com a cabeça, sorrindo satisfeito. E Harry, já vestido em seu Suéter com um grande H bordado, deu risada, olhando para o grupo. James e Lily, lado a lado, trocavam olhares antes de gargalhar de Sirius. Neville estava deitado com a cabeça no colo da mãe, conversando com Hugo e Franek. Rose e Scorpius estavam abraçados, conversando com Frank e Hermione, todos com um olhar sonolento. Alvo estava olhando de forma suspeita para o chocolate ainda fechado que seu irmão tinha na cama enquanto este conversava com Gina.

Gina tinha os cabelos ruivos caindo sobre o suéter amarelado, ela piscou para Harry quando notou que ele estava encarando e ele sorriu de volta. Ele não ousaria dizer que um dia ele poderia ter a sua visão no espelho de Osejad realmente realizada, mas por Merlin, ele nunca pensou que poderia falar que chegou tão perto.

—Quais os planos para hoje, Harry? — Perguntou James

—Eu tenho uma ideia para uma aula — disse Harry, sorrindo animadamente

Aula? — grunhiu Alvo — É natal.

—Não era você todo animado para participar da Armada de Dumbledore? — Riu Alícia, ainda sentada no chão com a cabeça do filho no colo

Albus fez uma careta para ela e Harry deu risada.

—Nós podemos não fazer aula hoje… — disse Harry, deixando a frase se alongar

—Mas…? — Perguntou Sirius

—Mas eu pensei em ensinar a fazer um patrono corpóreo.

A reação foi exatamente como ele esperara – muito semelhante a Armada de Dumbledore Original. Todos olharam para Harry – até mesmo Draco e Snape (que conversavam com Teddy Lupin, de todas as pessoas) pareciam interessados. Harry sorriu convencido, girando a varinha nos dedos.

—Mas se vocês preferem tirar o dia de folga…

—Você tem passado tempo demais com seu pai e Sirius — reclamou Lily — Eu tenho tentado fazer um patrono desde meus treze anos, mas até hoje tudo que eu consigo é luz. Fique aqui e me ensine.

—Eu tinha treze a primeira vez que eu fiz um patrono.

—Eu tenho até medo de perguntar qual foi a circunstância. — Disse James — algo me diz que não foi em um ambiente simpático e controlado.

Harry passou a mão pelo pescoço nervoso e Hermione revirou os olhos rindo ao seu lado.

—Eu… Voltei no tempo para salvar à mim e ao Sirius de uma ataque de dementadores?

Lilian passou a mão pelo rosto.

—Vamos voltar para você nos ensinando.

Harry levantou a varinha, apontando para nada em particular.

—O truque é bem simples. Você só tem que pensar na sua memória mais feliz e dizer o feitiço. Mas é mais complicado do que parece, a memória precisa ser forte o suficiente para você sentir ela em você, forte o suficiente para abastecer o feitiço.

Ele não precisou de nenhum esforço, nenhum pensamento além de um olhar em volta da sala, girando o punho e exclamando Expectrum Patronum. Seu cervo prateado saiu voando da varinha, um pouco maior que a forma animaga de James, cruzando toda a sala em um flash, deixando sua trilha prateada para trás. A sala seguiu ele com o corpo enquanto ele dançava pelas pessoas, antes de parar ao lado de Harry e desaparecer com graça.

—Isso é lindo — Murmurou Alice — eu nunca tinha visto um patrono de perto.

Harry sorriu, seu corpo inteiro relaxado.

—Se separem e tentem. Vocês quatro, que já conseguem, ajudem o restante do grupo por favor. — Ele disse, apontando a varinha para Hermione, Gina e Neville, enquanto o Jack Russell Terrier de Ron voava em volta dele animadamente.

No começo, tudo que tinham eram pequenos jatos prateados, filetes de um patrono, muito, muito longe de um patrono corpóreo. Harry sabia o quão difícil era começar um patrono, o quão as primeiras vezes parecia que você sequer tinha tentado fazer um feitiço. Ele próprio demorou meses até conseguir produzir um corpóreo. Durante a AD no ano anterior, porém, em um ambiente mais leve e divertido, um número considerável de seus alunos havia conseguido produzir o feitiço.

Ele estava com o as mãos nos ombros de Lily Luna, enquanto a garota grunhia irritada para o resquício de prateado de sua varinha. Ele dera risada, tentando acalma-la – ela lembrava muito Gina, determinada até o tutano dos ossos. Ela obviamente não tinha passado pelo que a mãe tinha, porém, o fogo nos seus olhos muito menos pesado, de alguém que não encontrara o pior de seus pesadelos frente a frente. Harry as vezes esquecia que seus filhos viveriam em um mundo sem guerra.

Foi no meio dessa risada da frustação da garota que um brilho pretaeado, mais forte do que os demais, cruzou a sala. Uma corsa prateada passou correndo por Harry, e a risada de ambos Lily e James ecoou na sala. A garota encarou com olhos fascinados enquanto o pequeno animal descrevia manobras entorno das pessoas, antes de parar na frente da mesma, inclinando a cabeça lentamente.

Lily esticou o braço, tentando tocá-la, mas antes que sua mão alcançasse a corça, ela desapareceu em uma nuvem de fumaça brilhante. A garota riu de novo, girando nos próprios calcanhares e se jogando para abraçar James, o peso inteiro dela no abraço, na ponta dos pés para poder jogas os braços entorno do pescoço dele

Pontas pareceu surpreso, mas não perdeu a chance de prender ela pela cintura e levantá-la no ar, girando-a enquanto ela ria.

—James, me coloque no chão! — Ela exclamou ainda em euforia.

—Você conseguiu! — Ele exclamou, obedecendo ela e deixando ela tocar os pés de volta no solo, sem soltar as mãos da cintura da garota.

—Sim! É uma corsa! Quero dizer, você tinha me avisado mas… Uma corsa, é tão linda.

—É quase tão bonita quando um cervo. — brincou James

A garota revirou os olhos, o sorriso animado no rosto e empurrou ele de leve. As mãos de James ainda estavam na sua cintura, fazendo o empurrão não ter nenhum efeito de distanciar os dois.

—Você diz isso, mas eu não vejo nenhum cervo voando por aí.

James olhou para ela com falso-ultraje.

—Eu estava te ajudando.

—Desculpas, desculpas, Potter, cadê seu cervo?

O garoto olhou para ela, seus olhos brilhando desafiadores por debaixo dos óculos. Ela entendeu seu erro, negando com a cabeça.

—Não, Potter, nem pense em…

Mas James apenas sorriu antes de se transformar em cervo no meio da sala. Lily se afastou alguns passos, a galhada em sua cabeça ocupando muito mais espaço do que seu cabelo, por mais bagunçado que ele fosse. Ele pareceu achar graça no grito agudo que ela deu, empurrando ela com a cabeça suavemente.

—Eu te odeio, Potter. Odeio. — Ela decretou, embora ela estivesse sorrindo

—Quase acreditei, Evans — riu Sirius que, como o resto da sala, havia tido a atenção atraída para o enorme cervo no meio da sala

—Eu poderia fazer uma piada com renas do Papai Noel — murmurou Alvo Severo

—Por favor não faça. — Pediu Rose, fechando os olhos

—O que é um papai Noel? — Perguntou Rony confuso

—O que é isso, Merlin! — Exclamou Rose dramaticamente — Hugo, nosso pai não sabe quem é Papai Noel!

—Isso quer dizer que ele nem sempre contou a versão distorcida da história para todo mundo que estivesse perto o suficiente para ouvir?

—Mãe, eu só tenho um pedido — disse Rose, se aproximando de Hermione — por favor, nunca apresente ele ao Papai Noel.

—Eu quero um pedido também, me coloquem no quarto grande, com uma piscina.

Rose revirou os olhos.

—Eu tenho um segundo pedido. Não tenham um segundo filho. A vida de vocês vai ser muito mais fácil.

Hermione deu risada, sem responder, enquanto Rony olhava confuso para eles.

—O que ela quis dizer, quem é esse Noel e ele é pai de quem?

—Eu te explico mais tarde — Riu Hermione

Harry deu risada, se sentindo leve, olhando para Lily tentando ignorar o enorme cervo que rodeava ela.

James se transformou de volta de supetão, caindo de bunda no chão quando um coiote prateado atravessou ele de surpresa. A gargalhada de Alvo Severo era até mesmo mais alta que a de Sirius, enquanto ele olhava orgulhoso para o próprio patrono que ainda voava sem rumo pela sala. Lily se uniu as risadas, oferecendo uma mão para James.

—Aí está — riu Sirius — Minha melhor memória, obrigada Pontas e Alvo.

James aceitou a mão de contragosto, massageando a própria bunda.

—Então faz seu patrono.

Como de brincadeira, Sirius falou o feitiço, mas um cão prateado do mesmo tamanho de sua figura animaga saiu de sua varinha, rodando em círculos em torno de Remus antes de fugir pela sala e trombando com o coiote de Alvo. A única pessoa mais surpresa que James era o próprio Sirius, que mal reagiu ao beijo orgulhoso que Remus plantou em sua bochecha.

—Eu não… Eu usei uma memória que eu não esperava que funcionasse. — Ele murmurou — ela não é feliz, ela é…

—Melancólica? — Perguntou Harry, se aproximando do quarteto depois de parabenizar um animado Alvo — As minhas primeiras também.

Sirius assentiu com a cabeça, ainda distante enquanto seu cachorro desaparecia em fumaça.

—Isso é fantástico — ele murmurou, antes de virar e beijar Remus nos lábios satisfeito.

Harry sorriu, antes de virar para ajudar Alice, que sacudia frustrada própria varinha.

—Hey —murmurou James, puxando Lily pela mão — Topa sair um pouco?

—Sair? Nós não podemos…

—Não vamos sair do castelo, prometo. — ele falou, levantando a mão que não estava segurando a dela — Eu só quero te mostrar algo.

—Você está me chamando para outro encontro, não está?

Ele sorriu de orelha a orelha.

—Claro que sim. Você vem?

Ela olhou para os lados, com flashes de prata voando para todos os lados e sons de risadas ecoando em volta. Harry gargalhava com Neville e Frank, enquanto Alice fazia careta para ambos, Hermione fazia uma lontra para demonstrar para Rose e Scorpius e, no canto da sala, Severus e Draco fingiam não estar murmurando o feitiço para si mesmos.

—Se nós morrermos, eu te mato. — ela grunhiu, mas se deixou ser puxada para fora da sala

Sirius foi o único que notou, mas James piscou para o amigo, que levantou ambos os polegares e sorriu. Satisfeito com conseguir tirar Lily da sala, ele puxou a capa da invisibilidade do bolso e cobriu os dois, entrelaçando sua mão com a dela.

—Posso saber para onde estamos indo, Potter?

—Não. — ele respondeu com um sorriso encantador — mas você pode me chamar pelo primeiro nome, Lírio.

—Privilégios de primeiro nome só no terceiro encontro, Potter. É Evans para você.

—Ok, Evans, você confia em mim?

Ela olhou para ele franzindo o cenho.

—Por que?

—Por que eu vou te pedir para fechar os olhos e me deixar te guiar pela escola.

Ela suspirou, fechando os olhos.

—Eu sinto que confiar em você vai ser o que vai me matar, mas para todos os sentidos, me guie.

Ele deu risada, passando um dos braços por de volta da cintura dela e mantendo a outra mão entrelaçada na dela. Ele continuou falando com ela como se ele não estivesse guiando ela por escadarias escondidas e corredores tão empoeirados que não deviam ter sido visitados por elfos-domésticos desde a última vez que ele estivera lá.

—Por que eu sinto que nós estamos numa catacumba? — ela murmurou — e por que está tão frio?

—Não reclame, Evans, você está quase chegando

Ela bufou, mas deixou ele abrir uma porta no teto e ajudá-la a subir a pequena escada de madeira.

—Pode abrir os olhos — ele murmurou, tirando a capa da invisibilidade deles

Ela obedeceu curiosa, os olhos muito verdes faiscando enquanto ela olhava em volta. Era uma torre pequena, obviamente não muito visitada, considerando que tudo que havia nela eram caixa de madeira velhas. Ela entendia, porém, por que ele a trouxera até ali: Quase um quarto da parede era uma janela sem vidro, um buraco que deixava o vento e a luz passar. Eles não estavam particularmente alto, mas a vista era magnífica: O campo de Quadribol, coberto de branco, a frente do lago negro que refletia a luz fraca do sol, apesar de estar quase a pico.

—É lindo.

Ele olhou para fora, animado, se apoiando no parapeito.

—Eu sei, eu descobri esse lugar no terceiro ano, quando eu fui proibido de assistir uma partida de Quadribol da Corvinal contra a Sonserina. Era a semi final. Melhores lugares da casa.

Ela deu risada.

—Por que eu não estou surpresa?

—Por que eu sou fantástico — ele respondeu, bagunçando o cabelo — Mas era um dos lugares que eu tinha planejado de te trazer se um dia você aceitasse meus encontros. É claro que, no plano, eu arrumaria o lugar antes e traria algo para comer, mas eu meio que tive que improvisar.

E com isso, ele puxou do próprio bolso o saco de chocolates caseiros enviados por Molly. Lily deu risada, aceitando um pedaço.

—Você está disposto a me dar seus chocolates? Potter, você está mesmo querendo me impressionar.

—Eu estou dividindo o chocolate, e acredite, foi uma das decisões mais difíceis que eu tive que tomar.

—De minha parte, eu agradeço — ela riu, mordendo um pedaço e soltando um suspiro de prazer —Maravilhoso.

—Eu tento. — Ele respondeu, bagunçando o próprio cabelo de novo.

Lily revirou os olhos, empurrando ele com os ombros antes de se deixar apoiar no parapeito da janela. James se uniu a ela em pouco tempo, deixando o silêncio cair por algum tempo antes de contar uma história sobre como ele e Sirius haviam se prendido em um piso falso no terceiro andar. A conversa correu livre, as risadas de ambos ecoando na pequena torre, os dois se aproximando magneticamente.

—Acho que temos que voltar — ela disse, virando o rosto para James

Ele se virou para ela também, os narizes quase se tocando. Só então ela entendeu o quão próximo eles haviam ficado, só quando a respiração dele se misturava na dela e ela tinha que lutar contra a vontade de inclinar a cabeça para o lado. James olhava diretamente para ela, olhos castanhos brilhando por cima dos óculos como se ele soubesse exatamente o que ela estava tentando não fazer.

—Olha para cima. — Ele murmurou, seu olhar faiscando para o teto por alguns segundos. Ela podia sentir a fala dele em seus lábios

Seus olhos verdes seguiram os dele, encontrando um pequeno visgo crescendo por entre as rachaduras do teto. Ela revirou os olhos apesar do sorriso que brotava em seu rosto.

—É você fazendo isso, não é?

—Não, mas seria um desperdício ignora-lo.

Ele inclinou um pouco a cabeça, ainda de olhos abertos, olhando para ela como se pedisse permissão para continuar. Foi ela que encontrou ele na metade do caminho, e quando seus lábios se tocaram ela já estava se xingando mentalmente por enroscar as mãos nos cabelos dele – pretos e incrivelmente sedosos, tão bons de segurar quanto pareciam.

Ele segurou ela pela cintura, a puxando para mais perto enquanto ambos se aprofundavam no beijo, se encaixando nas suas curvas, sem muitas dificuldades de encontrar um ritmo que funcionasse para ambos, enquanto ela ficava nas pontas dos pés para se aproximar ainda mais da boca dele.

James, para a surpresa e o certo desagrado de Lilian, foi o primeiro a se afastar, um sorriso maravilhado em seus lábios avermelhados ainda perigosamente perto dos dela.

—O que foi? — Ela perguntou, sua voz baixa parecia estupidamente alta naquela torre

Seus olhos faiscaram um pouco enquanto sua mão direita deixava a cintura dela. Eles não desviaram do verde dela, alegria estampada no brilho.

— Expecto Patronum — Ele murmurou contra os lábios dela.

Nenhum dos dois precisou se separara para ver o cervo gigante prateado, saindo pela primeira vez da varinha de James. Lily sorrio de volta para ele.

—Idiota. — Ela murmurou, puxando ele para mais um beijo pela base da camisa. Ele não fez questão de assistir seu patrono rodar a torre com alegria antes de desaparecer em um puff de fumaça.

Eles voltaram para a sala precisa com as mãos entrelaçadas, conversando em alto em bom som apesar da capa da invisibilidade cobrindo ambos.

—Posso te chamar de Lilian agora? — Ele perguntou, um sorriso eternamente fixo em seu rosto

—Terceiro encontro, James. Paciência.

Ele revirou os olhos, fingindo um grunhido de irritação e puxando ela mais para perto, plantando um beijo nos seus lábios.

—Você não vai me convencer com beijos — ela respondeu rindo, antes de ser beijada mais uma vez

—Não, mas é legal. — ele respondeu, beijando ela mais uma vez antes de voltar a andar em direção a porta

—Você é ridículo.

Eles tiraram a capa antes de entrar pela porta, não esperando a comoção de alunos esperando eles na porta.

—Graças a Merlin — exclamou Alice — nós estávamos muito preocupados.

—O que houve? — Perguntou James, soltando da mão de Lily para andar mais para dentro da sala.

—Bom, duas coisas — disse Harry, surgindo por entre as pessoas — Uma solução e um problema.

Lily respirou fundo, massageando as têmporas.

—Vamos começar pela solução, já temos muitos problemas.

—Malfoy pode ter encontrando a resposta para a viagem no tempo. — disse Hermione

James e Lily se entreolharam maravilhados por alguns segundos, antes de se lembrar que existia um novo problema

—Diz para mim que não inclui algo como sacrifício humano.

—Não, nada disso… — Riu Hermione, antes de fazer uma careta — Bom na verdade não sabemos isso, está escrito em runas antigas, não traduzimos ainda, mas…

—Então o que…

Um garoto de pele morena e cabelos pretos que nem James nem Lily tinham visto até agora apareceu entre o grupo. Ele sorria animadamente, usando vestes azuis e bronze, claramente da corvinal.

—Prazer, David Quinn.

James Sirius surgiu atrás dele, um sorriso claro no seu rosto.

—Meu melhor amigo, eu comentei dele.

Rose revirou os olhos, claramente o recriminando pela falta de preocupação.

—O que significa que mais alguém atravessou o portal.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Por Favor, não esqueçam de deixar seus pensamentos nos comentários!

finalmente estamos indo para a reta final! eu programei 30 capítulos, acho que vamos passar um pouco, talvez 32? Vamos descobrir!

recomendo muito que vejam "stranger things", do netflix (Eu recomendo tanta série do netflix, não é possível) enquanto esperam pelo capítulo 26!

Muito obrigada por lerem!

Beijos,

Laslus