Três gerações três tempos escrita por Laslus


Capítulo 13
Capítulo 12 - Sala Precisa


Notas iniciais do capítulo

Olá, amados leitores!!
Tudo bem? Eu não demorei um mês para postar, o que é uma pequena vitória. Eu estou gripada faz uma semana, o que deveria ter me dado mais tempo para escrever essa fanfic se não fosse:
A) escola
B) eu ser uma preguiçosa
C) eu ter começado e/ou estrar escrevendo 132623 projetos ao mesmo tempo.
Mas o ponto é que eu estou postando o capítulo 12 enquanto eu acabo de acabar o capítulo 14, o que é muito bom. Eu tento sempre estar 2 capítulos a frente de vocês, por que eu posso ter certeza que eu não vou perder o rumo OU escrever algo que implica em mudar algo em algum dos 2 capítulos atrás.

Bom, vou parar de falar. Aproveitem meu capítulo - bem longuinho.

Música: Carly Rae Jepsen - I Really Like You (não por que ele tem alguma coisa a ver com o capítulo, mas por que eu estou ouvindo) OU Looking up - Paramore



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James Potter estava extremamente irritado enquanto ele e o restante do grupo entravam para a enorme sala precisa. Ele gostava de pensar que ele e seus amigos, com toda a esperteza que eles tinham, haviam mapeado cada mísero canto daquela maldita escola gigante. Eles haviam desenhado cada uma das 7 passagens secretas para fora da escola, haviam criado um feitiço para rastrear a posição de toda as escadas, haviam descoberto como monitorar cada pessoa que estivesse dentro dos campos (inclusive os animagos, os com capas da invisibilidade e os com poção polissuco) e haviam desvendado cada porta escondida dentro da escola.

Ele nunca sequer ouvira da existência da enorme sala que eles agora se encontravam.

Ele não gostava de ser surpreendido dentro da sua própria escola, aquelas paredes de pedra eram domínio dos marotos. Enquanto cada um descobria ter uma cama para si próprio no vasto salão, ele cogitou que a sala fosse uma nova aquisição da escola. Sim, talvez ela só passasse a existir depois que ele e seus amigos houvessem deixado a escola e, por consequência, abandonado a responsabilidade de conhecedores daqueles corredores. Ele fez uma nota mental de perguntar para um dos amigos de Harry mais tarde.

—Essa distribuição de camas é terrível! — exclamou Sirius, do outro lado da sala — ela levou em consideração os quartos que dormimos noite passada. Eu não quero dormir perto de um Malfoy de novo.

Draco, no canto mais extremo da sala, apenas uma cama de distância de Sirius, revirou os olhos.

—Acredite Black, eu não quero dormir perto de nenhum de vocês de novo.

James deu uma risada, voltando para a própria cama, do lado oposto a porta, no centro da meia lua, entre as camas de Harry e Lílian. Era como se eles fossem uma ligação entre todas as famílias – e de certa forma, eles eram. Ele não poderia dizer que não gostaria de estar de volta no seu quarto, dividindo-o apenas com seus três melhores amigos (e ele desejou que Peter estivesse aqui para ver o futuro também, uma aventura não era completa sem todos os marotos, afinal). Para ser sincero com ele mesmo, ele se satisfaria com dividir o quarto com o restante da família Potter de novo (especialmente se isso significasse dividir uma cama com Lilian de novo).

Remus se aproximou de James – deixando Sirius do outro lado da sala discutindo com Draco Malfoy – e se jogou na cama do amigo como se fosse a própria. James levantou as sobrancelhas pro amigo, que fingiu não ver.

—Eu estou oficialmente exausto e o dia mal começou —murmurou o lobisomem.

—Sério? Eu também. — respondeu James sarcasticamente — Eu adoraria deitar na minha cama se não tivesse um lobisomem fedorento deitado nela.

Remus deu risada e se sentou na cama, dando espaço para o amigo sentar do seu lado.

—ótimo — disse James ao sentar — estava achando que eu teria que chamar meu feroz cão de caça para expulsá-lo daqui.

Remus riu de novo, olhando para Sirius, que agora dava a língua infantilmente para o Malfoy.

—“Seu feroz cão de caça” — revidou o garoto — ou seja meu namorado idiota. Você realmente ia chamar meu namorado (que é provavelmente a pessoa mais hormonal que qualquer um já conheceu) para me tirar da cama?

James fez uma careta enquanto ria, cutucando o amigo com o pé, e ele teve a leve impressão que Remus adorava dizer a palavra “namorado” agora. Eles deram risada de novo e ficaram em silêncio por alguns momentos, olhando o enorme grupo de pessoas conversando em seus pequenos grupos (que, com exceção dos irritados Sirius e Draco, eram separados por seus tempos).

—Eu acho que a gente deveria contar para Harry — disse Remus, o sorriso havia saído de seu rosto — que nós sabemos que nós não sobrevivemos. Quem sabe nós conseguimos mais informações.

James concordou com a cabeça, o olhar caindo em seu filho e a namorada, que conversavam alegremente com Hermione e Rony.

—Você ainda está vivo nesse ano, Aluado. Ele deu de ombros.

—E daí? Meus melhores amigos estão mortos. Vocês estão mortos. Eu não vou deixar isso acontecer.

James olhou para o amigo.

—Nem se isso puder destruir tudo que existe?

Remus encolheu os ombros.

—Quando uma placa de “perigo” parou qualquer um de nós?

Ele olhou para o lobisomem descrente.

—Aluado, você era para ser o responsável do grupo — ele brincou — Sirius é uma péssima influencia em você.

Remus riu.

—Os marotos são uma péssima influencia em mim, além do mais, nós não vamos destruir o universo. Somos Grifinórios, nós achamos um jeito.

James sorriu de novo para o amigo, sabendo que ele tinha razão. Os marotos sempre deram um jeito, não seria diferente agora. O curto silêncio deles foi quebrado por um Sirius Black se jogando no restante da cama que sobrara, usando a perna de James como travesseiro. James só revirou os olhos, e riu pelo nariz ao ver o amigo.

—Eu não gosto do Malfoy. — Ele declarou convencido — E ai, o que vocês estão fazendo?

James deu de ombros.

—O de sempre, roubando seu namorado.

Sirius apenas sorriu, ainda deitado no colo de James, enquanto Reumus dava risada.

—Ótimo, então você não vai se importar quando eu roubar o seu.

Remus explodiu em gargalhada enquanto James batia na cabeça do amigo, rindo junto da própria piada.

—Cara, Você-sabe-quem está atrás da gente 20 anos no futuro e você ainda tem as piores piadas.

Sirius deu a língua para James, mas o rápido clima de piadas trazido para o grupo já havia se perdido.

—As piadas dele nunca ficam boas — disse Harry se aproximando do grupo e apoiando as costas em uma das madeiras do dossel da cama.

O grupo se entreolhou antes de olhara para Harry, que trazia um olhar melancólico apesar do senso de humor. Naquele momento James pensou em dizer que eles sabiam que Sirius provavelmente nunca havia conhecido Harry, mas algo no olhar de saudades do filho fez ele se manter silencioso. Ele supôs que o mesmo houvesse se passado pelos dois amigos, por que quando Sirius abriu a boca, o que ele disse não tinha qualquer relação com a suposta morte deles.

—Blasfêmias. Eu sou o padrinho mais hilário que você tem.

Harry riu.

—Você é o único padrinho que eu tenho, Sirius.

—Exatamente. Agora sente na cama do lado e conte-nos como você e a adorável ruiva que tem um olhar assassino se conheceram. Quem sabe não dá umas ideias para o idiota que você tem como pai.

Harry deu outra risada e lançou um olhar para Gina, que conversava em murmúrios com Hermione do outro lado da sala, antes de aceitar a sugestão e sentar na própria cama com o rosto voltado para os três marotos. Ele olhou um pouco curioso para os três adolescentes sentados (ou, no caso do Sirius, deitado) em uma única cama. Os três rostos eram muito semelhantes e ao mesmo tempo completamente diferentes, do que ele estava acostumado; embora James, sendo sempre muito jovem nas fotografias de Harry, tivesse mudado menos em comparação.

—Bom, a Gina é a irmã mais nova do meu melhor amigo, então eu conhecia ela desde antes do segundo ano… Nós só ficamos amigos mesmo no meu quarto, talvez quinto ano, mas eu só comecei a gostar dela esse ano. Não tem muito a dizer, nós ganhamos um jogo de Quadribol e nos beijamos na festa. Estamos juntos desde então.

Não era uma verdade absoluta. Ela tinha uma paixão por ele quando ela era pequena, foi possuída por Voldemort aos 11 anos e salva por Harry, ela até se tornou uma das melhores alunas dele na Armada de Dumbledore, e invadiu o ministério da magia com ele ano passado. Tudo isso era parte da história deles, que levariam Gina a deixar de adorar ele para virar amiga dele, e levariam eles a se apaixonar. É claro, porém, que eles não podiam saber de tudo isso sem perguntar certas perguntas que Harry não poderia responder, então ele se satisfez com essa versão breve da história.

—Só isso? — perguntou Sirius um pouco desapontado — eu esperava, sei lá, você correndo atrás dela e sendo amaldiçoado por uma semana inteira.

Harry riu.

—Não, esse é o ex-ex dela. Miguel Corner… Vocês deveriam ter visto a cara dele quando ela acertou ele com uma maldição do bicho papão. Slughorn ficou tão impressionado que chamou ela para o clube dele.

Remus arregalou as sobrancelhas com um sorriso surpreso.

—Slughorn ainda dá aula? Ele é velho na nossa época.

Harry deu risada.

—Ele voltou esse ano, Snape costumava dar poções, mas agora ele dá defesa contra artes das trevas, e Slughorn dá poções. E, acredite, ele é velho, ele deu aula para Voldemort.

—Você-sabe-quem foi para Hogwarts? — exclamou Sirius

—Eu não consigo imaginar Ele numa aula… Imagina ser colega de sala com você-sabe-quem! — murmurou James

Harry encolheu os ombros.

—Hagrid foi… Não do mesmo ano, mas eles se conheceram.

—Isso é assustador — murmurou Remus — Imaginar que alguém como ele fez coisas que nós fizemos. Ele deve estar nos livros de ex-alunos.

—Ele está na sala de troféus — anunciou Harry.

—Você disse que o nome dele é Tom, certo? — indagou Sirius — Por que eu tive tantas detenções naquela sala que eu devo ter decorado o nome de todos os alunos que estão lá. Sabia que um garoto recebeu um troféu por explodir o maior número de caldeirões em um ano, por acidente? O nome dele era Gildsbeam. Ah, Gildsbeam, que sua memória seja louvada. Bom, de qualquer maneira, você não quis dizer Tom Riddle, quis? O cara com um grande prêmio por “serviços prestados a escola”?

—O próprio demônio.

—Você parece saber muito sobre ele, Harry — apontou James

Harry deu de ombros.

—Eu tenho uma conexão telepática com ele. Era de se esperar, não era?

—Isso significa que Ele pode ver e ouvir tudo que você vê e ouve? —perguntou Remus

—Só se ele deixar a guarda cair, nesse caso eu veria tudo que ele vê e ouve. Ele não arriscaria isso.

—Faz sentido. Você vai responder se eu perguntar por que Merlin meu filho tem uma conexão telepática com Você Sabe Quem? — perguntou James exasperado.

Harry corou um pouco, mas negou com a cabeça.

—Desculpa, não. Posso dizer que eu não nasci como isso, então não se preocupem.

Sirius riu pelo nariz com falso descaso, descartando a fala de Harry com a mão com casualidade.

—Ah, você adquiriu a conexão telepática com o maníaco genocida depois de nascer! Perfeito, ah, não nos preocuparemos agora, Harry.

Harry deu risada sem graça, passando a mão pela nuca. James e Remus, por outro lado, riam com gosto do sarcasmo. Antes que ele tivesse que responder, porém, Gina apareceu como uma salvação.

—Garotos, eu vou precisar do Harry emprestado.

—Ele é todo seu, ruiva — disse Sirius piscando para Gina

Ela revirou os olhos enquanto puxava o namorado, ajudando-o a levantar.

—Pelo menos nós sabemos agora que, apesar de não parecer, o Sirius amadureceu durante os anos. — brincou a ruiva antes de sair, de braços dados para Harry, em direção a pequena reunião que grupo do presente estava se organizando.

—Eu queria que eles parassem de comentar sobre “meu eu-futuro” — comentou Sirius, finalmente sentando na cama — eu sei que meu “eu-futuro” não vai chegar a passar muito tempo com eles, se passar qualquer tempo.

James encolheu os ombros enquanto Remus esticava a mão para apoia-la em cima da de Sirius.

—Eu estava pensando na verdade… Bom, ontem à noite eu e Lilian estávamos escondidos no salão comunal e…

Remus e Sirius viraram automaticamente para olhar James surpresos.

—Espera um pouco — disse Sirius — o que você e Lilian Evans estavam fazendo o que no salão comunal?

James sorriu convencido.

—Isso é outra história, o ponto é…

—James Potter — interveio Remus — Se você teve um encontro com a Lilian Evans e não contou para nós dois…

O sorriso do outro maroto apenas ficou maior, e ele piscou levemente para Remus.

—Como você não acordou a gente com berrinhos bem agudos? — perguntou Sirius — pelo menos eu imaginava que você iria berrar como uma garota de doze anos, avisando para toda Hogwarts. Tipo um grito gutural, só que menos, sabe, macho.

James pegou o travesseiro atrás de suas costas para acertar Sirius (e depois Remus, que ria inocentemente) antes de devolve-lo no seu devido lugar.

—Eu consegui um encontro com a Lilian Evans. Durou pouco mais de uma hora, e acreditem eu estou me coçando para contar tudo que aconteceu e um pouco mais. E dessa vez eu nem acho que a culpa da coceira é das pulgas do Sirius.

O animago deu a língua para ele, mas deixou o amigo continuar.

—Mas agora nós estamos presos no futuro, com um genocida procurando por nós, e nós ouvimos a conversa do… Bom dos nossos netos. Meus netos, filho do Remus… bom vocês entenderam, do futuro-futuro. O importante é que nós ouvimos eles conversando. Sirius, você aparentemente foi preso em algum momento da sua vida.

No rosto do animago uma expressão de pânico passou rapidamente, antes de uma zombeteira se instalar.

—Se tinha alguém que seria preso em uma cadeia, seria eu.

James bagunçou o cabelo nervoso.

—Sirius, a prisão é Askaban.

A face zombeteira caiu, dando espaço novamente para o pânico.

—Eu… O que eu posso ter feito para ir para Askaban? Comensais da morte vão par Askaban!

A mão de Remus foi para a de Sirius mais uma vez, apertando-a enquanto olhava-o com um sorriso tranquilizador no rosto.

—Sirius, você provavelmente enfeitiçou uma moto para voar na frente de trouxas. Não deve ter sido nada sério.

—Você não acha que alguém vá para Askaban por algo tão pequeno. — Afirmou Sirius

Remus encolheu os ombros.

—Não. Mas eu acredito que você não mataria alguém.

—Como você tem tanta certeza? Eu fiz aquilo com o Snape.

James sorriu para o amigo.

—Aquilo foi, de longe, a coisa mais idiota que você fez, mas não era com a intenção de realmente machucar o Seboso, todos nós sabemos disso… Quem sabe Snape não te incriminou de algo que você não fez?

—James, ele é um professor agora!

Sirius bufou com raiva.

—E um comensal da morte! É uma teoria válida, Pontas. E se for verdade eu vou usar todo o tempo que eu tenho como um homem livre no futuro para atazanar ainda mais ele.

Remus revirou os olhos.

—Sirius, nós vamos mudar o futuro, eu já disse. Além do mais, dependendo de quando você foi para a prisão e porque explica… bom, Teddy.

O animago encrespou os lábios antes de balbuciar “Teddy” para si mesmo.

—Sabe, Remus — disse James parecendo distante — Se o patrono do seu filho não for alguma variação de urso eu vou ficar muito, muito decepcionado… Tipo, sabe, Urso Teddy.

Sirius explodiu em risadas, jogando a cabeça para trás, enquanto Remus tentava se conter para não fazer o mesmo.

—Pontas!

—Não, mas fala sério. Remus Lupin é o nome mais lobisomem que existe! E olha o Almofadinhas, o nome dele literalmente significa cachorro preto.

—E olha para James Potter, literalmente significa veado;

James deu a língua para o amigo, ainda rindo.

—Bom, se algum de nós ia acabar em Askaban, seria você — brincou James — Remus é muito certinho, eu sou muito mais discreto e o pobre Pedro não conseguiria fazer nada ruim de verdade.

—Bom, eu não pretendo ir para Askaban, assim como eu não pretendo deixar Você e Evans morrerem. — declarou Sirius, como se fosse algo muito simples de ser dito e feito

Remus abriu a boca para dizer algo, mas foi interrompido por um Alvo Severo, soando extremamente entediado.

—Por que não fazemos algo divertido, tipo Quadribol?

Quase toda a sala reagiu da mesma maneira a menção do esporte: levantar a cabeça e olhar animadamente para Alvo. Até Draco, deitado na sua cama até então de olhos fechados, pareceu interessado na proposta.

—Uma partida de Quadribol entre três gerações diferentes. — murmurou Harry — Eu já fiz coisas mais estranhas. Eu topo. Apanhador.

James sorriu e pulou da cama, andando até Harry

—Eu topo uma partida de apanhador só para vermos qual dos dois Potters é o melhor.

Harry sorriu convencido.

—Apanhador mais novo do século, na vassoura mais rápida do mundo, boa sorte.

—Ele fala muito — Disse Draco, para surpresa de todos, também levantando da cama — Mas ele não é tão bom apanhador. Eu jogo de artilheiro.

Harry olhou para ele de olhos arregalados.

—Você quer jogar?

Draco deu de ombros.

— Com medo, Potter? É melhor que não fazer nada, de qualquer maneira.

Alvo apareceu do lado do loiro, um sorriso nos lábios.

—Eu jogo de Batedor no time do Tio Draco.

Sirius saltou da cama, de repente animado.

—Eu jogo como o outro batedor. Faz tempo que eu não tenho uma partida com sonserino e não contra.

James deu de ombros.

—Acho que eu sou daquele time então. — ele disse apontando para a cabeça para Draco

Harry sorriu.

—Só se Gina for a minha artilheira. E malfoy, tente não cair da vassoura.

Draco olhou com ódio para Harry, mas não respondeu.

—Eu jogo no time do meu pai — disse Lilian Luna, também se aproximando — batedora.

James Sirius bufou rendido.

—Eu jogo como artilheiro no time da Lilian Luna, mas só se Rose estiver no meu time como artilheira.

A ruiva sorriu ao ouvir seu nome, aceitando a sugestão.

—Eu sou o goleiro do outro time, então — Disse Scorpius — desde que Rose não arranque meu braço jogando.

Rose mandou um beijo para o namorado, piscando.

—Não prometo nada.

E rapidamente o grupo, até então separado por suas décadas, se dividiu em apenas dois Times. No time de Harry, os três artilheiros eram Gina, James Sirius e Rose; os dois batedores eram Frank e Lilian Luna e o goleiro era Rony. No time de James os artilheiros eram Draco, Alicia e Teddy; Sirius e Alvo Severo eram os batedores (muito animados, por sinal) e o goleiro era Scorpius (que recebeu um olhar seco do pai e as palavras “Se você perder a bola para evitar briga com a sua namorada eu vou fazer questão que você nunca nasça”).

Os demais, que escolheram não jogar (Hermione, Remus, Lilian, Hugo e Neville) estavam mais separados do enorme grupo se dividindo em confusão no enorme quarto, rindo. Os times já estavam divididos e algumas apostas já haviam sido feitas quando Hermione tossiu alto, chamando a atenção para si.

—Eu não quero ser estraga prazeres, mas aonde vocês vão achar vassoura para todos vocês? Só Harry, Rony, Gina e Malfoy tem como voar.

—Vassouras da escola — declarou Harry sem deixar sua animação ser abalada

James grunhiu.

—Jogar de apanhador com vassouras da escola. O que eles têm lá, uma Comet 140?

Os membros do presente deram risada.

—Essa vassoura não voa desde a década de 70, pai — disse Harry — acho que ela se despedaçaria agora. Mas deve ter umas Cleansweep 5, Timderblast… A maioria é Shooting Star, de qualquer maneira.

James arregalou os olhos um pouco.

—Shooting Star é uma boa vassoura, ela fica pior quando muito gasta, mas a maioria do meu time é feito dessas. Cleanweep 5… péssima, mas existem piores.

Gina deu de ombros.

—Meus irmãos jogaram com elas por anos, é a vassoura que eu tenho, nunca perdi um jogo com ela. E evite comprar Shooting Stars, a empresa vai falir em 1978 por culpa dela.

Sirius olhou para a ruiva triste.

—Mas… É o melhor tipo de vassoura, sem contar as Nimbus.

—Compre uma Nimbus — aconselhou Rony — Eles vão continuar melhorando, alguns anos atrás eles lançaram a nimbuns 2000 e 2001, que vão permanecer ponta de linha até 1993. Harry teve uma 2000, mas ele quebrou ela no salgueiro lutador.

Remus, no fundo, sorriu culpado.

—A culpa do salgueiro estar lá é minha.

—Nós sabemos — responderam Harry e Rony ao mesmo tempo.

Draco bufou

—Eu estou quase desistindo. Olha, nós vamos jogar, ou não?

—Odeio concordar com o Malfoy — disse Gina — mas nós devíamos sair.

O grupo inteiro se dividiu novamente em três grupos para evitar chamarem muita atenção, e caminharam até o campo de Quadribol. Estava um dia terrivelmente frio de inverno, o chão coberto de neve fofa e um vento cortante atrapalhava a caminhada dos adolescentes. Apesar disso, eles só pararam quando estavam em frente dos vestiários, e Gina se separou do grupo para abrir o armário de bolas e vassouras. Harry, enquanto isso, tirou a varinha do bolso e invocou com Accio as quatro vassouras dos jogadores do presente.

O queixo de James caiu quando ele olhou a vassoura nas mãos de Harry.

—Essa é a coisa mais linda que eu já vi — ele murmurou dramaticamente

—E nós achando o tempo todo que era a Lilian — disse Sirius brincando.

James fingiu que não corou, e deu a língua para Sirius e Remus (que ria ao lado do namorado). Os times se separaram no centro do campo, e Hermione, achando graça nos diversificados times, foi a responsável para atirar a Goles ao ar e começar o jogo.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? Entre esse período de 20 dias entre os dois capítulos eu terminei Orange is the New Black, Agent Carter e comecei a ver o anime Sailor Moon Crystal, que é surpreendentemente muito bom. Recomendo os três - principalmente Agent Carter - (embora Orange is the new black seja uma série mais pesadinha). Repito que todos que não viram nem Avatar A lenda de Aang ou Korra deveriam começar por que são desenhos geniais.

Enfim, eu quero saber sobre vocês mesmo, tudo bem? Gostaram do capítulo? Como diz meu professor divo de portugues: Dúvidas? Comentários? Dramas? Traumas? me contem tudo e mais um pouco, estou sempre procurando melhorar!
Um beijo lindo a todas as pessoas que comentaram, obrigada mesmo, faz toda a diferença.

Beijos,

Laslus