Operation Klaroline escrita por Caroline


Capítulo 8
1x8-Primeiro Dia


Notas iniciais do capítulo

Oii pessoinhas estou passando aqui pra pedir imenssassss desculpas pela imenssaaaaa demora pra postar o cap. 8. Mas aqui está ele espero que gostem e espero os comentários.Até as notas finais ;)



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Capitulo 8-

Isabelle mal via à hora de chegar à sua nova casa temporária. Abriu os vidros do carro e ficou observando a cidade, já tinha visitado Nova Orleãns mais vezes que se pode contar, mas ainda não conhecia a cidade tão bem quanto Cecília.

—Hum! Cecília por está tão calada?-perguntou Kol, o coração da garota acelerou.

—Só estou um pouco cansada. –respondeu fazendo expressão de cansaço.

Klaus estacionou o carro em frente a uma enorme casa que ficava no centro da cidade. Isabelle, Kol e Cami desceram do carro enquanto Klaus estacionava novamente, só que na garagem.

Isabelle foi andando desconhecendo totalmente aquela casa, ela teria que aprender a conviver ali o mais rápido possível ou acabaria descobrindo toda a farsa.

Ficou ainda mais fascinada com o interior da casa, a decoração era impecável. Ouviu latidos e tremeu com o susto. Bilitz correu até ela rosnando como se ela fosse uma ladra e estivesse tentando assaltar a casa.

—Bilitz o que está havendo, você não me reconhece mais? –fingiu tentando esconder o medo o que foi ainda pior já que ele quase mordeu sua mão que estava se aproximando para acariciá-lo.

—Que estranho ele nunca estranhou você antes. –disse Cami.

—Eu estou indo para os meus aposentos, se precisarem de mim é só chamar. –respondeu ignorando totalmente o comentário de Cami.

—Espera aí “aposentos”, desde quando você fala assim?

—B-bom eu estou indo pro meu quarto agora, não me incomodem ou terei que pendurar um cartaz escrito com letras garrafais “NÃO PERTUBE”?

Isabelle começou a interpretar Cecília, aquela era a primeira recaída no primeiro dia em Nova Orleãns ela precisava ser mais cuidadosa. Subiu as escadas e correu em direção ao quarto de Cecília e se trancou.

O quarto era enorme e a decoração era bem a cara da Cecília. As paredes eram brancas e tinha adesivos de skates por todas, a luz da lâmpada era colorida e tinha algumas estrelas que brilhavam no escuro no teto, tinha um enorme som encostado na parede e um violão roxo personalizado em cima da cama, tinha uma cortina vermelha na janela impedindo a luz do sol de entrar e um notebook estava em cima de uma mesinha.

Cecília chegou à casa de Isabelle, como a irmã havia dito a cidade era pequena, mas isso não impedia de ser bela.

—Isabelle deixe-me ver uma coisa. –disse Caroline colocando um termômetro em Cecília.

—Ahh! –teve o termômetro colocado na boca. —Por que está medindo a minha temperatura?

—Você está quieta demais e geralmente você fala tanto quanto eu então cheguei à conclusão de que estava doente.

—Eu estou bem mãe.

—Você me chamou de mãe?

—Não eu disse muu.

—Está mugindo feito uma vaca ou foi impressão minha?

—Eu vou pro meu cafofo agora tá beleza.

Caroline franziu a sobrancelha esquerda, aquelas palavras não eram comuns nos cotidianos da filha e agora a pouco ela falou com naturalidade como se fosse natural.

—“Cafofo” e “tá beleza” o que deu em você? –perguntou curiosa, se ela não conhecesse bem Isabelle diria que aquela ali não era a sua filhinha.

—Ai, ai eu não estou me sentindo bem não. –disse Cecília fingindo uma tontura para fugir do assunto.

Caroline correu até a filha preocupada e a levou até o quarto. Cecília se deitou na cama e ainda fingindo estar se sentindo mal virou o rosto dando de cara com a aranha de Isabelle que estava dentro de um aquário e não pode evitar os grito e muito menos o tombo. Caroline ajudou-a a se levantar do chão preocupada.

—O que foi por que gritou? –perguntou um pouco assustada.

—É que a dor é insuportável. –mentiu. —Pode me trazer um chocolate quente? –perguntou.

—Não antes de medir a sua temperatura direito. –respondeu correndo até a sala para pegar o termômetro.

—Droga! É mais difícil ser a Isabelle do eu imaginava, acabei de dar mil deslizes no primeiro dia.

O quarto de Isabelle era enorme, as paredes eram rosa e brancas, tinha um tapete felpudo rosa no centro do quarto e alguns pufs branco e rosa, tinha uma cortina branca impedindo a luz do sol, havia uma mesinha com um notebook Pink e tinha uma porta que dava em um closet imenso.

Isabelle ligou o notebook às pressas e se conectou para conversar com Cecília por Skype. Cecília ficou online no mesmo instantes.

—Cecília que bom que ficou online eu...

—Eu sei, eu sei você mal ficou um dia sem mim e já está morrendo de saudades. –respondeu sorrindo.

—Eu não ia dizer isso! –exclamou com indignação.

—Estou amando conhecer a mamãe melhor. –disse mudando de assunto.

—Eu também estou amando conhecer o papai melhor, mas a chata da Cami não desgruda dele nem por um segundo o que eu devo fazer? –perguntou pensativa.

—Coloca aquela velha no asilo. –respondeu e Isabelle sorriu.

—Como se fosse fácil.

—É fácil!

—Cecília!

—Tenho que sair antes que a mamãe volte com o termômetro.

—Você está se sentindo mal? –perguntou preocupada.

—Isa falando assim até parece que não me conhece, mas é óbvio que não néh!

Isabelle guardou o notebook e desceu para a sala, Klaus e Cami estavam aos beijos no sofá.

—Cof! Cof! –fingiu uma tosse apenas para interrompê-los.

—Está tudo bem? –perguntou Klaus.

—Está sim eu quero ir ao cinema.

—Tem quer ser agora? –perguntou Cami revirando os olhos.

—Se fosse pra ser amanhã eu não pediria hoje! –respondeu sendo grossa.

Parece que ela finalmente estava pegando o espírito da coisa. Cami a olhou feio e se levantou forçando um sorriso.

—Cecília não fale assim com a Cami. –Klaus repreendeu.

—Cof! Cof! –fingiu novamente a tosse para não levar uma bronca prolongada.

—Você está bem? –Klaus perguntou preocupado.

—Eu não estou me sentindo muito bem. –fingiu uma tontura.

—Klaus deveríamos levá-la a um hospital para ver se está tudo bem, dependendo do que for ela pode tomar uma injeção. –sugeriu Cami.

—é você tem razão.

—Que injeção o quê, eu estou bem, nunca me senti tão bem em toda a minha vida. –disse com um enorme sorriso fingido.

—Cecília você não estava fingindo ou estava?

—Claro que não papai a tontura passou, foi um milagre divino. Agora vamos logo para o cinema. Cami se não se importar eu queria passar o dia inteiro com o meu pai sem ter que dividi-lo com ninguém.

—Cecília!

—Está tudo bem vocês podem ir, eu vou ficar o dia inteiro no consultório. –respondeu.

—Perfeito! –respondeu puxando Klaus para que não se despedisse de Cami.

—Vá rindo pirralha, em breve eu me livrarei de você! –disse Cami fechando os punhos com raiva enquanto Klaus dava a partida no carro.

Caroline voltou com o termômetro e assim que entrou no quarto deixou-o cair quando viu Cecília pulando em cima da cama.

—Você não estava se sentindo mal? –perguntou desconfiando.

—Você demorou tanto que eu melhorei. –respondeu deixando a Forbes confusa.

A campainha tocou e Caroline correu para atender acompanhada de Cecília.

—Damon que bom que você veio. –disse Caroline beijando-o rápido.

‘Finalmente conheci o namorado da mamãe, é agora que o circo pega fogo!’ - pensou enquanto sorria.


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Notas finais do capítulo

Nos próximos capítulos vai começar os problemas para essas duas o que acharam não deixem de comentar