Operation Klaroline escrita por Caroline


Capítulo 14
1x14-O Jogo Está Apenas Começando




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/537284/chapter/14

Depois de contar a história Caroline foi dormir. Cecília estava pensativa e não conseguia dormir, estava preocupada com a irmã, mas a mesma não atendia as suas ligações. Agora que já sabia toda a história estava na hora de pensar em algum plano para unir seus pais novamente antes que Klaus se casasse com Cami e Caroline resolvesse levá-la para morar com Damon. De repente tudo estava dando errado. Tentou ligar novamente para a irmã e só então ela atendeu.

—Isa você está bem? —Perguntou Cecília.

—Não Ceci, a Cami foi muito malvada comigo e agora eu e o Bilitz estamos no meio da noite chuvosa sem termos pra onde ir.

—O quê?? Ele deixou o MEU Bilitz na noite escura e chuvosa e sem ter pra onde ir! Quem aquela bruxa asquerosa pensa que é, isso não ficará assim, você precisa fazer alguma coisa Isa.

—O Ceci, você só tá preocupada com o Bilitz? Eu disse que também estou sozinha no meio da noite.

—Ah, eu também estou preocupada com você, mas as mães se preocupam primeiro com os filhos.

—Aff, não sei porque ainda perco o meu tempo falando contigo.

—Caminha aí, Isa. Eu não posso fazer nada para te ajudar agora estamos muito longe, mas você precisa agir como eu e reagir a Cami, senão ela vai estragar todos os seus momentos com o papai. —Cecília declarou o óbvio.

—Você fala como se fosse fácil. Você não precisa aturar este tipo de coisa no meu lugar.

—Está se arrependendo da troca? —Começou a fazer drama.

—Claro que não, isso nunca. Eu adorei conhecer o papai.

—E eu a mamãe. Eu descobri o motivo da separação deles. A mamãe me contou tudo.

—Como assim? Ela nunca fala do papai.

—Queridinha eu consigo convencer quem eu quiser a fazer o que eu quero, você já deveria saber.

—O que eu faço com a Cami? Você tem alguma sugestão?

—Olha faz o seguinte, eu cuido do plano para fazer nossos pais se encontrarem de novo e você torna a vida da Cami um verdadeiro inferno, combinado?

—Ah Ceci, você sempre fica com a parte mais fácil. —Queixou-se Isabelle.

—Você já pensou em algo pra uni-los novamente?

—Ainda não, mas acho que ter um plano não faz o meu feitio, acho que vou começar a improvisar nessa vida.

—Se você não tem um plano, eu preciso pensar em dois planos. —Isabelle bufou.

—Isa fica calma, relaxe, a vida é bela.

—Só se for pra você, você está deitada na minha cama de quase um milhão de dólares, com as minhas cobertas de Paris e com os meus travesseiros de pena de ganso, enquanto eu estou aqui congelando neste frio.

—Isa acho que acabei de ter uma ideia. —Cecília sorriu. —A propósito, a Katherine está em Nova Orleans e eu tenho quase certeza de que ela foi te buscar, ela já sabe de tudo.

—Droga! E agora?

—Não sei, se vire.

—Ai, ai você não colabora em nada, sabia?

—Pare de reclamar e comece a colocar a cabeça pra pensar em alguma forma de tirar a Cami de perto do papai nas próximas 48 horas, porque eu e a mamãe estamos indo para Nova Orleans.

—Você nem explicou qual era o seu plano.

—Agora eu estou com sono, conversamos amanhã. —Cecília bocejou e desligou o celular.

Isabelle estava se sentindo imunda e cansada. Se Cami queria jogar, então ela saberia jogar conforme o jogo. Cecília tinha acabado de desligar o celular. Isabelle discou um número que ela sabia de memória.

—Alô? Quem está falando? —A voz do outro lado da linha estava um pouco sonolenta.

—Enzo preciso dos seus serviços.

—Ah, Isabelle é você.

—Claro que sou eu, não reconheceu a minha voz?!

—O que você quer dessa vez?

—Quero que você mantenha uma pessoa ocupada por 48 horas.

—Ah, se você queria que eu sequestrasse alguém porque não disse antes.

—Olha aqui sua anta, nem pense em contar isso pra minha mãe okay?

—Tudo bem, mas acho que você deveria começar a repensar o jeito que você me trata. Já que eu sempre te ajudo com um preço camarada. Qual é o nome da pessoa que você não quer ver nem pintada de ouro?

—Camille O'Connell, e nem pense em dizer o meu nome perto dela entendeu?! Ela não pode nem sequer sonhar que estou por trás disso.

—Entendi chefinha, e a sua mãe?

—Nem ela, esse é o nosso segredinho.

—To começando a pensar em pedir um aumento.

—Depois conversamos sobre isso, agora venha para Nova Orleans para acertamos isso. —Isabelle desligou o celular.

Estava muito frio e ela estava começando a achar que morreria de sede, de frio e de fome. Será que Klaus realmente não acreditaria nela e sim na Cami? Não tinha como saber.

—Ei garota, o que faz andando por aí sozinha a essa hora da noite? —Isabelle se assustou com o mendigo.

—Eu não estou sozinha, não notou o cachorro?

—Você tem dinheiro?

Isabelle sorriu e logo após começou a correr com Bilitz, ela estava sendo seguida por mendigos em uma noite escura e chuvosa não tinha como piorar. Foi então que ela viu alguém familiar em frente a uma enorme casa atirando pedrinhas em um poça d'água. Por fim ela já tinha conseguido despistar os caras.

—O que você está fazendo? —Perguntou se sentando ao lado de Coley.

—O que você faz aqui, Cecília?

—Tecnicamente minha futura madrasta me deixou presa do lado de fora e você?

—Eu gosto de pensar enquanto olho a chuva tocar o solo.

—Eu sei que vai ser a coisa mais estranha que uma garota já te pediu, mas eu posso dormir na sua casa hoje? —Ele me encarou incrédulo. —Você vai mesmo me deixar morrer de frio e fome, eu tenho um cão para criar sabia. —Ele sorriu.

—Claro que você pode.

—Ai, que bom. —Isabelle abraçou Coley e lhe deu um beijo no rosto.

—Ei garota, você é muito estranha sabia. —Ele disse enquanto ela se afastava.

—Digamos que eu ouvi dizer que você me achava tímida, então eu só tô tentando te fazer mudar de opinião. A propósito, não conta pra ninguém o que a minha madrasta fez comigo.

—Tudo bem, vamos entrar? —Ele me puxou.

—Como são os seus pais? —A Forbes perguntou por curiosidade.

—Ah, nem me lembre deles! —Disse Coley, ele parecia mais pensativo do que de costume.

O Coley morava em uma mansão enorme e bonita. Isabelle ficou surpresa, ela não imaginava que o garoto fosse rico. Provavelmente era a primeira vez que o garoto levava uma amiga para casa, os pais dele ficaram surpresos com a apresentação.

—Cecília estes são os meus pais e a irmã Davina. Pai, mãe e Davina essa é uma amiga da escola, Cecília. —Ele não parecia animado com a apresentação.

—Muito prazer, moça. —Disse a mãe de Coley com um imenso sorriso no rosto.

—O prazer é todo meu, senhora. —Retribui o sorriso.

—Ela não tem pra onde ir, ela pode dormir aqui por esta noite?

—Mas é claro que pode. —Os pais dele concordaram, sem fazer muitas perguntas.

—Por que o Coley pode trazer uma menina pra dormir aqui em casa e eu não? —Davina se revoltou.

Coley estava mais vermelho que pimentão, Isabelle poderia usar isso contra ele no futuro se ele voltasse a chamar Cecília de tímida.

—Ele não está com segundas intenções, ao contrário de você Davina. —O pai de Coley falou.

—Minha nossa, vocês estão muito molhados. Venham comigo eu vou preparar o banho quente para vocês. —A Sra.Morris me enrolou em uma toalha e me direcionou ao banheiro.

Ela me lembrava muito a minha mãe, super atenciosa, o Coley tinha mesmo muita sorte de ter pais tão incríveis. Assim que a banheira estava pronta e Sra.Morris disse que eu podia demorar o quanto quisesse eu entrei na banheira. Fiz questão de fazer uma video chamada para Cecília para fazer raiva nela, já que ela nem se importara se eu estava na rua da amargura.

—Cecília, você conhece esta casa? —Perguntei, ela estava deitada e mal abriu os olhos direito.

—Não, mas e daí? —Ela não demonstrou interesse algum.

—É a casa do Coley. —Ela abriu os olhos quase que imediatamente e me fuzilou.

—O que você está fazendo na casa dele?

—Não pira Ceci, ele só está me ajudando.

—Sei, e por que me ligou?

—Achei que estivesse preocupada!

—Hum, obrigada agora não estou mais preocupada, tchau Isa. —Ela desligou.

Coley estava prestes a bater na porta do banheiro onde Isabelle estava para lhe entregar a toalha que a mãe tinha pedido, quando escutou parte da conversa das gêmeas. Colocou a toalha pendurada na porta e saiu do quarto de hóspedes.

Desceu as escadas e pode escutar mais uma das milhares de brigas entre seus pais. Davina tinha se trancado em seu quarto e o garoto resolveu fazer o mesmo.

Cecília não conseguiu voltar a dormir após a ligação de Isabelle, ela não conseguia esconder que estava com ciúmes e a sua insônia afetava a casa inteira, já que ela não fazia a menor questão de fazer silêncio.

—Isa, ainda acordada? —Perguntou Caroline preocupada.

—Eu tive um pesadelo e perdi o sono. —Disse andando de um lado para o outro.

—Se quiser eu posso dormir no seu quarto com você. —Disse Caroline abraçando a filha.

—Mamãe, eu posso te pedir uma coisa?

—O que quiser, meu amor.

—Como eu perdi a sua última viagem para Nova Orleans eu gostaria de visitar aquela cidade. —Caroline engoliu em seco, não esperava que o pedido da filha fosse esse.

—Por que esse pedido de repente? —Caroline se distanciou e foi até a janela preocupada.

—Por que ficou estranha após o meu pedido, existe algo que você não quer que eu saiba naquela cidade?

"Droga! Se eu rejeitar ir ela vai desconfiar."

—Mas é claro que não filhinha, eu só estranhei um pouco o seu pedido, só isso.

—Eu quero ver a tia Kath, estou com saudades.

—Até que pode ser uma boa ideia viajar, mas o Damon vai junto com a gente.

—Ah, não! —Cecília levou a mão na testa.

—Filha, vai ser bom pra gente passar um tempo juntos e você vai ver que não será tão ruim assim.

—Tudo bem, você quem sabe.

Mãe e filha subiram para o quarto de Isabelle.

Assim que o dia amanheceu Isabelle fez questão de ligar para Enzo.

—Espero que você já esteja com ela. —Disse Isabelle.

—Ela está aqui sim, o que eu faço agora?

—Estou indo pra aí, não faça nada. Onde fica esse tal bayou?

Isabelle escreveu um bilhete e o deixou em cima da cama do quarto de hóspedes.

"Coley,

 

Obrigada por me acolher, você é um bom amigo. Tive que sair as pressas porque a minha tia veio me buscar, mais uma vez obrigada.

Cecília Mikaelson"

Não demorou muito tempo para que Isabelle chegasse no bayou. Enzo estava do lado de fora e não parecia estar nada contente. Dava para ouvir os gritos de Cami a quilômetros.

—Você está diferente, acho que são as roupas. —Disse ele.

—Eu vou te pagar depois que tiver a certeza de que a Cami ficará aqui durante 48 horas.

—Tudo bem. —Apenas concordou.

Isabelle entrou na casinha e Cami a olhou furiosa.

—Olá, Camille. —Disse sorridente.

—Eu sabia, foi você que mandou esse cara me sequestrar! —Gritou.

—Não grite querida Cami, foi você quem começou, sua...vadia. O jogo está apenas começando. —Isabelle sorriu vitoriosa. 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentários :')



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Operation Klaroline" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.