Operation Klaroline escrita por Caroline


Capítulo 13
1x13-O Ponto de Vista de Caroline




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Caroline se levantou do sofá e caminhou pela sala, pelo visto não se sentia a vontade remoendo o passado. Cecília estava ansiosa para ouvir a história que Caroline estava prestes a contar, a garota jamais ouvira qualquer versão por parte do pai, ele nunca sequer mencionara a existência de sua mãe apesar de seus apelos. A única coisa que sabia era que eles se amavam muito, mas brigavam o dia inteiro até que a relação acabou, segundo Rebekah.

—Você já pode começar a contar a história. —Disse Cecília tentando acompanhar Caroline com os olhos.

—Tudo bem. —A Forbes voltou a se sentar ao lado da filha. —Eu conheci o seu pai no ensino médio, nos apaixonamos e resolvemos nos aventurar naquele amor. —Ela pareceu pensar muito em cada palavra que dizia. —Mas nossas famílias não se davam bem, os Forbes e os Mik...

—Mik o quê? —Cecília pediu para que ela completasse, mas Caroline não era boba e não se arriscaria.
Ela sabia que existia um contrato de distanciamento que a impedia de dizer o nome de Klaus Mikaelson, e também sabia que se quebrasse alguma cláusula do contrato perderia Isabelle para sempre e não se arriscaria a isso.

—Eu disse que não falaria o nome. —Caroline ficou seria de repente. —Como eu ia dizendo, nossas famílias jamais permitiriam que ficássemos juntos...

—Espera aí está dizendo que a vovó e o vovô atrapalharam vocês? —Cecília se revoltou.

—Não, eu não disse isso. No início houve sim uma resistência de ambos os lados, mas depois os pais cederam e me apoiaram.

—Então o que impediram vocês? —Cecília estava confusa.

—Os pais dele.

—O quê?

Para Cecília era impossível acreditar que por culpa de seus avós seus pais tinha se separado.

—Aí ta vendo, é demais pra você. É melhor eu parar de contar a história e esquecê-la de uma vez por todas.

—Não. Eu quero saber o que os meus av...os pais dele fizeram.

—Tudo bem. Se não me engano o seu pai me pediu em casamento na nossa festa de formatura.

Isabelle estava no parque perto de sua casa, já era noite e ventava muito. Ela acabara de perceber que o seu celular estava desligado. Assim que ela o ligou apareceram diversas notificações de ligações de Cecília.

—Ai, ai Cecília o que será que você queria comigo? —Tentou ligar para a irmã, mas caiu na caixa postal.

Uma chuva fininha começou e Isabelle resolveu voltar para casa apesar da detestável presença de Cami O'Connell. Klaus já devia estar dormindo e Rebekah também. A Forbes sabia que Cami estava preparando a sua vingança para afetar Cecília, só não sabia quando a bomba explodiria.

Assim que chegou na mansão Cami abriu a porta e ficou impedindo-a de entrar.

—Olha só, você está toda molhada. —Cami sorriu apreciando a visão, depois olhou para trás para ter certeza que ninguém escutaria o que estava prestes a falar.

—Cami, me deixe entrar agora mesmo. —Disse Isabelle.

—Ah, e perder esta oportunidade? Jamais.

—Espera, você não seria tão cruel certo?

—É melhor você e o seu cão pulguento saírem daqui antes que peguem uma gripe. —Ela sorriu.

Bilitz começou a latir para Cami.

—É melhor vocês saírem daqui antes que eu perca a minha paciência. A propósito nem pense em contar este ocorrido ao Klaus, ele não acreditará em nada que você disser, não depois de tudo que você fez comigo antes das férias de verão. —Após dizer tais palavras Cami fechou a porta.

—Cami! —Isabelle gritou enfurecida, mas foi em vão. —Bilitz, o que faremos agora? Se ao menos eu soubesse onde é a casa do vovô e da vovó. É melhor sairmos logo daqui antes que peguemos um resfriado.

Cami trancou a porta e foi até a garrafa de bebida. Klaus e Rebekah desceram as escadas e perguntaram por Cecília.

—Ela acabou de telefonar e pediu para dormir na casa de uma coleguinha da escola, a Clarice, como eu queria que ela passasse a gostar de mim como eu gosto dela eu deixei, espero que não tenha ficado zangado.

—Não, tudo bem. —Klaus ficou pensativo. —Isso só é estranho. —Ele estranhou o fato de Cecília ter ligado para pedir permissão, normalmente ela iria sem pedir e nem telefonaria e ele e quem tinha que ligar para ela.

Kol tinha convidado Katherine para ficar em sua casa naquela noite, já que ela não tinha pra onde ir e não conhecia a cidade muito bem. Esther não tinha gostado nem um pouco da presença da moça, estava com a ideia fixa de que Caroline a mandara para conseguir provas contra ela.

—Ela é minha convidada mamãe, tente não estragar tudo. —Disse Kol.

—Desde que ela não estrague tudo. —Esther retrucou.

—Se não me engano você é amiga daquela moça, como ela se chamava mesmo? —Disse Mikael.

—Caroline, e sim eu sou amiga dela. —Katherine respondeu. —Como está a outra gêmea, eu não estou vendo-a correndo pela casa.

—É porque ela não mora mais aqui. —Disse Kol.

—Caroline mandou você aqui? Por que está tão interessada em saber da minha neta?

—Não, ela não me mandou aqui.

—Isso é ótimo, porque se tivesse feito isso estaria rompendo o contrato e ela pagaria muito caro por isso.

—Ela perderia a outra filha pra vocês, ela conhece as regras e jamais faria algo que a prejudicasse.

—Mamãe, deixe-a descansar. —Disse Kol.

Elizabeth acabara de preparar um chá para Caroline, que prosseguia com a história.

—Ele te pediu em casamento e você aceito certo? —Cecília perguntou.

—Mas é claro que eu aceitei, eu o amava e eu sei que ele também me amava.

—Quer dizer que a única coisa que impedia vocês dois de ficarem juntos eram os pais do meu pai?

—Na verdade o seu avô era bem mais fácil de lidar, o problema sempre foi a sua avó. Ela me odiava sem motivos. —Caroline ficou pensativa.

—Me conte sobre o casamento de vocês.

—Ah sim, nos casamos na igreja e foi tudo muito lindo. Eu fiz questão de organizar cada detalhe e de cuidar da decoração.

—E a vovó? Ela não tentou impedir o casamento?

—Claro que ela tentou impedir, essa foi a primeira vez que ela tentou me matar.

—Ela tentou matar você? Como assim?! —Cecília estava perplexa.

—Eu realmente não sei porque estou te contando tudo isso, você é muito jovem para entender isso. —Caroline estava aflita.

—Ela tentou te matar, como assim?

—No dia do meu casamento eu vi algo que eu não deveria ter visto. A sua avó tinha um caso com o prefeito Lockwood. Era óbvio que eu contaria para o seu pai, mas ela não iria me deixar sair da mansão, pelo menos não viva. Ela me empurrou da escada, no início eu pensei que ela não soubesse, mas depois eu descobri que ela também já sabia que eu estava grávida de você.

—Essa mulher é um monstro, mamãe. —Cecília abraçou Caroline. —E o que o papai fez quando ficou sabendo? —Cecília se afastou querendo saber o final da história.

—Ele nunca ficou sabendo. —Caroline sorriu.

—Como assim? Você não contou pra ele? Por quê? —Não parecia fazer sentido algum para a Mikaelson.

—A queda da escada não foi nada grave, mas a data do casamento foi adiada para o dia seguinte. Foi só então que finalmente nos casamos.

—Por que não contou pro papai a verdade? —Cecília se alterou.

—Porque ela daria um jeito de vencer e fazê-lo acreditar nela e não em mim. —Caroline também se alterou

—Como pode ter certeza disso, você nem ao menos tentou? —Os gritos começaram.

—Eu tentei fazê-lo enxergar quem ela era de verdade, mas como o esperado ele não acreditou em mim e foi aí que as brigas e as discussões começaram. Até que eu não aguentei mais.

—Foi você quem pediu o divórcio e nos separou?

—Foi, eu não conseguia mais suportar todas as ameaças que ela nos fazia. —Caroline apontou para si e em seguida para a filha e Cecília não demorou para entender o que a Forbes estava dizendo.

Cecília sentiu uma sensação estranha que nunca sentira antes. Começou a se preocupar com Isabelle em Nova Orleans.

 


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Notas finais do capítulo

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