Operation Klaroline escrita por Caroline


Capítulo 6
1x6-Telefonemas


Notas iniciais do capítulo

Aqui está mais um capitulo desta fic espero que gostem e logo logo assim que a criatividade surgir novamente eu posto o próximo ;)



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Capítulo 6-

Klaus e Caroline ficaram se encarando até o barman entregar as bebidas que Klaus havia pedido logo em seguida Cami chegou.

—Oh meu Deus, Caroline Forbes eu sou uma grande fã sua. Poderia me dar um autógrafo? –perguntou Cami empolgada enquanto tirava um caderno e uma caneta de sua bolsa.

Caroline forçou um sorriso e perguntou para quem seria a dedicatória, Cami abriu um largo sorriso e respondeu com todas as letras o que Caroline já imaginava.

—Cami e Klaus futuros noivos, e poderia desenhar duas alianças?

Caroline pensou em responder que era estilista de moda e que não saia desenhando alianças por aí, mas isso ficou apenas em seus pensamentos.

—Cami vamos. –disse Klaus enquanto Caroline autografava.

Ele queria sair de perto da Forbes o quanto antes, mas Cami o ignorou.

—Vocês se conhecem? –perguntou Cami.

—Não. –disse Klaus ao mesmo tempo em que Caroline dizia sim.

Cami olhou para os dois e Klaus explicou que tinha acabado de conhecê-la. Caroline se levantou e entregou o caderno para Cami e novamente forçou um sorriso para os dois.

—Tome cuidado com a família do noivo, dizem que a maioria das sogras são megeras. –Caroline disse por experiência própria.

—Pode deixar que a minha futura sogra não será uma megera. –disse Cami.

—Tudo bem, que você tenha sorte então. –disse Caroline enquanto passava por Klaus e se direcionava a saída.

Na verdade Caroline queria ter dito “que você tenha mais sorte do que eu então”, mas ela preferiu não se meter mais na vida de Klaus. A festa tinha acabado para Caroline no momento em que o viu, treze anos haviam se passado e ele quase não mudara. Assim que saiu da festa se sentou em um banco na praça enquanto observava o céu estrelado.

—Então é isso, ele simplesmente me esqueceu e vai se casar? –se questionou.

—Caroline Forbes. –uma voz peculiar lhe chamou a atenção.

Caroline olhou para o lado enquanto a sua ex-sogra se sentava ao seu lado.

—Espero que não tenha vindo atrás da outra. –completou

—Pode ficar tranquila que eu não vou quebrar o contrato de distanciamento.

—Que bom que não está aqui pela Cecília afinal ela te odeia por tê-la abandonado.

Caroline sentiu seu coração se apertar e um nó se formar em sua garganta, ela não havia abandonado a sua outra filha ela simplesmente não podia se aproximar. Por um lado ficou triste por sua filha odiá-la e por outro ficou feliz em saber que estava viva e que se chamava Cecília. Cecília era o nome que ela escolhera e Isabelle havia sido escolhido por Klaus, talvez eles tivessem dado aqueles nomes pelo mesmo motivo, talvez fosse como uma lembrança um do outro.

—Se era só isso pode ir embora megera. –disse Caroline enquanto Esther se levantava e seguia seu rumo.

Caroline ficou caminhando pela praça e encontrou uma coleira vermelha de cachorro com um nome gravado “Bilitz”, o nome era bem criativo mas provavelmente ela jamais descobriria de quem era aquela coleira então simplesmente a deixou em cima de um dos bancos da praça e retornou ao hotel.

Já estava quase amanhecendo o dia em Califórnia e Cecília e Isabelle estavam ensaiando os papeis enquanto trocava alguns detalhes. Falando em detalhe havia um que Isabelle e Cecília haviam se esquecido, e era um importante detalhe. E era exatamente por este detalhe importante que Cecília não queria sair de baixo da cama do hotel.

—Cecília você precisa furar a orelha, não dói nem um pouco então para de drama. –disse Isabelle enquanto tentava tirar a irmã debaixo da cama.

—Não Isa eu não vou fura a orelha e pronto.

—O que você vai dizer quando ela perguntar “o que houve coma sua orelha?”. Cecília saia já daí!.–Isabelle estava começando a se irritar.

—Eu vou dizer que aquele buraquinho onde eu costumava colocar brincos fechou durante o verão.

—Cecília a mamãe não é otária ela me conhece muito bem para saber que eu jamais deixaria esse “buraquinho onde costumo colocar brincos” fechar.

—Que tal deixarmos isso para o final do verão?

—Okay, sei não vou conseguir fazer você mudar de ideia.

Cecília saiu debaixo da cama com um enorme sorriso e foi até a janela enquanto Isabelle molhava um lencinho com um sonífero fraco. Ela sabia perfeitamente que Cecília jamais permitiria que alguém furasse as suas orelhas.

—Que bom que você me entendeu, eu sabia que você iria me enten...

E ela foi ao chão antes de terminar a frase. Isabelle a colocou sentada com muito esforço em sua cama e então furou a orelha de sua irmã. Clarisse abriu os olhos na hora em que Isabelle estava pronta para furar a segunda orelha.

—O que você está fazendo com a Cecília? –perguntou assustada enquanto se levantava da cama e ia até a amiga.

—Se a sua irmã é uma maluca, imperativa que não quer furar a orelha não lhe resta muitas alternativas a não ser recorrer a isso. –respondeu Isabelle furando a última.

—Isabelle a Cecília vai te matar, eu que não quero estar por perto quando ela acordar.

—Mas você vai ter que estar por perto Clarice, eu vou ter que dar uma saidinha rápida agora.

—Não, não e não você só pode estar maluca.

—Quanto? –perguntou Isabelle.

—Quanto o quê? –perguntou Clarice confusa.

—Quanto você quer para ficar de babá da Cecília?

—Tá maluca eu nunca faria isso com a Cecília, nós somos amigas...

—Quinhentos dólares.

—Fechado.

Isabelle deixou as duas no quarto e foi até o jornal onde Katherine trabalhava. Cecília acordou furiosa alguns minutos depois.

—Cadê a Isabelle eu vou matá-la. –disse irritada.

—Ela saiu e pediu para que eu ficasse com você até ela voltar.

—Quanto você está recebendo por isso. –Cecília disse irônica.

—E-eu? Nada é claro que eu não estou recebendo nada que tipo de pessoa acha que eu sou, hein?

—Calma, calma eu só estava ironizando. Espera aí quanto ela te pagou?

—Não.

—Passa metade pra cá. –disse Cecília estendendo a mão direita.

—Ai que saco. –disse Clarice dando duzentos e cinquenta dólares para Cecília.

—Olha só ela está pagando bem. –disse Cecília abrindo a notas.

Katherine, Elena e Bonnie bateram na porta do quarto de Caroline que imediatamente se levantou.

—Caroline não está. –gritou.

—Então quem está falando com a gente? –perguntou Katherine.

—Secretária eletrônica. –Caroline respondeu.

—Eu vou descer lá embaixo e vou dizer que está acontecendo um incêndio no seu quarto e vou pedir uma cópia da chave. –gritou Elena.

—Não vamos te deixar em paz Caroline. –gritou Bonnie e Caroline resolveu abrir a porta.

—O que vocês querem? –perguntou a Forbes.

—Saber por que você deixou a festa ontem à noite oras. –disse a Bennett.

Caroline respirou fundo e disse que havia se sentido mal, as três pareceram não acreditar muito no que a amiga havia dito aquilo parecia mais uma desculpa esfarrapada para não dizer a verdade, ficaram encarando-a para que ela dissesse logo a verdade.

—Vocês não vão me deixar em paz não é? –perguntou Caroline respirando fundo.

—Não mesmo. –respondeu Katherine sorrindo.

Caroline se sentou na cama pegando o pote de sorvete de napolitano que estava na mesinha.

—Ele vai se casar. –respondeu.

—Quem? –perguntou Elena.

—Você está falando Klaus? –perguntou Bonnie.

—É ele vai se casar, e vai ser com aquela Cami oxigenada de farmácia. –disse Caroline enquanto enfiava uma colher de sorvete na boca.

—Pensei que tivesse superado. –disse Elena.

—E eu superei. –a loira respondeu quase que imediatamente.

—Não parece. –disse Bonnie.

—Ai, ai vocês duas não sabem mesmo como levantar o astral de uma amiga. –disse Katherine tomando o pote de sorvete das mãos de Caroline.

—É assim que você quer levantar o meu astral? –Caroline perguntou.

—Não, mas eu adoro sorvete de napolitano. –respondeu e não teve como não rir.

—Que tal irmos ao Shopping? –sugeriu Elena.

—Até que não é uma má ideia. –disse Katherine puxando Caroline da cama.

—Ah não meninas, eu não quero ir ao Shopping hoje. –disse Caroline.

—Você está muito mal. –disse Bonnie assustada pela amiga ter rejeitado ir ao Shopping coisa que nunca acontecera antes nem nos piores dias da vida de Caroline Forbes. No começo daquele dia Caroline não teve outra escolha a não ser se arrumar para um dia inteirinho no Shopping com as amigas.

Klaus mal conseguira dormir direito, eram tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo que ele mal conseguia raciocinar racionalmente. Rebekah como todos os dias estava cedo tocando a campainha e ele não teve outra opção a não ser se levantar da cama e ir abrir a porta para a irmã.

—Bom dia. –disse Rebekah atropelando-o e se jogando no sofá.

—Bom dia. –respondeu com total desanimo.

—Não parece que você está tendo um bom dia Klaus. –disse a loira ligando a TV.

—O que você está fazendo aqui, você só vem aqui quando a Cecília está?

—Ah pobrezinho do meu irmão, ele é tão sentimental e sozinho. –debochou Rebekah. —A propósito a Cecília me ligou hoje cedo.

—Por que ela te ligou, ela devia ter ligado pra mim?

Rebekah o olhou com total indguinação e continuou.

—Ela disse que não estava conseguindo falar contigo e falou que estava com saudades, me pediu pra vir te acordar e também pediu para levar o Bilitz para passear. Ela também disse que ia voltar bastante mudada, mas isso não é nenhuma novidade já que ela é uma caixinha de surpresas mesmo.

Rebekah assistiu um pouco de TV e depois foi buscar o Bilitz que estava deitado bem aconchegado na cama da Cecília, o cachorro estava sem a coleira vermelha então colocou a azul nele e o levou para passear. Ele parecia um pouco abatido, talvez estivesse sentindo falta da dona que costumava dar noventa e nove porcento de atenção a ele todos os dias.

Isabelle havia chegado e Cecília já tinha acabado de fazer a sua tempestade em copo d’água. Isabelle pediu desculpas e Cecília resolveu aceitar para não estrangulá-la. A Mikaelson estava tentando ligar para Klaus desde cedo e numas dessas tentativas ele finalmente atendeu e ela colocou no alto-falante para que Isabelle pudesse escutar também.

“Cecília como você está?” –disse Klaus do outro lado da linha.

Isabelle prestava atenção em cada palavra que ele dizia para gravar sua voz na sua cabeça.

“Bem, papai finalmente atendeu eu estou com muitas, muitas saudades. A propósito a tia Rebekah já levou o Bilitz pra passear?”

Isabelle revirou os olhos para Cecília que a golpeou com um tapa fazendo gritar “Ai!”. Klaus perguntou se acontecido alguma coisa e Cecília mais que depressa disse que havia tropeçado na recepção do hotel.

“Cecília eu vou ter que desligar agora, estou cheio de relatórios para terminar”.

“Tudo bem eu vou procurar a minha irmã”. –Cecília respondeu para deixá-lo assustado.

“O que disse?” –perguntou assustado e a garota sorriu.

Klaus não era o único assustado, Isabelle estava de boca aberta e com os olhos arregalados perguntando em tom baixo se a irmã estava louca.

“Disse que vou procurar a Clarice,minha irmã de consideração”. –respondeu e Isabelle suspirou aliviada.

“Ah claro a Clarice” –respondeu mais do que aliviado.

“Por que ficou tão assustado?”

“Eu não fiquei assustado foi impressão sua”. –respondeu.

“Tudo bem, eu te amoooo muito”.

“Também te amo”.

“Que “te amo” mais seco hein”. –Klaus sorriu.

“E aí pequena eu acabei de tomar o celular da mão do Klaus só pra te dar um oi se sinta prestigiada por isso, espero que não tenha se esquecido de como a minha voz fica no telefone e...”

“Tio Kol!” – Cecília gritou entusiasmada.

—Isso tudo é saudades de mim. –disse Kol afastando o celular um pouco para que apenas Klaus o escutasse mais isso não impediu que as duas o ouvisse se vangloriar.

—Kol dá próxima vez poderia pedir o celular. –disse Klaus respirando fundo.

“Como eu ia dizendo boa sorte aí na Califórnia e nada de garotos, pequenas armações ou festas para maiores de idade ande apenas com pessoas da sua idade.”

Eles se despediram e Isabelle começou a jogar almofadas na irmã.

—Ai, ai Isa quer parar. –disse Cecília com um sorriso enorme na cara. —Agora liga pra mamãe que é minha vez de escutar a voz dela. –Cecília estava mega ansiosa.

—Tudo bem, mas não faz mais isso sua idiota você me deu um susto quando disse aquilo.

Isabelle ligou para Caroline que na mesma hora atendeu o celular.

“Isabelle está tudo bem?” –perguntou assustada já que pensou que a filha iria ignorá-la o verão inteiro.

“Está tudo bem mom, não me diz que pensou que eu iria ignorá-la o verão inteiro?”

“Bom...”

A voz da outra linha parou deixando Isabelle e Cecília preocupada.

“Mamãe aconteceu alguma coisa?Mamãe?” –Isabelle perguntou preocupada.

“Está tudo bem, eu só queria ouvir a sua voz preocupada pra saber como fica por telefone.” –respondeu deixando Isabelle irritada.

Como se já não bastasse um susto ela teria que levar dois sustos seguidos. Cecília sorriu ao menos agora ela sabia de quem ela havia puxado essa mania de deixar as pessoas preocupadas de propósito.

“Mãe não faça mais isso!”

“Você disse mãe?!” –Caroline perguntou fazendo beicinho.

“Sim, eu disse!”

“Você só fala mãe quando está irritada.”

“É porque eu estou, eu senti saudades e mande lembranças a todos aí.”

“Ta bom tem amo muito.”

“Também te amo mom”. –respondeu Isabelle e ambas desligaram.

Isabelle e Cecília se entre olharam e as duas se sentaram na mesma cama. Cecília sorriu enquanto Isabelle respirava fundo.

—Essa é a vida que vamos trocar. –disse Cecília e Isabelle sorriu.

—É difícil ficar mais difícil do que isso. –Isabelle respondeu erguendo a cabeça.


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Notas finais do capítulo

Conto com vcs nos comentários beijos e fui!!!!



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